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A Cidade de Pemba e os distritos de Metuge e Mecúfi, em Cabo Delgado, celebram um avanço significativo na provisão de água potável, com a inauguração, no dia 19 de agosto, de um renovado e ampliado sistema de abastecimento de água. A obra, que custou cerca de 40 milhões de dólares americanos, aumentou a cobertura de 130 mil para 234 mil pessoas.

As melhorias incluem o aumento das horas de distribuição de água, que passaram de seis para 16 horas diárias, e a ampliação da capacidade de produção, de 10 mil para 30 mil metros cúbicos por dia. O projeto envolveu a perfuração e equipagem de mais de 20 poços em Metuge, a reabilitação e construção de 50 quilômetros de condutas adutoras até Pemba, além da construção de uma nova estação de tratamento de água, estações de bombagem, três centros distribuidores e 172 quilômetros de rede de distribuição.

Durante a cerimônia de inauguração, o Presidente da República, Filipe Nyusi, destacou a importância estratégica desta infraestrutura para o desenvolvimento econômico e social do Corredor do Norte. Ele afirmou: “Esperamos que estas infraestruturas contribuam para o aumento da disponibilidade de água potável, melhorando a qualidade de vida da população de Pemba e promovendo o desenvolvimento da economia local.” Disse o Presidente da República, Filipe Nyusi.

Nyusi, também anunciou a conclusão de outros 21 sistemas de abastecimento de água em diversas províncias do país, beneficiando cerca de 20,7 milhões de moçambicanos. “Ainda este ano, esperamos entregar 30 sistemas de abastecimento de água. Estes resultados demonstram o compromisso do Governo com a gestão dos recursos hídricos e o desenvolvimento sustentável”, sublinhou.

O Ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, Carlos Mesquita, explicou que a reabilitação do sistema de Pemba faz parte do Programa Água para a Vida (PRAVIDA), lançado em 2018, que visa ampliar o acesso aos serviços de água e saneamento seguro e sustentável em todo o país.

Por sua vez, o Presidente do Conselho Autárquico de Pemba, Satar Abdulgani, elogiou a iniciativa, destacando que o novo sistema alivia significativamente o sofrimento da população no acesso à água potável. Abdulgani apelou à preservação das infraestruturas: “É essencial que sejamos vigilantes para que o sistema não seja vandalizado. Este investimento veio para ficar, e devemos trabalhar para expandi-lo.” Disse o Edil de Pemba, Satar Abdulgani.

Ele também ressaltou os esforços em andamento para levar água potável a áreas ainda não cobertas, como Chibuabuar, onde o Conselho Municipal, em parceria com entidades locais, tem promovido a abertura de fontenárias públicas e poços para garantir o abastecimento em escolas e hospitais.

Este avanço no acesso à água potável marca um passo importante no desenvolvimento de Cabo Delgado, reforçando o compromisso do Governo e seus parceiros em melhorar a qualidade de vida da população, com o foco em um futuro mais saudável e próspero para todos. (x)

Por: Rafael Cocorico

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Um surto de sarampo que afeta as Província de Cabo Delgado e Niassa, no norte de Moçambique, causou pelo menos 18 mortes entre 9 de julho e 14 de agosto.

De acordo com o Presidente da República, Filipe Nyusi, foram registrados 238 casos da doença durante esse período, sendo 170 em Cabo Delgado, com destaque para os distritos de Namuno, Chiure e Montepuez, e 8 casos em Niassa, nos distritos de Sanga e Cuamba.

“No período de 9 de julho a 14 de agosto, em todo o país, foram registrados 238 casos de sarampo, sendo 170 em Cabo Delgado e 8 em Niassa, com um total de 18 óbitos, dos quais 17 ocorreram em Cabo e um caso em Niassa em Cabo Delgado. Todos os óbitos foram registrados fora das unidades de saúde, ou seja, não morreram em hospitais”, afirmou o Presidente Filipe Nyusi durante a inauguração de um sistema de abastecimento de água em Pemba.

O Chefe de Estado destacou que mais de 90% dos casos de sarampo notificados foram em menores de 15 anos. “Mais de 90% dos casos de sarampo foram em crianças menores de 15 anos, e mais da metade das vítimas não havia recebido nenhuma dose da vacina contra o sarampo. Muitos dos óbitos ocorreram em crianças que não foram vacinadas.”

Para conter o surto, o Governo enviou equipes multidisciplinares para as Províncias de Cabo Delgado e Niassa e está planejando uma campanha de vacinação para menores de 15 anos em setembro em Cabo Delgado e para crianças menores de 5 anos em outubro em Niassa. ”O Governo está reforçando o apoio na investigação do surto, atualizando o plano de prontidão e reforçando a vacinação”, acrescentou o Presidente Nyusi.

