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Ivan

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Em Mocímboa da Praia, as famílias enfrentam dias de profunda dor. Depois de mais de sete anos de guerra, agora é a fome que aperta. A seca devastou tudo. Os poucos que tentaram cultivar perderam as colheitas por causa do sol intenso e dos animais que invadem os campos.

A Zumbo FM Notícias ouviu famílias que lutam todos os dias para sobreviver. Mães e pais que dependem da terra, mas que hoje já não têm o que colher nem o que cozinhar.
Dona Teresa, mãe de cinco filhos, vive no bairro Milamba. Em voz baixa, conta que já não sabe o que dar aos filhos.

“Ontem só fiz chá de folhas. Hoje não sei o que vou dar. A machamba ficou seca, nada cresceu. Choveu pouco e o milho não nasceu. Estamos a sofrer.”

Senhor Mateus Machomba, camponês com mais de 20 anos de experiência, diz que nunca viu nada igual.
“Sempre plantei milho, feijão, arroz. Este ano nada prestou. Nem mandioca. O sol queimou tudo. Até os elefantes entraram e comeram as folhas. Estamos a passar muito mal.”

Além da fome, há também o medo. A insegurança continua a assombrar muitas famílias que regressaram às suas casas depois de anos a viver como deslocadas.

“Voltámos com esperança de recomeçar, mas até agora nada mudou. A fome está pior. Os meninos choram com fome. Nós pedimos ajuda. Só Deus sabe”, desabafa senhor Joaquim Paulo, pai de sete filhos.

O administrador de Mocímboa da Praia, Sérgio Cipriano, confirma a gravidade da situação. Em entrevista à Zumbo FM Notícias, revelou que o governo local tentou incentivar a produção agrícola, mas os obstáculos foram maiores do que o esperado.

“Quanto à segurança alimentar, enfrentámos muitas dificuldades. Mobilizámos a população para abrir áreas de cultivo e a resposta foi positiva. Mas, no momento da sementeira, já não havia sementes disponíveis. As poucas que foram lançadas à terra não germinaram. Depois de quase dois meses, enfrentámos uma estiagem severa: não choveu. O sol queimou tudo. Assim, as culturas secaram e não produziram.”

O administrador distrital acrescenta que algumas famílias conseguiram colher mandioca e, em menor escala, batata-doce, mas o pouco que conseguiram não será suficiente para sustentar por muito tempo.

“Depois de consumirem o pouco que colheram, vamos enfrentar uma situação real de fome.”

Outro fator agravante é o conflito com a fauna bravia.

“Os poucos campos que ainda tinham alguma produção estão a ser invadidos por elefantes, hipopótamos e outros animais, que destroem tudo. Já informámos as autoridades superiores para tentar travar esta situação.”

Algumas famílias tentaram plantar arroz, mas em pequenas quantidades. As chuvas já pararam, e muitas comunidades vivem no limite.
“Todos os dias recebo idosos a pedir ajuda. Mães com filhos às costas, todos à procura de alguma coisa. As poucas lojas que tínhamos estão esgotadas. Precisamos de sementes, de tratores, de apoio para podermos voltar a produzir. As famílias não têm rendimentos.”

Em Mocímboa da Praia, a guerra destruiu o que era físico. Agora, a fome ameaça destruir o que ainda resta, a esperança de um povo que resiste, mesmo sem saber o que vai comer no dia seguinte. (x)

Por: Bonifácio Chumuni

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Em entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias esta terça-feira, 13 de maio de 2025, académicos residentes em Pemba manifestaram preocupação com a decisão do governo de utilizar 40% das receitas do fundo soberano provenientes da exploração de gás natural  para a implementação de projetos sociais.

Para os académicos, esta medida demonstra que Moçambique ainda não tem as condições estruturais e económicas necessárias para aplicar com eficácia o fundo soberano.

