Lançado o Processo de Engajamento do Projecto "Transformar a conservação da vida selvagem e os meios de subsistência à escala da paisagem em Moçambique (TRANSFORM), no âmbito do Fundo multilateral para o Ambiente Mundial (GEF)
O Director Geral da Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), Pejul Calenga, dirigiu nesta terça-feira, 25 de Fevereiro de 2025, o evento que marca o lançamento público e formal do processo de engajamento das partes afectadas e interessadas no processo de desenho de Projecto "Transformar a conservação da vida selvagem e os meios de subsistência à escala da paisagem em Moçambique (TRANSFORM), no âmbito do Fundo multilateral para o Ambiente Mundial (GEF)".
"O Projecto irá centra-se na Paisagem Rovuma-Lugenda, que se estende desde o Lago Niassa até à costa, nas províncias de Niassa e Cabo Delgado com uma área total de 20.040.352 ha, e na Paisagem Gorongosa-Marromeu, na província de Sofala com uma área total de 6.332.116 há e está orçado em cerca de 15.200.000,00 dólares norte americanos. Desta área pretende-se melhorar a gestão de 3.147.612 ha de áreas actualmente protegidas e 3.977.554 ha de paisagem fora das áreas protegidas, contribuindo para a melhoria da gestão dos recursos naturais e no desenvolvimento dos meios de vida das comunidades locais" - disse o Director Geral da ANAC, Pejul Calenga.
Pejul Calenga disse que a participação de Moçambique no Programa Global da Vida Selvagem através do projecto GEF-8, demostra o compromisso do país em continuar a contribuir para a melhoria do desempenho dos indicadores de biodiversidade e da cadeia de valor da economia de vida selvagem.
"Assim sendo, pretendemos garantir a integridade das paisagens, a conectividade e diversificação dos meios de subsistência sustentáveis para as comunidades, através do estabelecimento de corredores de vida selvagem e do desenvolvimento de instrumentos de planeamento integrado do uso da terra, criando condições favoráveis à infraestruturação ordenada de assentamentos comunitárias e das suas respetivas actividades socioeconómicas." - explicou o Director Geral da ANAC.
Por seu turno, o Representante Residente Adjunto - Programas do PNUD Moçambique, Cleophas Torori elogio o Governo de Moçambique pelos resultados alcançados no âmbito do GEF-6.
"Elogiar o Governo de Moçambique pelo seu empenho em consolidar os resultados alcançados no âmbito do GEF-6, por exemplo, dando prioridade ao trabalho nas mesmas áreas e expandindo-se para paisagens e abordagem integrada, e incluindo o Parque Nacional das Quirimbas, apesar de todos os desafios naquela região, como sabemos; e que abraça bem o princípio de não deixar ninguém para trás, uma pedra basilar do trabalho do PNUD e do Sistema das Nações Unidas." - disse o Representante Residente Adjunto - Programas do PNUD Moçambique, Cleophas Torori.
Cleophas Torori disse que o PNUD está a procura de soluções de desenvolvimento integrado junto das prioridades do Governo alinhado com as aspirações das comunidades locais.
"Este projecto "TRANSFORM", os seus objectivos e abordagens, incluindo este processo de consulta que está hoje a ser formalmente lançado, resumem bem a procura do PNUD por soluções de desenvolvimento integradas impulsionadas pelas prioridades do país, como parte do nosso Plano Estratégico 2023-2025. Concluo dizendo que o PNUD gostaria, portanto, de convidar todos os participantes e partes interessadas a envolverem-se activamente com a equipa responsável pela concepção do projecto e a fazerem ouvir as suas vozes e as suas opiniões conhecidas, para um projecto que esteja alinhado não só com as prioridades do governo, mas também com as aspirações das comunidades que as diferentes organizações representam e servem." - afirmou o Representante Residente Adjunto - Programas do PNUD Moçambique, Cleophas Torori.
