aim logo

aim logo

Ivan

Ivan

Cabo Delgado prevê vacinar cerca de 1,6 milhões de crianças contra a pólio ao longo de 2025. A informação foi avançada nesta quarta-feira, 14 de maio, pelo médico-chefe provincial, Edson Fernando, durante uma reunião de apresentação dos detalhes da próxima campanha de vacinação.

Segundo Edson Fernando, a campanha decorrerá em duas fases: a primeira no dia 27 de maio e a segunda em julho. O objetivo é vacinar todas as crianças com menos de 10 anos de idade em toda a província.

"Para este ano, o Ministério organizou duas rondas: uma que vai decorrer agora em maio e outra no mês de julho. Especificamente para esta ronda, a nível de Cabo Delgado, pretendemos alcançar um universo de 1,6 milhões de crianças menores de 10 anos contra a pólio. A estratégia será semelhante à de outras campanhas, com pontos fixos e brigadas móveis que atuarão em locais com grande concentração populacional, como mercados, paragens e igrejas", explicou o médico-chefe.

Edson Fernando sublinhou que a campanha tem como objetivo fortalecer o sistema imunitário das crianças, prevenindo a infeção pelo vírus da pólio e o desenvolvimento da doença.

"A campanha visa, especificamente, fortificar as nossas crianças para que não contraiam o vírus da pólio e não desenvolvam a doença. Como é do conhecimento público, o país registou, há cerca de três anos, casos de vírus selvagem, além de casos derivados da própria vacinação. Na nossa província, por exemplo, foram detetados casos no distrito de Chiúre em 2022, e também surgiram outros casos noutras províncias", recordou Edson Fernando.

A realização desta campanha representa mais um passo firme no combate à poliomielite em Moçambique, reforçando os esforços de saúde pública para erradicar o vírus. A adesão da população será crucial para o sucesso da iniciativa e para a proteção da geração mais jovem contra doenças evitáveis.(x)

Por: Esperança Picate

Anuncie o seu produto ou marca no nosso website. Partilhe as notícias da Zumbo FM Notícias com os seus contactos. Muito obrigado por visitar o nosso website!

Um navio de pesquisas foi alvo de disparos no sábado, 11 de maio, ao largo da costa do distrito de Mocímboa da Praia, no norte da província de Cabo Delgado. O ataque foi perpetrado por indivíduos armados, alegadamente pertencentes ao grupo Al-Shabab, que operavam a partir de um bote em alta velocidade. No entanto, o administrador distrital informou que não há dados sobre a nacionalidade da embarcação atacada.

A ocorrência foi confirmada pelo administrador distrital de Mocímboa da Praia, Sérgio Cipriano, em declarações exclusivas à Zumbo FM Notícias, nesta quarta-feira, 14 de maio.

“Nós também ouvimos pelos pescadores. Como não estamos no mar e não temos meios para chegar até lá, recebemos a informação de que dispararam contra um navio que estava a fazer o seu trabalho de pesquisa. Os tiros partiram de um bote em alta velocidade. O navio estava um pouco afastado da costa. Quando se aperceberam dos disparos, avançaram mais para o alto-mar, e o bote deixou de os perseguir”, explicou Cipriano.

O administrador distrital também informou que não há dados sobre a nacionalidade da embarcação atacada nem registo de vítimas ou danos materiais.

“Até agora, não temos indicação de que tenha havido consequências. Segundo os pescadores, os atacantes não conseguiram abordar o navio. Não sei a quem pertence essa embarcação”, afirmou Cipriano.

Este episódio volta a evidenciar fragilidades na segurança marítima ao longo da costa norte de Cabo Delgado, uma zona que continua vulnerável devido à atividade intermitente de grupos armados.

Além deste incidente, a Zumbo FM Notícias soube que, no último domingo, 12 de maio, os mesmos grupos terroristas tentaram, sem sucesso, assaltar embarcações de pescadores artesanais na Ilha de Quirianinho, também no distrito de Mocímboa da Praia. (x)

Por: Bonifácio Chumuni

Anuncie o seu produto ou marca no nosso website. Partilhe as notícias da Zumbo FM Notícias com os seus contactos. Muito obrigado por visitar o nosso website!

As Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) abstiveram-se de comentar a alegada morte de 11 militares no distrito de Muidumbe, região centro-norte da província de Cabo Delgado, após um suposto ataque à sua base, localizado nas proximidades da aldeia Miangalewa, ocorrido no passado dia 8 de maio de 2025, durante confrontos com grupos armados.

O Chefe das Relações Públicas do Estado-Maior General das FADM, António Pedro Domingos, em entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias nesta terça-feira, 13 de maio, defendeu prudência no tratamento de informações sensíveis e advertiu contra a propagação de boatos.

“Nem tudo o que se fala é verdade. Há muita especulação de informações. E, porque nós não reagimos a tudo o que aparece, tudo acaba parecendo verdade. Estamos preocupados com isso.”

Segundo o porta-voz, a nova liderança das forças armadas ainda está em processo de adaptação às dinâmicas operacionais no terreno.

“Mas é aquilo que eu te disse, que devem ter paciência. É difícil pressionar uma pessoa que ainda acaba de ser nomeada. Ele esteve aí em Cabo Delgado há pouco tempo, em visitas, então vai se apercebendo das situações aos poucos. O importante é que já marcou uma reunião, talvez seja nela onde ele queira ouvir como nós trabalhávamos, como reagimos. Vamos dar a nossa opinião, e vai-se decidir quem passa a interagir a partir deste momento facto que nos contraria, porque já estávamos num nível um pouco avançado de comunicação…”

Domingos sublinhou que parte das informações que circulam nas redes sociais e na opinião pública pode não corresponder à realidade no terreno, e reiterou que qualquer posicionamento oficial será divulgado pelos canais apropriados e com base em dados verificados.

Até ao momento, não existe confirmação oficial sobre o suposto incidente, nem pronunciamentos adicionais de outras entidades do sector da defesa ou do governo local.

A situação de segurança em Cabo Delgado permanece instável, com ataques esporádicos registados em distritos como Mocímboa da Praia e Muidumbe.

A Zumbo FM Notícias continuará a acompanhar o desenvolvimento deste caso e a buscar esclarecimentos junto das autoridades competentes, reafirmando o seu compromisso com o rigor e a verdade informativa. (x)

Por: Bonifácio Chumuni

Anuncie o seu produto ou marca no nosso website. Partilhe as notícias da Zumbo FM Notícias com os seus contactos. Muito obrigado por visitar o nosso website!

Os utentes de diferentes unidades sanitárias públicas da cidade de Pemba denunciam as dificuldades no acesso aos medicamentos prescritos. Durante uma ronda efetuada esta terça-feira, 13 de Maio 2025, a reportagem da Zumbo FM Notícias recolheu testemunhos que evidenciam falhas na disponibilidade de fármacos, em contraste com as garantias recentemente dadas pelas autoridades de saúde da província de Cabo Delgado.

No Hospital Provincial de Pemba, um utente identificado apenas por João relatou que os medicamentos essenciais para o tratamento da sua dor não estavam disponíveis, tendo recebido apenas comprimidos que não lhe foram devidamente identificados.

“Aqui na farmácia, quase os medicamentos principais para a minha dor, não fui dado, me deram estes comprimidos que também não conheço o nome, e me disseram que outros medicamentos não tem aqui. Assim estou a ir em casa, se não tenho dinheiro para comprar medicamentos fora”, denunciou.

João afirma que não conhece os comprimidos que lhe foram entregues, e sublinha que não tem condições financeiras para adquirir outros medicamentos fora do hospital.

A mesma preocupação é partilhada por Samia Amisse, também utente do HPP, que refere ter recebido apenas parte dos medicamentos prescritos após atendimento médico.

“Conseguiram me dar alguns medicamentos, outros não. Conseguiram dois faltam os outros. Esses que faltam, disseram para procurar nas farmácias privadas”, revelou.

