Mais um contingente de militares Rwandeses entraram está semana no Distrito de Macomia, relataram esta quarta-feira 24.07.2024, fontes à Zumbo FM Notícias, a partir daquele Distrito que tem sido fortemente assolado pelo terrorismo.
De acordo com as fontes que falaram em anonimato, são contabilizados perto de 2 mil militares que se espera que ocupem a região costeira de Macomia, onde estava posicionado uma parte do contingente militar da SAMIM, que encerrou recentemente a sua missão.
"Ontem, Cabo Delgado Macomia recebeu 2 mil Militares do Ruanda. E só faltava aquela parcela da Costa para estar ocupado por Rwandeses,"-disse uma fonte a partir de Macomia.
As fontes relatam que alguns militares estão a ocupar casas de nativos e estão a recusar ceder as casas aos legítimos proprietários.
"E alguns ruandeses ocuparam casas dos nativos e estão a negar entregar os respectivos proprietários e eles já ocuparam toda zona costeira para praticar [......],"-explicou uma fonte em declarações à Zumbo FM Notícias.
A informação sobre a chegada do novo contingente da tropa Rwandesa foi igualmente confirmada por uma fonte bem posicionada no Governo do Distrito.
A fonte sem entrar em detalhes explicou que: " tivemos informação de que os homens estavam a entrar, entraram e fixaram-se, ainda não tenho nenhum outro detalhe"-disse uma fonte bem posicionada no governo do Distrito de Macomia.
Recorde-se que Rwanda possui actualmente três empresas comerciais fundamentais desenvolvendo actividades em Cabo Delgado, contratadas pela TotalEnergies: Isco Global, Crystal Ventures e Macefield Ventures.
O que segundo noticiou o Financial Times, esses negócios demonstram que o destacamento de tropas rwandesas em Cabo Delgado, actualmente com cerca de 4.000 militares, segue também interesses econômicos do governo do Ruanda. (x)
Por: Rafael Cocorico
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Um jovem de 32 anos de idade foi detido está quinta-feira 25.07.2024, por incitar ameaças de insurgentes na Cidade de Pemba.
O jovem em causa teria gravado um vídeo na qual dizia: "Pessoal a partir de 00h, 01h e 02h se vir alguém pedir licença não abram vossas portas por favor, são estes de Al shabab, você abriu porta, você já era, aconteceu no Bairro de Cariacó, Ingonane até em Paquite, aqui na Cidade de Pemba aconteceu isso" o vídeo criou um clima de medo e chamou a atenção da Polícia da República de Moçambique que de imediato desencadeou um trabalho operativo que culminou com a neutralização do jovem para esclarecer os factos.
Questionado o jovem hora na malha da PRM, disse que foi movido pela bebida e o que disse no vídeo não constitui a verdade e pede desculpas.
"O vídeo não é verdade, tudo aquilo que eu falei sobre aquele vídeo não é verdade, eu estava grosso estava a beber, eu peço desculpa á todos os moçambicanos o vídeo não é de verdade,"-disse o jovem visivelmente arrependido pelo facto.
A Porta-voz do Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM), em Cabo Delgado, Eugênia Nhamussua, que falava esta quinta-feira 25.07.2024, durante uma conferência de imprensa, em Pemba, disse o indivíduo foi detido por prática do crime de ameaças, abuso e simulação de sinais de perigo.
"Nós temos um indivíduo de cerca de 32 anos de idade, foi neutralizado hoje 25 de Julho de 2024, indiciado do tipo legal e crime de ameaças de prática de crime, abuso e simulação de sinais de perigo. O Que aconteceu é que este indivíduo pós em circulação nas suas rede sociais, um vídeo que dava conta de ameaças terroristas ao longos dos bairros da nossa Cidade, no mesmo vídeo este fez a indicação de três Bairros, que, segundo este teriam tido casas que teriam sido alvos destes ataques terroristas, no vídeo este dava informação de que depois da meia-noite, não se deveriam abrir as portas das casas porque assim se o fizessem, as suas famílias, assim como as pessoas que poderiam tomar iniciativa de fazer abertura das portas, poderiam ser levados por estes terroristas. Questionado sobre quais são as casas que ele lá no vídeo faz menção de três bairros da nossa Cidade nomeadamente, Paquite, Natite e Cariacó, o mesmo diz que não existem casas,"- explicou a Porta-voz da (PRM) em Cabo Delgado, Eugênia Nhamussua.