Orçado em mais de 15 milhões de dólares, o projecto pretende consolidar os esforços do Governo no combate ao comércio ilegal de vida selvagem e à caça furtiva, bem como na implementação de estratégias assertivas para mitigar o conflito Homem-Fauna Bravia e promover a coexistência nas paisagens-alvo do Projecto. (x)
Por: Zumbo FM Notícias
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O Governo de Moçambique, liderado pelo presidente Daniel Chapo, anunciou uma proposta para isentar o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) para as indústrias nacionais que produzem alimentos. A medida foi revelada após a 6ª sessão ordinária do Conselho de Ministros, realizada na cidade de Pemba, em 25 de fevereiro de 2025.
O objetivo principal da isenção é reduzir o impacto do aumento do custo de vida, tornando alimentos essenciais mais acessíveis à população. A proposta, que será válida até 31 de dezembro de 2025, inclui produtos como açúcar, equipamentos e componentes usados na produção de óleo alimentar e sabões, além de matérias-primas usadas por essas indústrias.
O porta-voz do Governo, Inocêncio Impissa, explicou:
“Na última sessão, o governo aprovou a proposta de alteração do artigo 9, número 13, do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), aprovado pela Lei nº 32/2007, com alterações posteriores, e a proposta será submetida à Assembleia da República. A isenção de IVA abrange a produção de açúcar, equipamentos e componentes utilizados pela indústria nacional, bem como os bens usados na fabricação de óleo e sabões.”
Impissa destacou que a medida não só visa aliviar os custos de produção das indústrias alimentícias, mas também facilitar a introdução de produtos essenciais no mercado, beneficiando diretamente a população.
“Com a isenção do IVA, esperamos reduzir os preços desses produtos, facilitando o acesso para os consumidores e fortalecendo a indústria nacional”, afirmou.
A proposta, que lembra uma suspensão semelhante do imposto ocorrida em 2010, é uma resposta ao aumento do custo de vida e à necessidade urgente de tornar os alimentos essenciais mais acessíveis. A isenção do IVA abrange itens-chave como açúcar, sabão e óleo.(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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O Presidente da República de Moçambique, Daniel Chapo, repudiou, nesta terça-feira (25), em Pemba, capital Províncial de Cabo Delgado, a manipulação de seu discurso proferido durante o comício popular realizado na segunda-feira. Segundo Chapo, algumas partes de suas declarações foram retiradas de contexto com o objetivo de influenciar negativamente a opinião pública.
Durante a Sessão Ordinária do Conselho de Ministros, realizada na cidade de Pemba, o Chefe de Estado fez um esclarecimento sobre as falas que geraram polêmica, destacando que, embora valorize o trabalho dos profissionais da comunicação, há situações em que declarações são distorcidas para criar uma percepção errônea.
“Temos situações em que pessoas acabam retirando palavras fora do contexto em que foram pronunciadas, com o objetivo de manipular a opinião pública”, afirmou Chapo, acrescentando que suas declarações referiam-se unicamente a manifestações violentas, ilegais e criminosas, como saques, vandalismo e destruição de bens públicos e privados.
Chapo reforçou que, ao se referir às manifestações, estava mencionando exclusivamente aquelas que envolvem atos violentos e ilegais, e não manifestações pacíficas, que são garantidas pela Constituição.
“Essas manifestações são pacíficas, estão na Constituição e na Lei, e têm mecanismos para poderem ser levadas a cabo”, explicou.
O Presidente também alertou para os impactos negativos das manifestações criminosas, que, segundo ele, têm causado grandes prejuízos à sociedade e às famílias moçambicanas.
“Em consequência disso, tantas pessoas estão a perder empregos, estão a ficar sem salários, e suas famílias estão a sofrer", concluiu.(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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Na tarde da última quinta-feira, 20 de Fevereiro de 2025, por volta das 17 horas, a aldeia de Bilibiza, localizada no distrito de Quissanga, na província de Cabo Delgado, foi palco de um violento ataque terrorista, que resultou na morte de dois militares. O ataque ocorreu nas proximidades do quartel militar da localidade, deixando a comunidade local em estado de choque.