Com estas palavras, Samia relata que lhe é recomendado comprar os medicamentos em farmácias privadas, solução que não está ao seu alcance devido à sua situação económica.

Prosseguindo o seu relato, Samia descreve que a sua vinda ao hospital ocorre após ter sido vítima de um acidente de viação, e que chega à unidade em estado inconsciente.

“Eu que estou a falar não tenho dinheiro e trata-se de uma emergência. Digo isso porque, fui atropelada no dia 27 de mês passado, trouxeram me aqui inconsciente”, disse.

Ela sublinha que a gravidade do seu caso exige resposta urgente, e acrescenta que um dos medicamentos prescritos – mas não disponibilizado – é um suplemento vitamínico.

“Um dos medicamentos que não fui dado é ‘Complexo B’.”

Ao referir a ausência deste medicamento, a utente sugere que a unidade hospitalar não dispõe de produtos normalmente considerados básicos em tratamentos de recuperação.

De forma mais abrangente, Samia comenta sobre a situação dos cidadãos que dependem exclusivamente dos serviços públicos de saúde.

É triste quando hospitais não tem medicamentos, porque nós os outros não temos condições, então quando adoecemos, recorremos para o hospital que é do Estado para pelo menos tentar se resolver, então encontrando essa situação é difícil m estamos mal. Tentamos recorrer para o hospital, mas no hospital não estamos a ser atendidos bem”, lamentou.

A utente observa que, ao encontrar um hospital sem os meios adequados de resposta, os doentes ficam desprotegidos e sem alternativa.

Num apelo direto às autoridades, Samia sugere a necessidade de intervenção do Governo.

“Eu queria que o governo tinha que pelo menos fazer todos meios possíveis para olhar essa situação”, exortou.

Ela apela às instâncias governamentais para que sejam criadas condições que assegurem a disponibilidade de medicamentos nos hospitais públicos.

No Centro de Saúde Número 1, localizado no bairro Cimento, Amina Alves afirma que também não consegue todos os medicamentos indicados pelos profissionais de saúde.

“Me deram só Paracetamol, faltaram me dar outros medicamentos que aqui eles não tem, mas me disseram para comprar na farmácia privada”, explicou.

Amina declara que sai da unidade com apenas um medicamento e, à semelhança dos demais utentes, é orientada a procurar os restantes em estabelecimentos privados.

No Centro de Saúde de Ingonane, um utente que prefere o anonimato partilha a sua experiência ao buscar atendimento médico.

“Hoje em dia não é possível ir no hospital do Estado te darem todos medicamentos, até quando te dão metade dos medicamentos tens que agradecer a Deus. Não está boa a situação. Sempre, deve saber que haverá um ou outros medicamento que você vai ter que ir adquirir na farmácia privada”, disse.

O utente aponta que a prática de comprar parte da medicação em farmácias privadas é recorrente, mesmo para quem procura serviços públicos.

Importa recordar que, no final do mês de Abril de 2025, o chefe do Departamento de Logística e Assistência Farmacêutica, Manuel Loa, declarou em entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias que a província de Cabo Delgado apresenta um nível satisfatório de disponibilidade de medicamentos essenciais. Na mesma ocasião, Manuel Loa assegura que existe stock suficiente para cobrir as necessidades das unidades sanitárias da província durante os três meses seguintes. (x)

Por: António Bote

Anuncie o seu produto ou marca no nosso website. Partilhe as notícias da Zumbo FM Notícias com os seus contactos. Muito obrigado por visitar o nosso website!

A informação foi divulgada nesta terça-feira, 13 de Maio de 2025, por meio de um comunicado de imprensa emitido pelo Secretariado do Conselho de Ministros e recebido pela redação da Zumbo FM Notícias.

O Governo de Moçambique aprovou, nesta data, o Decreto que institui o Sistema de Carreiras e Remunerações e os Qualificadores Profissionais da Administração Pública. O novo decreto revoga o Decreto nº 30/2018, de 22 de maio, que regulava o Subsistema de Carreiras e Remuneração, e o Decreto nº 14/2017, de 18 de maio, que introduzia alterações nas tabelas indiciárias das carreiras de regime geral, especial e específicas, conforme os anexos I e II do Decreto nº 54/2009, de 8 de setembro.

