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Uma investigação da Agência de Investigação Ambiental descobriu que Moçambique ultrapassou outros países africanos como o maior fornecedor de pau-rosa à China, o produto da fauna bravia mais traficado do mundo.
Moçambique eclipsou outros países africanos como o principal fornecedor de pau-rosa à China, um material cobiçado pela sua utilização em mobiliário caro.
Moçambique enviou 20.000 toneladas métricas de madeira protegida internacionalmente para a China só em 2023, apesar de uma proibição de longa data de exportação de toros. Ao fazê-lo, Moçambique ultrapassou Madagáscar, Nigéria e Senegal como a principal fonte de pau-rosa da China.
De acordo com os especialistas, esses países viram as suas reservas de pau-rosa nativo serem destruídas ou esgotadas pelas empresas madeireiras chinesas ou começaram a aplicar de forma mais rigorosa as proibições existentes em relação ao pau-rosa.
Grande parte dos madeireiros moçambicanos, tanto legais como ilícitos, fazem a colheita na província de Cabo Delgado, que continua a ser atacada pelos insurgentes da Ahlu Sunnah Wal Jamaah, que têm ligações com o grupo Estado Islâmico. Os insurgentes beneficiam financeiramente da exploração madeireira ilegal, de acordo com um relatório recente da Agência de Investigação Ambiental (EIA).
A EIA concluiu recentemente uma investigação de quatro anos sobre o contrabando de pau-rosa em Moçambique e descobriu que cerca de 30% do pau-rosa do país cresce em florestas controladas por insurgentes.
A extracção ilícita de pau-rosa contribuiu para a perda de mais de 4 milhões de hectares de cobertura florestal em Moçambique nos últimos 20 anos. O país continua a perder o equivalente a 1.000 campos de futebol de cobertura florestal todos os dias, de acordo com a Global Forest Watch.
"A hemorragia tem de parar," Alex Bloom, da EIA, disse à Voz da América. "Moçambique tem uma proibição de exportação de toros desde 2017, mas podemos ver claramente que a China — o importador de mais de 90% da madeira de Moçambique — continuou com um volume maciço de importações de toros."
Os investigadores da EIA rastrearam cerca de 300 contentores de um tipo de pau-rosa conhecido como pau-preto do porto da Beira para a China, entre Outubro de 2023 e Março de 2024. No total, os carregamentos totalizaram 10.000 toneladas métricas de pau-rosa no valor de mais de 18 milhões de dólares. Alguns dos carregamentos incluíam troncos não processados, o que violava a proibição de Moçambique de exportar qualquer tipo de toros.
A investigação da EIA concluiu que o contrabando de pau-rosa entre Moçambique e a China era impulsionado por três factores: má gestão das concessões florestais, abate ilegal de árvores e corrupção entre os funcionários portuários. Em conjunto, estes factores permitiram que a exploração madeireira ilegal crescesse sem controlo nas zonas controladas pelos insurgentes.
O pau-rosa é um termo genérico para várias espécies de árvores que produzem madeira de um vermelho intenso. A madeira é apreciada na China, onde é conhecida como "hongmu", para fazer reproduções caras de mobiliário da Dinastia Ming. O pau-rosa é o produto da vida selvagem mais traficado do mundo, representando mais de um terço de todas as espécies contrabandeadas.
As árvores estão protegidas pela Convenção das Nações Unidas sobre o Comércio Internacional das Espécies Ameaçadas de Extinção (CITES), que limita a quantidade de troncos que um país pode extrair e exportar, garantindo simultaneamente a sobrevivência das espécies. A CITES atribui aos países receptores o ónus de detectar as violações da CITES.
A China proibiu a colheita do seu pau-rosa nativo em 1998, depois de o abate descontrolado ter devastado as reservas locais. As empresas madeireiras chinesas voltaram-se rapidamente para África, começando pela Gâmbia em 2001. No espaço de uma década, o pau-rosa da Gâmbia foi declarado extinto. Apesar disso, a Gâmbia continuou a exportar o pau-rosa, grande parte do qual colhido ilegalmente no Senegal.
Em 2017, o então Ministro do Ambiente de Moçambique, Celso Correia, afirmou que a exploração madeireira ilegal custava ao seu país meio bilhão de dólares por ano em receitas perdidas. Uma acção de fiscalização em 120 parques de madeiras detectou operações ilegais em mais de metade deles.
Moçambique tem trabalhado para acabar com a exploração madeireira insustentável e ilícita, impondo várias proibições de corte e exportação de toros há mais de 20 anos.
