A Polícia Judiciária (PJ) de Portugal, através da sua Unidade Nacional de Contra-Terrorismo (UNCT), investigou recentemente a ligação de dois terroristas de Cabo Delgado ao sistema bancário português, conforme noticiado pelo Jornal Expresso. Os suspeitos, envolvidos em atividades de terrorismo no norte de Moçambique, utilizaram contas em bancos portugueses para movimentar capitais, facilitando o financiamento de ações terroristas na região.
Segundo fontes policiais consultadas pelo Expresso, os indivíduos conseguiram movimentar valores através de instituições financeiras portuguesas, direcionando os recursos para apoiar atividades relacionadas ao terrorismo em Cabo Delgado desde 2017.
A investigação da PJ menciona uma rede internacional de apoio financeiro, apontando o uso de sistemas bancários europeus para sustentar essas atividades.
A descoberta destaca a cooperação entre as autoridades moçambicanas e portuguesas no combate ao financiamento ilícito. A ligação entre Cabo Delgado e Portugal sublinha a necessidade de vigilância e estratégias conjuntas para impedir a utilização de sistemas bancários por redes ilegais. (x)
Por: Rafael Cocorico
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O Governador da Província de Cabo Delgado, Valige Tauabo, anunciou um cenário de "razoável estabilidade" na região, em uma entrevista após a XII Sessão Ordinária do Conselho Executivo Provincial, realizada hoje, 17 de Setembro de 2024.
O Governador revelou que a atual situação de segurança permitiu a realização de uma campanha eleitoral sem grandes perturbações, algo impensável em períodos anteriores. “Atualmente, a situação de segurança na nossa província está razoavelmente estável,” afirmou. Ele explicou que, após um período de instabilidade, foi possível visitar todos os distritos da província e até mesmo locais antes inacessíveis, como as ilhas de Kiwise, Menfunfu, Quirimba, Matemo e a sede de Ibo.
Durante essas visitas segundo o Governador, observou-se um ambiente de renovada esperança. “O ambiente que encontramos é de muita esperança e muita expectativa,” comentou o Governador Valige Tauabo. Ressaltou, por outro lado, que a presença do governo tem contribuído para uma percepção mais positiva da segurança local. “Com a nossa presença lá, a população também se referiu ao fato de que agora já estamos sentindo o ar estável, e é esse ar que queremos que continue.” disse o Governador Valige Tauabo.
Apesar dos avanços, o Governador enfatizou que a estabilidade ainda precisa ser consolidada. “O que precisamos mais é que a estabilidade seja consolidada, e quem pode consolidar somos todos nós,” destacou. O governante chamou a atenção para a necessidade de vigilância contínua e para a denúncia de comportamentos desviantes, para garantir que a tranquilidade não seja temporária.
Um aspecto crucial abordado foi o retorno gradual dos membros do governo e dos funcionários às áreas afetadas, com destaque para a administração do Distrito de Quissanga, que está a funcionar temporariamente na sede do Distrito de Pemba. Segundo o Governador Valige Tauabo, este processo é fundamental para restaurar serviços e apoio às comunidades. “Temos alguns membros do governo que são essenciais e não podem abandonar as zonas no seu todo em termos de segurança,” explicou o Governador. “A população, ao retornar às suas aldeias, já pede que os funcionários que serviam as comunidades possam regressar.”
Ele também ressaltou a necessidade de criar condições adequadas para que esses funcionários possam operar efetivamente. “É importante que eles tenham suas residências e condições básicas para que o ambiente se torne sadio,” acrescentou.
Com um olhar para o futuro, o Governador concluiu com um apelo à população e aos investidores para que continuem apoiando a província. “Estamos encorajando a população e os investidores a apoiar a recuperação da província e contribuir para a reconstrução e desenvolvimento de Cabo Delgado,” disse o Governador Valige Tauabo.
A província, embora ainda enfrentando desafios, está dando passos significativos em direção à estabilidade e ao desenvolvimento, o que é crucial para garantir uma recuperação duradoura.
Por: Rafael Cocorico
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O Governador da Província de Cabo Delgado, Valige Tauabo, reiterou hoje, 17 de setembro de 2024, que a ocupação de Mucojo, no distrito de Macomia, pela população ainda não é recomendada, apesar dos avanços no processo de estabilização da área. Em uma entrevista realizada após a XII Sessão Ordinária do Conselho Executivo Provincial, o Governador explicou que, embora a situação em Mucojo esteja melhorando, é fundamental que o retorno dos residentes seja feito de forma gradual e segura.
