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Ivan

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A Escola Primária e Secundária Samora Machel, na cidade de Pemba, beneficiou nesta sexta-feira (23.05.2025) de um reforço significativo no seu mobiliário escolar, com a entrega de cerca de 90 carteiras duplas. A cerimónia contou com a presença de autoridades governamentais e parceiros de cooperação.

A iniciativa visa melhorar as condições de aprendizagem e higiene dos alunos, num contexto em que muitas escolas da província ainda enfrentam desafios de infraestrutura. O gesto foi elogiado como um passo concreto rumo à dignificação do processo de ensino.

O governador de Cabo Delgado destacou o impacto das carteiras na qualidade do ensino.
“Estamos a testemunhar a Escola Primária e Secundária Samora Machel a beneficiar-se de 90 carteiras duplas, que servirão para apetrechar duas salas de aula, beneficiando 540 alunos nos três períodos lectivos em funcionamento nesta escola. Com estas carteiras, acreditamos ter criado uma parte das condições necessárias e fundamentais para a melhoria na qualidade de ensino e aprendizagem nesta escola, e também para melhorar a higiene pessoal dos alunos”, disse Valige Tauabo.

O compromisso do governo provincial é continuar a eliminar o cenário de alunos sentados no chão.“Continuaremos a trabalhar para a aquisição de mais carteiras escolares, de modo que nenhum aluno da província, nos próximos anos, assista às aulas sentado no chão. Para o sucesso desta actividade, não basta apenas adquirir anualmente novas carteiras ou reabilitar as existentes; é necessário conservar as existentes, daí que exortamos a comunidade escolar para servirem as futuras gerações”, acrescentou Tauabo.

O diretor provincial da Educação enalteceu a iniciativa da direção da escola em buscar parcerias.“A nossa Escola Primária e Secundária Samora Machel já demonstrou criatividade em procurar esta parceria para receber estas carteiras. Quero agradecer à AGL por ter respondido positivamente a esta solicitação da escola”, afirmou Ivaldo Quincardete.

A representante da AGL expressou orgulho por contribuir para a educação em Cabo Delgado.“É com muito orgulho que a AGL, hoje, está aqui para testemunhar a entrega de carteiras à Escola Primária e Secundária Samora Machel. Esperamos não ficar por aqui. Vamos continuar para fornecer mais carteiras ou outras coisas. Ficamos muito emocionados também com a presença de muitos alunos. Muito obrigada”, disse Niven Poinapen, gestora da delegação de Pemba da Africa Global Logistics.(x)

Por: Nazma Mahando

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O Comité de Supervisão do Fundo Soberano de Moçambique tem um novo líder. Emanuel Chaves foi eleito presidente do órgão nesta quinta-feira, 22 de maio de 2025, comprometendo-se a enfrentar os desafios da gestão e garantir o uso eficiente dos 40% dos valores destinados ao fundo

Criado em julho de 2024 e composto por nove membros, o Comité realizou a votação para a escolha do seu presidente, em que Chaves venceu com cinco votos contra quatro do outro candidato, Inocêncio Paulino. Este passo marca o início da plena operacionalização da supervisão do fundo.

Em seu discurso, Chaves destacou o compromisso com a transparência e a eficácia das ações do órgão, visando assegurar uma gestão responsável dos recursos do País .

O vice-presidente da Assembleia da República, Hélder Injojo, reforçou a importância da supervisão rigorosa do Fundo Soberano, enfatizando que sua administração afeta diretamente os interesses e expectativas dos moçambicanos.

Os valores do Fundo Soberano de Moçambique provêm da exploração do gás natural na Bacia do Rovuma. (x)

 

Fonte: Jornal O País

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O Presidente da República, Daniel Chapo, apelou à Autoridade Tributária, para que atue com sensibilidade na liquidação de dívidas aos fornecedores, visando restaurar a confiança no Estado. Segundo Chapo, a criação de entraves burocráticos para evitar pagamentos legítimos compromete a credibilidade do governo.

Ele também enfatizou que, o pagamento de pensões aos reformados é um direito fundamental, e não um favor, destacando a necessidade de um sistema de previdência ágil, robusto e sustentável: "A pensão não é um favor, é um direito que deve ser respeitado, garantido com dignidade”.

