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A província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, registou 21.238 casos de malária na primeira semana de janeiro de 2025, um aumento de 32% em comparação com o mesmo período de 2024, quando foram contabilizados 15.496 casos.

 Os dados foram partilhados nesta segunda-feira, 20 de janeiro de 2025, pelo Médico-Chefe do Hospital Provincial de Pemba, Edson Fernando, durante uma entrevista exclusiva concedida à Zumbo FM Notícias.

"Em relação à situação epidemiológica na província, na primeira semana de 2025, ao compararmos com o mesmo período do ano passado, registamos um aumento na ordem de 32,1%, passando de 15.496 casos para 21.238 casos. Estes dados são globalizados a nível da província", explicou Edson Fernando.

O médico também destacou o distrito de Mecúfi, que apresentou o maior aumento no número de casos de malária.

"Nos distritos afetados pelo ciclone CHIDO, a situação é preocupante, especialmente em Mecúfi, que teve um aumento significativo de 65% nos casos de malária. Em Ancuabe, o aumento foi de 25%", afirmou Edson Fernando.

Por outro lado, a província registou uma redução de 22,4% nos casos de diarreia, comparado com o mesmo período de 2024. Os casos diminuíram de 1.033 para 805 entre os anos de 2024 e 2025.

"Em relação à diarreia, registamos uma redução globalizada na província de 22,4%, passando de 1.033 casos para 805 em 2025. No entanto, em alguns distritos afetados pelo ciclone CHIDO, como Mecúfi, houve um aumento preocupante de mais de 100%, subindo de 28 para 72 casos. Já em Metuge, observamos um aumento de 15%", detalhou Edson Fernando.

O setor de saúde tem desenvolvido diversas acções para mitigar a situação e melhorar as condições sanitárias da província.

"Estamos a tomar medidas para prevenir os principais riscos de doenças, como a cólera e a diarreia. Com o apoio dos Serviços Provinciais de Infraestruturas e Obras Públicas, estamos a reparar e a construir fontes de água nos distritos afetados pelo ciclone. Já distribuímos cerca de 47.800 frascos de purificadores de água e mais de 3.000 barras de sabão. Além disso, estamos a treinar ativistas comunitários para disseminar informações sobre prevenção e manejo de casos de doenças", explicou o médico.

Edson Fernando fez ainda um apelo à população para adotar medidas de prevenção. 

"Gostaríamos de aproveitar para pedir aos órgãos de comunicação social que continuem a divulgar mensagens de prevenção de doenças de origem hídrica, com ênfase na higiene pessoal e coletiva, no tratamento da água por fervura ou com purificadores de água, como o frasco de purificação", concluiu.

Por: Zaida Abdul

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A Grafex Limitada, subsidiária da Triton Minerals Ltd, responsável pela exploração de grafite em Ancuabe, no sul da província de Cabo Delgado, negou recentemente as alegações de que a paralisação das atividades na mina esteja relacionada a uma disputa de terras.

Uma fonte da Grafex Limitada, que preferiu não se identificar, em declarações a Zumbo FM Notícias, rejeitou as acusações, mas evitou fornecer mais detalhes:

“Não temos esse problema aqui em Ancuabe. Esta questão pode ser completamente descartada. Fui apanhado de surpresa com esta pergunta. Preciso de autorização para falar sobre isso”, afirmou, uma fonte bem posicionado na Grafex Limitada, que dente concessões para exploração de grafite em Ancuabe.

A mina de grafite de Ancuabe está paralisada há mais de dois anos, mesmo após um investimento de mais de 12 milhões de euros na instalação e operação. A falta de esclarecimentos oficiais intensifica as especulações sobre os motivos reais da paralisação.

Recentemente, o governo do distrito de Ancuabe, representado pelo Secretário Permanente, afirmou à Zumbo FM Notícias que não sabia quando a mina voltará a operar, remetendo as explicações à empresa. Essa resposta, que não esclareceu a situação, levanta novas dúvidas sobre o que realmente levou à suspensão das operações.

