O Presidente da República, Filipe Nyusi, lançou este desafio na tarde de sábado, 28 de setembro de 2024, em Mieze, no distrito de Metuge, província de Cabo Delgado, durante a inauguração do primeiro e maior quartel da 10ª Subunidade de Intervenção Rápida (UIR), batizado pelo nome Eng. Filipe Jacinto Nyusi, construído após a independência.
De acordo com Filipe Nyusi, “A decisão de construir esta infraestrutura resultou de uma profunda análise da sua funcionalidade, localização estratégica e da necessidade de dotar as Forças da Lei e Ordem de instalações adequadas, materiais e equipamentos que permitam aos seus efetivos elevar os níveis de desempenho, prestando um serviço de proteção mais eficiente às populações e seus bens, com elevado moral.”
O Chefe de Estado sublinhou que a infraestrutura, que ocupa uma área de mais de 150 hectares e foi construída com um investimento de aproximadamente 183 milhões de meticais provenientes dos cofres do Estado, é não apenas um marco na segurança da província, mas também um ativo essencial na defesa e proteção de Cabo Delgado.
“Este espaço responde não apenas ao compromisso assumido de estabelecer um quartel, mas também se afirma como um importante dispositivo na defesa desta região. A construção deste primeiro quartel da 10ª Subunidade de Intervenção Rápida oferece novas capacidades que se enquadram no modelo que pretendemos adotar, em resposta aos novos desafios que enfrentamos. Com este novo quartel, cabe à Polícia da República de Moçambique implementar, de forma eficaz, a nossa orientação de intensificar a capacidade operativa e fortalecer a proximidade e o envolvimento das comunidades na proteção dos interesses nacionais. É essencial que se aproveitem as condições criadas para o alojamento das forças, os campos de treino, as áreas de tiro e os polígonos. Este é o maior quartel desta força construído após a independência de Moçambique, e é um exemplo claro de que, quando se faz algo, é preciso fazê-lo bem.” - disse o Presidente da República, Filipe Nyusi.
Por seu turno, o Ministro do Interior, Pascoal Ronda destacou o papel crucial da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) na preservação da segurança nacional e no combate a diferentes formas de crime, realçando a importância da nova infraestrutura para o aumento da eficiência operacional da unidade.
“Desde o início deste projeto, aceitamos o desafio com determinação, inspirados pelo comando de Vossa Excelência, Senhor Presidente, e com o vosso acompanhamento constante. Desde cedo, ficou claro que o principal objetivo era preparar a nossa força para enfrentar, de forma mais eficaz, a prevenção e o combate aos diversos tipos de crimes, com ênfase nos crimes de natureza organizada e transnacional. Com particular atenção à participação ativa da Polícia da República de Moçambique (PRM) no combate ao terrorismo, que é uma das prioridades centrais do Governo de Moçambique.”
O Ministro do Interior também sublinhou o papel da UIR como um pilar fundamental da política de segurança do país, ressaltando que a unidade se mantém como um componente imprescindível na defesa do território e dos recursos nacionais.
A Unidade de Intervenção Rápida, destinatária desta infraestrutura que hoje inauguramos, permanece, como no passado, um pilar essencial e inalienável da nossa Polícia da República de Moçambique, para além da sua missão primária de contribuir para a salvaguarda das comunidades, do território e dos recursos do nosso país,” concluiu Pascoal Ronda.(x)
Por: Rafael Cocorico
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O Administrador de Mocímboa da Praia, Sérgio Cipriano, revelou que a população local vive um clima de receio e desconfiança em relação aos ex-terroristas que decidiram largar as armas e tentar a reintegração nas comunidades. Em entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias, nesta quinta-feira, 26 de setembro de 2024, o dirigente destacou que os habitantes ainda não confiam plenamente nas intenções dos antigos insurgentes e temem que o pior possa acontecer.