Além disso, em relação à recente declaração de emergência de saúde pública global devido ao Mpox (varíola dos macacos), foram registrados 15.600 casos e 537 mortes na África desde janeiro.

Moçambique, apesar de não ter registrado casos de Mpox até o momento, está reforçando medidas de vigilância em todas as unidades de saúde do país e atualizando o plano de prontidão para possíveis casos. (x)

Por Bonifácio Chumuni

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Durante a cerimônia de inauguração do novo sistema de abastecimento de água na cidade de Pemba, Província de Cabo Delgado, o Presidente da República, Filipe Nyusi reafirmou o compromisso do governo com a gestão dos recursos hídricos e a melhoria dos serviços de saneamento em Moçambique.

Nesta segunda-feira, 19 de agosto de 2024, Filipe Nyusi sublinhou a importância de fornecer água de qualidade e a necessidade de enfrentar a vulnerabilidade das pessoas sem acesso a esse recurso essencial.

"A qualidade de vida não é apenas sobre viver muitos anos, mas viver sem sofrimento. A água de qualidade é crucial para evitar problemas de saúde e melhorar a vida das pessoas", afirmou Presidente de Moçambique.

O Presidente abordou também o impacto da falta de saneamento seguro e das práticas higiênicas inadequadas, que aumentam o risco de doenças epidêmicas.

"Podemos ter água de boa qualidade, mas se o saneamento não for adequado, a qualidade de vida será comprometida. Por isso, estamos investindo em ambos os setores para garantir um ambiente saudável e melhorar as condições de vida das populações", explicou Filipe Nyusi.

Pemba tem enfrentado graves problemas de abastecimento de água potável ao longo dos anos. A cidade, localizada na Província de Cabo Delgado, foi severamente afectada por uma combinação de conflitos e falta de infraestrutura adequada, o que prejudicou seu sistema hídrico.
Esses desafios resultaram em uma qualidade de vida reduzida para os residentes e uma necessidade urgente de melhorias tanto no fornecimento de água quanto no saneamento.

Filipe Nyusi destacou os desafios específicos enfrentados pelos munícipes de Pemba e a determinação do governo em superá-los.

"Pemba enfrentou grandes desafios em termos de abastecimento de água ao longo dos anos. Apesar das adversidades, incluindo a violência em Cabo Delgado, tomamos a decisão de melhorar o sistema de abastecimento e saneamento da cidade", disse Filipe Nyusi.

O Presidente Filipe Nyusi, apelou à população para usar a água de forma racional, alertando sobre o risco de escassez e a necessidade de poupar esse recurso.

"Apelamos para o uso racional da água. Quando estiver a lavar pratos ou roupas, utilize uma bacia. Não deixe a torneira aberta enquanto lava, evitando o desperdício de água por longos períodos. A água é um recurso precioso que pode acabar, e o furo pode secar a qualquer momento. Por isso, é essencial que tenhamos cuidado com essas questões", apelou o Presidente da República, Filipe Nyusi.

O sistema de água recém-inaugurado vai dobrar o número de pessoas com acesso, aumentando a disponibilidade de água de 6 horas para 16 horas por dia. A infraestrutura está avaliada em 40 milhões de dólares. (x)

Por: António Bote

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A reconstrução das unidades de saúde em Cabo Delgado, destruídas pelo terrorismo, continua a enfrentar obstáculos significativos, especialmente relacionados à segurança. O governo da província manifestou preocupação com a lentidão no processo, apontando a insegurança como o principal factor que dificulta o avanço.

"A questão de segurança e estabilidade preocupa a todos nós e, principalmente, aos parceiros envolvidos na implementação deste projecto de reconstrução. Foram feitas várias tentativas para retomar as atividades, mas até agora não foram garantidas as condições necessárias," disse Magid Sabune, Director Provincial da Saúde, durante o Conselho Coordenador da Saúde realizado em Pemba na sexta-feira, 16 de agosto de 2024.

Desde 2017, o terrorismo já destruiu mais de 10 centros de saúde nos distritos de Macomia, Quissanga, Chiúre, Mocímboa da Praia e Muidumbe. Enquanto as condições de segurança não permitem a reconstrução, a solução tem sido o envio de brigadas móveis para prestar assistência à população que está retornando gradualmente às suas localidades.

As comunidades continuam a relatar preocupações com a presença de insurgentes em algumas áreas da província, o que mantém um clima de incerteza, apesar da ausência de confrontos recentes.

A data de reerguimento dos centros de saúde ainda não foi definida, uma vez que o avanço depende da estabilização da situação de segurança. Enquanto isso, a população continua aguardando por soluções mais permanentes para suas necessidades de saúde. (x)

Por: Rafael Cocorico

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A Secretária Geral da Organização das Mulheres Moçambicanas (OMM), Mariazinha Niquice, destacou a importância da humildade como elemento fundamental para a vitória nas eleições presidenciais de 9 de Outubro deste ano.

