Na cidade de Pemba, capital da província de Cabo Delgado, os preços dos produtos alimentares de primeira necessidade voltaram a disparar, agravando o custo de vida. A situação afeta e preocupa tanto consumidores quanto comerciantes locais.
Nesta quarta-feira, 9 de Abril de 2025, a Zumbo FM Notícias entrevistou vários comerciantes e consumidores no mercado de Natite, que relataram aumentos significativos nos preços dos produtos essenciais.
Mopa Sualehe expressou a sua preocupação com a constante subida de preços: "O arroz está muito elevado. Antigamente, comprávamos a 1.700 meticais, mas agora cada saco de 25 kg custa 2.000 meticais. A farinha, que antes custava 1.150 meticais, agora está a 1.400 meticais. 1kg de arroz custa agora 70 meticais", relatou o cliente Sualehe.
Outro munícipe, Dinis Ramalho, que se encontrava no mercado de Natite, também expressou a mesma preocupação: "O arroz de um quilo estava a 70 meticais, agora está a 90. Meio quilo passou de 45 para 55 meticais. O óleo de 10 litros subiu de 800 para 1.015 meticais. O feijão, que custava 60 meticais, agora está a 150", disse o consumidor Dinis Ramalho.
Já o comerciante, Ansumane Ali, explicou os aumentos de preços dos produtos: "O arroz 25 kg custa 2.000 mil a 1.450 meticais. O trigo subiu de 1.100 para 1.500 meticais. O óleo de 5 litros, que antes estava a 500 meticais, agora custa 700 meticais", explicou o comerciante Ansumane Ali.
Por outro lado, a Zumbofm Notícias contactou o Diretor Provincial da Indústria e Comércio em Cabo Delgado, Ason Banze, que apontou o rompimento da via de acesso da estrada nacional número um, que liga Nampula a Cabo Delgado, como uma das principais causas do aumento dos preços.
"Temos problemas com o rompimento da via de acesso que nos liga à província de Nampula, de onde vem uma grande parte do abastecimento dos mercados. Recebemos o arroz importado a partir do porto de Nacala, e pelo visto, essa situação está a afetar a província de Cabo Delgado", explicou o Diretor da Indústria e Comércio da província, Ason Banze.
O Diretor também afirmou que o transporte de mercadorias está agora a ser feito por uma via alternativa que passa pela província do Niassa até Cabo Delgado.
Para responder à situação, Banze garantiu que está em curso um trabalho conjunto com a Inspeção Nacional das Atividades Económicas (INAE) para monitorar os preços e evitar especulações.
"Agora estamos a trabalhar com os colegas do INAE. Temos uma componente econômica e estamos a fazer uma avaliação do custo de aquisição e do custo de transporte, além de analisarmos todo o valor logístico envolvido", garantiu Banze. (x)
Por: Ibraimo Abdulai
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Chegou ao fim mais de um mês de negociações entre as comunidades do distrito de Palma e a multinacional francesa TotalEnergies, sem que qualquer resultado tenha sido oficialmente tornado público. Passado mais de uma semana desde o encerramento das conversações, reina um clima de incerteza e frustração nas aldeias de Macala, Quituda, Quitunco e Kumbi todas localizadas em plena zona de influência do megaprojeto de exploração de gás natural na Área 1 da bacia do Rovuma.
Trata-se de comunidades que vivem à sombra de uma das maiores reservas de gás natural do continente africano, e cujas promessas de desenvolvimento e compensação continuam, segundo os próprios residentes, por cumprir.
Em declarações à Zumbo FM Notícias, uma fonte local, que preferiu manter o anonimato por motivos de segurança, descreveu o ambiente como "tenso e de expectativa crescente".
“Estamos à espera que se chegue a um consenso nestas negociações. Ainda não há resultados, e continuamos a aguardar. Somos quatro comunidades que estamos a negociar com a TotalEnergies: Macala, Quituda, Quitunco e Kumbi.”- disse uma fonte que preferiu manter em anonimato.