Eugénia Nhamussua, apelou na ocasião a calma, tendo garantido que a Polícia da República de Moçambique (PRM), junto das Forças de Defesa e Segurança estão a trabalhar para evitar que situações desta natureza voltem a acontecer.
"Mensagem que nós temos a transmitir aos nossos cocidadão residentes na Cidade de pemba, assim como os que habitualmente tem visitado, é que se façam na nossa Cidade, a Polícia da República de Moçambique junto as outras Forças de Defesa e Segurança, estão no terreno a trabalhar de modo que situações de género não possam ter espeço, e apelamos a todos que evitem situações do género de semear pânico, semear terror reavivar dores de vitimas do terrorismo, para que não possam pautar pelo mesmo comportamento deste individuo hora apresentado,"- reiterou a Porta-voz da PRM em Cabo Delgado, Eugênia Nhamussua. (x)
Por: Nazma Mahando
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O Estado moçambicano saiu vitorioso na sentença do colectivo de juízes do Supremo Tribunal de Londres, que esteve a julgar o chamado caso das dívidas não declaradas.
O veredicto foi conhecido nesta segunda-feira 29.07.2024, num processo em que se exigia cerca de 3,1 bilhões de dólares contra o construtor naval emirado-libanês Privinvest, por actos de suborno em relação ao escândalo de títulos de atum.
Uma nota da Procuradoria-Geral da República (PGR), refere que: "em 2019, o Estado Moçambicano, devidamente representado pela Procuradoria-Geral da República, intentou uma acção cível, no Tribunal de Justiça da Inglaterra e País de Gales, contra vários réus, com destaque para 5 empresas do Grupo Privinvest e seu agora falecido dono, Iskandar Safa", lê-se no comunicado da PGR.
No processo segundo, a PGR, "o Estado moçambicano visava buscar uma compensação pelas perdas que sofreu na sequência das garantias emitidas ilegalmente pelo ex-Ministro das Finanças, Manuel Chang, em conexão com os empréstimos à Proindicus, EMATUM e MAM".
Volvidos cinco anos, o Juiz Robin Knowls, proferiu, hoje, 29 de Julho de 2024, em Londres, a sentença dando o provimento às reivindicações do Estado moçambicano, tendo o Tribunal de Justiça de Londres considerando que o Grupo Privinvest, agindo através de Iskandar Safa e Jean Bustani, pagou pelo menos 7 milhões de dólares em subornos ao ex-Ministro das Finanças, Manuel Chang, para induzi-lo a executar as garantias.
"A PGR comunica que o grupo Privinvest foi julgado culpado e condenado a pagar, ao Estados Moçambicano aproximadamente US$ 1,9 mil milhões incluindo juros.
Este valor, traduz os montantes que o estado já pagou nas garantias, incluindo o capital, juros e taxas e igualmente dos eurobonds",-lê-se ainda no comunicado.
Por outro lado, traduz "os montantes que o estado deve ainda pagar em conexão com eurobonds e o acordo de transação celebrado com a VTBC",- explica a PGR em comunicado.
Neste momento, segundo o documento, "o Estado moçambicano prossegue com vista a obtenção do reembolso das custas judiciais deste processo". (x)
por: Rafael Cocorico
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Mais de cento e oitenta empresas e cooperativas da Província de Cabo Delgado confirmaram a sua participação na quinquagésima nona edição da FACIM-Feira Internacional de Maputo, a decorrer de vinte e seis de Agosto a um de Setembro do ano em curso, em Ricatla, distrito de Marracuene, na Província de Maputo.