A declaração foi feita na Cidade de Pemba, onde Niquice chegou para uma visita de trabalho à Província de Cabo Delgado, com o objetivo de divulgar a pré-campanha eleitoral.

Durante o seu discurso, Niquice enfatizou que a humildade é crucial para o sucesso eleitoral.

“A humildade é a mãe das vitórias. Devemos ser humildes. Estamos realizando nossa campanha, e vocês também podem fazer o mesmo. Vamos divulgar nosso manifesto, que tem um caminho definido. A campanha começa no dia 24. Quando começarmos, não precisaremos falar sobre os outros ou mencionar seus nomes; focaremos no que faremos,” afirmou a Secretária Geral da OMM, Mariazinha Niquice.

Além disso, Niquice fez um apelo para que a mobilização dos partidos se concentre na prevenção de conflitos e agressões.

“Não queremos luta, não queremos sangue. Somos do partido Frelimo, um partido maduro e consciente. Sabemos que aqueles que saíram do nosso partido são nossos irmãos. Contudo, precisamos mobilizar para evitar conflitos. Eles sabem que, ao perderem, podem nos provocar e, depois, alegar que as eleições não foram transparentes ou justas,” acrescentou Niquice.

A visita de Mariazinha Niquice Secretaria Geral da Organização Mulher da Moçambicana (OMM) , a Cabo Delgado e sua mensagem são parte dos esforços da OMM para fortalecer a campanha e garantir um processo eleitoral pacífico e produtivo.

 Niquice falou a membros e simpatizantes da Frelimo, destacando a importância do amor ao próximo como uma ferramenta essencial para restaurar a paz na região.

“Quando falamos de unidade nacional, acreditamos que é através do amor ao próximo que realmente podemos trazer a paz. Se nos sentimos moçambicanos, do Rovuma ao Maputo, e reconhecemos que Moçambique é indivisível, então somos um único povo. É dessa compreensão que nasce o amor ao próximo, e é por isso que estamos aqui mais uma vez para oferecer nosso apoio e encorajamento,” afirmou Niquice.

A Secretária Geral também fez um apelo às mulheres moçambicanas para intensificarem a vigilância e contribuírem para a estabilidade do país.

“Apelamos às nossas mulheres para que reforcem a vigilância. Com a nossa tropa e a nossa vigilância em conjunto, podemos aumentar a visibilidade e garantir uma maior tranquilidade para o país,” acrescentou.(X)

Por: Nazma Mahando

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O cidadão moçambicano Ernesto Valói, conhecido por “Boss Navara”, considerando um dos maiores caçadores furtivos de todos os tempos de Moçambique, foi esta sexta-feira, 16 de Agosto de 2024, condenado e sentenciado a 27 anos de prisão, 16 anos de multa, 11 milhões de indemnização ao Estado, e perda de bens no valor de 9 milhões e favor do Estado.

A quinta secção do Tribunal Judicial da Província de Maputo condenou, igualmente, o seu comparsa, Paulo Zucula, a 24 anos de prisão, 16 anos de multa, quatro milhões de indemnização a favor do Estado, e perda de bens no valor de 17 milhões a favor do Estado.

Os dois arguidos eram acusados por associação criminosa, uso de armas proibidas, branqueamento de capitais, exposição de pessoas ao perigo, uso de documentos falsos, financiamento ao terrorismo, crimes de venda ou compra de arma ilegal, crimes de venda e compra de carros ilegais, por caça furtiva e venda ilícita de recursos faunísticos e espécies proibidas, homicídios, alguns crimes que praticaram na vizinha África do Sul.

O Tribunal conseguiu provar os crimes de compra e venda de espécies proibidas (16 anos de prisão), associação criminosa (8 anos de prisão), e branqueamento de capitais (16 anos de prisão), segundo o Moçambique Bio.

O julgamento do “Caso Navara” teve o seu início no passado dia 26 de Dezembro de 2023.(x)

Por: Bonifácio Chumuni

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A província de Cabo Delgado, localiza-se no norte de Moçambique, enfrenta uma grave crise humanitária e econômica há mais de cinco anos, devido a ataques terroristas perpetrados por grupos extremistas.

Para entender melhor os impactos socioeconômicos causados pelos terroristas, a Zumbo FM Notícias, entrevistou vários analistas nesta segunda semana de agosto de 2024.

O analista, Zito Pedro, destaca a ampla deterioração social e econômica que Cabo Delgado enfrenta devido ao conflito. A degradação do tecido social e a disrupção das atividades econômicas evidenciam a gravidade dos impactos na vida cotidiana dos residentes e nas estruturas econômicas da província.