No centro das exigências comunitárias estão reivindicações relacionadas com compensações financeiras justas, processos de reassentamento dignos, participação nos benefícios diretos do projeto e investimentos sociais tangíveis.
O silêncio da TotalEnergies após o fecho das negociações está a gerar tensão crescente entre os habitantes, que exigem clareza, respeito pelos acordos estabelecidos e respostas urgentes.
A Zumbo FM Notícias continuará a acompanhar este processo e trará atualizações assim que novas informações forem confirmadas.(x)
Por: Zumbo FM Notícias
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Um jovem foi sequestrado por um grupo de insurgentes armados enquanto se encontrava numa mina de ouro na aldeia Ravia, distrito de Meluco, em Cabo Delgado.
O caso, segundo fontes seguras da Zumbo FM Notícias, que falaram a partir de Meluco nesta quinta-feira, 10 de Abril de 2025, ocorreu no meio da semana passada, tendo a vítima sido libertada após o pagamento de um resgate exigido pelos raptores, no final da mesma semana.
A vítima foi capturada assim que chegou ao local de extração, sendo forçada a contactar a sua família sob ameaça dos sequestradores.
"O jovem saiu para na mina que se extrai ouro na mina na aldeia Ravia, no distrito de Meluco, quando ele chegou lá, foi pego pelos terroristas, daí lhe falaram para ele ligar para seus familiares para tirarem 10 mil meticais para esse jovem ser liberado", relatou uma fonte próxima à família.
Em resposta ao contacto telefónico, os familiares iniciaram de imediato uma mobilização de fundos, temendo pela integridade física do jovem.
"Depois disso, o jovem ligou para sua família, a informar o que tinha acontecido, e a família ficou muito preocupada e começou a contribuir até conseguir 10 mil meticais".
De acordo com a mesma fonte, os autores do sequestro foram claros quanto à forma de entrega do montante:
"Os terroristas falaram para a família deste jovem que este dinheiro deve ser entregue pessoalmente, não para enviar via transferência".
A entrega foi realizada por um membro da família, num local previamente combinado pelos raptores. Após a entrega, o jovem foi libertado sem sinais de violência visível.
"Daí, um membro dessa família, saiu com 10 mil meticais, e foi num local onde tinham marcado para o encontro, chegado lá, aquele senhor entregou o dinheiro e os terroristas devolveram o jovem".
A situação provocou consternação e apreensão na comunidade local, que teme o agravamento da insegurança naquela região.
"Na verdade isso aconteceu aqui, mas é uma situação que está nos deixar muito triste, mas graças a Deus não foi feito algum mal", disse uma fonte local.
A operação de resgate, segundo relatos, envolveu também o recurso a empréstimos informais para reunir o valor necessário, uma vez que a família procurou manter sigilo sobre o verdadeiro motivo da angariação.
"A família deste jovem fazia empréstimos nas zonas, mas sem dizer que era para o que esse dinheiro. Quer dizer, não queriam que às pessoas saibam que o dinheiro é para resgatar a pessoa que tinha sido sequestrada pelos terroristas".
O incidente insere-se num padrão de ataques e raptos atribuídos a grupos insurgentes que continuam a operar em algumas zonas da província de Cabo Delgado, particularmente em áreas próximas de recursos minerais. (x)
Por: Zumbo FM Notícias
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O governador da província de Cabo Delgado, Valige Tauabo, denunciou nesta quinta-feira, 10 de Abril de 2025, em Pemba, que grupos armados têm vindo a extorquir civis nas zonas de conflito, recorrendo a ameaças e intimidação. Segundo o dirigente, estas ações têm resultado, em alguns casos, em óbitos durante confrontos.
O governador fez referência direta à atuação dos grupos armados, apontando que muitos destes elementos se aproveitam da presença de civis nas zonas afetadas para cometer atos de extorsão, muitas vezes com consequências fatais.
