Na madrugada deste sábado, 19 de Outubro de 2024, o advogado Elvino Dias foi brutalmente assassinado em um ataque a tiros na Avenida Joaquim Chissano, na Cidade de Maputo. Ele e Paulo Guambe, que o acompanhava, foram alvo de disparos de desconhecidos, resultando na morte imediata de ambos.
Dias, uma figura proeminente na defesa do candidato presidencial Venâncio Mondlane, já havia escapado de um atentado há algumas semanas, o que levanta sérias questões sobre sua segurança e a crescente violência política no país. Este crime chocante ocorre em um momento crítico, enquanto os resultados parciais das eleições gerais estão sendo divulgados, aumentando a tensão entre os apoiadores de Mondlane e outros grupos políticos.
O assassinato de Elvino Dias não apenas marca uma perda significativa para a advocacia moçambicana, mas também sinaliza um alarmante aumento da hostilidade no ambiente político. Com as investigações iniciadas, a sociedade civil e a comunidade jurídica aguardam respostas sobre as circunstâncias desse crime e as implicações para a estabilidade do processo eleitoral no país. (x)
Por: António Bote
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As trágicas mortes de Elvino Dias, advogado de Venâncio Mondlane, e Paulo Guambe, mandatário do partido PODEMOS, geraram uma onda de indignação e preocupação na comunidade internacional. Esses assassinatos levantam sérias questões sobre a segurança dos opositores políticos em um contexto já marcado por tensões e violência, com relatos de que podem ter sido orquestrados a partir de “ordens superiores”.
Em um comunicado conjunto, a Embaixada dos Estados Unidos, o Alto Comissariado do Canadá, a Embaixada da Noruega, a Embaixada da Suíça e o Alto Comissariado do Reino Unido expressaram suas profundas condolências às famílias das vítimas e condenaram veementemente os assassinatos, apelando às autoridades policiais por uma investigação célere e abrangente para identificar os responsáveis por esse ato de violência, ocorrido na cidade de Maputo na madrugada do dia 19 de outubro.
Esses crimes acontecem em um momento crítico, em que o clima pós-eleitoral em Moçambique está carregado de incertezas. Mondlane, o principal adversário do governo, tem denunciado irregularidades nas eleições e convocado manifestações populares para contestar os resultados, o que acentua a atmosfera de insegurança e apreensão entre seus apoiadores.
A comunidade internacional sublinha a necessidade urgente de uma investigação abrangente e imparcial para esclarecer os fatos e responsabilizar os culpados, reafirmando a importância de garantir a proteção dos direitos humanos e a segurança dos opositores políticos. (x)
Por: Bonifácio Chumuni
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O Governo moçambicano condenou os assassinatos de Elvino Dias, advogado do candidato presidencial Venâncio Mondlane, e Paulo Guambe, mandatário do partido Podemos, ocorridos na noite de sexta-feira em Maputo. Em uma declaração à imprensa, Pascoal Ronda, ministro do Interior, afirmou:
"O Governo de Moçambique condena e lamenta o sucedido (...) O Governo pede a colaboração de todos que detenham informação relevante e apela para a serenidade e calma, devendo-se evitar a desinformação" Disse o Ministro do Interior, Pascoal Roda.
Os crimes aconteceram por volta das 23h20, na avenida Joaquim Chissano. Além das vítimas fatais, uma mulher que estava no banco traseiro do veículo também foi atingida e está internada no Hospital Central de Maputo em estado grave.
Ronda observou que os assassinatos ocorrem em um “momento político” referindo-se às eleições programadas para 9 de outubro, o que pode levar a diferentes interpretações sobre as motivações dos crimes. O governo instou as instituições competentes, particularmente o Serviço Nacional de Investigação Criminal e a Polícia da República de Moçambique, a esclarecerem rapidamente os casos e a levarem os responsáveis à justiça. Ele acrescentou.
