O Presidente da República de Moçambique, Daniel Francisco Chapo, nomeou está quinta-feira, 10 de Abril de 2025, o General Júlio dos Santos Jane como o novo Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM). Esta nomeação surge após a exoneração de Joaquim Rivas Mangrasse, que ocupava o cargo anteriormente.
A decisão foi oficializada através de um Despacho Presidencial que também promoveu o General Júlio dos Santos Jane ao posto de General do Exército. A promoção foi feita com base nos poderes atribuídos ao Presidente da República pelo artigo 160, alínea e), da Constituição da República de Moçambique, em conjunto com a alínea c) do artigo 34 da Lei n.º 18/2019, de 24 de setembro.
A cerimónia de posse do novo Chefe do Estado-Maior-General das FADM acontecerá amanhã, 11 de Abril, no Estado-Maior-General, e será conduzida pelo Presidente da República, que exerce também as funções de Comandante-Chefe das Forças de Defesa e Segurança de Moçambique.
O General Júlio dos Santos Jane, antes de ser nomeado para este cargo de grande responsabilidade, desempenhou funções chave nas áreas de segurança e defesa do país. Ele foi Comandante-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM) e, em seguida, Diretor-Geral do Serviço de Informação e Segurança do Estado (SISE), acumulando uma vasta experiência em diferentes setores de segurança. (x)
Por: António Bote
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O Governo moçambicano aprovou o plano de desenvolvimento do projecto Coral Norte, localizado na Área 4 da Bacia do Rovuma, na província de Cabo Delgado, viabilizando a implementação de uma nova Plataforma Flutuante de Gás Natural Liquefeito com uma capacidade de produção estimada em 3,5 milhões de toneladas por ano (mtpa).
Avaliado em cerca de 7,2 mil milhões de dólares norte-americanos, o projecto representa a segunda fase de desenvolvimento do campo Coral Norte e prevê o início da produção no segundo trimestre de 2028, com uma duração operacional estimada em 30 anos.
A informação foi avançada esta terça-feira, em Maputo, pelo porta-voz do Governo, Inocêncio Impissa, que falava durante o habitual briefing à imprensa realizado logo após o término da 11.ª sessão ordinária do Conselho de Ministros.
“O plano, que constitui a segunda fase de desenvolvimento do campo Coral Norte FLNG, consiste numa infraestrutura flutuante de liquefação de gás natural, com uma capacidade de 3,55 milhões de toneladas por ano e seis poços de produção, avaliados em cerca de 7,2 mil milhões de dólares norte-americanos. O início da produção está previsto para o segundo trimestre de 2028”, declarou o porta-voz do Governo, Inocêncio Impissa.
O projecto será implantado em águas profundas da Bacia do Rovuma e estará ancorado a cerca de 10 quilómetros do campo Coral Sul, onde se encontra a primeira plataforma flutuante do país, em operação desde Novembro de 2022. Esta nova infra-estrutura consolida o posicionamento de Moçambique como um dos principais actores na produção e exportação de GNL a nível mundial.
A unidade do Coral Sul atingiu recentemente a marca de 100 carregamentos de gás natural liquefeito destinados à petrolífera britânica BP Poseidon, no âmbito de um contrato de fornecimento com duração de 20 anos, com possibilidade de extensão por mais uma década.
O projecto Coral Norte é liderado pela petrolífera italiana Eni, com uma participação de 25 por cento, em parceria com a norte-americana ExxonMobil (25%), a chinesa China National Petroleum Corporation – CNPC (20%), a Empresa Moçambicana de Hidrocarbonetos – EMH (10%), a sul-coreana KOGAS (10%) e a Abu Dhabi National Oil Company – ADNOC (10%).(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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Um camião carregado de 5 viaturas foi queimado na manhã desta segunda-feira, 08 de Abril de 2025, na zona de Fusa, localidade de Nhamapaza, posto administrativo de Subue, distrito de Maríngué, província de Sofala, centro de Moçambique.
Ainda são escasso os detalhes, mas fontes seguras da Zumbo FM Notícias a partir do distrito de Maríngué, confirmam o ocorrido e relatam que o camião foi supostamente atacado por um grupo considerável de homens armados incluindo uma mulher.