"Também fazem com que usem os seus meios para extorquir alguns cidadãos e, em alguns momentos, resulta até em óbitos em confronto quando há confronto."
Durante a sua comunicação, Tauabo apelou à população para reforçar a vigilância comunitária e colaborar ativamente com as autoridades através de denúncias, como forma de apoiar o trabalho das Forças de Defesa e Segurança (FDS).
"Contudo, o que queremos dizer com isso é exortar a nossa população para que (...) com a vigilância e também sejamos promotores nas denúncias junto das autoridades. Isso vai fazer com que o trabalho das forças de defesa e segurança seja eficaz e se continue a consolidar cada vez mais a nossa esperança da estabilidade na província de Cabo Delgado."
Tauabo explicou ainda que, embora existam indícios da presença de extremistas, as ações recentes sugerem a existência de grupos com dinâmicas distintas das habitualmente atribuídas ao terrorismo na província.
“Se trata de extremistas aqueles que estão perseguidos nas suas bases onde estão se posicionando e não têm nenhum equilíbrio. Estão a ser perseguidos pelas nossas forças de defesa e segurança, mas a verdade é que em algumas zonas sentimos que há um denominador comum de utentes que passam nas zonas onde estão posicionados.”
Segundo o dirigente, as FDS têm intensificado operações entre os dias 8 e 10 de abril, com o objetivo de identificar com maior clareza os grupos envolvidos e compreender as suas intenções.
“Mas sentimos que ontem, do dia 08 até o dia de hoje, há um trabalho significativo das nossas forças para que seja identificado esses grupos. Assim, passaremos a identificar melhor que grupo se trata. Mas a verdade ainda não podemos dizer que sejam extremistas porque o modo operante não é daqueles que nos habituaram.” (x)
Por: Zumbo FM Notícias
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A erosão que está a afectar a Estrada EN 106, no bairro de Mahate, em Pemba, tem causado grande preocupação entre os moradores e automobilistas que transitam pela via. A situação agrava-se devido ao bloqueio do curso das águas pluviais, comprometendo a segurança rodoviária e gerando riscos significativos para a circulação de veículos, especialmente durante a estação das chuvas.
O residente da área, Abudo Gafuro, alertou numa entrevista exclusiva a Zumbo FM Notícias, para os perigos iminentes da erosão, que não apenas ameaça a estrada, mas também põe em risco a vida de todos os cidadãos que circulam e vivem nas proximidades.
“Esta cova põe em causa, ou seja, representa riscos a todos os cidadãos que vivem perto dela e aos automobilistas que naquela via se fazem passar para o centro da capital provincial”, alertou Gafuro, nesta quinta-feira, 10 de Abril de 2025.
Gafuro exortou as autoridades a tomarem medidas rápidas para evitar que a situação piore, considerando que a EN 106 é a única estrada que dá acesso à cidade de Pemba.
“Neste momento urge adotar meios para ultrapassar antes que se passe o pior. Não se deve esperar que a erosão consuma a estrada, por sinal única que dá acesso à cidade de Pemba.”
Ele também sugeriu que recursos locais, como as montanhas e pedreiras da região, pudessem ser usados para ajudar a resolver o problema, apelando para que empresários e a comunidade se unam na busca de soluções para a situação.
“Com tantas montanhas e pedreiras que podem ser úteis para o efeito, usando canais de comunicação com os diversos empresários que, de uma ou outra forma, têm uma responsabilidade social e ambiental, é possível contribuir. Há que se estar em prontidão para o tempo chuvoso que tem causado danos de diversos níveis. Deveria-se aprender com os fenómenos naturais para prevenir estes acontecimentos.”
Sobre os danos já causados, Gafuro mencionou que veículos estacionados na área já sofreram prejuízos materiais devido à erosão, incluindo uma plataforma de atrelado de uma viatura de grande tonelagem.
“Esta cova já causou danos materiais a uma ou mais viaturas que ali estavam estacionadas, até que se verifica uma plataforma de atrelado de uma viatura de grande tonelagem.”
