O Ministro da Defesa Nacional, Cristóvão Chume, afirmou que, apesar da nova onda de ataques terroristas em algumas regiões da província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, a situação geral é considerada estável.
Embora atos de violência ligados ao extremismo, como raptos e decapitações de civis indefesos, ainda ocorram, Chume assegura que as Forças de Defesa e Segurança estão a controlar a situação, e que, em comparação com o mesmo período do ano passado, houve avanços significativos na segurança da província.
“O que está a acontecer na província de Cabo Delgado, acreditamos que ainda vamos ter episódios isolados. Alguns desses episódios podem ferir a nossa sensibilidade, como os casos, por exemplo, de raptos de menores de idade, entre rapazes e raparigas, e casos de decapitação de cidadãos indefesos. Essas situações poderão ocorrer, e as Forças de Defesa e Segurança não estarão sempre em condições de antecipar sua ocorrência para evitar esses atos. Mas, de modo geral, podemos caracterizar Cabo Delgado como estável comparativamente ao mesmo período do ano passado.” disse Cristóvão Chume, em declarações à comunicação social, à margem da tomada de posse de João Carlos Pires para novo diretor do Centro de Análise Estratégica da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CAE/CPLP), realizada nesta quarta-feira, (05), em Maputo.
Nos últimos dias, Cabo Delgado voltou a ser palco de ataques terroristas. No dia 23 de janeiro de 2025, insurgentes raptaram sete crianças do sexo masculino na aldeia Mumu, localizada na região de Oasse, no distrito de Mocímboa da Praia. Além disso, os atacantes saquearam produtos alimentares em estabelecimentos comerciais locais.
No dia 1º de fevereiro, os terroristas atacaram a aldeia de Mitope, a cerca de 45 quilômetros da sede do distrito de Mocímboa da Praia, incendiando cerca de 30 casas e deixando a população em pânico e deslocada. Outro ataque ocorreu nas proximidades do posto administrativo de Nairoto, em Montepuez, e um incidente similar foi registrado em Meluco, onde insurgentes atacaram uma mina ilegal e decaptaram cinco garimpeiros.(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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O Ministro da Defesa de Moçambique, Cristóvão Chume, esclareceu nesta quarta-feira, (05) que o novo contingente militar ruandês que será destacado para Cabo Delgado tem como objetivo substituir os efetivos que já se encontram no terreno, afastando a possibilidade de envio de mais tropas.
A declaração foi feita durante a posse de João Carlos Pires como novo diretor do Centro de Análise Estratégica da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CAE/CPLP), em Maputo.
Cristóvão Chume afirmou: “Não confirmo a vinda de mais efetivos militares ruandeses. Confirmo, sim, que os efetivos que estiveram aqui no início da missão do Ruanda em Moçambique sempre passaram por períodos de substituição, tal como os novos que estão a caminho.
Existe um procedimento regular de 'refrescamento' das tropas, um momento que ocorre periodicamente nas operações militares."
O Ministro da Defesa disse que “para aqueles que não estão familiarizados com a estrutura de uma organização militar, pode parecer que se trata do envio de novos contingentes, mas nunca houve qualquer solicitação para o envio de mais tropas do Ruanda. O que ocorre é a substituição dos efetivos que já estavam no terreno.”- acrescentou.
As Forças de Segurança de Ruanda (RSF) têm atuado em Cabo Delgado desde 2021, no combate aos grupos terroristas que operam na região norte de Moçambique. A missão tem um componente estratégico, com a proteção da área onde a empresa francesa TotalEnergies realiza um grande projeto de exploração de gás natural.
Em 31 de janeiro de 2024, o Ministério da Defesa de Ruanda anunciou a substituição do contingente, que inclui a despedida do major-general Wilson Gumisiriza, comandante da Divisão de Infantaria Mecanizada das Forças de Defesa de Ruanda (RDF), antes do envio da nova força para Cabo Delgado.