A informação foi partilhada, esta quarta-feira, 24 de Julho de 2024, pela chefe do Departamento de Comércio, Ema Jamissse, que falava numa entrevista exclusiva concedida à Zumbo FM Notícias.
“Está prevista em setembro a realização da FACIM, quinquagésima nona edição e a Província de Cabo Delgado vai marcar a presença com mais 180 empresas e cooperativas.”-Disse a chefe do Departamento do Comercio, Ema Jamissse.
De acordo com Ema Jamissse, os preparativos decorrem a um bom ritmo e que todos os dezassete distritos já estão a se organizar para expor os seus produtos e serviços.
“Esta tudo oposto, como dizia antes temos a participação de 180 empresas, destes irão fisicamente ou pessoalmente e outras vão enviar produtos.”-Acrescentou.(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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A Província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, vive um momento ímpar devido ao terrorismo o que obriga o Ministerio Público e parceiros, a estarem cada vez mais atentos na identificação e combate dos crimes de Violência Baseada no Género (VBG), onde as mulheres deslocadas por conta dos ataques terroristas, são tidas como principais alvas daquela violência.
A informação neste sentido, foi partilhada hoje, segunda-feira, 24.07.2024, pela (PGA) Procuradora Geral Adjunta da República de Moçambique, Amabélia Chuquela, durante a cerimónia de Mesas Redondas sobre os Mecanismos da Justiça Penal mais eficientes, para a Prevenção e Combate da Violência Baseada no Género, que decorre na Cidade de Pemba.
A PGA, defende ser necessário desencadear um trabalho conjunto e profundo, para estancar crimes contra raparigas e mulheres vítimas dos conflitos armados.
"Nos sabemos que a Província de Cabo Delgado, enfrenta um momento ímpar que nos obriga de alguma maneira a estarmos cada vez mais vigilantes, atentos, porque muitas das vezes em situações de conflitos, assim também os crimes contra género, mulher, contra as crianças, acontecem e, muitas das vezes acontecem logem do nosso alcance, mas é preciso fazermos todos juntos, um trabalho profundo e aturado para podermos proteger principalmente as mulheres e as crianças em que muitas vezes em situações de conflitos armados, são o alvo principal e são as pessoas mais vulneráveis",- defende a Procuradora Geral Adjunta da República de Moçambique, Amabélia Chuquela.
Entretanto, o Procurador Provincial da República-Chefe, em Cabo Delgado, Octávio Zilo, entende que encontro desta natureza, vai trazer ao de clímax bons resultados, observando a actual situação que se vive em Cabo Delgado.
"A nossa Província face a conjuntura em que se encontra do terrorismo, esta muito rica para transmitir essas experiencia", disse o Procurador Provincial da República-Chefe, Octávio Zilo.
Por sua vez, a Representante do Escritório das Nações Unidas Contra Droga e o Crime (UNODC), Zenobia Machanguana, disse que a VBG, constitui igualmente um instrumento utilizado por criminosos e terroristas para exercer controlo, incutir medo e manter o poder.
"A violência baseada no género não é apenas uma violação dos direitos humanos, mas também um instrumento utilizado por organizações criminosas e terroristas para exercer controlo, incutir medo e manter o poder. É facto que em estes grupos visam sistematicamente as mulheres e as raparigas, explorando-as para recrutamento, tráfico e trabalho forçado. O trauma infligido às vítimas vem desestabilizar as comunidades, minar a coesão social e perpetuar os ciclos de violência e pobreza", disse a Representante do UNODC em Moçambique.
Na sua locução, Zenobia Machanguana, reconhece que os desafios encontrados no combate à Violência de Baseada no Género são vastos e, um destes, é o baixo nível de denúncias.