Um dos académicos, Zito Pedro, considera que o problema não está na criação do fundo, mas na forma como ele está a ser gerido e nos seus objetivos práticos. “Fomos surpreendidos com o anúncio de que, este ano, os 40% das receitas das explorações de gás serão absorvidos pelo governo para financiar projetos sociais. Essa decisão vai contra a essência do fundo soberano, cuja função principal seria garantir a poupança para as futuras gerações”, afirmou.

Na sua visão, canalizar todos os recursos para o Estado e projetos sociais compromete o propósito de poupança. “Estamos a dizer, em linhas reais, que todo o valor vai ser aplicado para o funcionamento da máquina estatal e para alguns projetos sociais. Isso cria um fosso, porque, lamentavelmente, não haverá qualquer poupança proveniente das receitas do gás.”

Zito lembra ainda que o país enfrenta dificuldades económicas, com destaque para o aumento da dívida pública. “Há uma perceção social clara de que o país não está bem economicamente. Recentemente, tivemos informações de que a dívida já se aproxima de um trilhão de meticais. A decisão de usar esses fundos para financiar projetos sociais confirma essa realidade.”

Outro académico, que preferiu não se identificar, defende que o país ainda não atingiu o nível mínimo de estabilidade económica necessário para iniciar uma política de poupança. “Se não temos condições para poupar, por que criamos um fundo soberano com todas as legislações e cláusulas possíveis? Talvez fosse melhor colocar o fundo em stand-by e continuar a usar os valores para responder às necessidades sociais e de funcionamento do Estado, até que se atinja um nível mínimo de estabilidade.”

Sobre a transparência na gestão dos fundos, o académico manifestou desconfiança, com base no histórico do país. “É um posicionamento válido pensar que esses fundos podem não ser bem aplicados. Temos um histórico de altos níveis de corrupção e desvios de fundos. A população tem razão em estar cética. A grande questão é: será que a totalidade do valor será usada para os projetos sociais? Ou vamos repetir o padrão em que uma parte é desviada para interesses privados e corrupção?”

Finalizando, alertou para o risco de abuso na gestão do fundo soberano, caso não haja mecanismos de controlo claros. “Esse valor primeiro não tem rigor em termos de responsabilização. O Estado agora decidiu pode muito usar, mas não há critérios definidos em caso de falcatrua, o que facilita o governo. Neste momento, o país não está bem, e esta decisão já era previsível.”(x)

Por: Nazma Mahando

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O delegado da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) no distrito de Chiúre, Manuel Nacuherane, sublinhou, em entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias, a recente inclusão do seu partido nas actividades do sector da Saúde, um gesto raro considerando a posição de oposição em relação ao governo central.

Nacuherane explicou que, durante a campanha de distribuição de redes mosquiteiras no distrito, o sector da Saúde convocou formalmente a RENAMO, pedindo que o partido enviasse membros para integrar as equipas de distribuição. O dirigente reconheceu que essa participação foi uma oportunidade significativa para a inclusão da RENAMO em actividades anteriormente restritas a membros do governo.

“Na parte da saúde, no período da distribuição da rede mosquiteira, então o sector da saúde, tinha nos convocado como partido político para entregarmos um número determinado dos nossos membros para fazer parte dos distribuidores das redes mosquiteiras. Isso aconteceu. Então, era muito raro, era muito custoso de haver uma instituição a nos convidar para fazer parte nas actividades do governo”, afirmou Nacuherane nesta quarta-feira, 14 de Maio de 2025.

Outro exemplo de inclusão foi registado no dia 12 de Maio, quando a Direção Distrital de Saúde organizou uma marcha, mais uma vez convidando a RENAMO a participar, sem que houvesse qualquer objeção ou limitação à presença do partido.

“Outro exemplo foi no dia 12 de Maio, mesmo a direção de saúde tinha uma marcha, recebemos um convite, então fizemos parte de alguns quadros, e não houve nenhuma informação contrária”, acrescentou o delegado.