"É notório e consensual que o conflito trouxe vários impactos negativos, associados a diversas dimensões. A primeira dimensão é a social, com a degradação do tecido social observada nos últimos cinco anos. A economia local e informal também foi prejudicada, afetando tanto o emprego formal, com a perda de empregos ocupados por funcionários do governo, quanto o informal, com o comprometimento do empreendedorismo devido ao deslocamento forçado das pessoas. Isso contribui diretamente para o elevado desemprego em Cabo Delgado", explicou.

Zito Pedro, detalha os desafios multifacetados que emergem do conflito, enfatizando a complexidade da situação enfrentada pelos deslocados e pelas comunidades que os acolhem.

"Os desafios enfrentados são numerosos. A perda de documentação devido ao deslocamento forçado é um grande problema, pois esses documentos são essenciais para acessar outros serviços. Outro desafio significativo é o acesso ao crédito, já que muitas pessoas não têm condições de obter crédito bancário devido à falta de garantias. Isso impossibilita o avanço em negócios, pois não há bens para oferecer como garantia. Além disso, algumas pessoas foram deslocadas para áreas sem serviços básicos, como saúde e educação, o que cria novos problemas. Muitas crianças perderam anos letivos consecutivos devido ao deslocamento constante. As mulheres enfrentam desafios adicionais ao assumirem papéis de chefes de família em situações adversas, frequentemente recorrendo ao emprego informal para sustentar suas famílias. As comunidades que recebem deslocados também enfrentam desafios, como a necessidade de ceder terras para os deslocados, embora o governo tenha intervindo em alguns casos para facilitar esse processo. A agricultura, fundamental para muitas famílias, também foi afetada", relatou.

Zito Pedro, manifestou seu reconhecimento das violações dos direitos humanos durante o conflito, ressaltando a gravidade da crise humanitária e os desafios adicionais enfrentados pelos deslocados, além dos impactos diretos do conflito.

"É evidente que houve graves violações dos direitos humanos durante o conflito. Relatos indicam que a comida oferecida por algumas agências foi frequentemente comercializada e que algumas pessoas envolvidas na distribuição se envolveram em comportamentos abusivos, como coação sexual. Essas violações ocorreram em um contexto onde os deslocados, já em uma situação precária, enfrentaram tratamento inadequado e abusivo por parte de alguns responsáveis pela ajuda humanitária. O impacto dessas violações é significativo e afeta tanto a percepção interna quanto internacional do tratamento dos deslocados", afirmou Zito Pedro.

O analista, destaca a urgência de uma solução diplomática para resolver o conflito, argumentando que a abordagem militar tem se mostrado ineficaz e pode prolongar a crise.

"Para enfrentar a situação, é crucial que o conflito termine. Esse é um desafio fundamental para o governo, pois outras ações concretas só poderão ser avançadas após o fim do conflito. No momento, as atividades e ações estão em risco devido à persistência dos focos de insurgência. O governo deve se concentrar em encontrar uma solução diplomática para encerrar a guerra. O uso da força armada tem mostrado resultados limitados e pode prolongar o conflito. A via diplomática poderia ser mais eficaz, permitindo a reconciliação e a reconstrução mais rapidamente, enquanto a via armada pode levar mais tempo e ter consequências prolongadas", explicou Pedro.

Pedro observou que a ineficácia do contra-ataque armado e a necessidade de soluções diplomáticas sublinham as limitações das abordagens militares e o potencial benefício de uma resolução pacífica para a recuperação da região.

"O contra-ataque armado mostrou-se ineficaz nos últimos cinco anos. Apesar de uma redução na intensidade dos conflitos em comparação a 2019-2020, a situação persiste, indicando a necessidade de buscar soluções diplomáticas. A via armada pode prolongar a guerra, enquanto a diplomacia poderia acelerar a resolução do conflito, permitindo que o país e a província de Cabo Delgado se recuperem mais rapidamente", concluiu Zito Pedro.

Por outro lado, o analista Frederico João, complementa o entendimento dos impactos socioeconômicos do conflito, focando nas dificuldades enfrentadas pelos jovens e nas limitações impostas pela violência e instabilidade.

"É amplamente reconhecido que o conflito em Cabo Delgado tem causado impactos socioeconômicos significativos, especialmente em relação ao emprego para jovens. A violência e a instabilidade na região levaram ao deslocamento de pessoas, à destruição de infraestruturas e à interrupção das atividades econômicas. Muitas vezes, as pessoas precisam abandonar seus bens e atividades em busca de segurança, e quando chegam a locais seguros, é difícil reiniciar suas atividades devido à necessidade de garantir segurança e acesso ao básico, como alimentação. O governo, as agências da ONU e outros parceiros têm apoiado essas pessoas para enfrentar esses desafios", disse Frederico João.

