A cidade de Pemba, em Cabo Delgado, norte de Moçambique, registrou dois casos de afogamento, com os corpos de duas vítimas encontrados após operações de resgate.
O caso mais recente aconteceu no dia 08 de Abril, na praia do Wimbe, quando um homem desapareceu nas águas. A equipa de resgate do Serviço Nacional de Salvação Pública (SENSAP), encontrou o corpo da vítima na mesma área, apesar de ser um local de difícil acesso.
"Essa ocorrência, registou-se mesmo na praia do Wimbe no dia 08, portanto, a nossa equipa fez um trabalho de resgatar a vítima num sítio difícil para um sítio mais acessível para passos subsequentes", explicou Salvador Tiago, porta-voz do SENSAP.
Não foi possível identificar o homem, já que não havia informações sobre ele. "Infelizmente, não tivemos dados da vítima. Mas é verdade que houve registro de afogamento de um homem na praia do Wimbe", afirmou Tiago.
Outro caso envolveu uma criança de 9 anos, que desapareceu no dia 02 de Abril após ser arrastada por uma vala no bairro Chibuabuare, durante chuvas fortes. O corpo foi encontrado no dia 05 de Abril, por volta das 05:20, no mesmo local onde a criança tinha sido levada pelas águas.
"O corpo da vítima neste caso, foi localizado pelas 05:20 minutos do dia 05 do corrente mês, numa vala naquela zona que a mesma tentava atravessar e foi arrastada pelas águas", relatou Tiago. "A vítima escorregou pela vala e daí, por conta da quantidade da água, ela acabou se afogando lá", completou o porta-voz.
As operações de resgate foram feitas em conjunto pelo SENSAP, polícia e outras autoridades, para retirar os corpos de locais difíceis e entregá-los às famílias.
"Houve trabalho multissetorial, portanto o Serviço Nacional de Salvação Pública, e a polícia e outras entidades estiveram lá, e resgatamos o corpo do sítio difícil para um sítio mais acessível e entregar a vítima aos seus familiares para os passos subsequentes", concluiu Tiago.
Esses casos destacam os perigos das condições climáticas na cidade e a necessidade de mais atenção às infraestruturas e à segurança das pessoas. (x)
Por: António Bote
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Eram 3 horas de madrugada do dia 4 de Abril de 2025 quando segundo fontes locais, homens armados — identificados como membros do grupo Alshabab invadiram a zona mineira na localidade de Muaja, no posto administrativo de Mesa, distrito de Ancuabe, provincia de Cabo Delgado e desencadearam um cenário de terror e vingança.
De acordo com testemunhos recolhidos por Zumbo FM Notícias em entrevista exclusiva, os insurgentes estariam a agir em represália depois de um dos seus ter sido capturado e morto pela população.
A retaliação foi brutal: oito civis terão sido lançados numa cova de mineração, no mesmo local onde o alegado Alshabab havia sido arremessado sem vida.
“Aqui em Nanjua está melhor de noite do que de dia. Na verdade, em Muaja entraram. Quando eles entraram o povo pegou um Alshababes e depois lhe lançaram numa cova profunda, onde se se extrai ouro, e quando foi lançado perdeu a vida”, descreveu uma das fontes.
A partir da aldeia de Nanjua, próxima da zona do ataque, as vozes que nos falaram pintam um retrato sombrio da situação.
“Então, quando este homem da Alshababe foi lançado, outros descobrem que uma pessoa do nosso grupo perdeu a vida, então deste jeito, os alshababes começaram a agir dizendo que 'nós é que respondemos por nome de alshababes', então eles começaram a recolher o povo e foram pegues num número de 08 pessoas e lançaram na mesma cova que o povo lançou o alshababe.”
A presença dos insurgentes durou horas e terminou com o desaparecimento de uma comerciante estrangeira.
“Depois deles terem lançados essas 8 pessoas na cova que se extrai ouro, começaram a recolher o povo e a unir no mesmo lugar, até que uma mulher burundesa comerciante que tinha um bar lá, e estava a vender álcool, e comida. Essa mulher até agora, ninguém está conseguir lhe achar, até que o próprio marido está com olhos vermelhos.”
Segundo os relatos, os atacantes não entraram na aldeia propriamente dita, mas concentraram-se nas minas.
“Eles não entraram na aldeia de Muanja, apenas entreram na mina. Até neste presente momento, os homens de alsheebabe estão lá na mina com o povo que eles conseguiram recolher. É o que está acontecer aqui onde estamos.Eles conseguiram entrar 03 horas de madrugada, mesmo assim, o ambiente não está bem, todas coisas estão desorganizadas e as pessoas estão distraídas.”