A participação da RENAMO, partido da oposição, em actividades do governo local tem sido historicamente limitada. No entanto, os exemplos mencionados por Nacuherane indicam uma mudança no padrão de colaboração entre o governo e os partidos de oposição, apontando para uma possível abertura nas relações políticas no distrito de Chiúre. (x)

Por: António Bote

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O Tribunal Administrativo (TA) identificou indícios de desvio de mais de 30 milhões de dólares (cerca de 2,1 mil milhões de meticais) referentes às receitas provenientes da exploração de gás natural no projeto FLNG da Bacia do Rovuma, localizado na província de Cabo Delgado.

A denúncia consta do Relatório e Parecer sobre a Conta Geral do Estado (CGE) de 2023, citado pela publicação Carta de Moçambique. Segundo o documento, até março de 2024, a Conta Transitória  subconta da Conta Única do Tesouro criada especificamente para o depósito das receitas do gás apresentava um saldo de 60,6 milhões de dólares (aproximadamente 3,9 mil milhões de meticais). Deste total, 47,6 milhões de dólares foram depositados em 2023, enquanto os restantes 13 milhões de dólares foram transferidos durante o primeiro trimestre de 2024.

No entanto, o TA detetou uma discrepância de 33,7 milhões de dólares entre os valores efetivamente depositados e os montantes oficialmente declarados pelo Governo no Relatório de Execução do Plano Económico e Social e Orçamento do Estado (PESOE).

Os dados oficiais indicam que, entre 2022 e março de 2024, o Estado arrecadou 94,2 milhões de dólares (cerca de 6 mil milhões de meticais) em receitas do gás. Porém, esses valores não coincidem com os montantes efetivamente depositados na conta transitória.

A auditoria revela ainda que, em 2022, o montante de 800 mil dólares (51 milhões de meticais), apesar de cobrado, nunca foi depositado na Conta Transitória. Já em 2023, embora tenham sido declarados 73,4 milhões de dólares (4,7 mil milhões de meticais), apenas 47,6 milhões de dólares chegaram efetivamente à conta, resultando num desvio de 25,8 milhões de dólares (1,6 mil milhões de meticais).

No primeiro trimestre de 2024, foram reportados 20,1 milhões de dólares (1,3 mil milhões de meticais) em receitas, mas apenas 13 milhões de dólares (832 milhões de meticais) foram depositados, revelando uma diferença de 7,1 milhões de dólares (453 milhões de meticais).

Segundo o TA, estas diferenças configuram violação do artigo 49 da Lei do SISTAFE, que exige clareza e rigor na elaboração da Conta Geral do Estado. Além disso, os factos apurados constituem uma infracção financeira nos termos da Lei n.º 8/2015, de 6 de Outubro.

A auditoria identificou ainda outras irregularidades, nomeadamente:
• Movimentação de fundos fora dos canais orçamentais oficiais;
• Retenção e uso indevido de receitas consignadas;
• Incongruências nos saldos da Conta Única do Tesouro;
• Registo inadequado de receitas em contas bancárias fora do controlo direto do Tesouro Público.

O Tribunal Administrativo recorda que muitas destas falhas são recorrentes, tendo sido já identificadas em exercícios anteriores. Apesar das recomendações emitidas, as irregularidades persistem, desrespeitando as resoluções da Assembleia da República. (x)

Por: Zumbo FM Notícias

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Num momento em que a província tenta erguer-se das cinzas de anos de destruição, deslocamentos e colapso económico, o Presidente do Conselho Empresarial Provincial e Representante da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) em Cabo Delgado, Mahamudo Irachi, lançou esta quinta-feira, 15 de Maio de 2025, um desafio sem precedentes ao novo Presidente da CTA, Álvaro Massingue, a unir os empresários e reconstruir a província com base na cooperação interna e visão estratégica.