Gafuro também apontou a relação entre as pequenas chuvas e a degradação ambiental, destacando a fragilidade da estrada frente a essas condições.
“Das pequenas chuvas à degradação ambiental.”
A situação da erosão na EN 106 é um desafio grave que exige uma abordagem conjunta entre a comunidade, as autoridades locais e o setor privado. Abudo Gafuro frisou que, além das ações do governo, também é necessário um esforço conjunto dos cidadãos para encontrar soluções.
“Pemba, uma cidade na região que vive (vivia) dias de sonhos de uma temperatura de mudança — desenvolvimento de vias de acesso e urbanização —, enfrenta atualmente um grave problema de erosão ao longo das margens da Estrada Nacional EN106, bairro de Mahate. A situação é alarmante, uma vez que a erosão está a agravar-se e a ameaçar a segurança rodoviária. Além disso, a circulação de veículos de grande e médio porte tornou-se mais difícil.”
Ele também ressaltou que a erosão na área é causada por vários fatores, como a má manutenção das infraestruturas rodoviárias, a desflorestação nas zonas adjacentes e o uso inadequado do solo.
“A erosão nesta área ocorre como resultado de vários fatores, tais como a manutenção inadequada das infraestruturas rodoviárias, a desflorestação em áreas vizinhas e o uso inadequado do solo. O resultado é a instabilidade do solo e a formação de buracos, que representam uma ameaça direta de fissuras no solo e de separação da estrada.”
Para Gafuro, é urgente tomar medidas preventivas para proteger a estrada e evitar que a situação piore, especialmente durante a estação chuvosa.
“Além disso, a erosão também afeta o trânsito na zona. Os buracos e crateras provocados pela corrosão impedem a circulação de veículos de grande e médio porte, tornando as viagens mais perigosas e aumentando os riscos de acidente. Durante a estação das chuvas, a situação torna-se mais perigosa, uma vez que a erosão aumenta e a estrada torna-se mais perigosa.”
Ele também defendeu que as autoridades implementem soluções de longo prazo, como a estabilização do solo e melhorias no sistema de drenagem.
“É importante que as autoridades locais tomem medidas urgentes para resolver este problema. Para evitar a fragmentação dos solos e garantir a segurança dos automobilistas na EN106, são essenciais medidas como a criação de estabilizações de solos e pedras com betão, a recuperação de áreas com risco de erosão e a implementação de sistemas de drenagem adequados.”
Além disso, ele enfatizou a importância da educação ambiental e da conscientização da população sobre a necessidade de proteger o meio ambiente.
“Além disso, é necessário investir na sensibilização do público para a importância da proteção ambiental e do uso sustentável do solo. Para evitar que a situação se agrave, a educação ambiental e a monitorização rigorosa das atividades que podem contribuir para a erosão são de extrema importância.”
Gafuro concluiu com um apelo para que o município de Pemba desenvolva uma estratégia própria para enfrentar a crise, sem depender exclusivamente de recursos externos.
“Importa referir que o município de Pemba tem que ter uma estratégia urgente e eficaz para controlar a situação, que iminentemente poderá resultar na desanexação da Estrada Nacional EN106. Há que adotar políticas internas para ultrapassar a situação, não esperando de um financiamento externo.”
“Através da contribuição dos munícipes, é preciso ousadia de conversar com os transportadores industriais e comerciais para poder ter uma ideia de solução.”
Outro morador, que preferiu falar em anonimato, expressou profunda preocupação com os riscos que a erosão pode trazer à comunidade, afirmando que a situação não pode continuar sem a devida intervenção das autoridades.
“Na verdade, esta estrada está muito mal. Esta cova pode semear luto. Não, assim desta forma não pode.”
Este morador também criticou a falta de ação por parte do governo até o momento.
“O governo não poderia permitir que esta cova evolua até este nível.”