"Apesar destas múltiplas camadas de protecção, a pilhagem da floresta continua, uma vez que os comerciantes de madeira traficam a madeira explorando a instabilidade crónica e a corrupção em Cabo Delgado," escreveram os investigadores da EIA no seu relatório intitulado "Shipping the Forest".
Os comerciantes chineses contornam as proibições de exportação, em parte, misturando o pau-rosa comprado em Cabo Delgado com outros troncos legais em contentores de transporte, de acordo com a EIA. Também rotulam incorrectamente o conteúdo dos contentores de transporte para esconder os carregamentos de pau-rosa.
Se forem devidamente aplicadas, as proibições de exportação de madeira são fundamentais para proteger as florestas e sustentar os meios de subsistência, de acordo com Raphael Edou, director do programa de África na EIA.
"Moçambique deve reforçar as suas protecções florestais através da aplicação dos seus próprios regulamentos, e a China e as companhias transportadoras globais devem respeitar as leis moçambicanas e investigar os maus actores que as violam sistematicamente."(x)
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O Governo da Província de Niassa, a classe de jornalistas do país e, em particular, do Niassa, receberam com grande tristeza a notícia do falecimento de Felismino Patrício Jamissone, ocorrido na noite de 19 de agosto de 2024, no Hospital Rural de Cuamba, vítima de doença.
Felismino Jamissone, também conhecido como Felismino Chinese, desempenhou um papel de destaque e importância significativa no setor de imprensa. Entre 2010 e 2021, atuou no Gabinete do Governador de Niassa, e após sua transferência para o Gabinete do Secretário de Estado na Província de Niassa, continuou a exercer um papel fundamental na comunicação institucional. Em 2023, foi destacado para o Instituto de Comunicação Social (ICS) em Lichinga.
A Governadora da Província de Niassa, Elina Judite da Rosa Victor Massengele, expressou sua profunda consternação pela perda: "Foi com profunda mágoa, dor e consternação que recebemos a notícia do desaparecimento físico do nosso antigo colaborador. À família enlutada, endereçamos as nossas mais sentidas condolências. Que Deus dê à sua alma o descanso eterno.”Lê-se na mensagem da Governadora da Província de Niassa, Elina Judite da Rosa Victor Massengele.
A Secretária de Estado na Província de Niassa, Lina Maria da Silva Portugal, também manifestou seus sentimentos: "Foi com profunda consternação que tomei conhecimento do falecimento do jornalista Felismino Chinese, ocorrido no dia 19 de agosto de 2024, no Hospital Distrital de Cuamba, vítima de doença. Em vida, o jornalista Felismino Chinese desempenhou funções na área de Comunicação e Imagem no Gabinete do Governador e do Secretário de Estado nesta Província. Com esta partida prematura, a Província perdeu um profissional do jornalismo que ainda tinha muito a oferecer. Em nome do Conselho dos Serviços de Representação do Estado, endereço à família enlutada e a toda a classe jornalística, em particular aos seus colegas do ICS, sinceros sentimentos de pesar. Que a sua alma descanse em paz."Lê-se
A memória de Felismino Jamissone permanecerá viva no coração daqueles que tiveram o privilégio de trabalhar com ele e que foram tocados pela sua dedicação e compromisso com a comunicação e a informação. (x)
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A população da vila autárquica de Mueda, na província de Cabo Delgado, enfrenta sérios problemas com o fornecimento de água potável, uma situação que se agravou com a presença de famílias deslocadas devido ao terrorismo.
Atualmente, o abastecimento de água em Mueda é feito de forma irregular, o que não atende os mais de 217 mil habitantes da vila.
Os moradores afirmam que a crise de água está causando grande desconforto, obrigando-os a caminhar todas as manhãs em busca de um bidão de 20 litros de água, que chega a custar entre 50 a 90 meticais.
O residente Esidor Luís relatou o drama vivido em Mueda: “Quando chove em abundância, a população recorre a cisternas, mas estamos agora em um momento mais crítico, pois todos os depósitos estão sem água. Estamos tentando ir para zonas baixas, próximas a rios, para conseguir um pouco de água para sobreviver.”
Bernabem Mbula também descreveu o impacto da crise de água: “O cultivo de alimentos está sendo prejudicado porque, todas as manhãs, antes de se dirigir às machambas, a população sofre à procura de água para consumo.”