Em entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias, Irachi não poupou palavras ao traçar o que considera ser a missão central da nova liderança da CTA num dos territórios mais atingidos por insurgência armada e instabilidade: "O primeiro desafio que ele vai ter é de reconciliar os empresários. Os empresários precisam de se unirem e trabalharem juntos, mostrarem a capacidade de cooperação entre os empresários; criar motivação na produção e produtividade, esses são alguns desafios que esperamos que ele venha a ter na nossa província de Cabo Delgado".

A província, que nos últimos anos perdeu centenas de pequenas e médias empresas, enfrenta um défice grave de confiança e capital, mas Mahamudo Irachi acredita que a chave para a retoma está nos próprios empresários – não em ajuda externa.

“Se nós esperarmos de financiamento, isso é Uma coisa que nunca vai acontecer devido o custo do valor e depois sobre a situação que nos encontramos na nossa província", frisou.

Irachi propõe uma viragem estratégica baseada na solidariedade empresarial entre regiões. Para ele, a recuperação não virá de promessas distantes, mas de ações concretas entre empresários que decidam se apoiar mutuamente:

"Em relação aos empresários que perderam os seus empreendimentos, investimentos através das incursões terroristas e outras intempetias, estes podem recuperar através de uma cooperação empresarial. Uma cooperação empresarial, imagine: um empresário que estava a actuar na área logística, e este empresário teve os desastres que teve, mas tem um outro empresário que está lá em Maputo, Beira, etc, que opera na mesma área que aquela pessoa, se existir uma cooperação que tanto muito almejamos, o empresário de outra região vir se coligar com outro empresário de Cabo Delgado para lhe alavancar, a partir dos ganhos que pode ter para ele recuperar, este é um dos desafios que vamos lançar para o nosso novo presidente da CTA, para pôr os empresários a cooperarem entre empresarial", detalhou.

Com esta visão, o representante do setor privado em Cabo Delgado quer provocar uma mudança de paradigma: deixar de depender da ajuda externa e construir uma economia resiliente com base em alianças internas. "Com a cooperação empresarial, podemos transformar Cabo Delgado em um grande império", garantiu.

Além disso, Mahamudo Irachi exige do novo presidente da CTA uma aposta firme na agricultura comercial e sustentável, como resposta concreta à insegurança alimentar e à fragilidade do tecido económico local: "O nosso presidente tem que apostar muito na Agro-negócios para mudarmos a narrativa de que os país não tem a capacidade de fornecer alguma coisa", alertou. (x)

Por: António Bote

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O Governo moçambicano anunciou na noite desta quarta-feira (14.05.2025), a redução generalizada das tarifas de portagens em várias estradas e infraestruturas rodoviárias do país, com entrada em vigor a partir do dia 15 de Maio corrente. A medida visa aliviar o custo de vida e dinamizar a economia nacional.

A decisão foi anunciada pelo Director Nacional dos transportes e segurança do Ministério dos Transportes e Logística, Fernando Andela durante uma conferência de imprensa realizada em Maputo. A redução das taxas de portagens abrange utentes da classe 1, nas estradas sob gestão da TRAC e REVIMO, dos veículos transportes semi-colectivos, colectivos, autocarros articulados e residentes em zonas de influência das portagens.

"Com efeito, na área de estradas o Governo decidiu efectuar uma
revisão, em baixa, das taxas de portagens no território nacional, que
passam a vigorar a partir de amanhã, 15 de Maio de 2025"
. disse Fernando Andela Director Nacional dos Transportes e Segurança.

No entanto, as principais alterações das tarifas de portagem são as seguintes:

2.1. Estrada Circular:

✓Redução da taxa cobrada aos utilizadores da classe 1, dos
actuais 40,00 MT para 30,00 MT; (Aditamento)

✓Redução da taxa cobrada ao transporte semi-colectivo de passageiros, dos actuais 10,00MT para 5,00MT;

✓Redução da taxa cobrada ao transporte colectivo de passageiros (veículos da classe 2), dos actuais 35,00 MT para 25,00 MT;

✓Redução da taxa paga pelos residentes das imediações das portagens, de 16,00 MT para 10,00 MT;

✓Redução da taxa cobrada aos autocarros articulados, dos actuais 380,00 MT para 130,00 MT.