“O Governo insta as instituições relevantes para o esclarecimento célere dos casos e que os seus autores sejam levados à barra da justiça” acrescentou.(x)
Por: Bonifacio Chumuni
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No dia 9 de Outubro de 2024, Moçambique realizou as suas sétimas Eleições Presidenciais e Legislativas, além das quartas eleições para as Assembleias Provinciais. Este evento, fundamental para a democracia do país, mobilizou milhões de cidadãos em todo o território e na diáspora.
“A comunicação social acompanhou de perto esse momento importante da democracia e consolidação do multipartidarismo no país.” Essa afirmação é parte do comunicado recebido na redacção da Zumbo FM Notícias esta sexta-feira, (18.10.2024), que destaca o papel dos meios de comunicação na cobertura do processo eleitoral.
O Secretariado Executivo do Sindicato Nacional de Jornalistas (SNJ) disse ainda que “os profissionais de comunicação social moçambicanos demonstraram, novamente, o seu papel indispensável em processos desta natureza.” O SNJ elogia o esforço dos jornalistas em informar o público sobre os acontecimentos das eleições.
“Apesar de situações anómalas isoladas, o SNJ nota que os jornalistas e outros profissionais da comunicação social souberam desempenhar o seu papel de informar.” Essa observação ressalta o comprometimento dos profissionais, mesmo diante de desafios.
Os jornalistas se esforçaram para respeitar “os princípios relacionados com a isenção, a equidistância e o rigor jornalístico que estas matérias exigem.”
Segundo o SNJ, a dedicação foi fundamental para garantir a credibilidade das informações transmitidas ao público.
“O trabalho realizado pelos media reflectiu a utilidade e a pertinência das capacitações que o SNJ co-organizou.” Este ponto destaca a importância das formações oferecidas pelo sindicato, que capacitaram cerca de setecentos jornalistas para uma cobertura eficaz das eleições.
O SNJ também “apreciou o trabalho dos órgãos de administração e gestão eleitoral na partilha de informações úteis sobre todo o processo.” Essa colaboração foi crucial para a transparência e para a informação ao público.
Além disso, “o SNJ manifesta ainda a sua satisfação pela postura adoptada pelas Forças de Defesa e Segurança.” A atuação das forças de segurança é reconhecida como essencial para garantir a segurança durante o processo eleitoral.
No entanto, o comunicado também aponta desafios enfrentados pela comunicação social.
“Dos órgãos de comunicação social, ficou evidente que prevalece o desafio da busca do equilíbrio na cobertura da campanha e da votação.” Esse aspecto é crucial para garantir que todas as vozes sejam ouvidas de forma equitativa.
“Houve momentos em que alguns órgãos de comunicação social deram tratamento distinto às actividades dos partidos políticos concorrentes.” Essa observação reflete a necessidade de uma cobertura mais justa e equilibrada.
O SNJ notou ainda que “voltou-se a assistir à prática de pouca partilha de informação sobre as suas agendas de campanha com os órgãos de comunicação social.” Essa falta de colaboração dificulta o trabalho dos jornalistas.
“Foi observado muito pouco aproveitamento dos tempos de antena a que os concorrentes têm direito na comunicação social pública.” Isso representa uma falha na utilização dos recursos disponíveis para a divulgação de propostas políticas.
O comunicado também menciona “cenários em que alguns partidos políticos concorrentes estiveram em actos de campanha eleitoral fora do horário estabelecido por lei.” Esse tipo de infração é preocupante e deve ser abordado para garantir a conformidade com as normas eleitorais.
Diante desses desafios, “o Secretariado Executivo do SNJ reitera que os órgãos de comunicação social aprimorem o seu fortalecimento institucional.” Essa recomendação visa melhorar a capacidade dos meios de comunicação em cobrir eventos eleitorais futuros.
O SNJ também pediu que: “os partidos políticos e grupos de cidadãos concorrentes sejam mais proactivos com a comunicação social.” A colaboração mútua é essencial para uma cobertura mais informada e precisa.
Por fim, o SNJ fez um apelo: “cidadãos (particularmente os eleitores) para que aguardem, serenamente, pelos resultados definitivos do escrutínio.” Os resultados estão a ser processados pelos órgãos eleitorais e devem ser divulgados em breve.