Em entrevista à Zumbo FM Notícias, o Presidente do Conselho Municipal de Mueda, Manuel Pita Alavalave, afirmou que estão sendo feitos esforços para resolver o problema. “Estudos mostram que é possível superar essa crise. É uma dificuldade que remonta há muitos anos. Com as 217.641 pessoas era difícil abastecer água ao planalto, e com o acolhimento de mais de 137 mil pessoas, a situação tornou-se ainda mais crítica”, disse.(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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O Governador da Província de Cabo Delgado, Valige Tauabo, alertou esta terça-feira, 20.08.2024, para o aumento preocupante da mendicidade infantil e para a crise social na Província, durante a abertura do I Conselho Coordenador Provincial da Direção Provincial de Gênero, Criança e Acção Social, que decorre na cidade de Pemba.
Valige Tauabo enfatizou a preocupação do Conselho Executivo Provincial com a crescente mendicidade infantil nos centros urbanos de Cabo Delgado, acrescentando que, o fenómeno tem sido agravado pelos impactos contínuos do terrorismo.
"Como o Conselho Executivo Provincial, estamos preocupados com o fenômeno de crianças na rua e a mendicidade, que tende a crescer nos últimos tempos nos centros urbanos da nossa província, e com o aumento de casos de violência baseada no gênero, entre outros males. Temos a consciência de que os recursos de que dispomos não são suficientes para resolver todos os problemas que o terrorismo nos trouxe. Daí que fazemos votos de que os diferentes temas sugeridos para esta reunião sejam discutidos com profundidade, clareza e objetividade, propondo soluções que contribuam para mitigar as dificuldades do grupo alvo da ação social", afirmou o Governante.
Valige Tauabo afirmou ainda que o Conselho Coordenador tem como objectivo principal definir diretrizes sobre gênero, criança e acção social, avaliar o desempenho, identificar desafios e promover a inclusão, em Cabo Delgado.
"O Conselho Coordenador é a reunião magna que junta os profissionais do setor e parceiros para estabelecerem diretrizes e orientações que garantam uma melhor intervenção na área de gênero, criança e ação social. É o momento em que apreciamos os nossos planos para melhor estabelecer as prioridades e harmonizar a nossa ação assistencial. É o fórum que nos permite apreciar o nosso desempenho, de forma a verificar se alcançamos os nossos objetivos e metas, identificar os nossos constrangimentos e tomar decisões acertadas para ultrapassá-los, partilhar experiências e boas práticas no sentido de promover melhores oportunidades para os mais carenciados e a inclusão das pessoas vulneráveis em todos os processos de desenvolvimento. Este Conselho Coordenador é bastante oportuno, pois acontece no momento em que a província de Cabo Delgado ainda se recente dos efeitos do terrorismo. A fuga da população das suas zonas de origem, a perda de entes queridos que asseguravam a renda das famílias, a destruição de habitação e meios de sustento condicionaram a vulnerabilidade de muitas famílias", frisou Valige Tauabo.
Por outro lado, o Governador também realçou os avanços registados na assistência social durante o primeiro semestre deste ano.
"Notamos com satisfação os avanços que este setor está a registar na nossa província. Se tomarmos como referência o número de pessoas desfavorecidas atendidas no primeiro semestre do presente ano, assistimos 19.305 crianças de dois a cinco anos de idade nos jardins infantis privados e comunitários, integramos 36 crianças com necessidades educativas especiais no ensino, prestamos apoio psicossocial a 1.463 pessoas sobreviventes da violência baseada no gênero e garantimos pelo menos três serviços básicos para 30.171 crianças," destacou o Governador de Cabo Delgado, Valige Tauabo.
Encerrando o seu discurso, Valige Tauabo apelou à colaboração contínua dos parceiros e outros atores sociais para fortalecer as acções de apoio aos mais vulneráveis na Província.
"Soluções integradas e efetivas dos parceiros e outros atores são necessárias, pois a contribuição incondicional deles é essencial e tem um peso adicional nas ações tendentes a apoiar as pessoas vulneráveis. Por isso, as nossas responsabilidades estão cada vez mais acrescidas, pois incluem a mobilização de mais parceiros para se juntarem ao governo nesta luta justa pela inclusão, igualdade de gênero e assistência à população carenciada e vulnerável. Queremos exortar no sentido de que este Conselho Coordenador adote estratégias e soluções arrojadas, a fim de terminarmos este quinquênio com bons resultados e torná-los excelentes nos próximos cinco anos," concluiu.
O evento, decorrerá nos dias 20 e 21 de agosto e tem como lema: Promovendo a inclusão na assistência social e empoderamento aos grupos vulneráveis.