O delegado provincial da Administração Nacional de Estradas (ANE) em Cabo Delgado, Jorge Govinhica, confirmou que a erosão na EN 106 é uma preocupação crescente. Ele explicou que o bloqueio das saídas de águas ao longo da via, especialmente entre Muchara e Mahate, é a causa principal do surgimento da cratera, que tem aumentado de tamanho com o tempo.
“Aquela é uma cratera que está a surgir devido ao bloqueio do curso das águas. Se for reparar, de Muchara até aquele ponto, as águas foram bloqueadas nas suas saídas, e por via disso, está a concorrer para o aparecimento da erosão, e infelizmente está a progredir também para o lado da estrada.”
Govinhica afirmou que as autoridades estão a tomar medidas temporárias para tentar minimizar os danos, incluindo a colocação de sacos de areia na área afetada. Contudo, ele destacou que uma solução definitiva exigirá um grande esforço e recursos financeiros.
“Estamos a tomar algumas medidas de mitigação, na perspetiva de colocar alguns sacos de areia, pelo menos para minimizar esta progressão, enquanto se busca recursos para uma resolução mais robusta.”
O delegado também reconheceu que a situação é complexa e exigirá uma intervenção técnica detalhada e recursos consideráveis.
“É uma cratera enorme, e essa atividade que deve ser executada é de grande vulto. Temos que, de forma técnica, encontrar eventuais soluções, mas é preciso mobilizar recursos para tal, e estamos neste momento nesta batalha.”
Em relação aos custos da intervenção, Govinhica afirmou que ainda está a ser feita uma avaliação dos valores necessários, uma vez que diferentes soluções estão a ser analisadas.
“Neste momento, é difícil dizer quantos meticais seriam necessários. Ainda estamos a avaliar diversos tipos de soluções, porque é uma intervenção que tem que ser muito cuidadosa. Temos algumas ideias que estão a ser avaliadas e, em função da avaliação final, do que for necessário fazer, aí estaremos em condições de dizer os valores que seriam necessários para esta intervenção.”
O delegado garantiu que as autoridades estão a monitorar a situação de perto para evitar que a estrada seja completamente interrompida, o que comprometeria o tráfego e a mobilidade na região.
“Nós estamos atentos no sentido de monitorar esta situação para que não tenhamos o corte da estrada.” (x)
Por: António Bote
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Em mensagem dirigida aos jornalistas e à sociedade, o Presidente da República, Daniel Chapo, reiterou o compromisso do Governo de Moçambique em garantir um ambiente mais seguro, livre e profissional para o exercício do jornalismo no país.
A declaração foi feita através de um comunicado oficial da Presidência da República, divulgado esta sexta-feira pela redação da Zumbo FM Notícias, no qual o Chefe de Estado sublinha a importância da colaboração contínua com o Sindicato Nacional de Jornalistas (SNJ) na defesa da liberdade de imprensa.
“Na trajetória histórica, o SNJ tem sido um parceiro estratégico do Estado na defesa dos direitos dos jornalistas, na promoção da liberdade de imprensa e na valorização da profissão. Reafirmo, assim, o compromisso do Governo de Moçambique em continuar a trabalhar de forma estreita com o Sindicato Nacional de Jornalistas, com base num espírito de diálogo, respeito mútuo e na construção conjunta de um ambiente mais seguro, livre e profissional para o exercício da comunicação social no nosso país”, afirma o comunicado presidencial.
O Presidente Chapo aproveitou também a oportunidade para destacar os valores essenciais que sustentam o jornalismo, como a coragem, o compromisso e o profissionalismo, e que são fundamentais para o fortalecimento da democracia.
“Sob o lema ‘SNJ, 47 anos celebrando a coragem, compromisso e profissionalismo dos jornalistas’, rendemos uma justa homenagem à bravura, dedicação e ao sentido de missão dos nossos profissionais da comunicação social. São esses valores que continuam a sustentar o jornalismo como um dos pilares fundamentais da democracia, da coesão social e da promoção da cidadania”, declarou Chapo.