A missão ruandesa foi reforçada em abril de 2024, após a saída progressiva das forças da missão militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
Recentemente, o Conselho da União Europeia aprovou um apoio adicional de 20 milhões de euros para as Forças de Ruanda, destacando a relevância do seu papel no combate ao terrorismo em Cabo Delgado.
Desde o início da missão, as tropas ruandesas têm desempenhado um papel crucial na segurança da província, sendo fundamentais para a proteção das infraestruturas relacionadas ao projeto de gás natural, além de apoiar a estabilidade na região.(x)
Por:Bonifácio Chumuni
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A Autoridade Tributária de Moçambique, através da Delegação de Cabo Delgado, desafia a população da província a adotar o hábito de exigir fatura no ato da compra de bens e serviços. A iniciativa visa reforçar a transparência nas transações comerciais e promover a cidadania fiscal.
O desafio foi lançado nesta quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025, no âmbito da campanha nacional "Cidadania Fiscal", que tem como principal objetivo sensibilizar os cidadãos sobre a importância da emissão de faturas, destacando os benefícios tanto para o consumidor quanto para o Estado.
Durante a cerimônia de lançamento da campanha, diretor operativo de impostos, Justino Lilawala, explicou que a iniciativa terá a duração de 90 dias e abrangerá todo o setor comercial, com ações dirigidas a comerciantes e consumidores.
“O objetivo desta campanha é reforçar a consciência tributária dos cidadãos e mostrar a importância da fatura. Ela não serve apenas para efeitos fiscais, mas também para proteger o consumidor. Se um produto for roubado, por exemplo, como é que o comprador poderá comprovar que a aquisição foi legal? A campanha terá a duração de três meses e será implementada em todo o comércio, incentivando a exigência da fatura como um direito e dever do cidadão.” –Disse o diretor operativo de impostos, Justino Lilawala.
A nossa equipa de reportagem ouviu a opinião de alguns consumidores, que reconhecem a importância da exigência da fatura, mas apontam que muitas pessoas ainda não têm esse hábito por falta de informação ou costume.
“Acho que é essencial pedir fatura. Aconselho as pessoas a exigirem esse comprovativo, pois, em caso de roubo, podem provar que compraram o produto de forma legal.” – Faneca Lopes Eduardo, consumidora.
“A fatura é fundamental. Num contexto de dificuldades económicas, ela garante que recebemos exatamente aquilo que compramos. Aconselho todos os consumidores a adotarem esse hábito, pois é um direito e também um mecanismo de proteção.” – Abdala Augusto, consumidor.
Outro consumidor, João Massingue, lamenta que muitos comerciantes ainda não disponibilizam faturas e pede uma maior fiscalização.
“Nem sempre conseguimos exigir fatura porque muitos comerciantes não emitem. Quando pedimos, dizem que não têm sistema para isso ou simplesmente ignoram. Acho que o Governo devia fiscalizar mais para que esse hábito seja realmente adotado.” – João Massingue, consumidor.
A campanha Cidadania Fiscal surge numa altura em que o Governo moçambicano tem intensificado os esforços para melhorar a arrecadação de receitas e combater a evasão fiscal. Além de incentivar a população a exigir faturas, a iniciativa pretende sensibilizar comerciantes sobre a necessidade de cumprir as obrigações fiscais, fortalecendo assim a economia nacional.
Nos próximos três meses, diversas ações serão realizadas em mercados, estabelecimentos comerciais e instituições públicas para garantir que o hábito de pedir fatura se torne uma prática comum entre os consumidores moçambicanos.(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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Na noite de 1 de fevereiro, um grupo de terroristas atacou a aldeia de Mitope, localizada a cerca de 45 quilómetros da vila sede de Mocímboa da Praia, no norte da província de Cabo Delgado, em Moçambique. Durante o ataque, os insurgentes incendiaram cerca de 30 casas e dois estabelecimentos comerciais, além de queimarem três motorizadas.
Este ataque ocorre pouco depois do ataque à aldeia de Mumu, onde um civil foi morto e sete crianças raptadas.