De acordo com informações da Polícia da República de Moçambique (PRM), um dos atacantes portava uma arma de fogo do tipo AK-47, enquanto os restantes empunhavam catanas. O grupo interceptou dois camiões, ordenou aos motoristas que os abandonassem e, posteriormente, incendiou os veículos. Um terceiro ataque visou uma viatura de transporte semi-colectivo de passageiros, embora também não tenha havido feridos.
O comandante provincial da PRM em Sofala, Ernesto Marínguè, citado pelo portal Integrity, confirmou o incidente e destacou que a corporação está no terreno a recolher mais informações. Marínguè adiantou ainda que os autores aparentam ter entre 55 e 60 anos, mas evitou avançar com conclusões prematuras sobre a sua identidade ou motivações, prometendo uma comunicação mais detalhada nos próximos dias.
O ataque teve lugar na região de Ndoro, localidade de Nhamapadza, a cerca de 300 quilómetros da cidade da Beira. (x)
Por: António Bote
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O Governo moçambicano anunciou, esta terça-feira, que o país possui combustíveis armazenados nos terminais oceânicos das regiões Sul, Centro e Norte, mas reconhece haver escassez em algumas províncias. O Executivo compromete-se a investigar as causas do problema.
A informação foi avançada pelo porta-voz do Conselho de Ministros, Inocêncio Impissa, no final da 11.ª sessão ordinária do órgão. Impissa sublinhou que a situação poderá estar relacionada com falhas na cadeia de distribuição.
"A indicação é que há combustíveis nos portos. O que devemos efetivamente procurar perceber é se o problema é de logística, porque o país tem combustíveis. Lembro-me que, há umas três semanas, anunciámos que tínhamos reservas suficientes para, pelo menos, três meses. E ainda não se passou um mês desde esse anúncio, o que significa que as reservas ainda estão disponíveis. É preciso entender o que está a acontecer na cadeia logística", afirmou o porta-voz.
Durante a sessão, o Conselho de Ministros também avaliou o balanço do Plano dos primeiros 100 dias de governação, tendo constatado que 45 dos 96 indicadores previstos já foram concluídos.(x)
Por: Nazma Mahando
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A Primeira-ministra de Moçambique, Benvinda Levi, revelou nesta quarta-feira, 9 de abril de 2025, que o Governo concluiu integralmente 48 dos 96 indicadores definidos para os primeiros 100 dias de governação.
A informação foi prestada durante a sessão de perguntas dos deputados na Assembleia da República, onde Levi fez um balanço preliminar das ações implementadas neste período inicial do novo ciclo governativo.
“No plano da governação dos primeiros 100 dias constam 77 ações, monitoradas por 96 indicadores. Da avaliação que fizemos até então, 48 indicadores foram concluídos a 100% e os outros 48 encontram-se num bom ritmo de execução", afirmou a primeira-ministra.
Benvinda Levi garantiu ainda que o Executivo está satisfeito com os resultados alcançados até ao momento.
“Como se pode constatar, o grau de implementação das ações previstas no plano de governação é satisfatório”, concluiu.(x)
Fonte: Jornal O País
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O país parou nesta segunda-feira, 7 de abril, para celebrar o Dia da Mulher Moçambicana, uma data que presta homenagem às heroínas que deram suas vidas pela libertação de Moçambique. No entanto, enquanto as celebrações ecoavam em todo o território nacional, em Cabo Delgado, mulheres fardadas permaneciam imperturbáveis na linha de frente, firmes no compromisso de proteger a soberania nacional contra o extremismo violento que, há mais de oito anos, assola o norte do país.
No coração do Teatro Operacional Norte, a Zumbo FM Notícias teve a oportunidade de entrevistar, com exclusividade, duas militares que, com coragem inabalável, compartilham o peso de uma missão árdua e repleta de desafios. Elas representam a face feminina de um combate implacável contra um inimigo implacável.
A primeira entrevistada é a Tenente Sonia João, de voz firme e olhar determinado, ela fala sobre os obstáculos de ser mulher em um cenário de guerra brutal:
“O inimigo não escolhe género. Aqui, todos somos alvos, todos somos defensores. Já enfrentámos emboscadas intensas, marchas longas com pouca água, mas nunca baixámos os braços. Eu estou aqui porque amo esta pátria, e não vou descansar enquanto este mal não for erradicado.”- Disse a Tenente Sonia João.