Hoje, 11 de abril, é celebrado em todo o país o Dia do Jornalista Moçambicano, sob o lema: “SNJ, 47 anos celebrando a coragem, compromisso e profissionalismo dos jornalistas.” (x)
Por: Esperança Picate
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Em meio à crescente elevação do custo de vida, que tem impactado diretamente a população moçambicana, o Ministro da Planificação e Desenvolvimento, Salim Valá, assegurou, na quinta-feira, 10 de abril de 2025, que o índice de pobreza no país será substancialmente reduzido até o ano de 2044.
A afirmação foi feita durante uma sessão de esclarecimento na Assembleia da República, onde o Ministro respondeu às questões persistentes dos deputados, conforme noticiado pela STV.
“A pobreza, até hoje, encontra-se em torno de 65%. O nosso objetivo é que, até 2044, o índice de pobreza seja reduzido para 27,9%”, declarou Salim Valá.
Além disso, a Primeira-Ministra Benvinda Levi acrescentou que a economia do país enfrenta grandes desafios devido à sua dependência das importações, um reflexo da diminuição da base produtiva, causada por fatores como a instabilidade política, atos de terrorismo e eventos climáticos extremos.
“Por que a nossa economia depende tanto das importações? A nossa base produtiva foi gravemente afetada por instabilidades político-sociais, manifestações violentas que destruíram uma parte significativa do tecido econômico e social, além das ações terroristas em Cabo Delgado e os eventos climáticos extremos”, explicou a Primeira-Ministra. (x)
Essas declarações foram transmitidas pela STV no dia 10 de abril de 2025.
Por: Nazma Mahando
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O Secretário de Estado da Província de Cabo Delgado, Fernando Bemane de Sousa, destacou esta sexta-feira, 11 de Abril, o papel vital dos jornalistas na reconstrução da província, ao assinalar o Dia do Jornalista Moçambicano, celebrado sob o lema: “47 Anos, Celebrando Coragem, Compromisso e Profissionalismo dos Jornalistas”.
Segundo um comunicado recebido na redação da Zumbo FM Notícias, o governante reconhece a imprensa como um dos pilares fundamentais na consolidação da paz, no resgate da esperança e no avanço rumo ao desenvolvimento sustentável da região — num contexto marcado por desafios extremos como o terrorismo, as mudanças climáticas e a luta pela reconstrução do tecido social.
“Reconhecemos nos jornalistas verdadeiros heróis da informação. São parceiros estratégicos, que com coragem e profissionalismo, têm contribuído de forma decisiva para a formação de uma sociedade mais informada, consciente e resiliente”, afirmou Bemane de Sousa, enaltecendo a postura imparcial e responsável dos profissionais da comunicação em Cabo Delgado.
Para o Secretário de Estado, a imprensa local tem sido determinante na disseminação de valores de moçambicanidade, solidariedade e patriotismo, tornando-se uma ponte entre as autoridades e os cidadãos, especialmente nas zonas mais afetadas pelos conflitos armados.
Apesar dos obstáculos enfrentados desde limitações no acesso à informação até à necessidade de reforço das capacidades técnicas e legais, Fernando Bemane apelou aos jornalistas para continuarem vigilantes, ativos e comprometidos com a verdade, numa altura em que o país exige mais que nunca uma comunicação social livre, forte e ao serviço do bem comum.
“O nosso compromisso é continuar a garantir um ambiente de liberdade e segurança para o exercício pleno da profissão jornalística. A imprensa é indispensável para a construção de uma sociedade democrática, harmoniosa e em permanente busca pelo progresso”, concluiu.(x)
Por: Nazma Mahando
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A Tocha da Unidade Nacional começou esta segunda-feira, 7 de Abril, o seu percurso em Nangade, província de Cabo Delgado, marcando o arranque das celebrações dos 50 anos da Independência de Moçambique. O lançamento oficial foi presidido pelo Presidente da República, Daniel Chapo, numa cerimónia carregada de simbolismo numa região marcada por mais de oito anos de violência armada.