Além disso, Chapo ressaltou que a arrecadação tributária é essencial para o funcionamento do Estado e incentivou os funcionários da Autoridade Tributária a atuarem com coragem e resiliência. Segundo ele, o desafio não está apenas em cobrar impostos, mas em garantir uma arrecadação suficiente para cumprir o papel social e econômico do governo.

"O problema não está em cobrar, mas em não arrecadar o suficiente para cumprir o papel social e económico do Estado. Precisamos de coragem para enfrentar interesses particulares instalados no Estado moçambicano, precisamos de inteligência e inovação para combater a evasão fiscal, precisamos de justiça para construir um sistema tributário moderno, justo e eficaz”. Disse Chapo

 Fonte: Jornal O País

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Num apelo carregado de firmeza e preocupação, o Governador de Cabo Delgado, Valige Tauabo, pediu esta quarta-feira, 21 de maio de 2025, na cidade de Pemba, que todos os cidadãos da província façam do diálogo uma arma poderosa contra a violência e um alicerce sólido para o desenvolvimento económico e social.

O apelo foi feito durante a cerimónia do Dia Mundial da Diversidade Cultural, celebrada este ano sob o lema “50 anos Consolidando a Unidade Nacional, a Paz e o Desenvolvimento Sustentável.”

“Num tempo em que a província foi abalada por atos violentos e criminosos, com o pretexto de contestar os resultados eleitorais, torna-se evidente que a intolerância e a ausência de diálogo arrastam-nos para o caos”, disse Tauabo, referindo-se aos recentes episódios de vandalismo, perdas humanas e destruição de infraestruturas. “Não há progresso onde reina o conflito. O desenvolvimento exige paz, e a paz começa com o diálogo.”

O governante frisou que dialogar “é encontrar pontes em vez de muros, é valorizar a riqueza da nossa diversidade cultural e unir forças, independentemente das diferenças políticas, religiosas ou sociais.”

Para Tauabo, o respeito pela diferença é mais do que uma virtude: é um caminho para a sabedoria e a convivência harmoniosa. “Onde há respeito, há união. Onde há troca de saberes, há crescimento. E só com um povo unido é que Cabo Delgado poderá vencer os seus desafios e crescer com firmeza.”

O governador destacou ainda o papel das comunidades estrangeiras na província, reconhecendo-as como parte essencial na construção de uma sociedade mais forte e coesa. “São motivo de orgulho para o governo e para o povo de Cabo Delgado”, concluiu.(x)

Por: Nazma Mahando

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Cerca de 314 salas de aula foram reconstruídas em Cabo Delgado após a devastação causada pelo ciclone Chido, que abalou a província no passado dia 15 de dezembro, destruindo uma parte considerável das infraestruturas escolares.

A informação foi partilhada esta quarta-feira, 21 de maio de 2025, pelo Diretor Provincial da Educação, Ivaldo Quincardete, durante um encontro com parceiros de cooperação do setor da Educação, na cidade de Pemba.

"Até ao final do mês de abril tínhamos conseguido recuperar e construir 314 salas de aula. Precisamos continuar a trabalhar para reabilitar e construir mais salas e escolas, porque a província realmente precisa, já que o número de alunos tem aumentado de ano para ano," afirmou Quincardete.

O dirigente sublinhou que o objetivo do encontro foi partilhar com os parceiros os principais desafios enfrentados pelo setor da Educação em Cabo Delgado.

"Tivemos este encontro com os parceiros para transmitir os grandes desafios que o setor da Educação enfrenta na nossa província. Os nossos desafios estão relacionados com a reconstrução das infraestruturas escolares," acrescentou.

Quincardete apelou ao reforço do apoio institucional e comunitário para garantir melhores condições de ensino nas zonas afetadas.(x)

Por: Nazma Mahando

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A informação foi avançada nesta terça-feira, 20 de maio de 2025, pelo administrador do distrito de Mocímboa da Praia, Sérgio Cipriano, durante a IX Sessão Ordinária do Conselho Executivo Provincial, realizada na cidade de Pemba.

Sérgio Cipriano revelou que, no período de janeiro a março, foram identificadas cerca de 7.641 pessoas vivendo com HIV em Mocímboa da Praia. No entanto, apenas 2.507 estão ativamente em tratamento antirretroviral (TARV), o que representa uma cobertura estimada em 35%. Deste universo, 42% corresponde ao TARV pediátrico e 34% ao TARV para adultos.

