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Ivan

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Na madrugada de hoje 05.10, o campo de refugiados de Beddaoui foi alvo de um bombardeio das Forças de Defesa de Israel (IDF), resultando na morte de pelo menos quatro pessoas, incluindo duas crianças. Este é o primeiro ataque israelita na região desde o início do atual conflito. De acordo com o canal libanês Al Manar citado pelo MUNDOAOMINUTO, o bombardeio, que atingiu um edifício residencial, deixou a construção em chamas e provocou também diversos feridos.

O jornal 'L'Orient-Le Jour' informou que o ataque tinha como alvo um membro do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), embora o grupo palestiniano ainda não tenha comentado sobre o incidente. O Times of Israel, citando fontes ligadas ao Hamas, identificou Saeed Atallah, líder do braço armado al-Qassam, como uma das vítimas, juntamente com três membros da sua família.

Situado a cinco quilómetros de Tripoli, a segunda maior cidade do Líbano, este ataque marca um novo desenvolvimento no conflito, que se intensificou desde que os confrontos com a milícia xiita Hezbollah começaram em 8 de outubro. Desde então, aproximadamente dois mil libaneses perderam a vida e mais de 1,2 milhões foram deslocados devido a uma série de bombardeamentos, que se intensificaram após a invasão terrestre israelita iniciada na terça-feira.

Além do ataque em Beddaoui, explosões foram ouvidas nos subúrbios a sul de Beirute, onde o exército israelita emitiu ordens de evacuação para diversos bairros, alertando que atacaria alvos do Hezbollah. A agência France-Presse noticiou a presença de nuvens de fumo próximas ao aeroporto de Beirute.

A Al Manar também reportou ataques armados israelitas em áreas como Bardala, a noroeste de Ramallah, e Burga, perto de Nablus.

O Hezbollah, por sua vez, informou que estava envolvido em confrontos com as tropas israelitas na fronteira entre o sul do Líbano e o norte de Israel, com um comunicado indicando que "os confrontos continuam".

A escalada de hostilidades começou após um ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de 250 reféns, segundo autoridades israelitas. Em resposta, Israel lançou uma ofensiva na Faixa de Gaza, resultando na morte de aproximadamente 41.800 pessoas, além de mais de 750 palestinianos mortos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, de acordo com fontes locais. (x)

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As forças ucranianas anunciaram hoje, 5 de outubro, a derrubada de um avião de combate russo na cidade de Kostiantynivka, na região de Donetsk, enquanto a Rússia reivindica avanços significativos no leste da Ucrânia. O chefe da Administração Militar de Kostiantynivka, Serhiy Horbunov, foi citado por veículos de comunicação locais, afirmando que o avião abatido causou danos a uma residência. Imagens divulgadas mostram destroços carbonizados do aparelho, refletindo a intensidade dos confrontos na região. Avança o Mundoaominuto.

Paralelamente, o Ministério da Defesa russo declarou que as suas tropas tomaram o controle da aldeia de Zhelanne Druhe. Se confirmada, essa captura ocorrerá dois dias após o anúncio das forças ucranianas de que estavam a retirar-se de Vuhledar, uma cidade localizada a 33 quilómetros de Zhelanne Druhe, evidenciando a dinâmica volátil do conflito.

Em meio a esses acontecimentos, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, revelou que apresentará o seu "Plano de Vitória" aos aliados do Grupo de Contacto para a Defesa da Ucrânia na base militar de Ramstein, numa reunião agendada para a próxima semana. Numa mensagem publicada na sua conta na rede social X, Zelensky destacou que a sua equipa está a preparar-se para a 25.ª reunião, que será a primeira a reunir líderes políticos desde o início da guerra, em fevereiro de 2022.

Recentemente, Zelensky já havia partilhado detalhes desse plano com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, durante uma visita a Washington, indicando a busca contínua da Ucrânia por apoio internacional na luta contra a agressão russa. O cenário atual no leste da Ucrânia reflete a complexidade e a gravidade do conflito, à medida que ambos os lados buscam consolidar as suas posições. (x)

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A Comunidade Islâmica de Moçambique, representada pelo presidente Abdul Rashid, apresentou uma perspectiva alternativa sobre a violência em Cabo Delgado, que já perdura há sete anos. Rashid argumenta que o que muitos identificam como terrorismo é, na verdade, uma manifestação de interesses comerciais que não beneficiam a população local.