Desde 2015, a empresa enfrenta dificuldades para iniciar a exploração em uma das maiores reservas de grafite do país. Alegações recentes sugerem que a interrupção estaria ligada a disputas fundiárias envolvendo supostos beneficiários de DUATs (Direitos de Uso e Aproveitamento de Terra), obtidos rapidamente por figuras de alto escalão. Esses beneficiários estariam agora exigindo indemnizações elevadas por terras que permanecem ociosas desde sua atribuição. 

A Zumbo FM Notícias continuará a investigar o assunto e a acompanhar de perto os desdobramentos dessa situação, buscando trazer mais esclarecimentos sobre as causas da paralisação e o impacto na economia local.(x)

Por: Bonifácio Chumuni

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O Chefe de Estado, Daniel Chapo, no uso das competências que lhe são conferidas, nomeou nesta segunda-feira, 20 de janeiro de 2025, Adilson Virgílio Adinane para o cargo de adido de imprensa do Presidente da República de Moçambique.

"O Presidente da República, Daniel Francisco Chapo, no uso das competências que lhe são conferidas pelo número 3 do Artigo 7 do Decreto Presidencial n.º 16/2022, de 18 de agosto, que aprova o Estatuto Orgânico da Presidência da República, nomeou, através do despacho presidencial, Adilson Virgílio Adinane para o cargo de adido de imprensa do Presidente da República", lê-se no comunicado recebido na redação da Zumbo FM Notícias nesta segunda-feira, 20 de janeiro.

Recorde-se que Daniel Chapo tomou posse como Presidente da República recentemente e é o quinto a assumir esta posição desde que Moçambique se tornou independente.

A nomeação do adido de imprensa do Presidente da República ocorre numa altura em que o país tem assistido, nos últimos dias, ao empossamento de ministros e outros membros-chave do Governo moçambicano. (x)

Por: António Bote

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O discurso inaugural do novo Presidente da República de Moçambique, Daniel Francisco Chapo, pronunciado em 15 de janeiro de 2025, no contexto do combate ao terrorismo em Cabo Delgado, renovou a esperança da população da província, que enfrenta o extremismo há quase oito anos. A mensagem do chefe de Estado foi recebida com otimismo, especialmente considerando os longos anos de sofrimento e instabilidade que a região tem vivenciado.

Durante o seu discurso, Daniel Chapo comprometeu-se a priorizar a segurança e a estabilidade de Cabo Delgado, um dos maiores desafios para o governo, com foco na erradicação do terrorismo e na restauração da paz e da ordem na região.

“As Forças de Defesa e Segurança são os garantes da independência nacional, da soberania, da integridade territorial e do normal funcionamento da Nação. Este setor merecerá a nossa especial atenção, dada a sua importância para a segurança do Estado, das instituições e dos cidadãos. Nosso compromisso será equipar as Forças de Defesa e Segurança (FDS) com infraestruturas e meios modernos, permitindo que estejam preparadas para enfrentar os desafios inerentes à segurança nacional, como o terrorismo em Cabo Delgado e os raptos na Cidade de Maputo. Apostaremos, igualmente, na valorização das nossas Forças, por meio de formação especializada e da melhoria das condições de trabalho e de vida pessoal.”

O discurso teve um impacto significativo entre a população de Cabo Delgado, especialmente nas cidades de Pemba e nas zonas rurais, onde os efeitos da insurgência são mais sentidos.

Em uma entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias, moradores expressaram satisfação e grandes expectativas quanto às promessas de mudança do novo presidente. A reação foi unânime: muitos acreditam que é possível, finalmente, alcançar um novo caminho de paz e prosperidade.

Abu Momade, um residente da cidade de Pemba, destacou a importância do discurso e a esperança que ele gerou entre os moçambicanos. Para ele, as palavras de Chapo sinalizam um novo começo para a província, especialmente no que diz respeito à elucidação das causas do conflito e ao reconhecimento das perdas humanas sofridas pelas famílias locais.