“A população de Mocímboa da Praia ainda não assimilou completamente a convivência com os ex-terroristas. Dizem que não confiam plenamente neles, mas apelamos para que depositem confiança, pois juntos podemos reconstruir Mocímboa da Praia, uma terra rica e de paz. É possível conviver com o próximo,” afirmou Sérgio Cipriano.
O Administrador relatou ainda que, durante uma visita à comunidade de Chida, a população expressou preocupação com a presença de grupos armados nas matas.
“A população foi interpelada pelos insurgentes perguntaram se poderiam voltar. E eu disse que sim, desde que entreguem as armas e respeitem a lei. As comunidades estão preparadas para acolher quem queira realmente se reintegrar, mas não podemos tolerar abusos.”_ Disse o Administrador de Mocimboa da Praia, Sergio Cipriano.
Dados apontam que, em todo o Distrito de Mocímboa da Praia, mais de 100 ex-terroristas se entregaram e tentam recomeçar a vida nas comunidades. Estima-se que mais de 57 mil pessoas já retornaram às suas terras de origem, mas o medo persiste, ameaçando o processo de reconciliação.(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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Um cidadão de nacionalidade moçambicana foi neutralizado na última quarta-feira, 25 de Setembro de 2024, na província nortenha de Cabo Delgado, enquanto tentava vender duas pistolas nos arredores da cidade de Pemba, sem licença de porte de arma.
A informação foi divulgada esta sexta-feira, 27 de Setembro de 2024, pelo chefe do Departamento de Relações Públicas do Comando Provincial, Aniceto Magome, durante uma conferência de imprensa na segunda esquadra da cidade de Pemba.
"Recebemos informações sobre um indivíduo que pretendia comercializar armas de fogo do tipo pistola em Pemba. Graças ao trabalho da nossa equipe operacional, conseguimos neutralizá-lo no centro da cidade, próximo à Mcel, por volta das 10 horas. Durante a revista, constatamos que ele estava portando duas pistolas, que foram imediatamente apreendidas. O suspeito revelou que as armas, adquiridas na África do Sul, seriam vendidas a uma empresa de segurança privada. O que nos chama mais a atenção é que se tratam de armas de 9 mm, de uso exclusivo das Forças de Defesa e Segurança", afirmou Aniceto Magome.
Por sua vez, o indiciado João (nome fictício), confessou o crime e expressou arrependimento.
"Sim, confirmo que fui encontrado com duas armas de pressão. O objectivo era vendê-las para uma empresa de segurança. Adquiri as armas por meio de um amigo que vive em Maputo e que me pediu para encontrar um cliente. Estava negociando a venda por cerca de 20 mil randes. Estou arrependido, pois nunca havia me envolvido em algo assim antes. Se pudesse voltar atrás, não teria feito isso", declarou o suspeito.
De referir que este é o primeiro caso registado na província de Cabo Delgado desde o início do ano 2024. (x)
Por: Nazma Mahando
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O Chefe de Estado moçambicano inaugurou, nesta quinta-feira, 26 de Setembro de 2024, a rede eléctrica do Posto Administrativo de Mavala, no distrito de Balama, Província de Cabo Delgado. A cerimónia integrou sua visita de trabalho de cinco dias à província.
A nova infra-estrutura beneficiará cerca de mil famílias, com 581 ligações já efectuadas. A construção da rede eléctrica gerou 38 postos de trabalho, empregando 125 cidadãos da região.
"Na província de Cabo Delgado, já electrificamos 44 postos administrativos dos 56 existentes. Neste quinquénio, electrificamos os postos de Nune, Napai, Machoca, Namuno, Chapa, Inapa, Mueda e Pweke. Peço que usem a energia para gerar riqueza; vamos aumentar a produção, cada um com seu esforço. A energia deve funcionar como um motor de desenvolvimento", afirmou o Presidente da República, Filipe Nyusi.
Filipe Nyusi também alertou: "Aqueles que têm energia, é fundamental poupá-la, pois ela tem custo".