Outro residente disse a Zumbo FM Noticias que:
“Em Muaja, nada anima. Mesmo aqui em Nanjua também não está nos animar nada. Uma vez que a gente não se sente bem.
Hoje às 3 horas da manhã na aldeia de Muaja nas minas, entraram Alshababes. Até agora estão lá mesmo, estão a actuar. Apanharam muitas pessoas e ainda não libertaram. Muitas pessoas estão nas matas. Essas pessoas que não foram apanhadas, fugiram para às matas.”
A falta de resposta das forças de defesa é outra das grandes preocupações.
“Não tem militares aqui. Os militares aqui não têm interesse. Não acabo saber se mataram ou não. Eles não estão na aldeia, já saíram para nas minas aí. Ninguém sabe os motivos deles, só estão a estragar às pessoas só. Como que vai estar seguro assim? Deve ficar sempre atento, dormir com olhos nus. Dormir e acordar é graças a Deus.”
Em contacto telefónico com o administrador do distrito de Ancuabe, Belmiro Casimiro, a Zumbo FM Noticias tentou obter uma posição oficial, mas sem sucesso. (x)
Por: Zumbo FM Notícias
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A empresa Altona anunciou a descoberta de minerais com alto teor de gálio em Monte Muambe, um vulcão inativo localizado na província de Tete, no centro de Moçambique. A informação foi divulgada aos mercados na terça-feira, destacando concentrações de até 232 gramas de gálio por tonelada.
O gálio é um metal estratégico raro e muito procurado, utilizado em componentes eletrónicos de alta tecnologia, como radares, díodos de luz e semicondutores. Atualmente, o preço do gálio ronda os 250 dólares (230 euros) por quilograma, mas já atingiu 585 dólares (541 euros) em dezembro, impulsionado por restrições comerciais entre a China e os Estados Unidos.
"O gálio é considerado uma matéria-prima estratégica por várias jurisdições, incluindo a União Europeia, com a China tendo quase o monopólio da sua produção (...)", afirmou a Altona, lembrando que as recentes restrições de exportação chinesas afetaram o mercado global.
O Monte Muambe tem 780 metros de altura e um diâmetro de seis quilómetros, com uma caldeira de 200 metros de profundidade composta por carbonatitos – rochas ricas em fluorita azul e amarela, que contêm gálio. A extensão total da mineralização ainda é desconhecida e será avaliada na próxima campanha de campo da empresa.
A Altona aguarda os resultados de amostras enviadas para análise no Zimbábue, destacando que o processo enfrentou dificuldades logísticas devido à instabilidade pós-eleitoral em Moçambique, mas que agora está normalizado. "Os resultados desses testes são esperados durante o curso de abril", informou a empresa.
O diretor executivo da Altona, Cedric Simonet, considera a descoberta um avanço promissor. "Sustenta o potencial para novas descobertas em Monte Muambe. Enquanto avaliamos a possibilidade de produção de fluorita a curto prazo, também estudamos a recuperação do gálio como um subproduto das terras raras e/ou da fluorita", explicou. (x)
Fonte: SIC Notícias
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A manhã da última quarta-feira, 02 de Abril de 2025, trouxe informações actualizadas sobre os ataques terroristas que ocorreram no dia 31 de Março de 2025, em várias aldeias do distrito de Ancuabe, Cabo Delgado. A Zumbo FM Notícias, que inicialmente relatou o assassinato de três pessoas na aldeia de Nnonia, teve acesso a novas fontes que indicaram um número crescente de vítimas. As novas informações apontam para mais três mortes, totalizando seis vítimas fatais, entre elas dois civis e um membro da força local, além de relatos de destruição de várias casas e uma escola.
Os primeiros relatos que chegaram à redacção da Zumbo FM Notícias indicavam que, no início dos ataques, três pessoas foram mortas na aldeia de Nnonia, incluindo dois civis e um membro da força local. No entanto, as fontes confiáveis da nossa redacção confirmaram que o número de vítimas aumentou, com mais três pessoas mortas, ainda dentre elas, dois civis e um membro da Força Local o que totaliza seis mortos. Além disso, as informações mais recentes indicam que casas e uma escola foram destruídas nos ataques.
Segundo uma das fontes da Zumbo FM Notícias, e morador de Ungura relatou:
"Ontem naquele lado de Ungura morreram duas pessoas. Só que quando mataram aquelas pessoas, estava a levar uma pasta lá dentro da casa e logo, quando descobriram, disseram para deixar a pasta e eles não deixavam aquela pasta. Eles levaram a arma e logo apontaram aqueles senhores."