Frederico João, também destaca a questão da insegurança nas instituições educacionais e de saúde, ilustrando como a violência prolongada afeta profundamente a infraestrutura social e as oportunidades para a população, comprometendo a educação e o acesso a serviços essenciais.

"A insegurança tem afetado o funcionamento das escolas, centros de formação e centros de saúde, limitando as oportunidades para a população, especialmente nas áreas afetadas. Isso também tem impactos sobre a qualidade da educação", informou Frederico João.

O entrevistado, ressalta a dependência econômica da agricultura e pesca na província, acrescentando que o conflito prejudicou essas atividades essenciais, afetando diretamente a subsistência dos jovens e de suas famílias.

"A economia da província é fortemente baseada na agricultura e na pesca, especialmente em distritos afetados pelo conflito. Embora Palma tenha se beneficiado com os hidrocarbonetos, a agricultura e a pesca são fontes de renda essenciais para muitos jovens e foram severamente impactadas, dificultando o acesso à terra para cultivo", contou.

Frederico João, oferece ainda uma visão detalhada sobre as variações na economia provincial, com áreas afetadas e outras que ainda mantêm atividades econômicas.

"A economia provincial apresenta variações: enquanto algumas áreas continuam com atividades econômicas, outras foram severamente afetadas. A produção de recursos mineiros, como rubi e grafite, e a agricultura nas zonas seguras, como ao sul de Cabo Delgado, continuam. No entanto, a produção e venda de produtos ainda são limitadas, tornando a economia oscilante e resistente", disse.

Ao concluir, Frederico João, afirmou que o crescimento da economia em Cabo Delgado também dependerá da reposição das infraestruturas.

"As implicações do conflito são profundas, limitando a movimentação e o crescimento econômico. A infraestrutura continua deficiente, com estradas em péssimas condições e falta de acesso a áreas turísticas e serviços sociais essenciais", concluiu Frederico João.

Entretanto, a Zumbo FM Notícias, ouviu ainda em exclusivo outro Analista, Aly Caetano, este, entende que o conflito em Cabo Delgado agravou as dificuldades de emprego para os jovens, destruindo infraestruturas comerciais e empresas, limitando as oportunidades de trabalho e financiamento para iniciativas próprias.

"No geral, a província de Cabo Delgado já tinha dificuldades em relação ao acesso ao emprego para os jovens. O conflito veio a piorar. Temos infraestruturas comerciais, por exemplo, destruídas, várias empresas que fecharam, e vários empreendimentos que também foram destruídos. Isto afeta diretamente a capacidade que o setor privado tem de absorver a mão-de-obra e também afeta diretamente a capacidade que os jovens têm de mobilizar recursos ou de receber financiamentos através das suas próprias iniciativas. Então, o conflito vai piorar a situação dos jovens no que diz respeito ao acesso ao emprego, tendo em conta que estes mesmos jovens começaram a entrar num processo de dependência em relação ao trem. Quando falo de dependência, refiro-me a agora; eles devem esperar doações do governo, entre outros, uma vez que antes praticavam agricultura e pesca, e hoje não. Estes são aspectos negativos que tenho agora para citar", disse.

Aly Caetano, observou que o mercado humanitário emergente na Provincia de Cabo Delgado, não consegue absorver todos os jovens necessitados e, apesar de integrar alguns, é visto negativamente por ter surgido após o conflito e por sua dimensão moral.

"Vem também chamar a atenção o fato de abrir-se um mercado humanitário. No entanto, esse mercado não é capaz de absorver um número suficiente de jovens que precisam desse tipo de oportunidades. Além disso, o mercado humanitário tem uma dimensão moral muito grande, pois percebe-se que esse mercado surgiu após o conflito. Apesar de o mercado humanitário estar integrando vários jovens, tem uma dimensão moral que, infelizmente, às vezes é considerada negativa por ter sido criado depois do conflito."

De acordo com o analista, o conflito em Cabo Delgado agravou a fragilidade da educação, com escolas destruídas e perda de documentos.

"A primeira questão certamente será a qualidade das pessoas que vamos formar. Falo da questão da educação. Temos jovens que pararam de estudar, escolas destruídas e jovens que perderam bilhetes de identidade, etc. Assim, o nível de educação na província, que já estava fragilizado, vai continuar a ser uma província com um baixo índice de escolaridade devido ao conflito. Mas o que mais me preocupa é o sentimento de dependência que as pessoas estão a desenvolver em relação às organizações humanitárias e organizações de desenvolvimento. Agora, grande parte das pessoas espera receber um donativo, um projeto ou uma iniciativa de financiamento, reduzindo muito a proatividade em buscar oportunidades. A dependência é uma das maiores implicações que teremos. Também precisamos observar que, após o conflito, começamos a ver frustração por parte dessas pessoas que dependiam de certos apoios e oportunidades, que estão cada vez mais reduzidas, e existe a possibilidade de haver mais frustração por parte dos jovens nas comunidades."