"Estima-se que 7.641 pessoas vivam com HIV/SIDA no distrito até o período em análise. Destas, apenas 2.507 estão ativas ao TARV, com uma cobertura de cerca de 35%, sendo 42% em TARV pediátrico e 34% em adultos", disse o administrador.

Sérgio Cipriano acrescentou ainda que 131 mulheres grávidas foram diagnosticadas com HIV e todas iniciaram o tratamento antirretroviral.

"A taxa de cobertura de TARV nas mulheres grávidas seropositivas situa-se em 100%. Das 131 mulheres diagnosticadas, todas iniciaram o tratamento", assegurou.

Os dados apresentados revelam um quadro preocupante em Mocímboa da Praia, onde a maioria das pessoas que vivem com HIV ainda não está em tratamento. Embora haja um esforço notável na cobertura entre mulheres grávidas, o baixo índice geral de adesão ao TARV evidencia a necessidade urgente de reforçar as campanhas de testagem, sensibilização comunitária e acesso ao tratamento, garantindo que mais pessoas possam viver com dignidade e saúde. (x)

Por: Esperança Picate

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O Presidente da República de Moçambique, Daniel Francisco Chapo, e o Engenheiro, Venâncio António Bila Mondlane, antigo candidato presidencial, reuniram-se na noite de terça-feira, 20 de Maio de 2025, na Presidência da República, na cidade de Maputo, no âmbito de um ciclo de contactos sobre questões de interesse nacional.

Este é o segundo encontro entre os dois, após a reunião realizada a 23 de Março, igualmente em Maputo. Durante o encontro, foram abordados temas ligados à estabilização do país, ao processo de criação do partido político liderado por Mondlane, e à recuperação social e psicológica dos jovens e das comunidades, no contexto das consequências das manifestações pós-eleitorais.

As partes reconheceram progressos registados na estabilização nacional desde o primeiro encontro. Ambos reiteraram a importância da promoção da paz e da harmonia no seio da sociedade moçambicana, tendo reafirmado a rejeição a discursos de ódio e de desunião.

No encontro, ficou igualmente acordado o compromisso de alargar o diálogo aos níveis provinciais e distritais. O objectivo é permitir que as autoridades locais colaborem com as comunidades, incluindo os apoiantes de Venâncio Mondlane, na promoção da concórdia e na viabilização de programas de apoio a iniciativas juvenis nos bairros. (x)

Por: António Bote

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A Embaixada da Rússia em Moçambique afirmou não ter confirmação de que o ataque ao seu navio de pesquisa, ocorrido no dia 10 de maio de 2025, no distrito de Mocímboa da Praia, província de Cabo Delgado, tenha sido perpetrado por grupos terroristas. O caso já foi comunicado ao Governo moçambicano, que está a conduzir investigações.

As circunstâncias do incidente ainda não foram totalmente esclarecidas. A embarcação cenográfica russa, que se encontrava em missão de estudo da fauna marinha na costa moçambicana, foi alvo de disparos por parte de duas embarcações não identificadas.

A missão diplomática russa revelou que o navio transportava mais de 40 pessoas, incluindo 12 investigadores, mas evitou atribuir a autoria do ataque a grupos insurgentes.

“Nós não tivemos comprovação oficial de que se trata de um grupo de terroristas. No dia 10 de Maio, fomos alvo de um ataque por duas embarcações desconhecidas que se recusaram a entrar em contacto com o nosso navio, e começaram a disparar”, explicou Polina Jukova, adida de imprensa da Embaixada da Rússia.

O consulado russo diz estar em contacto com o Governo moçambicano para possíveis trabalhos de investigação. “Nós estamos em contacto, sim, com o Governo moçambicano, mas agora não tenho nenhuma informação a divulgar.”

Apesar da situação, os representantes russos garantem que a missão científica foi concluída com êxito e que nenhum dos tripulantes foi ferido, havendo apenas danos materiais na embarcação.

“Embora tenha havido um ataque, o navio não parou os seus trabalhos de pesquisa e todo o grupo científico finalizou com muito sucesso os seus trabalhos. Eles completaram tudo o que foi previsto naquela zona”, acrescentou a fonte.