“Praticamente ali há algumas oportunidades, alguns interesses pessoais e comerciais. A nossa juventude está desamparada, e a juventude desamparada, sem educação, sem saúde e sem oferta de um emprego, é motivada, é cativada por alguns interesses externos, através de algum dinheiro ou oferta”,
afirmou ao Jornal O País, sublinhando que a falta de educação, saúde e emprego cria um terreno fértil para a manipulação externa.

Rashid sugeriu que os supostos líderes do terrorismo poderiam não ser terroristas genuínos, mas sim “agentes de algum consórcio ou de algumas empresas multinacionais. Eles fazem-se de terroristas só para distrair o povo moçambicano", declarou.

Ele questionou a narrativa que associou a comunidade muçulmana aos atos violentos, lembrando que “houve uma altura em que se dizia que os muçulmanos é que estavam envolvidos e provou-se que não era isso. E nós, a comunidade, estivemos em Cabo Delgado para ajudar e vimos que afinal de contas são pessoas que estão a ser financiadas para fazer esse trabalho” reafirmou o Presidente do Comunidade Islâmico de Moçambique, Abdul Rashid.

Luísa Marufo, docente universitária, falando ao Jornal O País, apoiou a ideia de diálogo como uma solução viável, enfatizando que, com a identificação de alguns líderes do terrorismo, o governo deveria buscar conversações para resolver a crise. Marufo também defendeu a necessidade de capacitar as Forças de Defesa e Segurança, sugerindo que o apetrechamento adequado poderia melhorar a situação.

A cerimônia que deu origem a essas declarações foi realizada durante a celebração do Dia da Paz, orientada pela Secretária de Estado de Sofala, ressaltando a urgência de abordar a crise em Cabo Delgado com soluções que envolvam a população local e respeitem seus direitos e interesses.(x)

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A Total Energies anunciou, neste sábado, (05.10.2024), o adiamento do início do projecto de exportação de gás natural liquefeito (GNL) em Moçambique do primeiro trimestre de 2027 para o primeiro trimestre de 2029. A empresa também revisou o custo das obras de engenharia, aquisição e construção (EPC) das instalações de tratamento de gás e liquefação, que agora ultrapassam US$ 10 bilhões, comparado à estimativa anterior de US$ 8 a US$ 9 bilhões.

Apesar do adiamento, o CEO da TotalEnergies, Patrick Pouyanne, reiterou que o projecto continua sendo lucrativo e que a companhia está comprometida com seu desenvolvimento. Pouyanne planeja se encontrar com o novo presidente de Moçambique, que será eleito esta semana, para discutir o status do projeto e os planos futuros.

O Governo moçambicano tem pressionado a Total energies para reiniciar o projecto, buscando aproveitar os altos preços do GNL e a transição global para fontes de energia mais limpas. No entanto, a decisão de reinício está condicionada a garantias de segurança na região, resolução de divergências sobre custos adicionais e a obtenção de financiamento de agências de crédito.

Recentemente, houve progresso nas questões de segurança e 70% a 80% de um pacote de financiamento de US$ 14 bilhões foi reconfirmado por parte dos financiadores.

O projeto de GNL em Moçambique, com capacidade de 12,88 MMT/Y, enfrentou desafios significativos desde seu início em 2019. Sob a liderança do consórcio EPC CCS JV, composto por McDermott, Saipem e Chiyoda, a obra alcançou 21% de conclusão antes da suspensão em março de 2021. Essa interrupção foi provocada por um ataque em Palma, que gerou preocupações de segurança na região. Desde então, a retomada do projeto tem sido uma prioridade, considerando seu potencial impacto econômico para o país.(x)

Fonte: Global LNG Database®

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O apelo do Presidente da República (PR), Filipe Nyusi, surge poucos dias após o ex-Vice-Chefe do Estado Maior, Bertolino Jeremias Capitine, ter criticado a falta de eficácia nas operações militares e questionado a veracidade dos números apresentados sobre a neutralização de terroristas em Cabo Delgado.

Na última sexta-feira, 4 de Outubro de 2024, o Presidente da República, Filipe Nyusi, discursou na cidade de Maputo durante as celebrações dos 32 anos dos acordos de paz assinados em Roma, em 1992.

Filipe Nyusi enfatizou a necessidade urgente de aprimorar a disciplina e a ética nas Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), especialmente em tempos de conflito.