De acordo com uma fonte segura que falou em exclusivo à Zumbo FM Notícias está segunda-feira, 24 de Fevereiro de 2025, o ataque, embora não tenha provocado destruição material significativa, resultou na emboscada e morte de dois soldados.
“O ataque em Bilibiza, tenho informação de que não destruíram nada, só houve um ataque, entraram em emboscada e morreram dois soldados. Já não sei se são ruandeses ou não, só sei que morreram dois soldados”, afirmou a fonte.
Embora o ataque tenha sido fatal para os militares, a população local não sofreu diretamente com a ação dos terroristas, que não chegaram a invadir as aldeias.
"A população não sofreu porque eles não entraram nas aldeias", garantiu a fonte, aliviando momentaneamente o pânico que geralmente acompanha esses ataques.
No entanto, segundo a fonte, o cenário em Bilibiza não deixou de ser tenso, com os terroristas a emboscar os soldados que estavam posicionados em locais estratégicos ao longo do caminho mais utilizado para a circulação de pessoas e bens.
"Esses soldados estavam montados no caminho onde passam eles", relatou a fonte. De acordo com relatos, o ataque ocorreu após a passagem do primeiro grupo de terroristas, e foi o segundo grupo a iniciar o confronto.
"O primeiro grupo passou, agora o último grupo é que começaram a atacar, e os primeiros a atacar foram nossos soldados, porque eles estavam em posição", explicou a fonte, detalhando os momentos que antecederam a tragédia.
A informação sobre os movimentos dos terroristas aponta que o grupo percorreu uma via que passa por uma densa área de mata, sendo a única ligação para as regiões de Metuge e Meluco.
"Este primeiro grupo passou com a via que subsai em Metuge, aí no mato. O caminho é o único para Metuge, Meluco", contou a fonte.
De acordo com o entrevistado, o ataque, que ocorreu em plena tarde, não resultou em incêndios ou destruição das casas locais. No entanto, a tensão na aldeia é palpável.
"A hora que passou o primeiro grupo não sei, mas o segundo grupo passou às 17 horas. A população está tudo normal, está tudo normal, nenhuma casa foi incendiada", afirmou um morador local, que ainda tentava digerir os acontecimentos da tarde.
Este ataque mortal, em pleno dia, ressalta a persistente insegurança em Cabo Delgado, uma província marcada por uma prolongada crise de violência desde 2017. O distrito de Quissanga, que já sofreu outros ataques, volta a ser palco de um atentado que deixou marcas profundas nas forças de segurança e na população local, que segue na linha de frente de um conflito sem fim à vista.
Tentamos por várias vezes contactar o Administrador de Quissanga, Sidoneo José, mas sem sucesso. (x)
Por: Zumbo FM Notícias
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A província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, enfrenta uma crise alarmante de malária em 2024, com mais de 80 mortes confirmadas, a maioria delas de crianças. Este número marca um aumento dramático em relação ao mesmo período de 2023, quando foram registados 41 óbitos, refletindo uma escalada significativa de casos e fatalidades devido à doença.
O governador de Cabo Delgado, Valige Taubo, alertou para o crescente impacto da malária na província, que registrou um aumento de 32% no número de casos. Em 2024, foram diagnosticados 1.679.035 casos de malária, contra 1.270.188 no ano de 2023. Este aumento expressivo foi acompanhado por uma elevação no número de mortes, com um acréscimo de 95% em relação a 2023.
Durante sua participação no Fórum Provincial da Malária, realizada nesta sexta-feira, 21 de Fevereiro de 2025, o governador destacou que, apesar dos esforços contínuos, a situação continua a exigir ações urgentes e mais eficazes para combater o avanço da doença.
“Os dados são claros. Em 2024, a província registou um aumento alarmante de casos, e as mortes dispararam. Com 80 óbitos este ano contra 41 no ano passado, estamos diante de um cenário crítico que exige uma resposta coordenada e eficaz”, afirmou Valige Taubo.
