Os dados foram revelados nesta quarta-feira, 13.02.2024, pela Directora do Serviço Províncial dos Combatentes de Cabo Delgado, Jenuina Nangundo, numa entrevista exclusiva a Zumbo FM Notícias.
Jenuina Nangundo, disse que são no total 1071 combatentes que não recebem as suas pensões desde do início do ano 2023, depois do Conselho de Ministro extinguir o pagamento das pensões dos combatentes por via de correio, no entanto, mais de 4 mil já tem as suas pensões regularizadas.
"...temos também fixação das pensões, até no ano passado nós tínhamos 238 pensões fixadas, bónus de participação, sobrevivência, exceção social e de reforma. Nós sabemos muito bem que em 2022 o conselho de ministro pelo decreto 32/2022 de 31 de Março, extinguiu o correio de Moçambique, onde os combates recebiam as suas pensões e nisso nós ficamos com mais de cinco mil combatentes sem suas pensões, porque não tinham contas abertas e alguns não tinham as suas contas atualizadas, nesses cinco mil combatentes que tínhamos com esse problema, ficamos ano de 2023 a trabalhar com eles, deslocamos para os distritos de modo a ajudar os combatentes a organizarem todos esses processos, abertura de contas, actualização, mas até neste momento já temos 4690 que já tem as suas pensões regularizadas, faltando 1071 por regularizar, mas estamos a trabalhar para passarem a ter as suas pensões via banco" - explicou, Directora do Serviço Provincial dos Combatentes de Cabo Delgado, Jenuina Nangundo.
A Directora do Serviço Provincial dos Combatentes de Cabo Delgado, Jenuina Nangundo, disse ainda que, várias actividades estão sendo desencadeadas a nível da província, na identificação daqueles pensionistas.
"Dos 1071 que restam, já estamos a fazer um trabalho de identificação, para sabermos onde eles estão, sabemos que ficaram muito tempo sem pensões, talvez não tem condições para regularizarem as suas contas. No entanto existe uma equipa a trabalhar no terreno na recolha de B.I, Nuit e incluindo um colega do banco, para fazer abertura ou actualização da conta desses pensionistas, e se não localizamos até Junho do ano 2024, nós vamos declarar que não existem essas pessoas" - disse a Directora do Serviço Províncial dos Combatentes de Cabo Delgado, Jenuina Nangundo.
Jenuina Nangundo, disse ainda que enfrentam vários desafios, sendo que a falta de transportes é um desse exemplo.
"Temos muitos desafios que estamos a enfrentar. Primeiro é não termos as condições de transportar a equipa que trabalha no terreno. Porque para transportar é preciso de recursos, estamos a falar de combustível, entre outros" - lamentou a Directora do Serviço Províncial dos Combatentes de Cabo Delgado, Jenuina Nangundo.
Refira-se que, a província de Cabo Delgado, conta com 52.152 combatentes, sendo que 47.367 são veteranos e 4785 são combatentes da soberania. (x)
Por: António Bote
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Os dados foram partilhados nesta quarta-feira 13 de Março de 2024, pelo Governador da província de Cabo Delgado, Valige Tauabo, que falava durante a V Sessão Ordinário do Conselho Executivo Provincial.
Segundo o Governador da Província de Cabo Delgado, o registo dos casos de cólera constitui uma grande preocupação para o Governo.
"Outra situação que ainda nos preocupa, é o registo de uma nova vaga de casos de cólera para um cumulativo de 2.277 casos, com um óbito"- disse o Governador da Província de Cabo Delgado,Valige Tauabo.
Valige Tauabo lançou um forte apelo para a intensificação das medidas de prevenção, através da adopção de higiene coletiva e individual.
"Queremos por isso nesta sessão, reiterar os apelos para a intensificação das medidas de higiene individual e colectiva, por forma a prevenir a ocorrência de mais casos desta doença"- disse o Governador da Província de Cabo Delgado,Valige Tauabo.(x)
Por: Nazma Mahando
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Em exclusivo a Zumbo FM Notícias, uma fonte segura, que pediu anonimato disse que, a população identificou quatro (4) terroristas que estavam nas últimas incursões na Ilha das Quirimbas, como sendo naturais, filho de casa, que tinham sido recrutados a cerca de 1 ano atrás quando os insurgentes atacaram a ilha.