2.2. Estrada Circular de Maputo:

✓Redução da taxa cobrada aos utilizadores da classe 1, dos actuais 40,00 MT para 30,00 MT; (Aditamento)

✓Redução da taxa cobrada ao transporte semi-colectivo de passageiros, dos actuais 15,00MT para 5,00 MT;

✓Redução da taxa cobrada aos veículos da classe 2 para o transporte colectivo de passageiros dos actuais 51,00Mt para 17,00 MT;

✓Introdução do desconto das tarifas cobradas às viaturas da
classe 3 (autocarros articulados), dos actuais 225,00 MT para
130,00 MT.

2.3. Ponte Maputo – Katembe e Estradas de Ligação:

✓Redução da taxa da classe 1 na portagem da KaTembe de 125,00 MT para 100,00 MT;

✓Redução da taxa cobrada aos residentes da Katembe, de 50,00 MT para 40,00 MT;

✓Redução da taxa cobrada ao transporte semi-colectivo dos actuais 30,00 MT para 20,00 MT;

✓Redução da taxa cobrada ao transporte colectivo de
passageiros (veículos da classe 2) dos actuais 60,00 MT para 40,00 MT;

✓Redução da taxa da classe 1 na portagem de Mudissa de 100,00MT para 80,00MT;

✓Redução da Taxa da Classe 1 na portagem de Ponta d’Ouro e Mahubo (130,00MT para 100,00 MT).

4. N6 - Beira - Machipanda

✓Redução da taxa cobrada aos utilizadores da classe 1, na portagem de Dondo, dos actuais 40,00 MT para 30,00 MT; (Aditamento)

✓Redução da taxa de veículos da classe 1 na portagem de Nhamatanda de 120,00 MT para 100,00MT; e

✓Redução da taxa de veículos da classe 1 na portagem de Chimoio de 180,00 MT para 100,00 MT.

2.5. Portagens sob Gestão Directa do Fundo de Estradas, FP

✓Introdução de desconto de 60% sobre a taxa cobrada aos veículos do transporte interprovincial da Classe 1 de 50,00 MT
para 20,00 MT;

✓Introdução de desconto de 60% sobre a taxa cobrada aos veículos do transporte interprovincial da Classe 2 de 200,00 MT para 80,00 MT;

✓Introdução de desconto de 60% sobre a taxa cobrada aos veículos do transporte interprovincial da classe 3 de 500,00 MT para 200,00 MT;

✓Introdução de desconto aos veículos de transporte interdistrital
da Classe 1 de 50,00 MT para 10,00 MT;

✓Introdução de desconto aos veículos de transporte interdistrital da Classe 2 de 200,00 MT para 20,00 MT;

✓Introdução de desconto de 60% sobre a taxa normal para os utilizadores frequentes na zona de influência da portagem das classes 1, 2 e 3 (instituições públicas, privadas e público em geral);

2.6 Ponte Samora Machel

✓Redução da taxa cobrada ao transporte semi-colectivo dos actuais, 20,00 MT para 10 MT;

✓Redução do transporte colectivo, dos actuais 100, 00 Mt para 60, 00 MT.
2.7 Ponte Kassuende

✓Redução da taxa cobrada ao
transporte Semi-colectivo de passageiros dos actuais, 80,00 Mt para 50,00MT;

✓Redução do transporte colectivo de passageiros, dos actuais
350, 00MT para 230,00MT.

O Governo apelou às empresas concessionárias para reforçarem a divulgação das novas tarifas e manterem o diálogo com os utentes, reafirmando o compromisso com medidas inclusivas para melhorar a vida dos cidadãos.(x)

 Por: Zumbo Fm Notícias

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Esta detido na cidade de Pemba, província de Cabo Delgado, um homem de 49 anos de idade, acusado de violar sexualmente um menor de 8 anos idade. O caso ocorreu no dia 07 de maio corrente no bairro Paquiteque, e foi tornado público nesta quarta-feira, 14 de Maio de 2025, pelo Chefe do Departamento de Relações Públicas do Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM), em cabo delgado, Aniceto Magome, que falava em entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias.