Em um esforço para conter o aumento de casos e diminuir a mortalidade, no presente ano, a província receberá um total de 1.771.400 redes mosquiteiras, que beneficiarão cerca de 797.114 agregados familiares. A medida faz parte de um esforço maior para aumentar a cobertura preventiva e reduzir o número de novas infeções. A distribuição será focada especialmente em áreas de alto risco, onde a malária tem causado maior impacto.
"Para combater o aumento de casos que tem se registado, através do programa de controlo da malária, vamos distribuir 1.771.400 redes mosquiteiras para beneficiar cerca de 797.114 agregados familiares, no presente ano”, explicou o governador.
A prevalência da malária em Moçambique em crianças menores de 5 anos é de 32%, sendo 38% na província de Cabo Delgado, a segunda mais alta do país. (x)
Por: Bonifácio Chumuni
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O Presidente da República de Moçambique, Daniel Chapo, abordou diretamente a situação de segurança em Cabo Delgado durante o seu primeiro comício popular desde a sua posse, realizado na cidade de Pemba a 24 de fevereiro de 2025. O evento fez parte da visita do chefe de Estado à província, que terá a duração de dois dias.
Na ocasião, o Presidente afirmou que, ao longo dos últimos oito anos, a província tem sido alvo de um movimento organizado que visa promover o extremismo violento, com o objetivo de desestabilizar o país e afetar diretamente a população moçambicana.
Chapo sublinhou que a violência em Cabo Delgado não se trata de um mero fenómeno criminal, mas sim de uma estratégia organizada de destruição e caos, com efeitos devastadores para a infraestrutura local e para as comunidades afetadas.
“Esta guerra não é um simples ato de vandalismo. Trata-se de uma organização com o objetivo explícito de matar o povo, destruir infraestruturas, arrasar estradas e queimar casas”, declarou o Presidente da República, Daniel Chapo.
Chapo comparou a atual crise à guerra civil que devastou Moçambique por 16 anos, lembrando que, assim como ocorreu no período pós-independência, as forças envolvidas inicialmente eram tratadas como simples criminosos. Contudo, logo se percebeu que o conflito era muito mais complexo e grave.
“No início, pensávamos que eram apenas ladrões. Mas logo percebemos que estavam ali para algo muito mais grave, matar o povo moçambicano. A guerra que enfrentamos hoje em Cabo Delgado é muito mais organizada e estruturada, com um objetivo claro de desestabilizar a nossa nação”, explicou.
O Presidente também criticou a ideia de que o terrorismo na região seria causado pela falta de emprego e recursos. Para Chapo, essa explicação não se sustenta, pois, em outras províncias do país, como Maputo, Manica e Niassa, onde também existem desafios socioeconômicos, não se verifica a ocorrência de terrorismo.
"Na altura, dizia-se que o terrorismo era fruto do desemprego em locais como Palma, Mocimboa da Praia, Macomia e Nangade. Mas, em lugares como Maputo, Manica e Niassa, onde não há escassez de emprego, não vemos terrorismo. Então, surge a pergunta: por que o terrorismo ocorre apenas nas regiões onde existem recursos naturais, como o gás?”, questionou o chefe de Estado.
Chapo também abordou a tentativa de vincular o terrorismo à religião islâmica, defendendo que tal narrativa é errada.
“Tentaram associar o terrorismo à religião islâmica, mas isso não é verdade. Nenhuma religião verdadeira prega o ódio entre seres humanos. A realidade é que estamos a lidar com um movimento organizado, cujo objetivo é desestabilizar o país e explorar os recursos naturais de Cabo Delgado”, afirmou.
Por fim, o Presidente reafirmou o compromisso do governo em garantir a segurança da população de Cabo Delgado e eliminar os terroristas responsáveis pela destruição e sofrimento na província.