O administrador de Mocímboa da Praia, Sérgio Cipriano, em entrevista à Zumbo FM Notícias, esclareceu que, neste ataque, não houve vítimas mortais. O governo também desmentiu informações que indicavam um ataque a uma base militar na área.
“Os atacantes entraram na aldeia, mas não houve qualquer ataque a uma base militar. Eles destruíram cerca de 30 casas, saquearam alimentos e queimaram duas lojas comerciais. Não houve mortos, mas a destruição material foi significativa”, afirmou o administrador do distrito de Mocímboa da Praia, Sérgio Cipriano.
De acordo com o governo local, após o ataque em Mitope, a população entrou em pânico e muitos moradores se refugiaram nas matas. Contudo, com o reforço das forças de segurança, a situação foi estabilizada e as atividades começaram a retornar à normalidade.
“Apesar da segurança ter sido restabelecida, a população ainda vive com receio, pois os ataques acontecem de surpresa. As pessoas estão desconfiadas, mas neste momento já é possível retomar as atividades diárias”, concluiu Sérgio Cipriano.
A província de Cabo Delgado, situada no norte de Moçambique, enfrenta desde 2017 uma série de ataques violentos de grupos armados, com o objetivo de desestabilizar a região. Este conflito, associado a questões religiosas e políticas, tem causado centenas de mortes e forçado milhares de pessoas a abandonar as suas casas. Mocímboa da Praia, que fica na zona costeira e tem sido um ponto estratégico do conflito, tem sido particularmente afetada, com a população local a viver sob constante ameaça de ataques surpresa.(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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A TotalEnergies está aguardando a aprovação de um financiamento de 4,7 bilhões de dólares por parte do Banco de Exportação e Importação dos EUA (EXIM) para o seu projeto de Gás Natural Liquefeito (GNL) em Cabo Delgado, Moçambique. O financiamento, que representa cerca de 25% do valor total do projeto, é uma parte crucial para a continuidade das obras na região. A informação foi publicada pela Agência Reuters.
“O EXIM tem regras de não discriminação em projetos, por isso penso que será restabelecido o financiamento sob a administração Trump, e que o Exim dos EUA confirmará o apoio à exportação do GNL de Moçambique nos próximos meses, ou nas próximas semanas”, afirmou Patrick Pouyanne aos jornalistas nesta quarta-feira (05), em Paris, após divulgar os lucros do quarto trimestre da empresa.
O EXIM (Export-Import Bank of the United States) é uma instituição financeira pública dos Estados Unidos que visa facilitar e promover o comércio internacional, especialmente no apoio a empresas americanas, fornecendo financiamento, garantias de crédito e seguros. O banco ajuda exportadores a competir globalmente, oferecendo produtos financeiros que tornam mais viáveis transações internacionais. No caso de Moçambique, o EXIM está analisando o financiamento para o projeto de GNL com base em decretos presidenciais de Donald Trump, que impõem regras de não discriminação para projetos de exportação.
O presidente e diretor executivo da TotalEnergies, Patrick Pouyanne, expressou a expectativa de que o EXIM finalize a análise e aprove o financiamento nos próximos meses. Pouyanne se mostrou confiante de que o apoio do EXIM será confirmado, permitindo a continuidade da exportação de GNL de Moçambique.
O projeto foi suspenso em 2021 devido aos ataques insurgentes ligados ao Estado Islâmico em Cabo Delgado, o que afetou a segurança na região. Como resultado, a data de conclusão do projeto foi adiada de 2027 para 2029-2030. Embora a segurança na área tenha melhorado, Pouyanne alertou que ela nunca será “perfeita”.
Em janeiro de 2025, o presidente de Moçambique, Daniel Chapo, afirmou nas redes sociais que recebeu de Pouyanne a garantia de que a TotalEnergies está comprometida com a retomada do projeto. Durante a conversa, Pouyanne reafirmou o empenho da empresa na execução do projeto e discutiu o progresso alcançado até o momento.