Segundo Magome, o crime ocorreu no dia 07 de maio, por volta das 10 horas da manhã, no bairro de Paquitequete. Onde a mãe do menor notou a ausência do filho no local onde costumava brincar com outras crianças. Juntamente com um tio da criança, iniciou buscas, tendo recebido indicações com vizinhos de que a criança teria entrado numa residência próxima.

"No dia sete do presente mês no bairro de paquiteque no período de manhã por volta das 10 horas, teria ocorrido um incidente. uma mãe teria constatado que o seu filho se encontrava a brincar com outras crianças, ao longo do tempo percebeu que já não se encontrava no local habitual. Teria partilhado esta informação com o tio e começaram o processo de procura do menor, até que tiveram informações que a criança teria sido entrado numa residência nas proximidades." disse Aniceto Magome chefe das Relações Públicas da PRM em cabo delgado.

O proprietário da casa negou inicialmente a presença da criança, mas, após insistência dos familiares, o menor foi encontrado dentro da residência, e apresentava sinais evidentes de abuso sexual. No entanto a criança foi imediatamente levada ao Hospital Provincial de Pemba, onde exames médicos confirmaram a ocorrência de violência sexual. Informações recolhidas junto da comunidade indicam que o indivíduo possui um histórico de comportamento nada bom e que sempre pratica este tipo de acto.

O indivíduo foi detido no local e encaminhado à sub unidade policial, onde Já foi instaurado o processo-crime, e o caso seguiu para o Ministério Público.

"O indivíduo foi imediatamente conduzido até sub unidade policial e acabou ficando detido. Neste momento levantamos respectivo processo crime e remetemos ao ministério público, o indivíduo tem seus 49 anos de idade, e o menor tem 8 anos de idade. é um indivíduo que já reside desde no bairro de paquiteque algum tempo e por aquilo que são informações que tivemos já com algumas pessoas que o conhece, contam que é um indivíduo que tem histórico não muito bom". concluiu Magome. (x)

 Por: Ibraimo Abdulai

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A Assembleia da República aprovou, esta quarta-feira, 14 de maio, a prorrogação da isenção do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) nas transmissões comerciais de açúcar, óleos alimentares e sabões, até 31 de dezembro de 2025. A medida isenta do IVA as indústrias nacionais que produzem estes alimentos essenciais.

A decisão foi tomada por consenso entre as quatro bancadas parlamentares representadas – Frelimo, Podemos, Renamo e MDM no âmbito da apreciação da proposta de lei que altera o Código do IVA, submetida pelo Governo moçambicano.

Segundo o executivo , citado pelo jornal o país , O principal objetivo da isenção é reduzir o impacto do aumento do custo de vida, tornando os alimentos essenciais mais acessíveis à população. A proposta, válida até 31 de dezembro de 2025, inclui produtos como açúcar, equipamentos e componentes usados na produção de óleo alimentar e sabões, além de matérias-primas utilizadas por estas indústrias.

A medida visa dar continuidade à política de apoio fiscal aos sectores produtivos, com destaque para a indústria nacional do açúcar, óleos alimentares e sabões. Estão abrangidos pela isenção matérias-primas, produtos intermédios, peças, equipamentos e componentes utilizados pelas indústrias, bem como bens e serviços relacionados à actividade agrícola de produção de cana-de-açúcar destinada à indústria transformadora.

A prorrogação da isenção do IVA poderá representar uma perda de cerca de dois mil milhões de meticais em receitas fiscais. No entanto, o Governo acredita que os benefícios para a economia e o emprego superam este impacto.(x)

Por: Nazma Mahando

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Após um período eleitoral intenso, a Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) conheceu nesta quarta-feira, 14 de maio de 2025, o seu novo presidente. Trata-se de Álvaro Massingue, que assume agora os destinos da maior organização empresarial do país.