Aly Caetano, afirma que com a retoma das operações da Total Energs em Cabo Delgado pode melhorar a economia local e criar empregos e, alertou a população para encontrar vias alternativas como agricultura, pesca e turismo para evitar uma dependência excessiva.

"Parece-me que a Total continua a ser uma das maiores empresas na província de Cabo Delgado, com um dos maiores investimentos. Existem muitas expectativas de que, com a retoma das operações da Total, a situação econômica possa melhorar. Não será totalmente resolvida, mas melhorará no sentido de que novos empregos serão criados. Teremos uma cadeia de valor em torno da Total, com estradas a serem construídas e infraestruturas a serem desenvolvidas. Contudo, devo alertar que isso não deve ser o único mecanismo para garantir o desenvolvimento da província. Temos que procurar meios alternativos, como agricultura, pesca e turismo. Acima de tudo, a província tem esse potencial. Se continuarmos a depender apenas da Total, corremos o risco de termos uma economia extremamente dependente."

O entrevistado, defende que as infraestruturas são essenciais para o desenvolvimento da província.

"As infraestruturas são fundamentais para garantir o desenvolvimento da província. Precisamos honestamente assumir que o conflito diminuiu em intensidade, permitindo maior locomoção de pessoas e bens, e que há um sentimento de maior segurança em comparação com anos anteriores. A preocupação dos investidores e empreiteiros em construir e reconstruir, mesmo em contexto de conflito, foi grande. Contudo, penso que é necessário assumir que, se a situação de segurança estiver completamente estabilizada, a construção de infraestruturas pode avançar", sublinhou Aly Caetano.

O analista disse ainda que, para resolver o conflito em Moçambique, é necessário combinar a ação armada para proteger a população e as infraestruturas com esforços diplomáticos e acções de desenvolvimento econômico.

"Deve haver uma conjugação de fatores, pois a gestão armada terá que prevalecer no contexto onde existem ataques à população. Um estado soberano, no exercício do poder, não vai deixar a sua população ser massacrada e infraestruturas serem destruídas sem reagir de forma armada. Contudo, a força não deve ser o único mecanismo para a resolução do conflito. Temos que, em paralelo, desenvolver ações diplomáticas de negociação e garantir também ações de desenvolvimento para que os jovens não se alistem em grupos armados. Na verdade, é uma espécie de tríplice abordagem: por um lado, a ação armada para garantir a soberania do território; por outro, a construção de infraestruturas e a promoção de oportunidades econômicas; e, por fim, o diálogo para tentar resolver o conflito que existe em Moçambique."

Apesar do comércio informal ser atraente por sua baixa burocracia e rapidez, o analista desafia a população a optar pelo comércio formal no sentido de garantir o controle financeiro.

"Primeiro, é a facilidade com que o comércio pode ser desenvolvido. A pessoa pode comprar uma banca, abrir e comercializar com pouca burocracia. Em segundo lugar, é o nível de burocracia, que por vezes é exigido para a formalização dos negócios. Em terceiro lugar, é o imediatismo que o comércio proporciona. O comércio informal é mais atraente por não ter muita burocracia e por ser muito rápido, sem processos administrativos. Isso faz com que as pessoas vejam o comércio informal como a melhor forma de comercializar e garantir a sua sobrevivência. Para o estado de Cabo Delgado, seria ideal que todos optassem pela formalização, para contribuir para o controle das finanças. Mas, infelizmente, isso leva muito tempo; é um processo demorado até chegarmos lá", desafiou o analista.

Aly Caetano, apela aos jovens a não se juntar aos grupos dos insurgentes e, recomendou ao Governo a focar-se no empoderamento econômico dos jovens e promover iniciativas comunitárias.

"Apelo para que os jovens não se juntem aos grupos armados e sensibilizo a todos de que todos os desafios e problemas devem ser resolvidos de forma pacífica. Recomendo ao governo que continue a trabalhar na área de empoderamento econômico dos jovens, promovendo mais transferências e iniciativas dentro da comunidade, para alcançarmos os resultados que desejamos." Exortou, Aly Caetano. (x)

Por: António Bote

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Em uma declaração formal, representantes dos bairros 25 de Setembro, Bagamoio, Chithatha, 1º de Maio, Nhantchere, Liberdade, Màlabué e Chipanga denunciaram os impactos adversos das atividades minerárias realizadas pela Vale Moçambique S.A. e, agora pela Vulcan Mozambique. A denúncia, feita por moradores nativos da Cidade de Moatize, descreve uma série de problemas ambientais e de saúde causados pela exploração mineral na região.