"Dito isto, é evidente que os desafios no combate à Violência Baseada no Género são enormes e exigem, portanto, respostas urgentes e reforçadas que prestem particular atenção a estes factores agravantes. Os baixos níveis de denúncia que observamos de casos de Violência Baseada no Género impedem-nos de identificar estes casos de forma atempada, impedindo nos, por sua vez, de prestar serviços essenciais de protecção das vítimas. Para o UNODC, a agência das Nações Unidas incumbida de apoiar os Estados aos assuntos relacionados com a justiça criminal, preocupa-nos em particular que o ainda baixo nível de denúncia continue a impedir que se dê seguimento a muitos destes casos na vertente de justiça criminal e acusação dos perpetradores", referiu a Representante do Escritório das Nações Unidas Contra Droga e o Crime (UNODC), Zenobia Machanguana.
Desde do mês de Julho do ano 2023 até Julho do ano 2024, a Província de Cabo Delgado, registou 140 casos de Violência Baseada no Género, contra 143 casos registados nos anos passados.(x)
Por: António Bote
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O Candidato presidencial da FRELIMO, Daniel Chapo, reiterou ontem 24 de Julho de 2024, durante a sua apresentação pública no campo de Hulene na Cidade de Maputo, o compromisso de combater o terrorismo e os sequestros caso vença o escrutínio daqui a 76 dias, ou seja no próximo dia 09 de Outubro.
Segundo Daniel Chapo, é preciso que se continue a lutar contra o terrorismo por via armada, bem como procurando descobrir a origem daquele flagelo para estabelecer o diálogo, com vista ao alcance de uma paz total e completa em Moçambique.
Chapo, desdramatiza a narrativa de que o terrorismo tem a ver com questões políticas, religião e, muito menos origens mas sim, trata-se de um mal global que está a por em causa a independência, a integridade territorial e a soberania.
"Também queremos dizer aqui que vamos continuar a combater o terrorismo. O terrorismo que está a acontecer em Cabo Delgado. Cabo Delgado é Moçambique, não é só uma questão de um partido político, não é só uma questão que tem a ver com uma religião, não é uma questão que tem a ver com a nossa origem, não é uma questão que tem a ver com qualquer outra coisa. O terrorismo é um mal global, primeiro não é só Moçambique que tem o terrorismo é um fenômeno mundial, mas também precisamos de saber que é Moçambique que está em causa, a nossa independência, o nosso território a integridade territorial, a nossa soberania, a nossa paz que são os valores que aparecem no primeiro pilar do nosso manifesto eleitoral. Porque sem a paz não há desenvolvimento. Então vamos continuar a combater o terrorismo usando sempre aquelas duas vias que nós usamos como Moçambicanos, combatendo sim, através da via armada, mas também procurando encontrar a origem deste terrorismo para estabelecer o diálogo e restabelecer uma paz total e completa em Moçambique,"- disse o Candidato Presidencial da FRELIMO, Daniel Chapo que falava ontem na sua apresentação pública na Cidade de Maputo.
Numa outra abordagem, Daniel Chapo, reiterou igualmente o seu compromisso de combater os sequestros que no seu entender, minam o desenvolvimento do país, pelo que, afugentam os potenciais investidores com interesses em investir nesta pérola do Índico.
"Também vamos continuar a combater aquilo o que está a acontecer principalmente na nossa capital Moçambicana que são os sequestros. Os sequestros não fazem bem o desenvolvimento do nosso país, há irmãos nossos que estavam a investir aqui em Maputo, aqui em Moçambique e que já não estão cá, também temos investidores que gostariam de vir para Moçambique para investir e desenvolver o nosso país, não conseguem vir porque tem medo de ser sequestrados, tem medo de serem mortos tem medo de vários outros crimes e está criminalidade não faz bem o desenvolvimento do nosso país. E nós vamos apostar no combate ao terrorismo no combate aos sequestros, e no combate a aqueles todos males que barram o desenvolvimento do nosso Moçambique porque queremos a paz e só com a paz é que podemos desenvolver,"-sublinhou o Candidato presidencial da FRELIMO Daniel Chapo. (x)
Por: Rafael Cocorico
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Um grupo de terroristas invadiram na última sexta-feira, (19.07.2024), de forma pacífica a aldeia Nazimoja que dista cerca de 20 quilómetros do distrito de Mocímboa da Praia, no norte da Província de Cabo Delgado.