Este comunicado sublinha a importância da comunicação social na promoção de uma democracia saudável em Moçambique, reafirmando o compromisso dos jornalistas em informar com rigor e ética. (x)
Por: António Bote
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A Polícia da República de Moçambique (PRM) em Cabo Delgado anunciou a captura de um indivíduo que confessou ter baleado mortalmente dois mototaxistas no bairro de Maringanha, na cidade de Pemba, no dia 11 de Outubro de 2024. A prisão ocorreu no seguimento de uma operação policial intensificada após o duplo homicídio que abalou a cidade.
A apresentação do suposto criminoso foi feita nesta quarta-feira, 16 de Outubro, pela porta-voz da PRM em Cabo Delgado, Eugénia Nhamussua, durante uma conferência de imprensa realizada na 3ª esquadra da PRM, no bairro Eduardo Mondlane. Na ocasião, foram divulgados detalhes sobre a investigação e as circunstâncias que levaram à detenção.
De acordo com a porta-voz da PRM, "em seguimento do caso ocorrido de homicídio agravado na última sexta-feira, dia 11 de outubro do ano em curso, nós desenvolvemos aquilo que é o nosso trabalho operativo para esclarecer o caso, onde estiveram envolvidos dois jovens de 30 e 18 anos de idade que operavam atividades de táxi-mota na nossa província."
As investigações permitiram a captura, no dia 15 de outubro, do principal suspeito, além da apreensão da arma utilizada no crime, uma motorizada furtada e um telemóvel pertencente a uma das vítimas.
"Foi possível neutralizar ontem, dia 15 de outubro, um indiciado neste caso, a arma que foi usada para tirar a vida daqueles dois jovens, a motorizada que teria sido furtada, bem como o telemóvel em causa", acrescentou Nhamussua.
O suspeito é residente da cidade de Pemba, e as autoridades ainda estão a investigar possíveis conexões com outros crimes.
"Estão ainda a decorrer diligências para apurar se este terá alguma ligação com outros eventos", informou a porta-voz.
As investigações continuam para determinar a legalidade da arma apreendida e possíveis ligações com outros crimes.
"Do momento, nós apreendemos a arma e ainda estamos a fazer o nosso trabalho para apurar se é legal ou não", confirmou Nhamussua. As autoridades estão a trabalhar em conjunto com o Ministério Público para garantir que todas as informações sobre o caso sejam devidamente apuradas.
Durante o interrogatório, o suspeito revelou que os assassinatos ocorreram em momentos distintos. Ele descreveu que, após uma disputa com um dos mototaxistas, a situação evoluiu para uma luta corporal.
"A confusão é esta que nós acabamos por entrar em socos, troca de socos, murros, pontapés, entramos em um desentendimento, nós os dois, e começamos a trocar golpes por aí, e a coisa acabou acontecendo", confessou o detido.
O criminoso admitiu que, ao ser pressionado pela força do primeiro mototaxista, recorreu à arma que trazia consigo, disparando contra a vítima. Quando o segundo mototaxista, que testemunhou o ocorrido, tentou fugir, ele também foi baleado.
"O outro, ao ver aquilo, ficou em pânico e tentou fugir, e eu segui-lhe, baleando", afirmou o indiciado.
O suspeito alegou que a arma usada no crime foi entregue por um amigo envolvido em caça furtiva.
"Essa arma estava com o meu colega, e estávamos juntos. Podemos até dizer que, sim, matamos juntos, eu e ele, o dono da arma. Quem me deu a arma é um dos meus amigos taxistas que, em tempos livres, envolve-se em caça furtiva", explicou o criminoso.
O detido expressou arrependimento, afirmando que não tinha a intenção de matar os dois mototaxistas.
"É a primeira vez que faço isso, e, neste momento, estou muito arrependido, sinto muito peso na consciência", declarou. Ele revelou que havia alugado uma motorizada com uma das vítimas, mas que o desentendimento resultou na tragédia.
Além disso, ele contou que o amigo que forneceu a arma fugiu após saber que estava sendo procurado.
"Este que me deu a arma, depois de saber que eu estava a ser procurado, fugiu", confessou.