Ao lado dela, a Capitão Valódia Bernardo compartilha a carga emocional do conflito, mas também a força que ela e suas colegas encontram umas nas outras para continuar a lutar.
“Ver civis a voltarem para casa por causa da nossa ação motiva-nos. Já perdi colegas no terreno, irmãs de farda que sonhavam ver Moçambique em paz. Continuamos por elas, pelos nossos filhos e por todas as mulheres moçambicanas que querem viver sem medo. O nosso compromisso é total combater sem tréguas até à vitória.”reforsou.
Apesar das imensas dificuldades, que vão desde a dureza do terreno até à escassez de recursos logísticos e de apoio, as duas militares reafirmam a união e a resiliência das tropas moçambicanas. A presença feminina nas fileiras das Forças de Defesa e Segurança tem sido um símbolo não só de coragem, mas de perseverança e entrega total à missão de defender a pátria.
Neste 7 de abril, as verdadeiras homenageadas não são apenas as heroínas do passado, mas também as combatentes do presente – mulheres que, com farda, botas e alma patriótica, continuam a escrever a história de resistência de Moçambique. Mulheres que, sem hesitar, enfrentam o terror do extremismo e arriscam suas vidas por um futuro de paz e liberdade para o país.(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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A aldeia de Ntotwe, situada no distrito de Mocímboa da Praia, foi palco de um ataque terrorista na noite de 07 de Abril de 2025, que resultou na morte do professor Moisés António Nahaje. O docente, que exercia funções na Escola Primária de Ntotwe, foi decapitado pelos insurgentes.
A informação foi confirmada com exclusividade aos microfones da Zumbo FM Notícias na manhã desta terça-feira, 08 de Abril de 2025, por uma fonte segura. O ataque, que culminou na decapitação do educador, gerou grande consternação na comunidade local e entre os colegas de profissão.
“Os terroristas entraram ontem na aldeia de Ntotwe, no distrito de Mocímboa da Praia, e decapitaram um professor. Assim, se criaram condições para a transladação do corpo para a sua terra natal”, disse a fonte, falando diretamente do distrito de Mocímboa da Praia.
Em um comunicado divulgado no grupo de WhatsApp dos professores de Mocímboa da Praia, o Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia (SDEJT) expressou pesar pela morte do professor, manifestando solidariedade com sua família e colegas. O comunicado, assinado pela entidade, dizia:
“O SDEJT de Mocímboa da Praia comunica com profunda dor e consternação a morte do professor Moisés António Nahaje, DN3, que exercia as suas funções na Escola Primária de Ntotwe, vítima de acções terroristas (decapitação), ocorrido na noite de ontem, dia 07.04.2025, na aldeia Ntotwe.”
A nota de condolências encerra com a frase: “Paz a sua alma.”
O administrador de Mocímboa da Praia, Sérgio Cipriano, também se pronunciou sobre o ataque, relatando que o evento ocorreu por volta das 19 horas, quando a população local aguardava a chegada da Chama da Unidade.
“Os terroristas entraram, começaram a disparar para o ar, e a população fugiu para a mata. Arrombaram casas, destruíram e saquearam bens. Infelizmente, perdemos um professor, que era natural de Montepuz. Fizemos toda a logística necessária para que o corpo fosse transladado para sua terra natal”, declarou o administrador.
A situação no distrito permanece tensa, e a comunidade continua a viver sob o medo constante dos ataques insurgentes. A notícia segue em atualização conforme mais informações forem sendo disponibilizadas. (x)
Por: António Bote
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Mulheres entrevistadas pela Zumbo FM Notícias nesta segunda-feira, 7 de Abril de 2025, fazem um apelo ao governo moçambicano para ampliar o engajamento feminino no desenvolvimento do país.
Segundo Rosalina Leandro, a presença da mulher na construção de uma nação é indispensável, porém, ainda existem barreiras sociais que dificultam a equidade entre homens e mulheres.