Os signatários da reclamação afirmam que a área tem se tornado "completamente inóspita" devido à poluição intensa gerada pelas operações mineradoras. Segundo o documento, "vivemos em um ambiente completamente inóspito" e as práticas de extração não estão em conformidade com as normas de proteção ambiental e direitos humanos, conforme estipulado pela Declaração Universal dos Direitos Humanos.

O texto destaca que a poluição está comprometendo a saúde da população, com um impacto especialmente negativo nas novas gerações. “Estamos expostos a um meio constantemente poluído que compromete o sistema imunológico dos adultos e a saúde das futuras gerações,” lê-se na reclamação. Os residentes anexaram imagens e vídeos ao documento para comprovar o dano ambiental e estão dispostos a realizar exames médicos para evidenciar os problemas de saúde.

“Se antes éramos herdeiros de uma terra rica e propícia ao desenvolvimento das nossas atividades, hoje somos herdeiros do dano causado pela exploração da Vale Moçambique S.A. e, agora, pela Vulcan Mozambique,” afirma o documento. Os moradores relatam problemas de saúde graves, como doenças respiratórias, cardiovasculares e cânceres, atribuídos à emissão de poluentes tóxicos e nocivos.

Além dos problemas de saúde, os residentes mencionam a perda de biodiversidade e a degradação do solo, que têm afetado a infraestrutura local. “Estamos submetidos a constantes situações de enfermidade e vulneráveis a doenças graves do trato respiratório,” declaram os moradores.

A reclamação apela para que as autoridades e as empresas mineradoras adotem medidas urgentes para mitigar os impactos negativos. “Solicitamos que tomem todas as providências necessárias para mitigar o impacto negativo e nefasto das suas atividades,” diz o documento.

Caso a situação não seja resolvida no prazo de 30 dias, os moradores ameaçam buscar medidas legais para proteger seus direitos e solicitar compensações. A declaração destaca a necessidade de cumprir os direitos constitucionais, conforme estabelecido pelos artigos 89.º e 90.º da Constituição da República de Moçambique.

Por: Rafael Cocorico

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De acordo com o mais recente estudo realizado pelo Instituto para o Desenvolvimento Econômico Social (IDES), houve uma melhoria significativa na prestação de serviços municipais em Pemba desde 2017. O estudo, apresentado ontem 13.08.2024, em Pemba, por Diretor Executivo do IDES, Fidel Terenciano, mostra que mais de 50% dos munícipes reconhecem progressos, especialmente no acesso aos serviços básicos.

No entanto, os entrevistados apontaram que ainda há problemas sérios a serem resolvidos, como a infraestrutura, os esgotos e a manutenção das estradas.

“Apesar das limitações financeiras, os munícipes acreditam que a administração local poderia se esforçar mais, principalmente na realização de manutenções de rotina, que são menos custosas do que grandes obras, como a construção de novas estradas ou pontes”, afirmou o Director Executivo do IDES Fidel Terenciano em declarações a jornalistas momentos após apresentação dos resultados do barrometro.

O abastecimento de água foi destacado como um dos principais desafios, com menos de 30% dos entrevistados considerando a situação resolvida. Segundo o estudo, mais de 65% dos munícipes avaliam negativamente o acesso à água e pedem uma solução urgente. Terenciano destacou a necessidade de parcerias público-privadas para enfrentar esse problema, em colaboração com o FIPAG.

Em relação à segurança pública, o estudo apontou uma diminuição na criminalidade, percebida por mais de 60% dos entrevistados, que associam a queda ao aumento das ligações de energia e à expansão da iluminação pública nos treze bairros da cidade.

No entanto, a confiança nos fiscais municipais, policiais e funcionários públicos é um ponto crítico, com mais de 70% dos munícipes demonstrando desconfiança em relação a esses profissionais.

“As pessoas esperam uma melhora na relação entre os funcionários municipais e a população, especialmente áreas como a fiscalização e a atuação policial”, observou Terenciano.

Por outro lado, o presidente do município, os vereadores e as lideranças tradicionais obtiveram avaliações mais positivas, com mais de 40% dos entrevistados reconhecendo a aproximação e o diálogo com a população.

Outro ponto discutido no estudo foi a percepção sobre a corrupção. Em 2017, mais de 70% dos munícipes viam a corrupção como um problema grave. Em 2021, essa percepção caiu para 35/35%, mas voltou a subir este ano para 42% numa clara evidência de que os problemas que afectam o pais a nível central tem impactos directos nos Municipios locais.