Outra fonte mencionou a situação em Nanjua, acrescentando:
"Eeeh, não estamos bem aqui! Essas que ouvi que aquela tropa já ficou aqui mesmo em Nanjua. Só que o resultado principal ainda não conhecemos, porque ainda não amanheceu. Eu estou aqui no mercado, só que não passei dali para ir ver lá."
Relatos contraditórios também surgiram sobre a atuação das forças de segurança, incluindo a presença de militares estrangeiros e a falta de uma resposta efetiva no terreno.
Uma fonte relatou sobre a passagem de tropas ruandesas pela estrada em Montepuez:
"Ruandeses ainda, só que passavam no lado de Montepuez e pararam pela estrada, mas lá para 18 horas, assim. E os polícias estão a passear só aqui mesmo na rua, ainda não se começou a trabalhar. Militares não chegaram."
Em relação aos esforços para apoiar as vítimas e os deslocados, uma outra fonte comentou:
"Não! Só que estava a entrar aqui mesmo até agora está se fazendo registo, para se dar qualquer coisa, para fazer tendas para aquelas pessoas que vieram sem casa. Pelo menos a pessoa ter lona para poder ficar em casa dela."
Informações contraditórias também surgiram sobre os possíveis confrontos entre grupos locais e os terroristas. Uma das fontes relatou um confronto entre os membros do grupo Al-Shabaab e os habitantes da aldeia de Ungura:
"Esses homens que estão a criar pânico aqui, ontem, estavam a lutar homem com homem, na aldeia de Ungura, Alshababes, o povo e Namparamas estavam a lutar, aqui é isso que aconteceu."
Outra fonte indicou que os terroristas teriam avançado para a aldeia de Mione, onde um membro da força local foi morto:
"Já atravessaram aquele rio de Sadique, estão em direção onde mataram um membro da força local no Mione. Morreu mal ele, lhe esfaquearam com flesh com o povo e quando lhe esfaquearam, usaram um bambo e começaram a lhe aumentar mais."
Em relação à destruição material, uma outra fonte afirmou:
"Ungura e Nnonia, é onde estragaram e queimaram muitas casas. Eu ainda não ouvi que mataram, mas talvez com as pessoas que estão lá saibam, só que as pessoas que estavam raptadas já foram libertadas e avisaram dizendo que ‘a volta não podemos encontrar ninguém’."
Relatos de destruição de escolas também foram confirmados, mas com informações ainda imprecisas sobre a extensão dos danos. Uma das fontes mencionou:
"A escola também queimaram. No Mihecane não fizeram muita maldade, No Nnonia queimaram casas, mas não sei quantas."
A Zumbo FM Notícias procurou, ainda, esclarecimentos oficiais.
O Chefe das Operações da Força Local, César Cacita, foi contactado, mas não compartilhou detalhes sobre os ataques, dizendo que sua equipe ainda estava no terreno investigando a situação.
O Administrador de Ancuabe, Belmiro Casimiro, também se recusou a comentar sobre os ataques.
O Governador da Província de Cabo Delgado, Valige Taubo, também procurado pela nossa equipe, informou que precisava chegar ao distrito de Ancuabe para, assim, fornecer informações detalhadas sobre os ataques, conforme relatado pela população local.
Enquanto as autoridades ainda tentam apurar os detalhes dos ataques que assolaram Cabo Delgado, a população continua a viver sob constante ameaça. (x)
Por: Zumbo FM Notícias
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Dois militares das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), entre eles um oficial com a patente de alferes, foram sequestrados por um grupo de terroristas ao longo da Estrada Nacional 380, no distrito de Macomia, província de Cabo Delgado.
De acordo com o Chefe das Relações Públicas do Estado-Maior General, António Pedro Domingos, o incidente ocorreu por volta das 11h20 do dia 27 de março de 2025. Os militares, pertencentes à Brigada 110 do Exército, tinham sido dispensados da posição de Namabo e deslocavam-se à Vila-Sede de Macomia para a compra de produtos alimentares.
No trajeto, a viatura em que seguiam foi interceptada por um grupo armado no troço entre as aldeias V Congresso e Nova Zambézia. Todos os passageiros foram obrigados a descer e feitos reféns. Os sequestradores exigiram valores monetários para a libertação dos capturados.
Em declarações à Zumbo FM Notícia, o Chefe das Relações Públicas do Estado-Maior General, António Pedro Domingos, esclareceu a situação e rejeitou que os militares estivessem em operação oficial.