É relevante mencionar que, em Abril deste ano, um jovem desapareceu no mesmo bairro de Maringanha, e até o momento, seu paradeiro permanece desconhecido. A polícia ainda não estabeleceu uma conexão direta entre esse desaparecimento e o actual caso dos mototaxistas, mas as investigações continuam.
A comunidade de Pemba permanece em choque com a violência do ocorrido, e as autoridades garantem que as diligências estão a ser conduzidas com o máximo rigor para garantir a responsabilização dos envolvidos e prevenir novos crimes semelhantes. (x)
Por: António Bote
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O Ministério Público intimou nesta terça-feira, 15 de outubro de 2024, Venâncio António Bila Mondlane, candidato presidencial pelo partido PODEMOS, a abster-se de práticas que violam a Constituição, a legislação eleitoral e outras normas em vigor.
Segundo o comunicado de imprensa enviado à redação da Zumbo FM Notícias, a intimação foi motivada por uma “reiterada onda de agitação social, desobediência pública, desrespeito aos órgãos do Estado, incitação à violência e desinformação nas redes sociais ” promovida por Mondlane.
O documento enfatiza que, como candidato à Presidência da República, Mondlane tem a obrigação de garantir o cumprimento da Constituição e das leis do país.
“Enquanto candidato que aspira ao cargo de Presidente da República, com o dever de garantir o cumprimento da Constituição da República e demais leis, ele adota uma postura totalmente contrária, quando deveria inspirar nos cidadãos a ideia de contenção e respeito pelas instituições do Estado legalmente instituídas”, refere o Ministério Público.
Além disso, o comunicado destaca que Mondlane divulgou informações não confirmadas sobre os resultados eleitorais, autoproclamando-se Presidente da República e afirmando ter criado uma comissão de transição de poder, incentivando a população a tomar o poder à força, violando as normas eleitorais e ameaçando a ordem pública.
“O mais agravante são os pronunciamentos em que ele divulga informações sobre os resultados eleitorais, que não foram confirmados pelos órgãos competentes, se autoproclama Presidente da República, afirma ter criado uma comissão de transição de poder e incita a população a atos de violência e desordem pública, alegando que é necessário tomar o poder”, sublinha o documento.
O Ministério Público alerta que essas atitudes são graves e podem comprometer a estabilidade do país, exigindo que o candidato adote uma postura mais responsável.(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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O Distrito de Mocímboa da Praia, situado no norte da Província de Cabo Delgado, é considerado estratégico em termos de logística, especialmente para os Distritos da região. No entanto, a área tem enfrentado desafios significativos, sendo uma das mais afetadas por ataques terroristas nos últimos sete anos. Foi nesse Distrito que ocorreu o primeiro ataque, em 5 de outubro de 2017, um evento que levou ao cancelamento de vários investimentos.
Mocímboa da Praia está localizado a cerca de 80 quilômetros do Distrito de Palma, que abriga algumas das maiores reservas de gás do mundo, com uma capacidade de liquefação de gás de 3,4 milhões de toneladas por ano.
Nos últimos anos, a região enfrentou uma série de ataques, resultando em um ambiente de negócios instável. Contudo, de acordo com o Administrador do Distrito, Sérgio Cipriano, a situação de segurança tem apresentado melhorias contínuas, graças às ações conjuntas das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) e das tropas ruandesas. A fonte destaca a importância de os investidores retomarem suas atividades para contribuir com a reconstrução do Distrito, que foi severamente impactado pelos conflitos.
“Em termos de segurança, a situação está cada vez melhor, o que gera uma crescente confiança por parte da população em relação aos militares. Pedimos que a população retome suas atividades nas comunidades e que os agentes econômicos e investidores interessados em Mocímboa da Praia possam ganhar confiança, pois o ambiente está se tornando mais seguro. Solicitamos ainda aos parceiros de boa vontade que intervenham nas preocupações fundamentais da população, especialmente no apoio aos abrigos e na produção de arroz, um cultivo amplamente praticado nas comunidades locais. Os investidores têm a oportunidade de apostar na produção de arroz e no processamento de pescado, pois a segurança está em constante evolução.”- Disse o Administrador do Distrito, Sérgio Cipriano.