"A mulher desempenha um papel essencial na evolução de qualquer sociedade e comunidade. Entretanto, ainda enfrentamos desafios que impedem nossa plena participação. Se houvesse um reconhecimento maior da capacidade feminina para liderar, acredito que Moçambique poderia alcançar novos patamares de desenvolvimento", declarou Rosalina.
Por sua vez, Cecília Adamo, outra entrevistada pela Zumbo FM Notícias, destacou que a insegurança vivida na província de Cabo Delgado agrava as dificuldades enfrentadas pelas mulheres no mercado de trabalho.
"Com a instabilidade na nossa província, muitas de nós perdemos nossos empregos, pois nos distritos anteriormente afetados havia oportunidades que hoje são escassas", relatou Cecília.
Ao ser questionada sobre o papel da mulher no avanço do país, ela reconheceu que medidas estão sendo tomadas, mas reforçou a necessidade de um envolvimento maior.
"Percebemos que há esforços para alcançar a igualdade entre homens e mulheres. Algumas mulheres já ocupam posições de liderança, mas ainda precisamos de um engajamento mais amplo que envolva todas", concluiu.
O dia 7 de abril celebra-se o Dia da Mulher Moçambicana, uma data simbólica que reforça a luta e a importância da participação feminina em todas as esferas da sociedade. A data relembra o papel essencial da mulher na construção de um país mais justo, igualitário e próspero. (x)
Por: Esperança Picate
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A administradora do distrito de Pemba, na província de Cabo Delgado, Joaquina Nordine, apelou esta segunda-feira, 7 de abril de 2025, a todas as mulheres moçambicanas, em particular as de Pemba, a participarem de forma ativa nos programas de alfabetização, como forma de reduzir os níveis de analfabetismo naquela região.
Joaquina Nordine, falava durante a cerimónia de celebração do Dia da Mulher Moçambicana, que teve lugar na Praça dos Heróis Moçambicanos, em Pemba.
"Quero deixar um apelo a toda mulher moçambicana, principalmente à mulher do nosso distrito, para que participemos de forma ativa nos programas de alfabetização e educação de adultos", apelou a administradora de Pemba, Joaquina Nordine.
A administradora referiu ainda que o governo continua a envidar esforços para garantir a igualdade de género, criar oportunidades, promover o empoderamento feminino e eliminar todas as formas de discriminação nos órgãos públicos.
"O governo do distrito de Pemba tem plena consciência do papel crucial da mulher moçambicana. Como governo, continuaremos empenhados em promover políticas que garantam a igualdade de oportunidades, o empoderamento feminino e a eliminação de todas as formas de discriminação", sublinhou a administradora.
Por sua vez, o representante do Presidente do Município, Silvestre Macie, vereador de Infraestruturas e Obras Municipais, reconheceu que a província ainda enfrenta vários desafios, destacando o acesso desigual às oportunidades e a fraca representatividade feminina nos órgãos de tomada de decisão.
"É igualmente importante refletir sobre os desafios que ainda persistem, como o acesso desigual às oportunidades e a necessidade de maior representatividade feminina nos órgãos de tomada de decisão", acrescentou Silvestre Macie.(x)
Por: Nazma Mahando
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Nesta segunda-feira, 7 de Abril de 2025, durante as celebrações do Dia da Mulher Moçambicana e no lançamento da chama em Nangade, província de Cabo Delgado, o representante dos partidos políticos da oposição, Alberto Ferreira, defendeu que apenas um diálogo político nacional, franco e inclusivo, será capaz de proporcionar soluções políticas duradouras e pacíficas para os desafios enfrentados pelo país.
"Os partidos políticos da oposição aqui presentes acreditam na democracia. Acreditamos que apenas o diálogo político nacional, franco e inclusivo, pode trazer entendimento e soluções políticas duradouras, de forma pacífica, para os grandes problemas que Moçambique atravessa", afirmou Alberto Ferreira, representante dos partidos políticos da oposição.
O político também apelou para o fim das constantes instabilidades e crises, especialmente eleitorais, em Moçambique, alertando que essas situações continuam a causar danos materiais e humanos. "É urgente que não se causem mais danos, tanto materiais quanto humanos, no futuro", acrescentou Ferreira. (x)
Por: Ibraimo Abdulai
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