“Todo o povo moçambicano ficou satisfeito com o discurso do presidente. Ficamos todos surpresos com aquelas palavras, realmente muito satisfeitos. Para a província de Cabo Delgado, com este discurso, haverá mudanças. O presidente cessante deixou o mandato sem esclarecer o paradeiro do conflito. Não sabemos como começou, quem são os responsáveis pela guerra, e perdemos os nossos familiares. Estamos esperançosos de que este novo governo nos traga respostas e ações concretas para resolver a nossa dor e restaurar a paz.”

Já António Puachalana, agricultor e residente do distrito de Metugem, apelou para que as promessas de Chapo sejam convertidas em ações práticas e imediatas. Para ele, a resolução da insurgência e a restituição da segurança são fundamentais para que a população, especialmente os camponeses, possa retomar a sua vida normal.

“Para nós, o Chapo é nosso presidente, desde que ele ajude o povo a diminuir este sofrimento. Ele tem que seguir as palavras de Venâncio, se isso for bom para o povo, deve implementar. O que queremos é viver em paz. O que mais dói a nós, camponeses, é a insurgência. Somos obrigados a abandonar as nossas terras e buscar abrigo na cidade, sem qualquer assistência. Pedimos ao presidente, Daniel Chapo, que se empenhe em pôr fim à insurgência, para que possamos voltar ao campo e trabalhar na nossa machamba. Não é justo termos que sofrer na cidade.”

João Namajeu, outro morador da cidade de Pemba, focou-se no aspecto econômico do discurso e na promessa de reverter a situação de crise. Segundo ele, a melhoria das condições de vida e o fortalecimento da agricultura são passos essenciais para garantir o sustento da população.

“O presidente Chapo trouxe novas expectativas para todos os moçambicanos. Se a situação económica melhorar, devido à diminuição de gastos desnecessários, será possível investir nas necessidades da população. Ele falou muito em fortalecer a agricultura, para que os moçambicanos, pelo menos, possam ter alimentação segura. Isso é uma grande esperança para todos nós.”

Com um discurso centrado no futuro, Daniel Chapo reafirmou o seu compromisso com a paz e o desenvolvimento sustentável para Cabo Delgado e para o país. (x)

Por: Nazma Mahando

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Em entrevista à Zumbo FM Notícias, um morador de Mucojo, Antonio Mussa (nome fictício), relatou:

"O que estamos vivendo agora é algo que pensávamos que nunca mais aconteceria. A presença das tropas ruandesas tem sido essencial para esse processo.”

Outra moradora de Macomia, Eva Maria, disse: "As ruas, que antes estavam desertas e marcadas pelo medo, hoje estão mais movimentadas. A segurança não pode nunca ser dada como garantida, mas vivemos uma tranquilidade que jamais imaginamos que veríamos novamente."

O Secretário Permanente de Macomia, Alberto Cristóvão, em entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias, na quinta-feira, 16 de janeiro de 2025, enfatizou o reforço da segurança e o trabalho das forças conjuntas de Moçambique e Ruanda. Cristóvão afirmou que, apesar da situação estável, a vigilância continua sendo crucial para garantir a paz na região.

"Em Macomia, estamos tranquilos neste momento. A nossa segurança está reforçada, e, dia após dia, permanecemos atentos. Nossa força de segurança também está em alerta. Posso afirmar que, neste momento, Macomia encontra-se em um estado de tranquilidade", declarou Cristóvão.

No entanto, o processo de retorno das populações às áreas recuperadas ainda enfrenta desafios. Cristóvão explicou que, no caso dos postos administrativos de Quiterajo e Pagane, o retorno da população está restrito apenas aos pescadores.

"Para esses locais, o retorno das famílias em geral ainda é prematuro. A segurança continua sendo monitorada pelas forças de Moçambique e Ruanda, e é necessário aguardar mais informações claras das Forças Armadas de Moçambique", afirmou.