"Os 4 são jovens, sendo a primeira incursão deles haviam feito na ilha de Quirimbas, haviam recrutados 4 jovens entre os anos 2022/23, quer dizer que levaram os jovens enquanto eram muito miúdos, mandaram carregar arroz, mantimento, então foram pra lá durante 1 ano e alguns meses, transformaram as mentes dos jovens e agora são insurgentes, então foram os próprios que havia chegado lá e eram um número maior, [...]. O meu pai estava lá e agora conseguimos resgatar para voltar a Pemba, e os próprios jovens já estavam a conviver na casa do meu pai"- disse em exclusivo uma fonte anónima.
Por outro lado, a fonte sublinhou que foram contabilizados pouco mais de 300 homens terroristas que estavam na ilha de Quirimbas.
"... o número era acima de 300 homens, não era para brincadeira"- disse a fonte.
Segundo a nossa fonte que pediu anonimato, os terroristas ficaram na Ilha das Quirimbas quase 10 dias, roubando quase tudo da população, comida, produtos, combustível, chapas de zinco, material de construção entre outras coisas.
Entretanto, numa entrevista concedida a agência LUSA, nesta quarta-feira, 13.03.2024, o ministro do Interior de Moçambique, Pascoal Ronda disse que o novo cabecilha dos insurgentes se encontra nos distritos de Macomia e de Quissanga, sendo de destacar Óscar, Dardai, Zubair, Mane, Sheik, Amisse e Machude, que substituíram Ibn Omar, Abu Kital, Ali Mahando e Amurane Adamo, mortos em 2023 pelas Forças de Defesa e Segurança (FDS) e contingentes dos países da África Austral e do Ruanda.
Refira-se que o paraíso das Ilhas do Arquipélago de Quirimbas é composto por mais de 30 Ilhas de corais, praias de areia branca intocadas, águas cristalinas e palmeiras alinhadas ao horizonte. Localizado no extremo norte de Moçambique, o Arquipélago das Quirimbas é um dos destinos de praia mais remotos do mundo. (x)
Por: António Bote
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A Zumbo FM Notícias, soube de fonte segura, a partir da Ilha de Quirimbas, que a população daquela parcela da província, vive momentos de muita insegurança, porque a qualquer momento podem ser surpreendidos pelos terroristas.
"Agora está um pouco calmo, as pessoas já estão a tentarem retornar as suas casas, porque as pessoas estavam a dormir nas matas, as pessoas estão a tentar retornar gradualmente, porque ainda o coração não acredita que os terroristas foram embora, porque ainda há relatos que eles estavam em Quissanga, ora, queriam voltar para Ilha das Quirimbas, então, as pessoas já estão indicisas, mas fala-se que muitos dos efetivos deles já saíram de Quissanga para zona de origem lá nas matas onde eles tinham saído" - explicou uma fonte segura contactada pela Zumbo FM Notícias.
Segundo a nossa fonte, a população suspeita que os terroristas estejam a regressar para base de Catupa, uma base que tinha sido recuperado pela Força de Defesa e Segurança.
"Os malfeitores, vieram da zona do distrito de Macomia mas, naquelas zonas de Pangane, Mucojo, Quiterajo, naquelas zonas aí, e que é provável, que os terroristas estejam a regressar a base Catupa. Aquela base havia sido recuperado pelas Forças de Defesa e Segurança e aquele base é muito estratégica, aquela base, para se recuperar de novo é preciso que haja uma operação sólida, Helicóptero de bombardeamento, forças terrestre[....] e em Quirimbas já saíram, estiveram em Quissanga e de Quissanga também carregaram uma ambulância do Ibo, não foram pressionados por ninguém, estavam a vontade, eram duas ambulâncias, do Ibo em que ficava em Quissanga” - disse a fonte que pediu anonimato.