"Tomamos conhecimento do ocorrido na região de Macomia, na Base da Brigada 110, e podemos confirmar alguns detalhes que ainda precisam ser esclarecidos. Os colegas envolvidos no incidente não estavam em serviço no momento, pois haviam sido dispensados. Eles viajavam em transporte público, juntamente com civis. De facto, confirmamos que, durante o trajeto, foram interpelados e cobrados valores, assim como os outros passageiros. No entanto, refutamos a informação de que estivessem em missão de serviço."
Domingos acrescentou que as FADM já estão mobilizadas para localizar os militares sequestrados e garantir sua recuperação o mais rápido possível.
"Neste momento, o nosso foco é localizar os colegas que ainda estão em parte incerta e tentar resgatá-los o mais rápido possível. Ainda não sabemos como os sequestradores identificaram que eram militares."
As Forças de Defesa reforçaram operações na região e intensificam buscas para encontrar os reféns e neutralizar os insurgentes responsáveis pelo ataque. (x)
Por: Bonifácio chumuni
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O Parlamento da República de Moçambique aprovou, nesta quarta-feira, 2 de abril de 2025, uma proposta de lei crucial para a promoção de um diálogo nacional e inclusivo. Submetida com caráter de urgência pelo Presidente da República, Daniel Chapo, a proposta surge após um acordo alcançado com nove partidos políticos, com o objetivo de encontrar uma solução duradoura para a crise pós-eleitoral que abala o país.
A proposta de lei foi amplamente debatida e acolhida pelas quatro bancadas parlamentares: a Frelimo, partido no poder, o Podemos, a Renamo e o MDM, representando a oposição. A votação foi marcada por um momento de unidade política, com a presidente da Assembleia da República, Margarida Talapa, anunciando a aprovação do documento por unanimidade e aclamação.
“Declaro aprovado, na generalidade, a proposta de lei atinente ao compromisso político para um diálogo nacional inclusivo. Registre-se que a aprovação ocorreu por consenso, por unanimidade e aclamação”, afirmou a presidente da Assembleia, destacando a importância do consenso entre as diversas forças políticas para a estabilidade nacional.
No entanto, o debate no Parlamento não foi isento de controvérsias. Os partidos da oposição reiteraram suas preocupações quanto à transparência e à liberdade das eleições gerais de 9 de outubro de 2024, afirmando que o processo eleitoral não atendeu aos padrões internacionais de imparcialidade.
O diálogo, portanto, se apresenta como um passo essencial para reestabelecer a confiança nas instituições democráticas de Moçambique. Resta saber se os próximos passos seguirão no mesmo tom de consenso ou se novos obstáculos surgirão no caminho da reconciliação e da verdadeira pacificação política. (x)
Por: Bonifácio Chumuni
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Um ataque terrorista em Nnonia, no distrito de Ancuabe, nesta segunda-feira, 31 de Março de 2025, resultou na morte de três pessoas, dois civis e um membro da Força Local.
"Assim o processo está em ocorrência, assim o povo de Nnonia no distrito de Ancuabe está em fuga, eles estão atacar até agora. Morrerem duas pessoas, e um homem da força local", revelou uma fonte segura na tarde desta segunda-feira, 31 de Março de 2025, em entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias.
A população encontra-se em fuga, e as aldeias vizinhas também estão a ser abandonadas devido à ameaça crescente.
A situação se agrava, com vários moradores a procurarem refúgio em Nanjua.
"As aldeias vizinhas já estão abandonar. Muitos estão a recorrer para Nanjua, para conseguir encontrar um lugar seguro", acrescentou a fonte.
A Zumbo FM Notícias contactou o Secretário Permanente do distrito de Ancuabe, mas sem sucesso.
A aldeia de Nnonia, está localizada a poucos quilómetros da vila sede do distrito de Ancuabe, zona centro da província de Cabo Delgado, norte de Moçambique. (x)
Notícia em atualização.
Por: Zumbo FM Notícias
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O desaparecimento do jornalista Arlindo Chissale, ocorrido há mais de dois meses, continua a gerar grande inquietação em Cabo Delgado e em todo o país.
Em resposta ao pedido de informações feito pela redação da Zumbo FM Notícias, a Direção Provincial do Serviço de Investigação Criminal (SERNIC) de Cabo Delgado enviou, nesta sexta-feira, 28 de Março de 2025, um documento oficial explicando o andamento da investigação. O SERNIC informou que os autos de instrução estão em curso, sob o processo nº 04/SERNIC/CD/2025, com o objetivo de "investigar a existência do crime, determinar os seus agentes e as suas responsabilidades, mediante o descobrimento e a recolha de provas que possam sustentar a acusação à luz do disposto no n°1 do artigo 307 do CPP."