De acordo com Administrador de Mocímboa da Praia, Sérgio Cipriano, em declarações á Zumbo FM Noticias, esta terça-feira, 23 de julho de 2024, a invasão tinha como objectivo comprar comida nos estabelecimentos comerciais da aldeia.
“É verdade, porque eles apareceram na aldeia de Nazimoja quiseram comprar alguma comida, então a população disse que não tinha comida para vender, mas alguns deles acabaram retirando qualquer coisa como mandioca seca em algumas casas e de seguida o grupo retirou-se da aldeia foi se embora.” Disse Administrador de Mocímboa da Praia, Sérgio Cipriano.
Sérgio Cipriano disse igualmente que, não houve danos materiais e muito menos vitimas humanas.
“Os terroristas ficaram mais ao menos acima de 30 minutos. E durante esta invasão não houve danos materiais e muito menos humanos, estão mais com fome. Para nós já é um bom sinal de convivência, não ser muito agressivo porque já pode permitir se calhar algum diálogo com eles para buscar a razão para convidar a abandonar as fileiras terroristas” -sublinhou o administrador de Mocímboa da Praia, Sérgio Cipriano. (x)
Por: Bonifácio Chumuni
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O Candidato presidencial da FRELIMO às eleições gerais, presidências e das assembleias províncias de 09 de Outubro próximo, Daniel Chapo, prometeu está quarta-feira 24.07.2024, durante a sua apresentação na Cidade de Maputo, acabar com a corrupção através da digitalização do Estado, caso vença as eleições.
A ideia segundo Daniel Chapo, é o Estado criar condições em termos de equipamentos para que, não seja necessário que o cidadão tenha que toda hora que precisar de algum serviço, entrar em contacto com servidores públicos, pelo que este facto é que fomenta a prática de corrupção.
"E uma das nossas tarefas da governação nos próximos anos é realmente combatermos a corrupção. E este combate a corrupção, não só vai basear-se em fazer leis mas também precisamos de digitalizar o estado. O estado precisa de ter equipamentos, precisa de trabalhar sem necessidades do cidadão toda hora entrar em contacto com uma pessoa, e está coisa de entrar em contacto com uma pessoa é que fomenta a corrupção,"-explicou o Candidato presidencial da FRELIMO, Daniel Chapo.
O Candidato da FRELIMO as presidenciais de 09 de Outubro, Daniel Chapo, acrescentou que tal como acontece em alguns bancos em que alguns serviços estão digitalizados, é possível fazer-se também ao nível do Aparelho do Estado o que para além de combater a corrupção, poderá igualmente reduzir o tempo de espera por parte do cidadão.
"E nós vamos trabalhar por forma que tal como ontem os bancos comerciais andavam cheios de filas para puder fazer um levantamento na ATM, para puder fazer um depósito lá na caixa, hoje em dia através do meu telefone sentado em casa eu faço transferência de dinheiro da minha conta para outra conta ou do meu telefone para outro telefone e temos as telefonias móveis. Então o estado também é possível fazermos a mesma coisa, uma pessoa por exemplo se precisar vou dar exemplo de uma certidão de quitação, pode ser uma certidão de quitação das finanças pode ser de INSS, para aqueles nossos irmãos que querem concorrer para vários concursos públicos ou qualquer outro, nós a partir de casa através do meu telefone posso a cessar a plataforma das finanças, se estou quite com o estado não devo nada a partir de casa eu posso imprimir a minha certidão de quitação sem precisar de ir procurar alguém lá nas finanças, está forma vai fazer com que nós não possamos toda hora ter um contacto com alguém que quando estamos numa instituição de estado diz vêm amanhã, vêm amanhã, vêm amanhã...... Isso vai acabar. Dei exemplo de certidões de quitação podia dar exemplo de uma certidão de nascimento, podia dar exemplo de muita outra coisa,"- disse o Candidato presidencial da FRELIMO, Daniel Chapo.