“Na zona de Mucojo, neste momento, não aconselhamos que a população se faça presente, porque ainda está sendo criado um bom ambiente através das nossas forças de defesa e segurança e das ações conjuntas de Ruanda e da força local,” afirmou Tauabo. Ele destacou que o processo de estabilização inclui uma limpeza geral para garantir que não haja engenhos explosivos escondidos que possam representar um risco para os civis.
“Primeiro, é necessário fazer uma limpeza geral,” explicou o Governador, sublinhando que a segurança da população é a prioridade. Enquanto o trabalho de limpeza e estabilização continua, o Governador assegurou que a situação está se desenvolvendo positivamente. “Nos próximos momentos, não muito distantes, nossa população começará a retornar para Mucojo, Pambane, Quiterrajo e todas aquelas zonas aldeãs, mesmo lá em Marrere e outros locais,” garantiu Valige Tauabo.
Mucojo, uma das principais e importantes vilas do distrito de Macomia, foi anteriormente ocupado por insurgentes, sendo considerado um dos principais centros de actividades terroristas na região. Localizado no centro da Província de Cabo Delgado, Macomia está a aproximadamente 205 km da cidade capital provincial, Pemba.
Por: Rafael Cocorico
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O Hospital Provincial de Pemba (HPP), a principal unidade de saúde de Cabo Delgado, relatou um aumento preocupante no número de acidentes de viação. Desde o dia 6 de setembro até o presente momento, a instituição atendeu 33 pacientes vítimas de acidentes rodoviários, resultando em um óbito de um menor de 11 anos.
A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 13 de Setembro de 2024, pelo Diretor de Serviços de Urgências do HPP, Quico Gama Alberto, em entrevista à Zumbo FM Noticias.
“Desde o dia seis até hoje, recebemos 33 pacientes vítimas de acidentes de viação, dos quais um menor de 11 anos faleceu no local do acidente. Dos 33 pacientes, 20 foram encaminhados para a sala de observação, 11 foram internados na enfermaria de ortopedia e 3 na enfermaria de cirurgia. Todos os pacientes internados estão estáveis, apresentando fraturas diversas e algumas feridas”, relatou o Diretor de Serviços de Urgências do HPP, Quico Gama Alberto.
O director destacou que, as principais causas dos acidentes incluem o desrespeito às normas de trânsito, a falta de uso de capacete e a negligência com as regras de segurança para pedestres.
“A maior parte dos acidentes envolve colisões entre motociclistas e veículos, com menos casos envolvendo pedestres”, explicou o Diretor de Serviços de Urgências do HPP, Quico Gama Alberto.
A crescente incidência de acidentes de viação está gerando preocupações entre as autoridades de saúde, que ressaltam a necessidade urgente de maior vigilância e cumprimento das normas de trânsito para melhorar a segurança nas vias da Cidade de Pemba.(x)
Por: Nazma Mahando
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Entre janeiro e agosto de 2024, a província de Cabo Delgado registou mais de 1100 casos de desmaios inexplicáveis entre raparigas, especialmente em escolas. A situação gerou grande preocupação entre as autoridades de saúde e as comunidades locais, que buscam respostas urgentes.
Os dados foram divulgados recentemente durante a conferência provincial das lideranças religiosas da Província de Cabo Delgado, pela psicóloga Baina Armando, da Direção Provincial de Saúde.
A psicóloga Baina Armando descreveu a situação como grave e apontou as possíveis causas dos desmaios, destacando que o Instituto Nacional de Saúde está conduzindo uma investigação aprofundada. Ela relatou que, embora 250 das raparigas tenham sido levadas a unidades de saúde, apenas 10 pais responderam ao pedido para comparecer.
“Estamos realizando exames detalhados para compreender a origem desses desmaios em massa. Ainda não podemos confirmar se é um problema de saúde pública ou se condições ambientais estão envolvidas. Atualmente, o Instituto Nacional de Saúde está a conduzir uma investigação profunda para identificar as causas destes incidentes e encontrar uma solução,” afirmou a psicóloga Baina Armando.
Ela acrescentou que, de acordo com os relatos das raparigas afetadas, as crises parecem estar ligadas ao estado emocional de cada uma.