“Durante a conversa, Pouyanné reafirmou o empenho da TotalEnergies em retomar o projecto, actualmente suspenso desde 2021, devido aos desafios de segurança na região”, escreveu Daniel Chapo, acrescentando que abordaram “o progresso e o compromisso da empresa com o desenvolvimento do projecto de exploração de gás natural em Cabo Delgado”.
“Do nosso lado, reafirmamos a importância do projecto para o crescimento económico de Moçambique, pelo que se está a envidar esforços visando garantir a estabilidade necessária para a sua implementação”, afirmou o chefe de Estado moçambicano.(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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A crise de segurança em Cabo Delgado, especialmente no Posto Administrativo de Mazeze, no distrito de Chiúre, atingiu um ponto crítico nos últimos meses. Desde 2017, a província tem sido assolada por ataques insurgentes, e a região de Mazeze tornou-se um dos epicentros desse conflito armado. A violência dos grupos terroristas tem deixado um rastro de destruição, com centenas de mortos, milhares de deslocados e bens materiais destruídos.
Contudo, o agravamento da insegurança tem sido amplificado pela incapacidade das autoridades locais de dar uma resposta eficaz. O desespero da população de Mazeze tem sido crescente, com a administração local sendo cada vez mais rejeitada. As promessas de reforço de segurança feitas pelas autoridades se mostraram ineficazes, e a presença das forças de defesa, longe de trazer alívio, tem sido vista por muitos como uma agravante da situação.
No início do mês de janeiro de 2025, a Zumbo FM Notícias trouxe à tona uma reportagem que dava conta de que, no dia 02 de Dezembro de 2024, um batalhão militar enviado para a região foi expulso pela população local. A razão foi que chegaram tarde, após os insurgentes já terem causado danos significativos à comunidade. Esse incidente acentuou ainda mais a rejeição ao governo local, com o clima de insatisfação tomando proporções mais dramáticas nos dias seguintes.
Em exclusivo à Zumbo FM Notícias, esta quarta-feira, 05 de Fevereiro de 2025, moradores de Mazeze desabafaram sobre a ausência total e falta de apoio das autoridades.
"Na verdade, aqui não há nada de Governo em Mazeze. A partir dos problemas de Alsheebabe até este ciclone CHIDO, o Governo do distrito não veio visitar a população de Mazeze, não fez nada, nada mesmo. Nem escolas, comando, nem nada não existe, então quando o povo fala que não quer saber nada do Governo," disse.
Outro morador lamentou a ausência de qualquer autoridade desde o último ataque em novembro de 2024 até a passagem do ciclone tropical CHIDO, em 15 de dezembro do mesmo ano.
"Aqui em Mazeze, não há governo, e a população está lamentando bastante. Podemos dizer que é uma terra sem leis, porque onde não há governo, cada um faz o que bem entender," relatou.
A situação tem gerado grande apreensão entre os professores alocados na região. Um educador, visivelmente preocupado, compartilhou sua angústia:
"O que nos deixa muito preocupados é mesmo a questão de situação aqui. Queremos muito que pelo menos o ambiente mude, porque não é fácil viver dessa maneira, sem condições, sem diálogo. Atendemos essa população, e quando a população começa a reagir assim, nós ficamos destruídos," contou.
Ele também destacou o risco que a falta de dialogo entre o governo local e a população e infraestrutura representa para a educação.
"Se a situação continuar assim, significa que os alunos em Mazeze correm o risco de não estudar mais este ano. Deve existir mais reforço para tentar melhorar o ambiente que se vive aqui," alertou.
Em relação às condições de ensino, o professor disse que o Governo prometeu em distribuir as tendas para classe docente usar como residência, mas ainda não receberam.
"Aqui para a classe docente, prometeram nos trazer umas tendas para podermos nos assegurar, porque todos os edifícios estão danificados," informou.
O educador concluiu, enfatizando a ausência de diálogo entre a população e o governo, que tem sido um dos principais obstáculos para a solução da crise.
"O que está nos impedindo agora é a falta de diálogo entre a população e o governo. A população aqui em Mazeze está frustrada, estão contra o governo," observou.