"É preciso aprimorar a disciplina e a ética, sobretudo a deontologia militar no seio das Forças Armadas de Defesa de Moçambique. No exercício direto das vossas competências, vocês conhecem muito bem a própria lei das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, que é clara ao afirmar que o militar não pode fazer declarações públicas de caráter político ou quaisquer outras que ponham em risco a coesão, conforme o artigo 44. Vocês sabem que a disciplina não pode colocar em causa nem o partidarismo das Forças Armadas, nem desrespeitar o dever de exceção política dos seus elementos. Além disso, vocês sabem que, quando alguém chega à classe do oficialato, já sabe muito bem quais são as suas obrigações como militar, incluindo que não pode, sem autorização superior, fazer declarações públicas que abordem assuntos respeitantes às Forças Armadas", apelou Filipe Nyusi.

O Presidente da República reforçou que, em tempos de guerra, é fundamental a coerência na fala por parte das FADM. Ele advertiu que falhas de comunicação podem resultar em insucessos nas operações, comprometendo a segurança nacional.

"Orientamos para que este aspecto seja escrupulosamente observado, sobretudo em tempos em que estamos em guerra. Quando estamos em guerra, precisamos de uma coerência no que dizemos; caso contrário, no tempo de guerra, podemos não ter sucesso, pois, quando começamos a ouvir conversas de que a operação tal, no sítio tal, falhou por causa disto ou daquilo...", concluiu.

As declarações de Nyusi e as críticas de Capitine refletem a urgência de uma reavaliação da estratégia militar em Moçambique. A situação continua a ser monitorada, enquanto o país enfrenta o desafio de garantir a segurança e a estabilidade em meio a um contexto complexo de conflitos armados. (x)

Por: António Bote

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Uma tragédia abalou a República do Congo nesta sexta-feira, 4 de outubro de 2024, quando um barco superlotado virou no Lago Kivu, resultando na morte de pelo menos 78 pessoas. A embarcação, que transportava 278 passageiros, estava quase três vezes acima de sua capacidade máxima, com muitos a bordo tentando escapar de zonas de conflito da guerra civil que assola a região.

O Governador Jean-Jacques Purisi expressou preocupação com o número de mortos, alertando que ele pode aumentar, pois ainda há corpos desaparecidos. “Levará pelo menos três dias para obter os números exatos, porque nem todos os corpos foram encontrados ainda”, afirmou ele à imprensa local. Até o momento, apenas 28% dos passageiros foram localizados e cerca de 40 pessoas conseguiram ser resgatadas.

A tragédia ressalta a crescente utilização da rota pelo lago, que tem-se tornado a alternativa preferida devido à insegurança nas estradas, agravada pelo conflito entre as forças do governo e os rebeldes, avança a impressa internacional.(x)

Por: Bonifacio Chumuni

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O presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, anunciou nesta sexta-feira 04.10 a criação de um memorial de paz e reconciliação nacional em Gorongosa, durante as celebrações do Dia da Paz e Reconciliação Nacional. O evento marcou o 32º aniversário da assinatura do Acordo Geral de Paz, que ocorreu em 4 de outubro de 1992.

Nyusi destacou que a escolha de Gorongosa não foi aleatória, explicando que o objetivo é transformar a região, que historicamente está associada a conflitos militares, em um símbolo de natureza e biodiversidade. "Pretendemos que Gorongosa deixe de ser associado à confrontação militar e se torne um dos mais emblemáticos santuários da natureza", afirmou o presidente Filipe Nyusi.

O projeto visa também tornar Gorongosa uma referência nacional e internacional para a cultura da paz, tolerância e reconciliação. Nyusi reconheceu que, apesar dos avanços na construção da paz, o modelo atual ainda não é perfeito e deve ser aprimorado. "Devemos buscar inspiração em modelos desenvolvidos em outros países", acrescentou o Chefe do Estado.

Gorongosa é um distrito da província de Sofala, conhecido por abrigar parte do Parque Nacional da Gorongosa, criado em 1960. A iniciativa do memorial é vista como um passo importante para reforçar a mensagem de paz e reconciliação em um contexto de desafios contínuos.(X)

Por Esperança Picate

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Desde do ano 2017, a Província de Cabo Delgado tem sido palco de conflitos armados e actividades terroristas, desafiando a segurança e estabilidade da região.