A revisão do sistema visa, conforme explicado pelo Governo, harmonizar os Qualificadores Profissionais com os níveis salariais previstos na Tabela Salarial Única (TSU). Além disso, pretende estabelecer os níveis mínimos e máximos das carreiras e categorias profissionais, assim como os critérios para a evolução dos servidores na TSU.

Foi esclarecido também que essa revisão faz parte de um processo de reforma salarial iniciado em 2022 e tem o potencial de minimizar as preocupações dos funcionários públicos. O Governo destaca que a aprovação do novo decreto é uma etapa importante para a melhoria da gestão de carreiras na Administração Pública moçambicana.

Na mesma sessão, o Governo aprovou ainda a resolução sobre a Quota de Exploração de Madeira para o ano de 2025. O regulamento define a quota de exploração sustentável dos recursos florestais, que em 2025 será de 485.936m³, ligeiramente superior à quota de 485.436m³ estabelecida para 2024. Além disso, a espécie Nantchasse, recentemente classificada como preciosa, foi incluída nas quotas de exploração. (x)

Por: António Bote

Anuncie o seu produto ou marca no nosso website. Partilhe as notícias da Zumbo FM Notícias com os seus contactos. Muito obrigado por visitar o nosso website!

O Comandante Provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Cabo Delgado, Assane Fikir Nyito, reafirmou nesta segunda-feira, 12 de maio de 2025, o compromisso da corporação em trabalhar lado a lado com a população no combate à criminalidade e ao terrorismo que afetam a província.

A declaração foi feita durante o lançamento oficial da Semana da Celebração dos 50 anos da PRM, que se assinala no dia 17 de maio. Este ano, as festividades decorrem sob o lema: "PRM, 50 anos aprimorando estratégias de ligação Polícia-Comunidade face aos desafios da manutenção da Ordem, Segurança e Tranquilidade Públicas."

Assane Fikir Nyito sublinhou a importância de reforçar a comunicação com a população e de clarificar o papel da PRM, apelando à união de esforços para enfrentar os males que ameaçam a estabilidade da província.

"A partir deste momento vamos no campo para explicarmos à população quem somos nós, e o que nós fizemos. Esta é uma tarefa muito importante — e não só o combate à criminalidade como também ao terrorismo que afeta a nossa província. E nós somos chamados, junto da comunidade, a lutarmos para combatermos este mal", avançou.

O comandante garantiu ainda que, apesar dos desafios enfrentados ao longo das últimas décadas, a instituição está determinada a melhorar o que não foi possível realizar até aqui.

"Vamos à obra, vamos dar mais 50 anos. Como já refletimos aqui, é uma polícia muito madura, e uma instituição muito madura. Por isso vamos dar continuidade ao trabalho para melhorarmos aquilo que nós não conseguimos cumprir nos 50 anos", disse.(x)

Por: Zumbo FM Notícias

Anuncie o seu produto ou marca no nosso website. Partilhe as notícias da Zumbo FM Notícias com os seus contactos. Muito obrigado por visitar o nosso website!

O Governo Moçambicano poderá usar, ainda este ano, todo o dinheiro que deveria ser canalizado para a poupança no Fundo Soberano, proveniente dos projectos de petróleo e gás, para financiar directamente iniciativas sociais. A previsão consta do Plano Económico e Social e Orçamento do Estado (PESOE) para 2025.

Segundo o documento, citado pelo jornal O País, o Executivo espera arrecadar cerca de cinco mil milhões de meticais de receitas da exploração de petróleo e gás. Desse valor, 40 por cento mais de dois mil milhões de meticais deveria ser destinado ao Fundo Soberano, em conformidade com a alínea b) do artigo 3 da Lei 1/2024, que estabelece a poupança de recursos para benefício das futuras gerações. Os restantes 60 por cento seriam canalizados ao orçamento do estado.