Segundo informações recolhidas pelo O País junto a fontes próximas do consulado, as pesquisas fazem parte de um programa de expedição africana que deverá continuar em outros pontos do continente nos próximos dias. (x)

Por: Zumbo FM Notícias

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A segurança na Reserva Especial do Niassa foi posta em causa no final do mês de abril de 2025, após um ataque terrorista no Bloco Kambako, uma zona sob jurisdição da província de Cabo Delgado.

Nesta segunda-feira, 20 de Maio de 2025, o Secretário de Estado da Terra e Ambiente, Gustavo Sobrinho Dgedge, deslocou-se ao Hospital Privado de Maputo para visitar Mário Cristóvão, Fiscal da Floresta e Fauna Bravia, ferido durante as incursões terroristas. Na ocasião, Dgedge assegurou que o governo está a envidar todos os esforços para garantir o restabelecimento da paz e segurança na reserva.

“O Governo enaltece os esforços e o papel desempenhado pelos operadores da Reserva Especial do Niassa, mesmo diante da instabilidade, e está a fazer de tudo para restaurar a ordem. Agradecemos a todos pelos esforços que têm feito para manter a Reserva operacional na situação em que se encontram. Os operadores continuam a dar apoio aos nossos fiscais, mantêm relação com o nosso Governo, eles não abandonaram os seus locais. A mensagem que temos é de continuarmos juntos nesta missão da preservação e conservação da Flora e Fauna de Moçambique. O Governo está a envidar também todos esforços para o estabelecimento da segurança e paz na Reserva Especial do Niassa e esperamos que brevemente possamos recuperar a época de caça desportiva. Esta época não pode ser perdida, por isso mesmo que estamos a fazer todo esforço, para que possa trazer benefícios tanto fiscais e também de lucros para os operadores que operam na Reserva Especial do Niassa.” – declarou o Secretário de Estado da Terra e Ambiente.

Gustavo Sobrinho Dgedge agradeceu ainda aos operadores e parceiros que participaram no resgate e transporte do Fiscal Mário Cristóvão da Reserva Especial do Niassa até à unidade hospitalar em Maputo.

“Quero agradecer a toda a equipa e aos gestores da reserva que, ao tomarem conhecimento da situação do fiscal, disponibilizaram todo o apoio e recursos necessários para o seu transporte. Nós, como Governo de Moçambique, estamos preocupados com o que está a acontecer na Reserva e temos esperança de que a nossa Força de Defesa e Segurança está a fazer todos os esforços para restabelecer a normalidade. Brevemente, vamos reunir com os operadores e faremos uma visita a Niassa para traçar estratégias conjuntas com os operadores e garantir o funcionamento pleno da Reserva.” – acrescentou o Secretário de Estado.

Na mesma ocasião, Dgedge deixou uma palavra de reconhecimento aos Fiscais da Floresta e Fauna Bravia pela sua dedicação em proteger o património natural do país.

"Aos fiscais que se encontram no terreno, nas Reservas e Parques, queremos manifestar o nosso total apoio. Agradecemos toda a dedicação, em colaboração com as Forças de Defesa e Segurança. Eles mantêm-se nos seus postos, firmes no cumprimento da sua missão. É graças ao seu empenho que conseguimos preservar as nossas florestas e fauna. Como Ministério e como Governo, reconhecemos este trabalho e incentivamos que mantenham esta prontidão e espírito combativo, essenciais para a conservação da biodiversidade em Moçambique.” – afirmou Dgedge.

O Secretário de Estado deixou ainda uma mensagem de solidariedade às famílias dos fiscais que perderam a vida ou ficaram feridos em serviço.

“A família do Mário Cristóvão e as famílias de todos os nossos fiscais que sofreram ou faleceram em serviço recebem as nossas sentidas condolências, uma palavra de solidariedade e um abraço de conforto. Reconhecemos o zelo e dedicação com que continuam a trabalhar na Reserva Especial do Niassa.” – concluiu.

O Fiscal Mário Cristóvão, afeto ao Centro Ambiental de Mariri, apelou à ANAC para que não o esqueça e deixou palavras de encorajamento aos colegas.

“Peço à ANAC que não se esqueça de mim e agradeço muito a visita. A minha mensagem para os colegas é que, mesmo que aconteça algo inesperado como aconteceu comigo, o Governo ainda confia em nós. Nunca pensei estar nesta condição aqui… Não conhecia pessoalmente os dirigentes, apenas ouvia falar deles quando estava na Reserva. Hoje estou aqui com eles. Muito obrigado. Aos meus colegas, peço muita coragem. Se algo acontecer, saibam que o Governo continua connosco.” – disse.