O I Conselho Coordenador Provincial continuará até amanhã, com discussões centradas na melhoria da assistência social e na promoção da inclusão dos grupos vulneráveis em Cabo Delgado. (x)
Por: António Bote
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O Presidente da República, Filipe Nyusi, reconheceu que o fornecimento de água potável continua a ser um desafio significativo para o país. A declaração foi feita nesta segunda-feira, 19 de Agosto de 2024, durante a inauguração do novo sistema de abastecimento de água na Cidade de Pemba, Província de Cabo Delgado.
Nyusi destacou que, no início de seu mandato em 2015, apenas 51% da população moçambicana tinha acesso a água potável, o que correspondia a cerca de 12,6 milhões de pessoas, em uma população total de 20 milhões.
Desde então, com a implementação de programas como "Água para a Vida", a cobertura aumentou para 63,6%, beneficiando cerca de 20,6 milhões de pessoas em 2024. No entanto, o Presidente enfatizou que, com o constante crescimento populacional, o desafio permanece: "Se o número de moçambicanos tivesse se mantido em 20 milhões, teríamos alcançado 100% de cobertura. Mas, com o aumento populacional, temos que continuar a expandir o sistema para sustentar esse crescimento dinâmico."
Para acelerar a distribuição de água, o governo tem priorizado a criação de novas fontes de retenção e a construção de barragens e represas, além da perfuração de poços, inclusive industriais. Nyusi afirmou que essa abordagem está sendo adotada não apenas em Cabo Delgado, mas também em outras regiões do país.
O presidente sublinhou que garantir o acesso à água potável não é uma questão de favor, mas de justiça social: "Procurar água para os seus compatriotas é respeitar a dignidade humana e assegurar os direitos fundamentais. Fornecer água potável é um ato de justiça social, é isso que devemos fazer."
Esta inauguração é parte dos esforços contínuos do governo moçambicano para melhorar o acesso à água, um recurso essencial que, segundo o presidente, é uma questão de direitos humanos e dignidade. (x)
Por: Nazma Mahando
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A varíola dos macacos, conhecida cientificamente como impox, está se espalhando com velocidade alarmante na África. Este vírus zoonótico, que geralmente afeta macacos e pode ocasionalmente infectar humanos, tem causado preocupações crescentes em várias regiões do continente. De acordo com o Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, a doença já resultou em mais de 537 mortes apenas em 2024.
Na cerimônia de inauguração de um novo sistema de abastecimento de água em Pemba, Nyusi destacou a gravidade da situação: "Entre 1 de janeiro e 14 de agosto deste ano, foram notificados mais de 15.600 casos de impox e 537 mortes, com uma taxa de mortalidade de 3,4%. Esse número representa um aumento de 160% em relação ao ano passado, indicando que a doença está em ascensão", afirmou o Presidente Filipe Nyusi.
O impacto da varíola dos macacos é especialmente preocupante na Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC). Além da República Democrática do Congo, que já enfrenta altos índices de infecção, a África do Sul registrou desde maio deste ano um total de 24 casos e três mortes. Nyusi comparou a situação à pandemia de COVID-19, destacando os riscos de propagação rápida. "A situação é semelhante à da COVID-19, onde os problemas começaram a se espalhar rapidamente, apesar das tentativas de bloqueio", disse o presidente.
"Com base no aumento do número de casos e óbitos, alastramento geográfico e surgimento de uma nova variante, a África CDC declarou a impox uma emergência de saúde pública para a segurança do continente africano no dia 13 de agosto e, no dia seguinte, a OMS declarou a mesma doença como uma emergência de saúde pública de interesse internacional," ressaltou o Presidente Filipe Nyusi.
Esta declaração sublinha a urgência de medidas coordenadas para conter a disseminação da doença e proteger as populações mais vulneráveis, especialmente nas áreas com acesso limitado a serviços de saúde.
O Chefe de Estado lembrou que o país ainda não registrou nenhum caso da doença desde 2022, quando foi notificado um paciente com o vírus na Província de Maputo.(x)
Por: Esperança Picate
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A Cidade de Pemba e os distritos de Metuge e Mecúfi, em Cabo Delgado, celebram um avanço significativo na provisão de água potável, com a inauguração, no dia 19 de agosto, de um renovado e ampliado sistema de abastecimento de água. A obra, que custou cerca de 40 milhões de dólares americanos, aumentou a cobertura de 130 mil para 234 mil pessoas.