O também Secretário-geral do partido FRELIMO, sublinhou que o combate a corrupção, passa igualmente por todos serem vigilantes e deixar de normalizar as práticas corruptas.
"Mas queria deixar claro que o combate a corrupção vai passar não só por todos nós sermos vigilantes a corrupção no sentido de que, perceber que não podemos continuar a achar normal uma mãe ir ao hospital para ter um parto e, para o parto correr bem ter sempre que levar alguma coisa,"- reiterou o Candidato presidencial da FRELIMO, Daniel Chapo. (x)
Por: Rafael Cocorico
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É uma denúncia feita esta quarta-feira 24.07.2024, pelo Porta-voz da Procuradoria da República em Cabo Delgado, Genroi Fazenda, que falava em entrevista exclusiva concedida à Zumbo FM Notícias, sobre a semana de tráfico de pessoas que se celebra 30 de Julho.
Segundo o Porta-voz da Procuradoria da República em Cabo Delgado, o Ministério Público ao nível desta Província, enfrenta um grande desafio no combate ao tráfico de pessoas, a destacar, deficiente vigilância por parte da sociedade e das autoridades.
"Um dos desafios que se coloca para nós como Ministério Público, é de facto a deficiente vigilância por parte da sociedade e das autoridades, devido ao contexto, é difícil na situação desta natureza dizermos consciência certeza se temos casos de tráfico de pessoas ou não e na eventualidade de termos casos de tráfico é difícil dizermos também termos a consciência que são só esses casos que ocorreram. A Província de Cabo Delgado é vasta, existem locais onde ainda existirem pessoas e ainda ocorrem cenários de terror, as pessoas quando ocorrem esses cenários de terror normalmente dispersam-se e, é normal verem crianças desacampadas, desamparadas que seguem algum caminho na esperança de encontrar um local seguro"- disse o Porta-voz da Procuradoria da República em Cabo Delgado, Genroi Fazenda.
Genroi Fazenda, explicou que o deslocamento de pessoas que tem sido causado pelos ataques terroristas, interrompe as actividades do Ministério Público na identificação de crimes de tráfico de pessoas na Província de Cabo Delgado.
"Cabo Delgado tem a particularidade de aspectos do terrorismo, a ver muitas pessoas que tiveram que abandonar aos seus locais habituais de residência tanto os Distritos afetados pelo terrorismo e acabaram indo a outras Cidades incluindo Pemba, que são locais actualmente considerados seguros, então, este fenómeno, portanto, a deslocação de pessoas em busca de sobrevivência como é sabido normalmente propicia ocorrência de muitas infracções e muitas delega natureza criminal, devido a situação de vulnerabilidade em que as pessoas estão daí que há necessidade de um desdobro de atenção por parte das autoridades, por parte das lideranças comunitárias, religiosas em fim por parte de todos de forma dessa natureza não possa ocorrer"- explicou o Porta-voz da Procuradoria da República em Cabo Delgado, Genroi Fazenda.
Genroi Fazenda, apela o envolvimento de entidades públicas e privadas, no sentido de estancar aquele mal.
"Então o grande desafio que temos é de encontrar uma forma de redobrar a nossa capacidade de vigilância de contexto de terrorismo, num contexto de terror extremamente complexo, porque nós como a procuradoria, como Ministério Público coloca-se um grande desafio naturalmente que com a colaboração necessária com as outras entidades públicas e privadas, mas nós temos como escopo combate o crime, nós temos como escopos, portanto, combater o crime e responsabilizar os seus autores"- disse o Porta-voz da Procuradoria da República em Cabo Delgado, Genroi Fazenda. (x)
Por: Zaida Abdul
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O Advogado, Alexandre Chivale, que falava na noite desta segunda-feira, 22.07.2024, durante uma grande entrevista na TV Sucesso, disse que o Ex-Ministro das Finanças, Manuel Chang, que está sendo julgado nos Estados Unidos da América no âmbito do escândalo das dívidas ocultas, será inocentado pelo que, não foi ele que vendeu os títulos da dívida aos investidores norte-americanos, mas sim, o então Ministro da Economia e Finanças em 2016, ou seja, o actual Primeiro Ministro, Adriano Maleiane.