Este foi o primeiro comício do Presidente Daniel Chapo após a sua posse. Durante a sua visita à província de Cabo Delgado, o chefe de Estado também anunciou que, pela primeira vez no novo governo, o Conselho de Ministros será realizado fora da capital, Maputo, tendo a cidade de Pemba sido escolhida como o local para o evento.(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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O Presidente da República, Daniel Chapo, presidiu esta segunda-feira, em Pemba, à Sessão Extraordinária do Conselho Executivo Provincial de Cabo Delgado, que contou com a participação do Conselho dos Serviços de Representação do Estado na província e dos administradores distritais. Durante o evento, Chapo reiterou a necessidade de um combate “implacável” à corrupção dentro da administração pública, destacando que essa é uma prioridade do seu governo.
Na sua intervenção, o chefe de Estado sublinhou a importância da coordenação eficiente entre as instituições provinciais, considerando que a colaboração entre o Conselho Executivo Provincial e o Conselho dos Serviços de Representação do Estado tem permitido a obtenção de informações completas, fundamentais para uma análise mais eficaz.
“Com o excelente trabalho conjunto das duas instituições, conseguimos uma visão abrangente que nos permite tomar decisões mais informadas”, afirmou.
Chapo também abordou a questão do pagamento de subsídios aos líderes comunitários, ressaltando o papel desses atores na mediação entre a população e o governo.
“Vamos reunir com os líderes comunitários para entender melhor o andamento deste assunto, que é fundamental para a interação com a população”, declarou. O Presidente mencionou, ainda, as pendências relacionadas ao pagamento de horas extras nos setores da educação e saúde, garantindo que o Governo está implementando um plano faseado para resolver as dívidas acumuladas.
Por fim, Daniel Chapo reforçou a importância de uma abordagem rigorosa e contínua no combate à corrupção, enfatizando que este desafio deve ser enfrentado sem concessões em todos os níveis da administração pública. O Presidente sugeriu a criação de uma matriz de perguntas e respostas, que servirá para aprimorar o acompanhamento dos desafios identificados e garantir uma gestão mais eficiente das políticas públicas em Cabo Delgado.(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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Durante um comício popular nesta segunda-feira (24.02.2025) em Pemba, Cabo Delgado, o Presidente da República, Daniel Chapo, afirmou que os grupos terroristas que actuam na província, não tem diferença com os 'Namparamas' que tem vindo a matar pessoas nos últimos tempos.
O Presidente da República afirmou que, estes que se intitulam de 'Namparamas' e matam os outros não são verdadeiros.
“Não há diferença entre o que os terroristas estão fazendo hoje, matar nosso povo, atacar esquadras da polícia e roubar armas e o que se fala sobre os Naparamas. Sabemos que os Naparamas se organizavam nas comunidades para defender o povo. Esses ‘Namparamas’ que matam o povo, não são os verdadeiros Namparamas.”
Chapo destacou que os Naparamas originais tinham como objectivos proteger as pessoas, enquanto os grupos armados de hoje têm causado destruição e sofrimento. Ele enfatizou que, apesar de usarem o nome "Namparamas", os terroristas não representam os valores de resistência e defesa das comunidades que marcaram a história do movimento.
O Presidente apelou para a união nacional no combate ao terrorismo, destacando que os verdadeiros Namparamas foram aqueles que lutaram pela liberdade e pela paz, ao contrário dos insurgentes que agora atacam as populações. “Precisamos trabalhar como moçambicanos para vencer, assim como vencemos o colonialismo português”, concluiu Chapo. (x)
Por: Zumbo FM Notícias
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No seu primeiro comício popular desde a tomada de posse, o Presidente da República de Moçambique, Daniel Chapo, fez declarações contundentes em Pemba, na província de Cabo Delgado, sobre a importância da paz e estabilidade para o desenvolvimento do país.
O chefe de Estado reafirmou de forma clara e direta que o progresso de qualquer nação é impossível sem a garantia de um ambiente seguro, livre de violência e ações destrutivas.
“Não há nenhum país que se desenvolva com bandidos, não há nenhum país que se desenvolva com ladrões, não há nenhum país que se desenvolva com manifestações violentas que atacam os outros, que destroem bens públicos e privados”, afirmou Daniel Chapo.