 Massingue foi eleito com um total de 87 votos, conquistando a liderança da CTA numa disputa marcada pela participação ativa do setor privado. Em segundo lugar ficou Lineu Candieiro, com 62 votos, seguido por Maria Assunção Abdula, que obteve 12 votos.

 A eleição marca o início de um novo ciclo para a CTA, com grandes expectativas quanto ao reforço do diálogo público-privado e à promoção de um ambiente de negócios mais dinâmico em Moçambique. (x)

Por: Esperança Picate

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Um total de 118 jovens dirigiu – se, na manhã desta quarta-feira, 14 de Maio de 2025, no Palácio do Governador da Província de Cabo Delgado, Valige Tauabo, em protesto contra uma alegada burla durante o processo de recrutamento militar.

Revoltados e em busca de respostas, os jovens afirmam ter sido enganados por um homem que se apresentou como agente ligado ao Centro Provincial de Recrutamento e Mobilização. Segundo o Chefe das Relações Públicas do Centro Provincial de Recrutamento e Mobilização, Daniel Tangasse, o suspeito prometia facilitar o ingresso nas Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) em troca de valores que variam entre 3 mil e 25 mil meticais.

A denúncia foi confirmada pelo Daniel Tangasse, que lamentou o ocorrido e alertou para o perigo de se confiar em indivíduos alheios às instituições oficiais.

“Na verdade, os jovens estiveram no período da manhã, aí no palácio, porque há uma situação que houve durante o processo de triagem. Os jovens acabaram confiando num indivíduo que não tem vínculo com o Centro, e levou dinheiro destes jovens todos. Então, eles estiveram aí para chorar para o Pai da província”, declarou Daniel Tangasse.

O número de lesados impressiona.

“São 118 jovens que estão nesta situação. Os valores que ele andou a cobrar variam de 3 mil a 25 mil meticais”, acrescentou Daniel Tangasse.

Segundo explicou, a situação já foi comunicada às autoridades competentes, estando em curso investigações para responsabilizar o presumível autor da fraude.

“Depois de tomarmos conhecimento da situação, levámos o assunto às autoridades, participámos o caso, e estamos a trabalhar”, garantiu Daniel Tangasse.

As primeiras informações indicam que o burlador seria um ex-militar, conhecedor dos trâmites do processo, o que terá facilitado o engano.

“É um indivíduo que no passado foi militar, segundo as informações que estamos a ter, e se calhar usou destes conhecimentos dele e enganou os jovens. Ele nunca trabalhou aqui no centro de recrutamento”, esclareceu Daniel Tangasse.

Em reação às acusações de lentidão no processo de alistamento, Tangasse negou qualquer morosidade.

“O processo de recrutamento dos jovens não está a demorar. Nós estivemos há duas semanas a fazer a inspecção pré-embarque daqueles jovens convocados, e trabalhou-se. O grupo já avançou”, sublinhou Daniel Tangasse.

Para ele, o burlador terá explorado a ansiedade dos jovens para cobrar por um processo que é gratuito por natureza.

“Então, o tal indivíduo usou desta situação para enganar os jovens a pagarem dinheiro, naquilo que iriam, iriam, iriam enquanto não”, lamentou Daniel Tangasse.

O Centro reforça que nenhum cidadão deve pagar para ingressar nas fileiras das FADM.

“A defesa da pátria é dever de cada moçambicano. Para entrar na tropa, não se paga nada”, frisou Daniel Tangasse.

Num apelo final, o responsável deixou um aviso direto à juventude moçambicana:

“Apelar a todos os jovens com idade das obrigações militares a ter muita cautela nas situações. Qualquer preocupação deve ser dirigida ao Centro Provincial de Recrutamento e Mobilização”, concluiu Daniel Tangasse. (x)

Por: António Bote

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