A nossa fonte disse ainda que os terroristas transportaram, através de barco a uma ambulância da marca Land Cruser do Ibo em direção a zona de Mucojo.
“...então eles levaram uma ambulância da marca Land Cruser de Quissanga e queimaram. Queimaram também a viatura do Administrador. Levaram também uma ambulância de marca Land Cruser na ilha de Ibo carregaram no barco e seguiam em direção a zona de Mucojo, estavam a tentar carregar o trator, também só que não conseguiram" - disse uma fonte segura que pediu anonimato a Zumbo FM Notícias.
Refira-se que o paraíso das Ilhas do Arquipélago de Quirimbas é composto por mais de 30 Ilhas de corais, praias de areia branca intocadas, águas cristalinas e palmeiras alinhadas ao horizonte. Localizado no extremo norte de Moçambique, o Arquipélago das Quirimbas é um dos destinos de praia mais remotos do mundo. (x)
Por: António Bote
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A Zumbo FM Notícias, soube de fonte segura, nesta terça-feira, 12 de Março de 2024, a partir da Ilha de Quirimbas, que a população daquela parcela da província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, vivem em condições consideradas desumanas, enfrentam fome severa, devido a pilhagem de vários produtos alimentares pelos terroristas.
A nossa fonte assegurou que até ao momento nenhum barco que transporta produtos para Ilhas de Quirimbas esta a circular e que não há esperança.
“Aqui na Ilha das Quirimbas está um caus e á fome. Os terroristas levaram tudo o que havia em Quirimbas, não deixaram nada. Os barcos que fazem transporte de carregamento de produtos ainda não começaram a circular porque ainda não autorizaram, as crianças e idoso estão a morrer. A situação não está boa aqui nas Quirimbas” - disse a nossa fonte que pediu anonimato a Zumbo FM Notícias.
Sem quantificar, a nossa fonte disse que há registos de mortes de criança e idosos devido a fome.
“Há registo de crianças e idosos que estão a morrer devido a fome. A situação não é das melhores aqui nas Quirimbas”- acrescentou a fonte que pediu anonimato a Zumbo FM Notícias.
Refira-se que o paraíso das Ilhas do Arquipélago de Quirimbas é composto por mais de 30 Ilhas de corais, praias de areia branca intocadas, águas cristalinas e palmeiras alinhadas ao horizonte. Localizado no extremo norte de Moçambique, o Arquipélago das Quirimbas é um dos destinos de praia mais remotos do mundo.
Em Cabo Delgado, o conflito já fez um milhão de deslocados, de acordo com o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e cerca de 4.000 mortes, segundo o projecto de registo de conflitos ACLED. (x)
Por: Bonifácio Chumuni
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Um mês depois,dos ataques terrorista no Posto Administrativo de Mazeze, no interior do Distrito de Chiúre, onde os Terroristas atearam fogo no hospital, secretaria do Posto Administrativo e a residência da Chefe do Posto Administrativo, entre outras infra-estruturas do governo e privadas, a população começou a regressar para aquele local.
A Chefe do Posto Administrativo de Mazeze Daniela Tunia, disse nesta terça-feira, que de forma tímida, a comunidade começou a regressar as suas zonas de origem.
“Algumas pessoas estão a voltar, como não é obrigatório e também não é proibido. O governo não pode proibir o retorno e também o governo não pode obrigar as pessoas a voltarem. Então as duas coisas são voluntárias. Agora se proibir o retorno vai dar oque? A pessoa morre a fome diz que você está a proibir, porque lá em casa tenho meu milho, feijão, amendoim que já está pronto. Agora se eles negam voltar de forma voluntária, então vão aguentar com pouco que o governo vai dar. Ainda não temos nenhum serviço básico lá, porque os dois centros conforme eu disse foram queimados vandalizados, não há nada a população só está a retornar só"- disse a Chefe do Posto Administrativo de Mazeze, Daniela Tunia, em exclusivo a Zumbo FM Notícias.