Sobre o posto de Mucojo, Cristóvão foi enfático: "Não há retorno da população para Mucojo neste momento. Apenas pescadores estão realizando atividades de pesca, mas a população em geral ainda não pode retornar. A segurança é nossa prioridade.” (x)

Por: Bonifácio Chumuni

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Em uma manhã marcada por decisões estratégicas e desafios financeiros, o Conselho de Ministros de Moçambique iniciou o ano de 2025 com a sua 1.ª Sessão Ordinária. A reunião, presidida pelo Chefe de Estado Daniel Chapo, não apenas abordou temas cruciais relacionados ao funcionamento do governo, como também traçou os rumos para o futuro próximo, em meio a um cenário de instabilidade económica e social.

A sessão, teve como um dos primeiros pontos a apresentação oficial dos novos membros do Governo. O Presidente Chapo, que assumiu um papel de liderança assertiva, deu orientações claras sobre a postura que espera dos ministros e a forma como devem conduzir suas funções em prol do desenvolvimento do país. "Nesta Sessão, foi feita a apresentação dos Membros do Governo e dadas orientações pelo Presidente da República sobre o funcionamento do Conselho de Ministros e a postura do Membro do Governo", destaca o comunicado oficial da Presidência, recebido este sábado, 18 de Janeiro de 2025, na redação da Zumbo FM Notícias.

Outro ponto de destaque foi a aprovação do Guião da Investidura dos Membros da Assembleia Provincial e do Governador de Província, com a cerimónia de investidura marcada para o dia 20 de Janeiro de 2025. O Presidente da República designou seus mandatários para acompanhar o processo, consolidando um novo ciclo político nas províncias. "O Presidente da República designou seus mandatários na investidura dos membros da Assembleia Provincial, a decorrer no dia 20 de Janeiro de 2025", pode-se ler no comunicado.

Contudo, o momento mais aguardado foi a análise da situação financeira do país, em particular sobre o pagamento do 13.º salário aos funcionários públicos e pensionistas. O Governo reconheceu as dificuldades de materializar esse pagamento de forma imediata, citando os impactos negativos das perturbações nas receitas fiscais, que foram agravadas pelas recentes manifestações violentas e destruição de património público e privado. "O Governo vai continuar a avaliar a situação e perspectivar os cenários possíveis para o pagamento do 13.º", afirmou o comunicado.

A reunião também foi marcada pela nomeação do Ministro da Administração Estatal e Função Pública, Inocêncio Impissa, para o cargo de Porta-Voz do Governo. Essa mudança visa garantir maior transparência e proximidade entre o Governo e os cidadãos. "O Governo designou o Ministro da Administração Estatal e Função Pública, Inocêncio Impissa, Porta-Voz do Governo", completou a nota oficial.

Com um cenário económico desafiador e a necessidade de restabelecer a confiança pública, esta 1.ª Sessão Ordinária de 2025 aponta para um ano de decisões difíceis, mas também de oportunidades para redefinir o rumo de Moçambique sob a liderança de Daniel Chapo. A expectativa é de que as ações adotadas pelo Governo contribuam para um clima de estabilidade e desenvolvimento, enfrentando de frente os desafios que o país atravessa. (x)

Por: António Bote

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O novo Presidente da República de Moçambique, Daniel Francisco Chapo, tomou posse nesta quarta-feira, 15 de janeiro de 2025, e revelou um plano para reduzir o tamanho do governo, com a eliminação dos vice-ministros, secretárias de Estado e a redução do número de ministérios.Segundo Chapo, essa medida gerará uma economia anual de aproximadamente 17 mil milhões de meticais.

Em seu discurso, o Presidente explicou que as secretárias de Estado terão responsabilidades claras e bem definidas, respondendo diretamente aos ministros. “O objetivo é criar um governo menor, mas muito mais ágil e eficiente”, afirmou, novo Presidente da República de Moçambique, Daniel Francisco Chapo.

Chapo destacou que a redução de ministérios e a eliminação de secretárias de Estado equiparados aos ministérios irão resultar em uma significativa economia.
“Essa mudança gerará uma economia de cerca de 17 mil milhões de meticais por ano, que serão redirecionados para áreas prioritárias, como educação, saúde, agricultura, água, estradas e energia, visando melhorar a vida do nosso povo”, declarou o presidente.