Durante o evento, o Presidente destacou que, para alcançar o desenvolvimento pleno, Moçambique precisa trabalhar de forma unificada, com todos os cidadãos, do norte ao sul do país, comprometidos com a paz e a prosperidade.
“Nós vamos trabalhar para acabar com isso, como um povo unido, do Ruvuma ao Maputo”, garantiu o líder moçambicano, reforçando seu compromisso com a estabilidade e o progresso de todas as regiões.
Nos últimos meses, Moçambique tem enfrentado uma série de manifestações violentas, que resultaram na destruição de bens públicos e privados, saques em estabelecimentos comerciais e danos materiais significativos. As manifestações, muitas vezes lideradas por grupos descontentes com a situação política e econômica do país, também têm levado a confrontos com as autoridades, deixando um rastro de prejuízos e agitação.
Um dos principais episódios foi a série de protestos liderados por Vênancio Modlane, ex-candidato presidencial, que geraram grandes tumultos e levantaram preocupações sobre o impacto desses eventos na imagem do país e no clima de segurança.
A fala do Presidente Daniel Chapo, portanto, surge em um momento de tensão, com a necessidade urgente de restabelecer a ordem e garantir um ambiente propício ao desenvolvimento sustentável, sem a ameaça de violência ou destruição.(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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A petrolífera francesa TotalEnergies, responsável pela exploração de gás natural liquefeito na Área 1 da Bacia do Rovuma, no distrito de Palma, norte da província de Cabo Delgado, iniciou finalmente as negociações com os camponeses locais. Estes reivindicam terras e outros benefícios que, segundo eles, não foram cumpridos pela multinacional, apesar dos acordos firmados no âmbito da exploração de recursos minerais na região.
Antes das negociações formais, a TotalEnergies propôs uma compensação de 250 mil meticais aos camponeses afetados. No entanto, o valor foi amplamente rejeitado pelas comunidades, que continuam a exigir mais do que o montante oferecido. Além disso, uma das principais reivindicações é a disponibilização de terras para cultivo, uma vez que a exploração de gás está afetando as suas áreas de produção agrícola.
De acordo com uma fonte bem posicionada na sede do distrito de Palma, as negociações com os camponeses de Mecúbi, Macala, Mangala e Palma-sede estão em andamento, com a próxima rodada prevista para a aldeia de Macala. A comunidade, que continua a debater a proposta de 250 mil meticais, espera que as discussões se estendam para outras áreas afetadas nos próximos dias.
"As negociações com a TotalEnergies estão em andamento, e a comunidade voltou a discutir os 250 mil meticais, levando a questão para a mesa de debate na aldeia de Macala, e espera-se que, nos próximos dias, a situação se estenda a outras regiões. Depois das comunidades de Macala, que reivindicam suas terras, ainda há problemas sem solução. Até agora, o governo disponibilizou 250 mil meticais, mas as comunidades recusaram. Quando o dinheiro foi destinado às aldeias de Quituco e Quituda, os moradores também rejeitaram, pois continuam a exigir suas terras. Até o momento, não há solução à vista", disse a fonte.
As comunidades de Quituco e Quituda também rejeitaram a proposta de compensação, reforçando a exigência por terras para cultivo. As autoridades locais, incluindo o governo provincial, já disponibilizaram o montante de 250 mil meticais, mas essa quantia foi amplamente recusada, uma vez que não cobre as expectativas das populações afetadas. A situação continua a gerar um impasse, sem solução à vista.
Além das questões financeiras, as comunidades exigem a devolução de terras que foram ocupadas pelo projeto de gás natural. Ao todo, são quatro aldeias que exigem que a TotalEnergies disponibilize essas terras para cultivo: Mecúbi, Macala, Mangala e Palma-sede. O processo de negociação já foi iniciado em Macala, e espera-se que as discussões se intensifiquem nas demais aldeias nos próximos dias.
A Zumbo FM Notícias segue acompanhando de perto as negociações, com o compromisso de informar os ouvintes e leitores sobre o andamento das discussões e os possíveis desdobramentos dessa situação que continua a gerar tensões nas comunidades afetadas.(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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