“Trabalhamos em quatro escolas e com os pais destas meninas. É crucial envolver os cuidadores para entender profundamente o problema. Muitas vezes, estas jovens enfrentam pressões emocionais que, sem a capacidade de resiliência, resultam em desmaios,”explicou a psicóloga Baina Armando.
O Secretário de Estado da Província de Cabo Delgado, António Njhe Supeia, também se pronunciou sobre o assunto, pedindo o envolvimento da comunidade na resolução do problema.
“A população está a pedir para que o Governo resolva, mas o que temos dito é que este é um problema social que todos devemos enfrentar juntos. Os pais devem participar na solução. Este é um assunto que devemos continuar a debater. Felizmente, já temos especialistas a tratar do problema, e estamos a ouvir também a perspetiva dos líderes religiosos, que estão a realizar orações,” afirmou o Secretário de Estado da Província de Cabo Delgado, António Njhe Supeia.
Entretanto, a Zumbo FM Notícias conversou com algumas das jovens afetadas pelos desmaios. Amélia Chitunda, de 15 anos, descreveu sua experiência como aterrorizante.
“Foi como se eu não conseguisse respirar, e tudo ficou escuro. Quando acordei, estava cercada por colegas e professores, todos preocupados,” desabafou Amélia Chitunda.
Lurdes Mário, de 14 anos, contou uma experiência semelhante. “Meu corpo parecia ter parado de funcionar. Tentei pedir ajuda, mas não consegui falar. Desde então, sinto-me extremamente fraca e assustada,”explicou Lurdes Mário.
Marta Zangue, de 16 anos, partilhou como os desmaios mudaram sua vida. “Antes, eu participava de todas as atividades escolares, mas agora tenho medo de me cansar. Este problema transformou completamente minha rotina,” relatou Marta Zangue.
Líderes religiosos da Província também começaram a mobilizar-se, oferecendo apoio espiritual às famílias afetadas. O pastor Cardoso Sair comentou.
“Estamos mal com o fenômeno. Realizamos orações coletivas, buscando proteção e orientação para nossas crianças. É um momento de grande angústia, e as famílias estão recorrendo à fé.”
O Sheik Celestino Bachir também se pronunciou, pedindo união e oração.
“Pedimos a todos que se unam em oração e mantenham a fé. Exigimos que as autoridades realizem uma investigação profunda para encontrar uma solução rápida e aliviar o sofrimento destas jovens e suas famílias,” declarou o Sheik Celestino Bachir.
A nossa equipa de reportagem também conversou com os pais e encarregados de educação. Joana Ngoma, mãe de uma das meninas afetadas, expressou o medo e a incerteza que as famílias estão enfrentando.
“Estamos aterrorizados. Não sabemos o que está causando esses desmaios. Minha filha sempre foi saudável, mas agora vive ansiosa e temerosa. Pedimos que as autoridades ajam rapidamente,”relatou Joana Ngoma.
Germano Makunhade, outro encarregado, partilhou suas preocupações. “Esse problema já atingiu outro nível. Tenho que sair todos os dias para levar minha filha à escola, e isso está gerando custos extras. Este problema está a ser demais,” lamentou Germano Makunhade.
Júlio Keet, também afetado, apelou ao governo da para a resolução do problema.“O que pedimos ao governo provincial e central é que resolvam esta situação. Estamos cansados. As meninas não estão a estudar por causa disto. Pedimos socorro e, por vezes, recorremos à igreja para ver se conseguimos minimizar esta situação. Tem sido a melhor opção,”desabafou Júlio Keet.(x)
Por Bonifácio Chumuni
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O Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi afirmou que a distribuição da riqueza gerada pela exploração de recursos naturais no país tem trazido benefícios significativos para a população moçambicana. Em uma declaração feita nesta sexta-feira, 13 de setembro de 2024, durante a entrega de casas às famílias afetadas pelo projecto de gás e energia de Temane, no Distrito de inhassoro, Provincia de Inhambane, conduzido pela empresa sul-africana Sasol, o chefe de Estado abordou as críticas e discussões sobre como os recursos são alocados e detalhou as várias formas de distribuição implementadas pelo Governo.
“Em vez de simplesmente distribuir dinheiro diretamente às famílias, o Governo tem adotado uma abordagem mais abrangente,” afirmou o Presidente.
O Chefe do estado, citou exemplos concretos dos benefícios dessa abordagem, como o aumento do acesso à energia elétrica e à água potável em áreas antes desprovidas desses recursos essenciais.