Além disso, o Presidente anunciou que a figura do vice-ministro será abolida, e os secretários de Estado passarão a ter funções mais objetivas, de supervisão e monitoramento, com responsabilidades diretamente atribuídas aos ministros. A reestruturação tem como principal objetivo tornar o governo mais ágil, sem reduzir sua capacidade de ação.

Daniel Chapo também anunciou que as funções do Secretário Permanente nos ministérios serão redefinidas. O cargo, que antes era considerado simbólico, passará a ter responsabilidades mais práticas e efetivas. Com essas mudanças, o presidente pretende simplificar a máquina governativa e reduzir ainda mais os gastos públicos.
“É hora de termos um governo que respeite o suor do povo moçambicano e utilize cada metical com responsabilidade. Essas reformas garantirão que os recursos sejam direcionados para onde realmente importam”, afirmou.

Em relação às províncias, Chapo anunciou alterações significativas na estrutura administrativa. Os Secretários de Estado nas províncias terão funções exclusivas de supervisão e monitoramento. O Conselho Executivo Provincial, liderado pelos Governadores, será o responsável pelas tarefas executivas. Essa reestruturação, segundo o presidente, vai garantir mais eficiência no processo de gestão provincial.

Chapo finalizou o seu discurso destacando que essas reformas têm o objetivo de criar um governo mais pequeno e eficiente, comprometido com a eliminação do desperdício e com a otimização dos recursos.

“Com estas reformas, vamos criar um governo mais eficiente e focado nas necessidades reais do nosso povo”, concluiu.(x)

Por: Nazma Mahando

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Nesta quarta-feira, 15 de janeiro de 2025, Daniel Francisco Chapo assumiu o cargo como o quinto Presidente eleito de Moçambique. Durante a cerimônia de posse, Chapo, no seu primeiro discurso, como Presidente da República de Moçambique, destacou que irá dirigir o país com justiça e dignidade para todos os moçambicanos.

"A harmonia social não pode esperar, nem a construção de consensos sobre os aspetos que preocupam o povo moçambicano. Por isso, o diálogo já começou e não descansaremos enquanto não tivermos um país unido e coeso, rumo à construção do bem-estar para todos", declarou Chapo, sinalizando que sua liderança será marcada por diálogo inclusivo e ações concretas.

O Presidente recém-empossado ressaltou que seu governo priorizará a estabilidade social e política, prometendo um diálogo franco, honesto e sincero com as forças políticas. Ele destacou que não é apenas um líder, mas um filho da terra, que compreende profundamente as dificuldades vividas pelos moçambicanos.

"Hoje, dirigimo-nos a cada um dos moçambicanos, não como um Presidente distante, mas como um filho desta terra onde sentimos, vivemos e partilhamos as nossas angústias", afirmou, reforçando seu compromisso com o povo.

Chapo abordou de forma contundente questões críticas como a fome, o desemprego juvenil e a precariedade enfrentada por funcionários públicos. Ele prometeu buscar soluções para garantir melhores condições de vida e trabalho para professores, médicos, enfermeiros, magistrados e membros das Forças de Defesa e Segurança.

"Muitos compatriotas nossos ainda dormem sem pelo menos uma refeição condigna, o que é doloroso. O desemprego, sobretudo no seio da juventude, atinge níveis preocupantes", lamentou Chapo.

O novo Presidente encerrou seu discurso com um apelo à união e ao esforço coletivo. Ele reafirmou que ouvirá as vozes do povo em todos os momentos e trabalhará incansavelmente para reconstruir Moçambique com dignidade e justiça para todos.(x)

Por: Nazma Mahando

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O novo Presidente da República de Moçambique foi empossado oficialmente nesta quarta-feira, 15 de janeiro de 2025, na Praça da Independência, em Maputo. Daniel Chapo assume o cargo de quinto presidente do país, após ser eleito nas eleições de 9 de outubro de 2024.