Contudo, além dos 60 por cento que já cabem ao orçamento, o governo pretende usar também os 40 por cento destinados ao fundo para financiar 15 projectos sociais, avaliados em mais de três mil milhões de meticais. Entre as acções previstas estão a produção, distribuição e plantio de 6.674.660 mudas de cajueiros, no valor de 90 milhões de meticais; a manutenção da cobertura de vacinação infantil acima de 95%, com um custo de 416,4 milhões de meticais; a aquisição e distribuição de 15.080.550 livros escolares para o ensino primário, no valor de 779,5 milhões de meticais; e a expansão e reabilitação de infraestruturas de abastecimento de água, no valor de 679 milhões de meticais.

De acordo com o artigo 4 da Lei 13/2024, que aprova o Regulamento do Fundo Soberano de Moçambique, “a gestão do FSM deve ser conduzida com prudência, assegurando que todas as decisões de investimento sejam tomadas com cuidado e diligência, para proteger o capital do fundo, maximizar os retornos e garantir a sua sustentabilidade ao longo do tempo”.(x) 

Por: Zumbo FM Notícias.

Anuncie o seu produto ou marca no nosso website. Partilhe as notícias da Zumbo FM Notícias com os seus contactos. Muito obrigado por visitar o nosso website!

Cinco meses após a passagem devastadora do ciclone Chido, que atingiu o distrito costeiro de Mecufi, na província de Cabo Delgado, a população local continua a enfrentar sérios desafios humanitários. A reconstrução das infraestruturas básicas, como latrinas, centros de saúde e escolas, avança com apoio do UNICEF e da PRONANAC Educacional, enquanto a fome permanece como uma dor coletiva em muitas comunidades.

As declarações foram colhidas esta quarta-feira, 07 de Maio de 2025, durante uma Média Trip organizada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), que levou jornalistas a diversas comunidades do distrito, para acompanhar de perto as intervenções em curso nas áreas de Educação, Saúde, Nutrição e Água, Saneamento e Higiene (WASH).

Durante a visita ao terreno, Ibraimo Satar Ismael, oficial de campo no setor de WASH da PRONANAC Educacional, explicou o grau de destruição provocado pelo ciclone e a resposta imediata que se seguiu.

"Para Mecufi, nós estamos a responder à emergência do ciclone Chido. Tivemos essa intempérie que afetou 100% das populações residentes do distrito de Mecufi. Pelo historial, Mecufi é uma zona costeira, há dificuldades das pessoas terem o material de construção de latrinas resilientes, necessidade está que a PRONANAC achou conveniente em construir latrinas de emergência para suprir essa falta de latrinas, uma vez que o fecalismo a céu aberto aumentou com o surgimento da intempérie. Nós decidimos juntamente com o parceiro direto que é UNICEF construir latrinas para minimizar os actos de mais prática de higiene, e fazendo famílias a subir escadas de saneamento."

No total, foram erguidas 71 latrinas de emergência em pontos considerados críticos para o bem-estar sanitário da população.

"Foram construídas 71 latrinas, a resposta foi imediata. No centro de saúde de Natuco construímos 5, aqui nesta comunidade de Sambene, construímos cerca de 30 latrinas. Nesta comunidade vizinha, construímos certa de Muindi 30 latrinas, na escola local 6 latrinas."

O líder comunitário de Sambene, Valeriano Adrisse, assumiu o compromisso de mobilizar a população para garantir a durabilidade e o bom uso das infraestruturas:

"Eu como líder desta comunidade de Sambene, vou consciencializar a população para fazer um bom uso das latrinas."

No entanto, o mesmo líder revela que a reconstrução física não tem acompanhado a recuperação alimentar, deixando a população num estado de desespero:

"Estamos também aqui com uma dificuldade de fome. Todos nós a chorar muito. Por causa da fome. Desde que fomos assolados pelo ciclone Chido."