Neste contexto, o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas de Moçambique (FADM), Joaquim Mangrasse, afirmou, nesta sexta-feira, 4 de Outubro de 2024, em Maputo, que a eliminação do terrorismo é a principal prioridade do país.

"Estamos vivendo um período desafiador, mas também de mudança, onde buscamos transformar ameaças e fraquezas em oportunidades. O nosso objectivo é capacitar as Forças de Defesa e Segurança de Moçambique, tornando-as mais modernas, credíveis e conscientes do seu papel na busca pela estabilidade e desenvolvimento económico," declarou Mangrasse.

Ele enfatizou que a preparação de forças armadas competentes e confiáveis requer tempo e investimento, sendo uma prioridade para o Estado moçambicano.

"É fundamental que a documentação estruturante e o processo de planejamento estratégico contemplem a programação do investimento público na aquisição de equipamento militar, no fortalecimento de novas capacidades e no desenvolvimento de outras necessidades," acrescentou. (x)

Por: Nazma Mahando

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No âmbito da comemoração do 60º aniversário das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), a Rádio Zumbo FM, sediada em Pemba, Cabo Delgado, foi distinguida com uma medalha de mérito. A condecoração foi entregue pelo Estado-Maior General das FADM, representado por um general, em nome do Almirante Joaquim Mangrasse, como reconhecimento pela contribuição crucial da rádio na comunicação comunitária e na disseminação de informações em meio aos desafios enfrentados pela província.

Cabo Delgado, uma região que tem sido palco de conflitos e insurgências, tem contado com o papel fundamental da Rádio Zumbo FM, que se destacou por ser uma fonte confiável de informações sobre segurança, saúde pública e apoio humanitário. Além de manter a população local informada, a estação tem promovido a coesão social e a paz em um dos momentos mais difíceis da história recente da província.

Durante a cerimônia, o Estado-Maior General destacou o papel da rádio no fortalecimento das relações entre as forças de defesa e as comunidades locais, sublinhando a importância de instituições como a Rádio Zumbo FM. "Esta é uma justa homenagem a uma instituição que, mesmo diante de adversidades, tem trabalhado de forma incansável ao lado das FADM para manter as comunidades informadas e envolvidas", afirmou o general durante o discurso.

O Director da Rádio Zumbo FM, Rafael Cocorico expressou a sua gratidão pela distinção, reafirmando o compromisso em continuar a missão de informar, educar e apoiar as comunidades de Cabo Delgado, especialmente em tempos de crise.

Rafael Cocorico reiterou a importância de uma comunicação livre e independente, essencial para a reconstrução e fortalecimento da paz na província.

“Vamos continuar a fazer o nosso trabalho. Recordo-me que várias vezes as próprias FADM ligaram para nós e chamaram a nossa atenção em momentos de tensão, e hoje estamos aqui a ser reconhecidos pelos mesmos. Isso significa que a rádio desempenha um papel importante.” - disse Rafael Cocorico, Director da Rádio Zumbo FM

Por: Esperança Picate

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Com a aproximação das eleições legislativas, presidenciais e para as Assembleias Provinciais, marcadas para 9 de Outubro de 2024, o Sindicato Nacional de Jornalistas (SNJ), divulgou um comunicado na última sexta-feira, 4 de outubro de 2024, enfatizando a importância da responsabilidade e da colaboração de todos os envolvidos no processo eleitoral.

O SNJ destacou a necessidade de os jornalistas manterem rigor e compromisso ético na cobertura das eleições, reforçando que a informação séria e responsável é vital para o exercício da democracia.

“Os profissionais devem continuar a observar rigorosamente os princípios que regem a atividade jornalística”, lê-se no comunicado de imprensa recebido a pouco tempo na redação da Zumbo FM Notícias.

Além disso, o SNJ fez um apelo aos partidos políticos e entidades públicas para que respeitem o direito dos jornalistas de trabalharem livremente.

“É fundamental que haja um ambiente de respeito e colaboração, onde os jornalistas possam desempenhar seu papel sem intimidações.”

Por fim, o sindicato pediu às empresas de comunicação que ofereçam os recursos necessários para que os jornalistas possam realizar a cobertura eleitoral de forma digna e abrangente.

“A qualidade da informação é crucial neste momento, e todos têm um papel a desempenhar para garantir um processo eleitoral transparente e justo”, lê-se no comunicado.

Este é um chamado à acção para que todos se unam em prol de uma democracia saudável em Moçambique. (x)

Por: António Bote

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