“Essas melhorias têm proporcionado melhores condições de vida, permitindo que muitas residências agora desfrutem de serviços como televisão via satélite,” destacou Filipe Nyusi.
Além das melhorias diretas nas condições de vida, o Presidente sublinhou o investimento em infraestrutura e serviços públicos como parte fundamental da estratégia de distribuição de riqueza.
“Os impostos gerados pelos projectos de exploração de recursos são utilizados para construir e manter estradas, escolas e hospitais. Esses investimentos não só beneficiam as áreas diretamente impactadas pelos projetos, mas também ajudam a melhorar a qualidade de vida em outras regiões do país,” explicou.
O Presidente reconheceu que, embora haja espaço para melhorias na forma como os recursos são distribuídos, os esforços atuais têm contribuído para um avanço geral na qualidade de vida dos moçambicanos.
“As escolas melhoradas, as melhores condições para professores e o desenvolvimento de hospitais são exemplos de como os recursos estão sendo utilizados para promover o bem-estar da população,” afirmou.(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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O Conselho de Ministros de Moçambique realizou nesta quinta-feira, 12 de Setembro de 2024, a sua 27.ª Sessão Ordinária, na qual foram aprovados vários decretos e resoluções significativas para o país.
A reunião focou na aprovação de novas medidas legislativas e administrativas voltadas para o desenvolvimento sustentável e a modernização das políticas públicas.
O Conselho de Ministros aprovou o Decreto que estabelece o Regulamento da Lei n.º 17/2023, de 29 de dezembro.
"Este decreto visa aprimorar a gestão e a conservação dos recursos florestais em Moçambique, refletindo um compromisso renovado com a sustentabilidade ambiental e a proteção dos recursos naturais. A nova regulamentação é uma resposta a desafios críticos como o desmatamento e busca assegurar a preservação dos ecossistemas florestais do país", lê-se no comunicado recebido esta quinta-feira, (12.09.2024), na redação da Zumbo FM Notícias.
Outro decreto aprovado pelo aquele Conselho, altera o Regime Jurídico do Depósito Legal.
"Foi aprovado o Decreto que altera e republica o Decreto n.º 8/2015, de 3 de junho. A nova legislação ajusta o Regime Jurídico do Depósito Legal às mudanças no mercado editorial nacional e reforça o papel das Bibliotecas Públicas Provinciais como depositárias essenciais da produção intelectual e cultural regional. Essa atualização tem como objetivo modernizar o sistema de depósito legal e fortalecer a preservação e o acesso à produção cultural local."
O Conselho de Ministros também autorizou a Electricidade de Moçambique (EDM) a adquirir 70% das participações sociais do atual concessionário da Central Hidroelétrica de Mpanda Nkuwa.
"Esta medida é estratégica para fortalecer a capacidade do país na geração e gestão de energia. A aquisição permitirá à EDM expandir seu controle sobre uma importante fonte de energia, promovendo a autonomia energética e o desenvolvimento sustentável do setor elétrico."
Foi aprovada igualmente a Resolução que ratifica o Acordo entre Moçambique e o Quénia para o reconhecimento mútuo e troca de cartas de condução.
"A ratificação busca simplificar processos administrativos para cidadãos que viajam entre Moçambique e o Quénia, fortalecendo a relação bilateral."
Adicionalmente, foram nomeados os novos membros do Conselho Consultivo de Investimento do Fundo Soberano de Moçambique.
"O conselho será presidido por Omar Mithá e incluirá Enilde Sarmento, Hercílio Simão, Egildo Mussuanganhe, Ibraimo Hassane Mussagy, Irene Luzidia Maurício e Mukhtar Abdul Carimo. Este grupo terá um papel crucial na supervisão e orientação dos investimentos estratégicos do fundo, assegurando uma gestão eficiente e transparente dos recursos destinados ao desenvolvimento econômico do país."
A sessão do Conselho de Ministros sublinha o compromisso do governo moçambicano com políticas eficazes e iniciativas que promovem o crescimento econômico e a proteção ambiental.
Com a aprovação desses decretos e resoluções, o governo de Moçambique avança em suas prioridades de desenvolvimento sustentável e modernização das infraestruturas e serviços públicos. (x)
Por: António Bote
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Esses dados foram partilhados nesta quinta-feira, 12 de Setembro de 2024, pelo Médico Chefe do Hospital Provincial de Pemba, Edson Fernando, durante uma entrevista exclusiva concedida à Zumbo FM Notícias.