Em resposta à crescente tensão e insatisfação popular, a chefe do posto administrativo de Mazeze, Daniela Tunia, falou à Zumbo FM Notícias sobre a difícil realidade enfrentada. Ela revelou uma tentativa de apaziguamento por parte das autoridades, embora tenha relatado a rejeição explícita por parte da população.
"Nós queremos ficar a sós, não vos queremos aqui," disse Tunia, citando as palavras dos próprios residentes.
"Você não pode chegar mais aqui. Quando você chegar, verás o que vais ser feito," completou, relatando as ameaças que receberam das comunidades locais.
Apesar disso, Daniela Tunia mencionou que, em resposta ao crescente descontentamento, o Secretário de Estado enviou uma equipa composta por responsáveis de Recursos Humanos e um assessor para ouvir a população e entender as razões que levaram ao ponto de expulsar os militares.
"O Secretário de Estado mandou uma equipa composta por responsáveis do Recurso Humano e um assessor dele para vir ouvir a população e o que precisa na verdade, e por que chegaram ao ponto de expulsar os militares," afirmou Tunia, destacando a tentativa das autoridades em restaurar a ordem.
No entanto, a rejeição e o mal-estar com as autoridades locais permanecem palpáveis, e a crise continua sem uma solução à vista. (x)
Por: António Bote
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A província de Cabo Delgado enfrenta desafios significativos para o seu desenvolvimento, exigindo dos seus dirigentes um compromisso redobrado. A província tem sido palco de obstáculos que travam o crescimento, tornando essencial uma abordagem focada e determinada por parte das lideranças.
Foi com essa mensagem que o governador de Cabo Delgado, Valige Tauabo, orientou os membros do Conselho Executivo Provincial, apelando para que estejam cientes da responsabilidade que assumem. O pronunciamento ocorreu nesta quarta-feira, 5 de Fevereiro de 2025, durante a I Sessão Ordinária do Conselho Executivo Provincial, realizada em Pemba.
"Temos a consciência de que, no terreno, há obstáculos que dificultam o desenvolvimento da nossa província. Precisamos enfrentar esses desafios com determinação, entregando-nos para superá-los. Só assim poderemos abrir caminho e aplicar todas as técnicas necessárias para impulsionar o crescimento da nossa província e do país", declarou Valige Tauabo.
O governador enfatizou que esta nova fase do Conselho Executivo Provincial deve ser marcada por compromisso e foco nos objetivos traçados. "Estamos a entrar neste segundo mandato com experiência. Não devemos perder tempo com assuntos irrelevantes", alertou.
A sessão serviu para alinhar estratégias e reforçar o compromisso do governo provincial com o progresso de Cabo Delgado, uma província que tem enfrentado desafios significativos nos últimos anos.(x)
Por: Nazma Mahando
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Um ataque armado, atribuído a insurgentes, ocorreu na madrugada desta terça-feira, 4 de fevereiro de 2025, no posto administrativo de Nairoto, no distrito de Montepuez, sul da província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique.
O ataque gerou pânico entre os moradores, que se refugiaram nas matas em busca de segurança. O impacto do ataque também atingiu as aldeias vizinhas de Namoro e Nikokwe.
De acordo com informações apuradas pela Zumbo FM Notícias, os insurgentes iniciaram o ataque por volta das 00h00, forçando os habitantes a fugirem para áreas mais afastadas. Embora ainda não haja confirmação oficial sobre vítimas, destruição de infraestruturas ou saques, a situação continua tensa na região.
Suase Baltazar (nome fictício), morador de Nairoto, relatou à nossa reportagem que a tensão começou a aumentar já na tarde de segunda-feira, 3 de fevereiro.
“A partir das 16h, o ambiente de segurança começou a mudar. Por volta das 17h, começamos a ouvir movimentações suspeitas e, em seguida, a fuga em massa. Muitos ainda estão nas matas, e a situação não está nada boa”, contou Baltazar.