O projecto abrange uma linha de 30 quilómetros, 120 quilómetros de linha de média tensão e 10 quilómetros de linha de baixa tensão, com capacidade instalada de mil quilowatts. O investimento totaliza 76 milhões de meticais, oriundos do Governo de Moçambique. (x)
Por: Nazma Mahando
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A população do Distrito de Macomia, na região central de Cabo Delgado, está visivelmente satisfeita com a atuação das tropas ruandesas no combate ao terrorismo que vem assolando a província desde 2017.
Em conversa com a Zumbo FM Notícias, vários residentes manifestaram apoio e gratidão pela presença militar, elogiando o rigor e a eficiência das tropas estrangeiras que, com determinação e disciplina, têm enfrentado as células insurgentes na região.
Gemo Mempo, morador do bairro Conceta, não conteve sua satisfação e afirmou que, desde a chegada das tropas ruandesas, o Distrito respira um ar de tranquilidade, traduzido em maior liberdade para a população circular e reabrir estabelecimentos que estavam fechados há anos.
“A tropa ruandesa tem tratado muito bem a população. Desde que chegaram, a paz se instalou em Macomia. As escolas reabriram e as crianças voltaram a estudar, o que mostra que a situação de segurança está estável e sob controle”, declarou Gemo Mempo.
Verónica Madaganha, outra residente local, destacou que a atuação das tropas ruandesas trouxe uma nova esperança para os moradores de Macomia, que há muito viviam amedrontados e em constante estado de alerta.
“As tropas ruandesas realizam rondas constantes pelos bairros, conversam com as pessoas e mostram um lado humano no trato com a população. Diferente do que já presenciamos no passado, não há abusos, e eles respeitam todos. A comunidade está feliz e esperançosa de que, com essa estabilidade, conseguiremos reconstruir nossas vidas”, ressaltou Verónica Madaganha.
Para Tinho Carlos, morador que também testemunhou os tempos mais sombrios do Distrito, a chegada das tropas ruandesas não apenas reforçou a segurança, mas também trouxe um verdadeiro alívio para os residentes, que hoje sentem mais confiança para retomar suas atividades diárias.
“Agora em Macomia, as pessoas circulam livremente, a qualquer hora do dia. O governo até reuniu com a população para nos incentivar a retomar as atividades. Os funcionários públicos e agentes do Estado, que tinham se retirado devido aos ataques, estão a regressar para cumprir suas funções. Isso é um sinal claro de que o pior já passou e que estamos no caminho certo para a recuperação total”, afirmou Tinho Carlos.
Recentemente o Governo distrital de Macomia lançou um apelo ao regresso de todos os funcionários públicos que haviam deixado suas funções, reforçando o compromisso de garantir a segurança e estabilidade na região. Esse chamado vem após o distrito ter enfrentado um ataque terrorista a 10 de maio de 2023, que levou muitos a abandonarem a área, incluindo Agentes do Estado.
Macomia, um distrito que faz fronteira ao Norte com Mocímboa da Praia e Muidumbe, a Oeste com Meluco, a Sul com Quissanga e a Leste com o Oceano Índico, tem um histórico de confrontos intensos desde o início dos ataques terroristas.(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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Os Veteranos da luta de libertação nacional moçambicana, lançaram um apelo urgente para os jovens de Cabo Delgado para não se deixarem seduzir pelo terrorismo que continua a devastar a província.
Renata Machemba, combatente da luta de libertação, manifestou profunda preocupação com a adesão de jovens aos grupos terroristas, alertando que isso compromete o desenvolvimento do país. "Estamos a pedir aos nossos jovens para não se infiltrarem nas fileiras dos terroristas, pois isso retarda o desenvolvimento do país", disse Machemba, reforçando que a luta pela liberdade, iniciada em 1964, não pode ser traída pelos próprios filhos da terra.