A Chefe do Posto Administrativo de Mazeze, disse ainda que, não existe um plano a curto prazo para o regresso das actividades normais do Governo. (x)
Por: Rafael Cocorico
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A cerca de 30 km da vila sede do Distrito de Chiúre, Mazeze é um dos Postos Administrativo mais afectado pelo terrorismo onde a população alimenta-se de raízes e tuberculos.
Nesta terça-feira, 12.03.2024, a Chefe do Posto Administrativo de Mazeze, distrito de Chiúre, província de Cabo Delgado, Daniela Tunia, falou em exclusivo a Zumbo FM Notícias.
Daniela Tunia, disse que o facto deve-se aos frequentes ataques terroristas, porém algumas famílias viram seus celeiros a serem queimados pelos terroristas. Acrescenta que nesta altura a população vive na base de raízes e tuberculos.
"Neste momento aqui a população vive de raizes. Fome existe porque algumas pessoas perderam sua comida porque foram queimados os celeiros onde havia comida. Mas na algum momento a maçaroca já está a ficar pronta o amendoim esta a ficar pronto, estás culturas verdes ja estao a ficar prontas. Oque não existe lá é a mandioca seca que já foi queimada, o milho do ano passado que já foi queimado a ervilha do ano passado que já foi queimada o feijão que não existe que já queimaram. Oque está a alimentar fome naquela comunidade"- disse a Chefe do Posto Administrativo de Mazeze, Daniela Tunia.(x)
Por: Rafael Cocorico
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Segundo um Comunicado de Imprensa recebido a momentos na redacção da Zumbo FM Notícias,o Conselho de Ministros esteve reunido nesta terça-feira 12.03.2024, na 7ª sessão ordinária onde aprovou dentro outros instrumentos legais o Regulamento da Lei n.º 1/2024, de 9 de Janeiro, que cria o Fundo Soberano de Moçambique (FSM).
"O Regulamento estabelece os procedimentos para a implementação e operacionalização do Fundo Soberano de Moçambique (FSM), aplicando-se a todas as operações relacionadas com as receitas, bem como sobre as matérias relativas à gestão dos activos, directrizes de investimento, governação e prestação de contas do FSM"- lê-se no comunicado de imprensa do Conselho de Ministros.
Ainda na mesma sessão o Conselho de Ministros apreciou e aprovou a proposta de Lei que revê a Lei n.º 16/2013, de 12 de Agosto, Lei da Polícia da República de Moçambique (PRM), a submeter à Assembleia da República.
Segundo o Comunicado a proposta de revisão visa adequar a lei da PRM ao quadro jurídico vigente.
"A proposta de revisão visa adequar a Lei da PRM ao quadro jurídico vigente, ao estágio do desenvolvimento sócio-económico do País, associado aos desafios que a dinâmica dos fenómenos criminais impõe, na actualidade, à ordem, segurança e tranquilidade públicas, estabelecendo, nomeadamente, os princípios, atribuições e regras gerais sobre a organização, estrutura e funcionamento, bem como as normas que regem o ingresso e o regime de carreiras na Polícia da República de Moçambique"-Lê -se ainda no comunicado que temos vindo a citar.
Na sessão o Conselho de Ministros apreciou e aprovou ainda O Decreto que aprova o Estatuto Orgânico da Agência de Informação de Moçambique (AIM) e revoga o Decreto n.º 14/2006, de 15 de Junho.
"A Agência de Informação de Moçambique, abreviadamente designada AIM, é uma instituição pública dotada de autonomia administrativa e subordinada ao Director do Gabinete de Informação e tem por objectivo a prestação de serviço público de imprensa, consubstanciado na produção de uma informação global, objectiva e isenta, recolhida em todo o território nacional e no estrangeiro, em texto, imagem e som, podendo ainda exercer outras actividades subsidiárias e complementares a esse objectivo."