Cheia Abdul, outro residente do posto administrativo de Nairoto, confirmou o ataque e afirmou que houve mortes, mas não soube informar o número exato de vítimas.
“É verdade, o ataque ocorreu. Houve mortes, mas não sei precisar o número de óbitos”, afirmou Abdul.
Sical João, uma das testemunhas, relatou uma conversa com seu filho, que reside em Nairoto.
“Às 00h47, recebi uma ligação do meu filho, que me informou que os atacantes haviam invadido a aldeia por volta das 17h de ontem. Ele estava escondido no mato e me disse que, além de Nairoto, as aldeias de Namoro e Nikokwe também foram atacadas. Ele não sabe o que foi destruído, pois continuam em fuga”, disse Amina.
A Zumbo FM Notícias contactou a administradora do distrito de Montepuez, Isaura Máquina, para apurar os detalhes sobre ocorrido e respondeu nos seguintes termos:
"Não foi atacado nenhum posto eu não tive essa informação, eu não confirmo"-disse a administradora de Montepuez Isaura Máquina.
O posto administrativo de Nairoto está localizado a cerca de 107 quilómetros do distrito de Montepuez e é composto por duas localidades: Nacocolo e Nairoto. A região também abriga a Montepuez Ruby Mining, a maior mina de rubis do mundo, que, apesar de não ter sido diretamente afetada pelo ataque, se encontra em uma área de risco, devido à constante ameaça de insurgentes.(x)
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Após o ataque terrorista ocorrido no dia 25 de janeiro, o posto administrativo de Pundanhar, em Palma, começa a retomar sua rotina normal.
Segundo a Secretária Permanente do distrito de Palma, Laurinda Luciano, a situação foi estabilizada com o reforço das forças de segurança e o retorno gradual dos moradores.
“Após o ataque do dia 25 de janeiro, o ambiente voltou à normalidade no posto administrativo de Pundanhar”, afirmou a Secretária Permanente do distrito de Palma, Laurinda Luciano.
Em entrevista à Zumbo FM Notícias, um residente local, que preferiu não se identificar, destacou a melhora na segurança e o retorno à vida cotidiana.
“Pundanhar está um pouco mais calmo. Chegaram forças para reforçar a segurança, e as pessoas estão regressando. A população já voltou", disse o morador.
Localizado a cerca de 47 quilômetros da sede do distrito de Palma, o posto de Pundanhar situa-se em uma das áreas mais estratégicas de Cabo Delgado. Nesta região, encontram-se vastas reservas de gás natural, configurando uma das maiores promessas econômicas do continente africano e um polo fundamental para o desenvolvimento econômico local e nacional.(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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O Secretário de Estado da província de Cabo Delgado, Fernando Bemane de Sousa, falava esta segunda-feira 03.02.2025, na cidade de Pemba, por ocasião da celebração do dia dos Heróis Moçambicanos assinado no dia 3 de Fevereiro.
Bemane de Sousa defende que com a união dos Moçambicanos, com especial atenção para população de Cabo Delgado, é possível combater-se a pobreza e defender a soberania Nacional.
" Uma forma de nos podermos respeitar e de facto podermos dignificar o esforços daqueles que fizeram o bem deste país, é nos primeiro continuarmos unidos, a palavra do Eduardo Mondlane unidos, unidos para podermos produzir, combater a pobreza unidos para podermos defender a nossa soberania, unidos para defendermos os nossos valores como Moçambicanos".Disse o secretario de estado em cabo Delgado
Fernando de Sousa convida a população de Cabo Delgado para ser vigilante.
"Convidamos a população de Cabo Delgado para se empenharem na produção na vigilância sobre tudo, para a manutenção da paz, continuarmos a manter a paz necessária e para tal convidamos a todos para trabalharmos para nos combatermos a pobreza e preciso trabalhar a pobreza não esta na estrada não esta no céu mas a pobreza esta nas nossas casas e so e possível combatermos a pobreza se nos todos envolvidos nesta luta a família e importante no combate a pobreza. " Salientou Fernando Bemane de Sousa (x).
Por: Esperança Picate
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