"É preciso chamar atenção aqui um aspecto importante, é que hoje o departamento de justiça americano mudou um pouco a sua perspectiva já não fala tanto de investidores americanos que teriam sido eventualmente burlados, mas quer nos apresentar a ideia de um Credit suisse como vítima no processo, felizmente eu considero a acusação dos EUA muito insípida, e muita das vezes me pergunto "porquê razão Manuel Chang, tem que ser julgado nos Estados Unidos?!" As pessoas não percebem muito e não se questionam, só dão pulo de alegria, a verdade é que o que está a ser julgado nos Estados Unidos é a emissão dos títulos da dívida da Ematum, como aquilo que eram títulos que o Credit suisse tinha desta dívida, foram vendidos a alguns investidores americanos e essa venda foi feita apenas em 2016, e quem estava a frente deste processo é o Ministro Maleiane, que era Ministro das Finanças, nesta altura, foi quem vendeu os títulos da dívida da Ematum aos investidores americanos. Portanto, Manuel Chang está ser julgado porque é entendimento da acusação Norte-americana, de que todo o processo de contratação das dívidas foi feita com o objectivo de ludibriar estes investidores norte-americanos, mas é óbvio que quando o Ministro, Manuel Chang assinou garantias, tão pouco imaginava que o novo Governo e o Ministro que lhe sucedeu fosse pegar esses títulos da dívida e fosse negociar em praça americana. Manuel Chang, nunca esteve nos Estados Unidos num rold show, e qualquer outra apresentação de proposta para vender estes títulos, portanto, o que está em causa é isto não é se se contratou ou não uma dívida de 2 bilhões o que está em causa é o facto de terem sido transacionados os títulos da dívida apenas da Ematum de nenhuma outra empresa é por isso que nos acordos que houve, houve acordos naturalmente aos emprestimos da Proindicus e da Mam nunca se falou da Ematum porque?! Porque, a restruturação da dívida da Ematum foi feita em 2016 pelo Governo e na altura, o processo foi liderado pelo Ministro Adriano Maleiane, portanto é a partir dai que há chamada conexão americana. Portanto, não restam dúvidas de que da mesma forma como Jean Bustani foi absolvido porque em momento algum se provou que ele esteve em solo americano para vender títulos da dívida, Manuel Chang também em momento algum esteve em solo americano para vender títulos da dívida a estes investidores americanos que da causa os EUA entendam que tem jurisdição sobre este processo",- explicou o Advogado, Alexadre Chivale, que também assiste a defesa de Manuel Chag, nos Estados Unidos da America.
Alexandre Chivale, disse ainda que, tudo está sendo feito para que o Ex-Ministro de Economia e Finanças, Manuel Chang, seja absolvido ao passo que sublinha que, há haver interesse em julgar este caso só pode ser a República de Moçambique em função dos factos que contra ele serão imputados.
"A nossa expectativa é essa e tudo está sendo feito neste sentido, evidentemente há haver alguém que teria algum interesse em julgar Manuel Chang, só pode ser a República de Moçambique nunca os Estados Unidos e mesmo em República de Moçambique em função dos factos que contra ele seriam imputados provado mas neste momento nos EUA não há se quer interesse algum em julgar Manuel Chang, porque como eu disse, Manuel Chang, em circunstância alguma em momento algum esteve nos EUA a transacionar títulos da dívida que teriam feito isso são outras pessoas chefiadas pelo Ministro Adriano Maleiane,"- sublinhou o Advogado, Alexandre Chivale.
O Julgamento do Ex-Ministro de Economia e Finanças, Manuel Chang, iniciou no passado dia 15 de Julho no tribunal de Brooklin em Nova Iorque, Estados Unidos da América. (x)
Por: Rafael Cocorico
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