No entanto, o SERNIC destacou que, devido à natureza do crime e à fase processual atual, os autos se encontram sob segredo de justiça. O órgão afirmou que "tendo em vista o tipo legal de crime e a atual fase processual, os autos encontram-se em segredo de justiça, daí que não é admissível a sua publicidade, sob pena de desobediência simples, em conformidade com as disposições dos artigos 96, 97 e 98, todos do CPP". Essa restrição legal impede a divulgação de detalhes sobre o andamento da investigação neste momento.
O SERNIC, em resposta, explicou que, devido à fase processual em que o caso se encontra, não pode fornecer mais informações sobre o uso dos números de telefone nos últimos dias chamaram do jornalista desaparecido.
De acordo com o órgão, "tendo em vista o tipo legal de crime e a atual fase processual, os autos encontram-se em segredo de justiça", o que limita a divulgação de detalhes sobre essas informações.
O SERNIC reafirmou que, "em obediência ao diploma legal supracitado, esta Direção não se vislumbra competente para fornecer as informações solicitadas". O órgão explicou que a responsabilidade por fornecer mais informações sobre a investigação pode ser atribuída ao Ministério Público, órgão titular da ação penal.
Fala-se que o jornalista Chissale desapareceu na província de Cabo Delgado, quando viajava para a cidade portuária de Nacala, província de Nampula, no início da segunda semana de Janeiro de 2025.(x)
Por: António Bote
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O empresário Momad Assif Abdul Satar, mais conhecido como Nini Satar, morreu na madrugada desta sexta-feira (28) no Estabelecimento Penitenciário Especial de Máxima Segurança da Machava, vulgarmente conhecido como B.O., onde cumpria pena de prisão maior.
A informação foi confirmada pelo Serviço Nacional Penitenciário (SERNAP) em nota de imprensa, que não especificou as causas do óbito.
Segundo o comunicado, agentes da Guarda Penitenciária encontraram Satar caído no chão durante a vistoria matinal às celas, por volta das 7h30. "No ato da vistoria matinal às celas, efetuada por agentes da Guarda Penitenciária adstritos ao referido estabelecimento, deparou-se com o cidadão Momad Assif Abdul Satar estatelado no soalho, aparentemente sem sinais vitais", refere a nota do SERNAP.
Após a constatação, foi acionado o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), que realizou diligências no local e confirmou a morte do recluso.
Nini Satar foi condenado pelo envolvimento no assassinato do jornalista Carlos Cardoso, ocorrido em 2000, enquanto este investigava um esquema de corrupção relacionado ao Banco Comercial de Moçambique (BCM).
O crime chocou o país e resultou na condenação de vários envolvidos, incluindo Satar, que também esteve implicado no desfalque que levou à falência da instituição bancária.
Nos últimos anos, Satar alegou que era alvo de planos para ser assassinado dentro da prisão. Em 2023, ele denunciou que havia um suposto contrato no valor de 40 milhões de meticais para a sua eliminação, acusação que gerou grande repercussão.
As autoridades ainda não divulgaram as conclusões preliminares sobre as circunstâncias da morte de Nini Satar.(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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Duas pessoas, entre elas uma criança, morreram no Hospital Provincial de Pemba devido à impossibilidade de transferência para o Hospital Central de Nampula. A situação foi provocada pela destruição de vários troços da Estrada Nacional Nº 1 (EN1), afetada pelas chuvas intensificadas pelo ciclone Jude.
A informação foi confirmada nesta quarta-feira, 26, pelo diretor do Hospital Provincial de Pemba, Fernando Carvalho. Segundo a fonte, a interrupção da via comprometeu a evacuação de pacientes em estado grave, resultando em óbitos.
"Infelizmente, tivemos dois óbitos logo nos primeiros dias da interrupção da estrada, na zona do rio Mecubúri, antes de Nacaroa, e também em Namapa. As ambulâncias não conseguiram atravessar, e nesse período perdemos uma criança e um adulto", explicou.
Diante da situação, as autoridades de saúde implementaram medidas emergenciais para garantir a transferência de doentes. Segundo Carvalho, a estratégia tem sido coordenar com o Hospital Central de Nampula para que ambulâncias cheguem até o rio Namialo, onde embarcações são utilizadas para transportar os pacientes.
"A nossa ambulância leva os doentes até esse ponto, onde são transferidos para embarcações que os atravessam até o outro lado do rio, permitindo que sigam viagem para Nampula", detalhou.
A interrupção da EN1 continua a representar um desafio para o setor da saúde em Cabo Delgado, aumentando as preocupações com possíveis novas vítimas caso a circulação rodoviária não seja restabelecida nos próximos dias. (x)
Por: Bonifácio Chumuni
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