Durante a visita, o Secretário de Estado fez-se acompanhar pelo Secretário Permanente do Ministério da Agricultura, Ambiente e Pescas, Acubar Batista; pelo Diretor-Geral da ANAC, Pejul Calenga; pelo Diretor-Geral Adjunto da ANAC, Severiando Khoy; e pelo Diretor da Divisão de Proteção e Fiscalização da ANAC, Jorge Fernando.

Sobre o Fiscal da Floresta e Fauna Bravia, Mário Cristóvão

Mário Cristóvão foi dado como desaparecido após o ataque insurgente ao Centro Ambiental de Mariri, no dia 29 de abril de 2025. Durante a ofensiva, a viatura em que seguia foi emboscada, tendo sido atingido por disparos.

Apesar dos ferimentos, rastejou cerca de um quilómetro até alcançar um local mais seguro. Passou quatro dias sem alimentação nem água, enfrentando condições severas.

Segundo relato do próprio, durante esse tempo, deslocava-se lentamente na direção da aldeia de Mbamba, a cerca de nove quilómetros do Complexo de Mariri. Graças ao empenho dos colegas e apoio dos operadores da reserva, foi encontrado com vida. Dada a gravidade do seu estado de saúde, foi evacuado para Maputo, onde recebe cuidados médicos especializados.

A Reserva Especial do Niassa está localizada no norte de Moçambique, nas províncias de Niassa e Cabo Delgado, junto à fronteira com a Tanzânia. É a maior área de conservação do país.

O Bloco Kambako está situado na Reserva Especial do Niassa, na fronteira entre as províncias de Niassa e Cabo Delgado, em Moçambique. Geograficamente, o bloco localiza-se em Cabo Delgado, próximo aos distritos de Meluco, Montepuez e Mueda, ao longo do rio Lugenda, um afluente do rio Rovuma. (x)

Fonte: ANAC

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O administrador do distrito de Mocímboa da Praia, Sérgio Cipriano, desaconselhou os camponeses a retomarem atividades agrícolas em determinadas zonas consideradas de alto risco, devido à presença recorrente de insurgentes.

Falando em entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias, nesta segunda-feira, 19 de maio de 2025, durante uma visita de trabalho à cidade de Pemba, o dirigente explicou que existem áreas historicamente produtivas que permanecem inseguras e, por isso, não devem ser ocupadas neste momento.

"As baixas do posto administrativo de Mbau, porque há muita frequência da insurgência e também porque é a próxima à zona tampão, entre o conflito e a zona não conflituosa, e também aquelas baixas que estão ao longo do rio Muela, que é o rio que limita o nosso distrito e o distrito de Muidumbe, também aquelas baixas do rio Messalo que limita o nosso distrito com o distrito de Macomia", alertou Cipriano.

Segundo o administrador, além das referidas áreas, a população também costumava cultivar em zonas situadas fora do distrito de Mocímboa da Praia, hoje igualmente inapropriadas para produção.

"Então, são zonas muito baixas. A nossa população não só produzia nesses locais, como também produzia na zona de Muingwe, que está dentro do território de Muidumbe. A nossa população também produzia naquela zona de Muidumbe, quase até ao Messalo — zonas próprias para a produção. Então, neste momento, não são áreas acessíveis por conta da segurança."

Apesar dos desafios, Cipriano assegura que há zonas seguras e férteis identificadas pelas autoridades, para onde se pretende canalizar os camponeses, com o objetivo de retomar a produção agrícola de forma segura.

"Encontramos uma outra área, que é a área do rio Quinhevo. Fomos a uma baixa chamada Ndjama, a outra que é depois da unidade. Fomos a uma baixa muito extensa que dá à aldeia Mitumbate. Fomos às aldeias Magaia, Cabacera, e temos uma área super extensa que é a zona de Namandaia, uma terra muito fértil. Então queríamos trabalhar e induzir a nossa população para poder produzir."

As autoridades locais continuam a envidar esforços para garantir a segurança e a criação de condições que permitam o retorno gradual da normalidade nas comunidades afetadas pela instabilidade armada no norte de Cabo Delgado. (x)

Por: António Bote

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