 Em seu discurso de investidura, Daniel Chapo destacou que uma de suas principais prioridades será o combate ao crime organizado e aos raptos, questões que têm gerado grande preocupação na sociedade moçambicana. mas também garantir que haja mais transparência ao estado moçambicano, no seu dia-a-dia.

 "Estabeleceremos uma unidade central dedicada à coleta, análise e compartilhamento de inteligência sobre raptos e crimes organizados, fortalecendo a capacidade de resposta. Implementaremos um sistema de alerta que permitirá a ampla divulgação de ocorrências e facilitará que os cidadãos denunciem de forma rápida e segura," afirmou o novo presidente.
Chapo também

anunciou a intenção de reforçar as instituições responsáveis pela investigação criminal, como o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), a Polícia da República de Moçambique (PRM), e o Ministério Público, com a alocação de mais recursos, equipamentos modernos e pessoal qualificado.

 "Reforçaremos essas instituições, alocando mais recursos, equipamentos modernos e profissionais selecionados com base em princípios éticos rigorosos. Eles serão treinados para combater, de forma prioritária, a corrupção, os raptos, o tráfico de drogas, de seres humanos e de órgãos," destacou.

 Daniel Chapo também enfatizou a educação como um pilar essencial para o desenvolvimento de Moçambique. O presidente empossado, reconheceu os desafios do setor, como a falta de recursos, infraestrutura inadequada e a desmotivação dos professores.

 "Não há desenvolvimento sem educação de qualidade. Ela é o motor que move as sociedades, transforma vidas e cria oportunidades para o futuro. Por isso, a educação será um pilar central da nossa transformação," afirmou.

Ademais, entre as medidas anunciadas a distribuição gratuita de livros escolares, em formato impresso e digital, a reabilitação de infraestruturas educacionais e a valorização dos professores.

 "Livros escolares gratuitos serão distribuídos para garantir que nenhuma criança fique sem acesso ao material necessário. Investiremos na formação e motivação dos professores, pois são fundamentais para o futuro da nossa nação," completou Chapo.

 A cerimônia de posse aconteceu em um contexto de tensões políticas e sociais, com protestos liderados por Venâncio Mondlane, que questionaram os resultados das eleições. Esses protestos mobilizaram milhares de pessoas, refletindo o descontentamento do processo eleitoral.(x)

 Por: Esperança Picate

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Após entregar o poder ao novo presidente da República, Daniel Francisco Chapo, Filipe Nyusi, agora presidente cessante, fez um pronunciamento impactante sobre a situação em Cabo Delgado. No seu último discurso como chefe de Estado, Nyusi afirmou com convicção que os grupos terroristas responsáveis pela violência em alguns distritos da província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, estão “totalmente desarticulados”, destacando os avanços significativos na segurança nacional.

Sem fornecer detalhes específicos, o presidente cessante revelou que, segundo informações recentes, muitos terroristas estão deixando o país, sinalizando uma vitória estratégica das forças de defesa de Moçambique.

“Ainda esta manhã, recebemos uma excelente notícia: os terroristas estão completamente desarticulados. Alguns já abandonaram o país”, declarou Nyusi, visivelmente satisfeito com os progressos na estabilização da região norte do país.

Em um gesto de reconciliação, Nyusi fez também um apelo final aos insurgentes, incentivando-os a se entregarem às autoridades e deixarem a violência para trás.

“E mais uma vez, quero deixar uma última palavra: entreguem-se. Os moçambicanos não têm ódio permanente. O caminho para a paz e para a reintegração é possível”, afirmou o presidente cessante.

A insurgência em Cabo Delgado teve início em 2017, com ataques de grupos armados ligados ao terrorismo. A violência se intensificou rapidamente, resultando em milhares de mortes e no deslocamento de mais de um milhão de pessoas. A região tornou-se um dos maiores focos de instabilidade no país, com os insurgentes atacando aldeias, sequestrando civis e destruindo infraestruturas essenciais.(x)

Por: Bonifácio Chumuni

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