A mensagem de António Pachinuapa, outro veterano de guerra, foi ainda mais incisiva. Para ele, a juventude deve tomar como exemplo a coragem dos combatentes de 1964 e não se deixar intimidar pelas ameaças. "Os nossos jovens têm que se inspirar na geração de 25 de Setembro de 1964 e não podem recuar perante o inimigo", exortou.
Vanagone Ambrósio, também combatente da libertação, sublinhou a gravidade da situação, afirmando que a população de Cabo Delgado ainda vive sob a pressão constante da violência. "A população não está à vontade, então os militares que ainda estão lá devem continuar a sacrificar-se nesta situação de terrorismo", apelou, numa clara referência à necessidade de maior determinação na luta contra os insurgentes.
Os veteranos apelaram ainda ao governo e à sociedade civil para redobrarem os esforços na desmobilização de jovens aliciados por terroristas e na reintegração de ex-militantes, num esforço coletivo para restaurar a paz em Cabo Delgado.
Por: Esperança Picate
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O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, anunciou novos líderes do grupo terrorista em Cabo Delgado durante as comemorações do Dia das Forças Armadas, no dia 25 de setembro, tendo destacado o Abu Zainabo, conhecido como Ulanga, como a nova cabecilha.
Além de Ulanga, foram mencionados outros indivíduos, como Salimo Selemane Harume, Abu Munir, Muahumudo Ibraimo Dade, Rafael Muzuco e Chehe Juma Alfai Luís. Estes De acordo Filipe Nyusi são considerados responsáveis por espalhar terror e desolação nas comunidades locais.
“É importante que os moçambicanos saibam que, neste momento, os terroristas estão sob a liderança de cidadãos como Abu Zainabo, que se apresenta como um líder espiritual tanzaniano, seguido por Salimo Selemane Harume. Também estão envolvidos os comandantes operacionais e ideólogos do grupo, incluindo Abu Munir, conhecido como 'Quadrado', Muahumudo Ibraimo Dade, Rafael Muzuco, 'Muesho', e Chehe Juma Alfai Luís. Vale ressaltar que alguns desses nomes podem ser apenas alcunhas utilizadas em conflitos", declarou Nyusi.
O Chefe de Estado ressaltou que os nomes ora anunciados podem não ser verdadeiros e que podem ser utilizados para fins de guerra.(x)
Por: Esperança Picate
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Um total de 182 terroristas se rendeu às autoridades, muitos dos quais já foram reintegrados em suas comunidades, sem discriminação ou estigmatização, e estão reunidos com suas famílias.
Esses dados foram revelados nesta quarta-feira, 25 de setembro de 2024, em Maputo pelo Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, durante o seu discurso na celebração do Dia da Luta Armada e de Libertação Nacional.
"Em agosto de 2022, as Forças Armadas de Defesa de Moçambique estudaram e aprovaram o programa de propaganda e contra-propaganda para desradicalização de terroristas. Como consequência desse programa, muitos cidadãos que viviam em cativeiro abandonaram as fileiras dos terroristas, beneficiaram do perdão e juntaram-se às suas famílias. Temos orgulho de reportar esse ganho, porque foram vidas salvas graças às Forças Armadas de Defesa e Segurança. Entre aqueles que abandonaram as fileiras terroristas, incluem-se 182 operacionais que se entregaram às autoridades, e muitos deles já estão reintegrados em suas comunidades, sem discriminação ou estigmatização, e reunidos com suas respectivas famílias", frisou o Presidente Filipe Nyusi.
Por outro lado, Filipe Nyusi destacou que, no cenário internacional, as Forças Armadas de Defesa de Moçambique têm desempenhado um papel significativo em missões de paz.
"No contexto internacional, não foi insignificante o número de vezes em que as Forças Armadas de Defesa de Moçambique foram chamadas a cumprir missões de observação e manutenção da paz, a serviço das Nações Unidas e da União Africana. Moçambicanas e moçambicanos, na celebração do 60º aniversário das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, os nossos compatriotas esperam ouvir sobre o empenho dos seus filhos na complexa, corajosa, mas honrosa missão de combater o terrorismo em Moçambique, especialmente no restabelecimento da estabilidade de vida para as populações de Cabo Delgado", enfatizou o Presidente Nyusi. (x)
Por: Zaida Abdul
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O Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, afirmou que a situação em Cabo Delgado se encontra relativamente estabilizada, com um regresso significativo da população às suas zonas de origem.