Com destino final ao Estádio da Machava, em Maputo, no dia 25 de Junho, a chama da unidade irá percorrer todos os distritos do país, levando consigo uma mensagem de coesão nacional, reconciliação e esperança.
Em Nangade, o fogo simbólico foi acolhido com emoção e expectativa. A população saiu às ruas para saudar a chama, mas também para renovar os seus apelos: paz efetiva e segurança duradoura.
“Esta chama representa muito para nós. Mas não queremos só símbolos queremos mudanças reais. Queremos voltar a viver sem medo”, afirmou Carlos Muquembe.
O distrito de Nangade foi escolhido como ponto de partida num gesto de reconhecimento às populações que resistem ao extremismo violento e que continuam firmes na reconstrução do seu território.
“Foi daqui que a guerra nos tirou tudo. Que seja também daqui que comece a esperança de uma nova vida”, disse emocionado Domingos Nhancale.
A cerimónia contou com a presença de líderes locais, forças vivas da sociedade e representantes de diversos órgãos do Estado. O Presidente da República, ao acender a tocha, exortou à união de todos os moçambicanos para preservar a paz e consolidar a soberania nacional.
Com a passagem da tocha por todos os cantos do país, Moçambique entra num período de reflexão e mobilização nacional rumo ao cinquentenário da sua independência.
De referir que a Chama da Unidade foi lançada pela primeira vez em 1975, logo após a independência de Moçambique, pelo Presidente Samora Machel, como um símbolo de união nacional. A cada edição, a chama percorre o país, reforçando o compromisso dos moçambicanos pela paz e pela reconciliação.(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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O Governo da província de Cabo Delgado realizou, nesta sexta-feira (11/04/2025), a entrega de 12 mil pares de sandálias destinadas à população vítima do terrorismo e do ciclone Chido, especialmente nos distritos mais afetados. A iniciativa busca proporcionar condições mínimas para que crianças possam frequentar a escola com dignidade, além de aliviar parte das dificuldades enfrentadas pelas famílias mais vulneráveis.
Segundo o governador da província, Valige Tauabo, a distribuição das sandálias representa um gesto de apoio essencial para a população que enfrenta adversidades severas.
"Os 12 mil pares de sandálias que entregamos ao INGD hoje serão encaminhados aos legítimos beneficiários. Temos plena convicção de que esse presente será indispensável para que meninos e meninas dos distritos mais afetados possam ir à escola com dignidade. Aproveitamos esta oportunidade para agradecer ao Governo de Moçambique, liderado por Sua Excelência, Daniel Francisco Chapo, Presidente da República de Moçambique, pela atenção e dedicação contínuas a esta população", declarou Valige Tauabo.
O governador ressaltou ainda que, diante dos desafios impostos pelo terrorismo e pelos eventos naturais recorrentes, a iniciativa visa restaurar um pouco da esperança e trazer um sorriso às crianças que enfrentam dificuldades para continuar seus estudos.
"Desde o dia 5 de outubro de 2017, Cabo Delgado vem sofrendo os efeitos do terrorismo, uma realidade que impacta diretamente as famílias e limita suas condições financeiras para garantir que seus filhos frequentem a escola adequadamente. O ciclone Chido também agravou ainda mais essa situação, afetando especialmente as famílias deslocadas, que já viviam em extrema vulnerabilidade. Além disso, a conjuntura global reduziu os apoios internacionais destinados à assistência humanitária, tornando as condições de vida ainda mais precárias para essa população".
Com esta ação, o Governo de Cabo Delgado busca minimizar o impacto da crise vivida pela população, promovendo medidas concretas para melhorar as condições das famílias e garantir que crianças e adolescentes tenham o mínimo necessário para continuar sua jornada educacional com dignidade.(x)
Por: Esperança Picate
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