“No que diz respeito à corrupção, em 2017, mais de 70% dos munícipes percebiam a corrupção como um grande problema em Pemba, algo que, na nossa opinião, estava diretamente ligado à questão das dívidas ocultas de 2014 a 2017. Contudo, em 2021, essa percepção melhorou significativamente, caindo para 35/36%, e nesta pesquisa realizada este ano, está em 42%. Isso mostra claramente que os problemas existentes em Moçambique, a nível central, também têm um impacto direto nos municípios.”, explicou o Director Executivo do IDES, Fidel Terenciano.

Outro ponto discutido no estudo foi a percepção sobre a corrupção. Em 2017, mais de 70% dos munícipes consideravam a corrupção um problema grave. Em 2021, essa percepção caiu para cerca de 35/36%, mas voltou a subir para 42% este ano, evidenciando que os problemas enfrentados pelo país a nível central têm impactos diretos nos municípios.

“No que diz respeito à corrupção, em 2017, mais de 70% dos munícipes percebiam a corrupção como um grande problema no Munícipio de Pemba, algo que, na nossa opinião, está diretamente ligado à questão das dívidas ocultas de 2014 a 2017. Contudo, em 2021, essa percepção melhorou significativamente, caindo para 35/36%, e, nesta pesquisa realizada este ano, está em 42%. O que mostra claramente que os problemas existentes em Moçambique, a nível central, também têm um impacto direto nos municípios”, explicou Fidel Terenciano, Director Executivo do IDES. (x)

Por: Rafael Cocorico

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Setenta pescadores, sequestrados por um grupo de insurgentes no Distrito de Mocímboa da Praia na noite de 9 de agosto de 2024, foram libertados após três dias de cativeiro, segundo confirmou à Zumbo FM Notícias o administrador distrital Sérgio Cipriano no princípio da noite desta terça-feira (13.08).

Sérgio Cipriano, administrador de Mocímboa da Praia, afirmou que os pescadores chegaram em duas embarcações no meio da tarde de ontem 13.08 à vila sede do Distrito de Mocímboa da Praia, e estão em curso alguns trabalhos de perícia.

“Eles já voltaram. (Os pescadores) das duas embarcações voltaram todos e voltaram todos saudáveis. Agora está a decorrer o registo, e depois daí aqueles que quiserem ter alguma assistência médica poderão o fazer. Alguns acredito que hoje mesmo vão estar nas suas casas quase todos salvo aqueles que apresentarem quadro clínico que deve receber atendimento médico internados”, disse à Zumbo FM Notícias o Administrador do Distrito de Mocímboa da Praia Sérgio Cipriano.

Segundo Cipriano, os pescadores foram mantidos no litoral de Mocímboa da Praia, sem terem sido levados a nenhuma ilha. "Eles estavam na foz do rio Messalo", acrescentou.

A fonte revela que os pescadores foram libertados mediante o pedido das autoridades locais.

Segundo avança o Administrador à Zumbo FM Notícias, os pescadores, que estavam em quatro embarcações, foram raptados em plena atividade e suas embarcações rebocadas por um grupo armado.

“Nas duas embarcações, a primeira tinha 30 pescadores e a segunda embarcação 28 pescadores. Depois houve uma terceira não motorizada a vela, com três pescadores e uma outra com uma pessoa. Mas informações posteriores davam conta que foram raptados 66 pescadores, e depois o número aumentou para 70”, disse o Sérgio Cipriano .

Em entrevista à Zumbo FM Notícias, na manhã desta quarta-feira, uma moradora da vila de Mocímboa da Praia, que conhece alguns dos pescadores sequestrados, confirmou que eles ainda estão sob custódia das autoridades para perícia.

Segundo avança a Voz da América no mesmo dia do sequestro, um grupo armado teria montado uma mina improvisada na zona de Chitunda, no distrito de Muidumbe, emboscando um veículo da Unidade de Intervenção Rápida (UIR), ligada à Polícia. Um agente da UIR morreu e um comandante da unidade ficou ferido. Os feridos foram socorridos por uma equipe das forças ruandesas que passava pelo local pouco depois do incidente.

No dia anterior, o grupo armado teria conseguido ultrapassar o cordão de segurança das forças ruandesas e saquear a principal estância hoteleira da vila de Macomia, antes de incendiá-la.

"A guerra ainda não acabou. Os insurgentes atacaram durante a noite e incendiaram o edifício MM. Mesmo com patrulha, está difícil conter os ataques. Eles passaram pelo meio da patrulha e entraram na vila", relatou um morador de Macomia à Voz da América.

Desde outubro de 2017, Cabo Delgado, uma província rica em gás natural, enfrenta uma insurgência armada que já causou mais de quatro mil mortes. (x)

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