A situação humanitária em Mecufi reflete o impacto contínuo dos desastres naturais sobre comunidades vulneráveis. Organizações parceiras e o governo são desafiados a acelerar respostas não apenas em infraestruturas, mas também na segurança alimentar e relançamento dos meios de subsistência. Para milhares de famílias, a recuperação ainda está longe de ser uma realidade. (x)

Por: António Bote

Anuncie o seu produto ou marca no nosso website. Partilhe as notícias da Zumbo FM Notícias com os seus contactos. Muito obrigado por visitar o nosso website!

O Governo moçambicano não conseguiu honrar, no ano transato, o pagamento de uma dívida no valor de 3,4 mil milhões de meticais, atribuindo o incumprimento à instabilidade verificada no período pós-eleitoral.

De acordo com o Relatório Anual da Dívida Pública, o maior credor é Portugal, com um montante pendente de pouco mais de 1,8 mil milhões de meticais.

Ainda segundo o documento, a actual administração governamental encontra-se condicionada pela pressão orçamental provocada pelo não pagamento desta dívida. O relatório destaca que a principal causa do atraso foi a limitação na arrecadação de receitas durante o período em análise.

A lista dos principais credores inclui, além de Portugal, o Fundo Monetário Internacional, com cerca de 718,7 milhões de meticais a receber; a Federação Russa, com aproximadamente 259,9 milhões; o Banco Islâmico de Desenvolvimento, com cerca de 206,2 milhões; e a Índia, com um montante estimado em 102,7 milhões de meticais.

Perante este cenário, o Governo admite pressão acrescida sobre as contas públicas. “A transição desses montantes para 2025 implica uma pressão adicional sobre a tesouraria do Estado, dado o aumento dos compromissos financeiros que deverão ser honrados no próximo exercício orçamental. Este cenário desafiador acentua a necessidade urgente de implementar medidas eficazes para mitigar os riscos associados ao serviço da dívida”, refere o relatório.

O documento acrescenta que estão em curso negociações com os credores, visando encontrar soluções coordenadas para a regularização dos montantes em atraso.(x)

Por: Zumbo FM Notícias

Anuncie o seu produto ou marca no nosso website. Partilhe as notícias da Zumbo FM Notícias com os seus contactos. Muito obrigado por visitar o nosso website!

O Presidente da República de Moçambique e Comandante-em-Chefe das Forças de Defesa e Segurança, Daniel Chapo, garantiu que o governo está a tomar medidas firmes para evitar que a Reserva Especial do Niassa se transforme numa nova base de operações terroristas, como aconteceu anteriormente na província de Cabo Delgado.

A posição do Chefe de Estado foi manifestada após os ataques terroristas registados no dia 23 de abril na Reserva Especial do Niassa, que suscitaram preocupações quanto à expansão da insurgência para outras regiões do norte do país.

“Neste momento houve esses ataques, mas estamos a trabalhar com as nossas Forças de Defesa e Segurança, que estão no terreno a perseguir os terroristas. Os desenvolvimentos dos últimos dias mostram que essas forças estão a alcançar os seus objetivos”, assegurou Daniel Chapo.

O Presidente sublinhou que o objetivo principal é preservar a Reserva Especial do Niassa como um destino turístico e ecológico de referência, protegendo-a de se tornar um foco de instabilidade e violência armada.

“Queremos garantir que aquela reserva não se torne uma zona de ataques permanentes dos terroristas, mas sim continue a ser um destino turístico. Para isso, precisamos de trabalhar intensamente no combate ao terrorismo. O nosso objetivo é alcançar um Moçambique livre da ameaça terrorista, para que possamos continuar a desenvolver o país nas áreas da agricultura, recursos minerais, energia, industrialização e turismo”, afirmou.

Daniel Chapo falava no final de uma visita de trabalho de três dias à vizinha República Unida da Tanzânia, onde abordou temas de segurança regional e cooperação bilateral. Durante a visita, reforçou o compromisso de Moçambique em manter a estabilidade nas zonas norte do país, especialmente nas províncias mais vulneráveis à atuação de grupos armados.(x)

Por: Bonifácio Chumuni

Anuncie o seu produto ou marca no nosso website. Partilhe as notícias da Zumbo FM Notícias com os seus contactos. Muito obrigado por visitar o nosso website!

Pág. 6 de 112