A declaração foi feita nesta quarta-feira, 25 de setembro de 2024, durante as cerimónias de comemoração do 60.º Aniversário do Desencadeamento da Luta de Libertação Nacional e do Dia das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), realizadas na cidade de Maputo.
"Actualmente, a situação está relativamente estabilizada, a população regressou de forma significativa às suas zonas de origem. Estamos a repor o funcionamento das instituições e decorrem, neste momento, os trabalhos de reconstrução das infraestruturas destruídas. Compatriotas, revestidos de sinceridade e com a humildade necessária, sem proclamar vitórias, porque pretendemos uma vitória definitiva, podemos afirmar que os resultados das operações realizadas no terreno mostram que a situação de segurança nos distritos outrora afetados pelos atos terroristas intensos está bem melhor do que em 2018, quando os projetos decorriam com normalidade na Bacia do Rovuma", disse o Presidente Filipe Nyusi.
Na ocasião, Nyusi destacou que a retoma dos megaprojetos na península de Afungi não pode ser condicionada apenas pela cláusula de Força Maior.
"Por isso, afirmamos que a retoma dos megaprojetos na península de Afungi não pode ser condicionada unicamente pela cláusula de Força Maior. Nas atuais condições, devemos honrar o trabalho das Forças de Defesa e Segurança, em particular das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, hoje homenageadas, e dos seus aliados, retomando a normalidade da vida, incluindo as actividades do sector produtivo a todos os níveis. No entanto, continuamos a lamentar o facto de alguns compatriotas continuarem enganados e a liderar o movimento terrorista contra a prosperidade dos moçambicanos. Permitam-me partilhar isso com os moçambicanos, para que mereça a atenção de todos nós", salientou Filipe Nyusi.
Sobre este último capítulo, o Presidente disse recentemente, em Nova Iorque, nos EUA, que os projetos de Gás Natural Liquefeito da Bacia do Rovuma podem ser afetados pelas eleições em Moçambique e nos Estados Unidos. Falando no balanço da visita ao território americano, Filipe Nyusi explicou que, em contextos eleitorais, os investidores tendem a ser cautelosos na tomada de decisões.
Por: Zaida Abdul
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A informação foi partilhada nesta quarta-feira, 25 de setembro de 2024, pelo Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, durante as celebrações do Dia das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), na capital do país
"Temos o controlo e sabemos que os terroristas estão confinados em algumas áreas das matas dos postos Administrativos de Mucojo. Desde a noite passada até agora, estamos em combate direto com o inimigo. Os nossos jovens estão a esforçar-se para reocupar totalmente Mucojo, e estão lá neste momento. Esperamos que o desfecho positivo ocorra dentro de algumas horas. Nos postos de Mucojo e Quiterajo, onde realizam ataques esporádicos, os terroristas tentam encontrar meios logísticos para sustentar as suas ações", afirmou Presidente da República de Moçambique , Filipe Nyusi.
O Presidente também explicou que parte do apoio logístico e militar dos grupos terroristas em Cabo Delgado vem do Estado Islâmico.
"A grande preocupação dos moçambicanos e dos amigos da paz é a origem do financiamento e da logística dos grupos terroristas em Cabo Delgado. Começa a haver um consenso de que parte desse apoio vem do Estado Islâmico", acrescentou Nyusi.
Vale lembrar que, na semana passada, o Governador da Província de Cabo Delgado, Valige Tauabo, afirmou, durante a XII Sessão Ordinária do Conselho Executivo Provincial, que ainda não é o momento adequado para a população regressar ao Posto Administrativo de Mucojo. (x)
Por: Esperança Picate
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