Na mesma sessão o Governo alterou"O Decreto que altera os artigos 30 e 33 do Estatuto Orgânico da Autoridade Reguladora da Concorrência (ARC), aprovado pelo Decreto n.º 96/2021, de 31 de Dezembro. A alteração do Estatuto Orgânico visa ajustar a estrutura orgânica e o modo de funcionamento da ARC ao contexto actual das suas actividades no concernente aos processos de investigação de práticas anti-concorrenciais, aplicando métodos de informática forense, ao controlo de operações de concentração de empresas, à realização de estudos económicos e acompanhamento de mercados, à análise estatística de dados, ao desenvolvimento e gestão de soluções tecnológicas."
O Conselho de Ministros também apreciou "a situação da Época Chuvosa e Ciclónica 2023/2024, com enfoque para os impactos registados em resultado dos fenómenos naturais e antropogénicos ocorridos; A situação epidemiológica da Cólera e Conjuntivite Hemorrágica e as medidas de prevenção e controlo, e o lançamento do Programa de Capacitação de Formadores de Professores em Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM),"- conclui-se no Comunicado.(×)
Por: Nazma Mahando
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A Informação vêm continda num comunicado recebido a momentos na redacção da Zumbo FM Notícias que passamos a citar na íntegra: "(Maputo, 12.03.2024) A LAM – Linhas Aéreas de Moçambique comunica aos seus passageiros e ao público em geral que devido à tempestade tropical “FILIPO” procedeu ao cancelamento de todos os voos do período da manhã desta Quarta-feira, dia 13 de Março de 2024. Os mesmos serão realizados, provavelmente, no período da tarde, logo que as condições meteorológicas mostrarem melhorias assinaláveis.
A LAM irá permanentemente manter informados os passageiros afectados por esta situação sobre as remarcações dos voos, com a ressalva de que a sua efectivação está condicionada à melhoria do estado de tempo. Devido ainda ao quadro meteorológico, a LAM cancelou alguns voos desta Terça-feira, 12/03/2024.
Importa salientar que o presente quadro meteorológico forçou a uma aeronave da Companhia a aterrar num destino alternativo.
A LAM apresenta sinceras desculpas pelos transtornos que esta situação está a causar aos seus passageiros."-lê-se no comunicado da LAM recebido na nossa redacção. (x)
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Trata-se das delegações distritais do Instituto de Patrocínio e Assistência Jurídica (IPAJ) dos distritos de Mocimboa da Praia , Palma, Macomia, Ibo, Quissanga, Meluco, Nangade e Muidumbe, que tiveram que paralizar as actividades de assistência jurídica as pessoas necessitadas devido as acções dos terroristas.
A informação foi avançada nesta terça–feira (12.03.2024) numa entrevista exclusiva que o Delegado Provincial do IPAJ , Hermenegildo Muapala, concedeu a Zumbo FM Notícias.
"Estamos a viver na província uma situação não boa, que é de conhecimento de todos, a situação dos ataques terroristas veio a condicionar o desempenho das nossas actividades em parte e culminar com enceramento de 8 delegações do IPAJ, refiro-me das delegaçoes de Mocimboa da Praia , Palma, Macomia, Ibo, Quissanga, Meluco, Nangade e Muidumbe, são esses distritos que não estamos la” – disse o Delegado Provincial do IPAJ , Hermenegildo Muapala.
Hermenegildo Muapala, disse ainda, que existe vontade para reabertura dos serviços, nos distritos de Palma, Mocímboa da Praia e Macomia.
"[....] existe a vontade de pudermos já reabrir algumas Delegações, principalmente os distritos de Palma Mocimboa e Macomia como há sinais mais ou menos de segurança a esses distritos e achamos que é necessário estarmos fisicamente já a funcionar nesses distritos."- informou Hermenegildo Muapala Delegado Provincial do IPAJ em Cabo Delgado.
O IPAJ está representado em 145 distritos dos 154 existentes em todo o país.
Em Cabo Delgado, o conflito já fez um milhão de deslocados, de acordo com o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e cerca de 4.000 mortes, segundo o projecto de registo de conflitos ACLED. (x)
Porː Esperaça Picate
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