As melhorias incluem o aumento das horas de distribuição de água, que passaram de seis para 16 horas diárias, e a ampliação da capacidade de produção, de 10 mil para 30 mil metros cúbicos por dia. O projeto envolveu a perfuração e equipagem de mais de 20 poços em Metuge, a reabilitação e construção de 50 quilômetros de condutas adutoras até Pemba, além da construção de uma nova estação de tratamento de água, estações de bombagem, três centros distribuidores e 172 quilômetros de rede de distribuição.
Durante a cerimônia de inauguração, o Presidente da República, Filipe Nyusi, destacou a importância estratégica desta infraestrutura para o desenvolvimento econômico e social do Corredor do Norte. Ele afirmou: “Esperamos que estas infraestruturas contribuam para o aumento da disponibilidade de água potável, melhorando a qualidade de vida da população de Pemba e promovendo o desenvolvimento da economia local.” Disse o Presidente da República, Filipe Nyusi.
Nyusi, também anunciou a conclusão de outros 21 sistemas de abastecimento de água em diversas províncias do país, beneficiando cerca de 20,7 milhões de moçambicanos. “Ainda este ano, esperamos entregar 30 sistemas de abastecimento de água. Estes resultados demonstram o compromisso do Governo com a gestão dos recursos hídricos e o desenvolvimento sustentável”, sublinhou.
O Ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, Carlos Mesquita, explicou que a reabilitação do sistema de Pemba faz parte do Programa Água para a Vida (PRAVIDA), lançado em 2018, que visa ampliar o acesso aos serviços de água e saneamento seguro e sustentável em todo o país.
Por sua vez, o Presidente do Conselho Autárquico de Pemba, Satar Abdulgani, elogiou a iniciativa, destacando que o novo sistema alivia significativamente o sofrimento da população no acesso à água potável. Abdulgani apelou à preservação das infraestruturas: “É essencial que sejamos vigilantes para que o sistema não seja vandalizado. Este investimento veio para ficar, e devemos trabalhar para expandi-lo.” Disse o Edil de Pemba, Satar Abdulgani.
Ele também ressaltou os esforços em andamento para levar água potável a áreas ainda não cobertas, como Chibuabuar, onde o Conselho Municipal, em parceria com entidades locais, tem promovido a abertura de fontenárias públicas e poços para garantir o abastecimento em escolas e hospitais.
Este avanço no acesso à água potável marca um passo importante no desenvolvimento de Cabo Delgado, reforçando o compromisso do Governo e seus parceiros em melhorar a qualidade de vida da população, com o foco em um futuro mais saudável e próspero para todos. (x)
Por: Rafael Cocorico
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Um surto de sarampo que afeta as Província de Cabo Delgado e Niassa, no norte de Moçambique, causou pelo menos 18 mortes entre 9 de julho e 14 de agosto.
De acordo com o Presidente da República, Filipe Nyusi, foram registrados 238 casos da doença durante esse período, sendo 170 em Cabo Delgado, com destaque para os distritos de Namuno, Chiure e Montepuez, e 8 casos em Niassa, nos distritos de Sanga e Cuamba.
“No período de 9 de julho a 14 de agosto, em todo o país, foram registrados 238 casos de sarampo, sendo 170 em Cabo Delgado e 8 em Niassa, com um total de 18 óbitos, dos quais 17 ocorreram em Cabo e um caso em Niassa em Cabo Delgado. Todos os óbitos foram registrados fora das unidades de saúde, ou seja, não morreram em hospitais”, afirmou o Presidente Filipe Nyusi durante a inauguração de um sistema de abastecimento de água em Pemba.
O Chefe de Estado destacou que mais de 90% dos casos de sarampo notificados foram em menores de 15 anos. “Mais de 90% dos casos de sarampo foram em crianças menores de 15 anos, e mais da metade das vítimas não havia recebido nenhuma dose da vacina contra o sarampo. Muitos dos óbitos ocorreram em crianças que não foram vacinadas.”
Para conter o surto, o Governo enviou equipes multidisciplinares para as Províncias de Cabo Delgado e Niassa e está planejando uma campanha de vacinação para menores de 15 anos em setembro em Cabo Delgado e para crianças menores de 5 anos em outubro em Niassa. ”O Governo está reforçando o apoio na investigação do surto, atualizando o plano de prontidão e reforçando a vacinação”, acrescentou o Presidente Nyusi.
Além disso, em relação à recente declaração de emergência de saúde pública global devido ao Mpox (varíola dos macacos), foram registrados 15.600 casos e 537 mortes na África desde janeiro.