"Estamos numa situação melhor a nível da província. Recebemos aproximadamente 2 mil kits de medicamentos (US) e cerca de 1.500 kits (APS), destinados aos agentes de saúde para o tratamento de doenças gerais e, no caso dos kits APS, para o tratamento da malária. Também temos medicamentos de via clássica, que recebemos mensalmente", disse o Médico Chefe do Hospital Provincial de Pemba, Edson Fernando.
O Médico Chefe garantiu que o sector da saúde na Província de Cabo Delgado possui uma quantidade suficiente de medicamentos para cobrir as necessidades dos pacientes por um período de seis meses, incluindo o período da época chuvosa que se aproxima e a quadra festiva.
"Neste momento, está em curso a distribuição de cerca de mil kits para os distritos, e essa quantidade cobrirá um período de seis meses. Isso significa que, nos próximos seis meses, teremos medicamentos disponíveis em todas as unidades sanitárias da província, para atender durante a época chuvosa, bem como na quadra festiva", assegurou Edson Fernando. (x)
Por: Nazma Mahando
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São dados avançados na passada terça-feira, 10 de Setembro de 2024, pelo porta-voz da Direção Provincial da Migração em Cabo Delgado, Ivo Sampauha, durante uma entrevista concedida a jornalistas.
"Também com o fluxo migratório aumentam as infrações migratórias, que têm ocorrido com algumas irregularidades. Foram detectadas 287 infrações contra 330 no mesmo período do ano transato, resultando em uma redução considerável de 43 casos, o que corresponde a 13%", disse o porta-voz da Direção Provincial da Migração em Cabo Delgado, Ivo Sampauha.
Sampauha destacou os cidadãos de nacionalidade chinesa e tanzaniana como os maiores infractores na Província de Cabo Delgado.
"Os cidadãos que registram maior número de infrações são de nacionalidade chinesa e tanzaniana. Do ponto de vista de repatriamentos, que é o ato de devolução de um cidadão ao seu país de origem por violação dos procedimentos migratórios aplicáveis no estado ou no território nacional", destacou o porta-voz da migração, Ivo Sampauha.
Ivo Sampauha avançou ainda que o posto de serviços migratórios de Chacamba, no distrito de Nangade, está encerrado devido a ataques terroristas, mas há previsões de que o posto será reaberto no final do corrente ano ou no início do próximo.
"Felizmente, temos apenas um posto encerrado até o momento, que é o posto de Chacamba, no distrito de Nangade. Este é o maior desafio para a Direção Provincial da Migração, não só afeta a DPM de forma especial, mas também o governo em geral. Não só afeta a DPM, mas também a Secretaria de Estado e o governo central. Estão sendo mobilizados meios logísticos com especial atenção para a reconstrução do posto que sofreu danos durante os ataques, e há indícios possíveis para a reabertura deste posto entre o final do corrente ano ou no início do ano que se segue", concluiu, Ivo Sampauha. (x)
Por: Esperança Picate
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Foram cerca de cinco meses em que o Hospital Provincial de Pemba (HPP), no norte de Moçambique, viveu um clima de preocupação devido à falta de água potável, uma situação que afetava os pacientes internados naquela unidade hospitalar.
Na manhã desta quarta-feira (11.09.2024), a Zumbo FM Notícias entrevistou em exclusivo o Médico Chefe do Hospital Provincial de Pemba, Edson Fernando, que informou à nossa equipa de reportagem que o problema de abastecimento de água potável está a melhorar.
"Podemos dizer que há melhorias após a inauguração e reabilitação do sistema de abastecimento de água, que ocorreu no mês passado. Sentimos alguma melhoria no fornecimento de água potável no Hospital Provincial de Pemba, apesar de o problema não ter sido solucionado na sua totalidade, mas o fornecimento melhorou", disse Edson Fernando.
O responsável acrescentou ainda que estão em curso estudos geofísicos e geohidrogeológicos para identificar o lençol freático e, assim, estabelecer um sistema eficiente de abastecimento de água potável na unidade hospitalar.
"Internamente, ainda estamos a realizar perfurações para ter um sistema de captação de água através de furos. Estão em curso estudos geofísicos e geohidrogeológicos no Hospital Provincial de Pemba para verificar a presença ou não de lençol freático suficiente que possa suprir a atual necessidade de água, que, neste momento, está em défice", sublinhou Edson Fernando. (x)
Por: Nazma Mahando
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