Moçambique, apesar de não ter registrado casos de Mpox até o momento, está reforçando medidas de vigilância em todas as unidades de saúde do país e atualizando o plano de prontidão para possíveis casos. (x)
Por Bonifácio Chumuni
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Durante a cerimônia de inauguração do novo sistema de abastecimento de água na cidade de Pemba, Província de Cabo Delgado, o Presidente da República, Filipe Nyusi reafirmou o compromisso do governo com a gestão dos recursos hídricos e a melhoria dos serviços de saneamento em Moçambique.
Nesta segunda-feira, 19 de agosto de 2024, Filipe Nyusi sublinhou a importância de fornecer água de qualidade e a necessidade de enfrentar a vulnerabilidade das pessoas sem acesso a esse recurso essencial.
"A qualidade de vida não é apenas sobre viver muitos anos, mas viver sem sofrimento. A água de qualidade é crucial para evitar problemas de saúde e melhorar a vida das pessoas", afirmou Presidente de Moçambique.
O Presidente abordou também o impacto da falta de saneamento seguro e das práticas higiênicas inadequadas, que aumentam o risco de doenças epidêmicas.
"Podemos ter água de boa qualidade, mas se o saneamento não for adequado, a qualidade de vida será comprometida. Por isso, estamos investindo em ambos os setores para garantir um ambiente saudável e melhorar as condições de vida das populações", explicou Filipe Nyusi.
Pemba tem enfrentado graves problemas de abastecimento de água potável ao longo dos anos. A cidade, localizada na Província de Cabo Delgado, foi severamente afectada por uma combinação de conflitos e falta de infraestrutura adequada, o que prejudicou seu sistema hídrico.
Esses desafios resultaram em uma qualidade de vida reduzida para os residentes e uma necessidade urgente de melhorias tanto no fornecimento de água quanto no saneamento.
Filipe Nyusi destacou os desafios específicos enfrentados pelos munícipes de Pemba e a determinação do governo em superá-los.
"Pemba enfrentou grandes desafios em termos de abastecimento de água ao longo dos anos. Apesar das adversidades, incluindo a violência em Cabo Delgado, tomamos a decisão de melhorar o sistema de abastecimento e saneamento da cidade", disse Filipe Nyusi.
O Presidente Filipe Nyusi, apelou à população para usar a água de forma racional, alertando sobre o risco de escassez e a necessidade de poupar esse recurso.
"Apelamos para o uso racional da água. Quando estiver a lavar pratos ou roupas, utilize uma bacia. Não deixe a torneira aberta enquanto lava, evitando o desperdício de água por longos períodos. A água é um recurso precioso que pode acabar, e o furo pode secar a qualquer momento. Por isso, é essencial que tenhamos cuidado com essas questões", apelou o Presidente da República, Filipe Nyusi.
O sistema de água recém-inaugurado vai dobrar o número de pessoas com acesso, aumentando a disponibilidade de água de 6 horas para 16 horas por dia. A infraestrutura está avaliada em 40 milhões de dólares. (x)
Por: António Bote
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A reconstrução das unidades de saúde em Cabo Delgado, destruídas pelo terrorismo, continua a enfrentar obstáculos significativos, especialmente relacionados à segurança. O governo da província manifestou preocupação com a lentidão no processo, apontando a insegurança como o principal factor que dificulta o avanço.
"A questão de segurança e estabilidade preocupa a todos nós e, principalmente, aos parceiros envolvidos na implementação deste projecto de reconstrução. Foram feitas várias tentativas para retomar as atividades, mas até agora não foram garantidas as condições necessárias," disse Magid Sabune, Director Provincial da Saúde, durante o Conselho Coordenador da Saúde realizado em Pemba na sexta-feira, 16 de agosto de 2024.
Desde 2017, o terrorismo já destruiu mais de 10 centros de saúde nos distritos de Macomia, Quissanga, Chiúre, Mocímboa da Praia e Muidumbe. Enquanto as condições de segurança não permitem a reconstrução, a solução tem sido o envio de brigadas móveis para prestar assistência à população que está retornando gradualmente às suas localidades.
As comunidades continuam a relatar preocupações com a presença de insurgentes em algumas áreas da província, o que mantém um clima de incerteza, apesar da ausência de confrontos recentes.
A data de reerguimento dos centros de saúde ainda não foi definida, uma vez que o avanço depende da estabilização da situação de segurança. Enquanto isso, a população continua aguardando por soluções mais permanentes para suas necessidades de saúde. (x)
Por: Rafael Cocorico
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