Mocímboa da Praia é um distrito da Província de Cabo Delgado, em Moçambique, com sede na vila de Mocímboa da Praia. Tem limite, a norte e nordeste com o distrito de Palma, a norte e noroeste com o distrito de Nangade, a oeste com o distrito de Mueda, a sul com os distritos de Macomia e Muidumbe, e a leste com o Oceano Índico.(x)
Por : Bonifácio Chumuni
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Fontes seguras da Zumbo FM Notícias relatam que na semana passada, aproximadamente 20 terroristas entregaram se na base dos Ruandeses em Macomia (Napala) a poucos km de Mucojo.
Segundo a nossa fonte segura, esta rendição dos insurgentes deve se ao facto de falta de logística para suas incursões.
“As pessoas que estão a fazer a logística já não estão a fazer. Segundo relatos de alguns insurgentes já capturados muitos estão a morrer nas matas com fome, anemia” - disse a nossa fonte segura.
A reportagem da Zumbo FM Notícias contactou o Secretário Permanente do Distrito de Macomia, Cristóvão Alberto, sobre o assunto e respondeu nos seguintes termos:
“Nós como Governo, ainda não temos nenhuma informação formal em relação ao retorno dos terroristas. Ainda não recebi esses relatórios, e neste momento você está chamando minha atenção para saber de onde estão saindo esses relatos. Pelo menos, eu ainda não tenho essa informação.” - disse o Secretário Permanente do Distrito de Macomia, Cristóvão Alberto.
Recentemente a Zumbo FM Notícias reportou que no dia 10 de Outubro de 2024, um população estimada em 100 pessoas entres terroristas chegaram a vila Sede de Macomia. E os terroristas trajado com roupas militares das Forças Armadas de Defesa de Moçambique renderam se as autoridades e entregaram as armas.(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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Dois terroristas, que têm semeado o terror em Mocímboa da Praia, no norte da Província de Cabo Delgado desde 2017, foram capturados pela população no último sábado, 12 de outubro de 2024, nos arredores da vila. Após serem detidos, foram levados ao comando da Polícia do Distrito, onde entregaram voluntariamente suas armas.
De acordo com o Administrador do Distrito de Mocímboa da Praia, Sérgio Cipriano, em conversa com a Zumbo FM Notícias nesta segunda-feira, 14 de outubro de 2024, disse que a população foi orientada a não usar violência contra aqueles que se rendessem.
“Não é bem assim... Bom, eu tenho conhecimento de dois terroristas que se entregaram com as respetivas armas, mas foi a população que os capturou. Como eu já havia dito, preparamos as comunidades para não agirem de forma violenta contra eles, porque é a minha própria população que está nas matas, armada. A população acatou essa mensagem. Eles foram capturados e entregues à polícia, que recolheu as armas para trabalhar com eles. Não fizeram mal a ninguém, estão soltos, são dois terroristas, que eu saiba”, afirmou o Administrador do Distrito de Mocímboa da Praia, Sérgio Cipriano.
O Administrador também destacou que, apesar de a situação de segurança estar sob controlo, o processo de construção de confiança entre as comunidades e os ex-insurgentes ainda está em andamento.
“A população ainda está a construir uma confiança sólida entre aqueles que estão nas comunidades. Quando percebemos que a convivência entre eles não está a correr bem, procuramos sensibilizar as comunidades. Em termos de segurança, Mocímboa da Praia está cada vez melhor. A população está muito confiante e empenhada na produção de alimentos”, acrescentou.
Cipriano reforçou que a segurança no Distrito tem melhorado significativamente e que a população, aos poucos, está retomando suas atividades normais, especialmente no campo agrícola.
Mocímboa da Praia é um distrito da província de Cabo Delgado, em Moçambique, com sede na vila de Mocímboa da Praia. Faz limite ao norte e nordeste com o distrito de Palma, ao norte e noroeste com o distrito de Nangade, a oeste com o distrito de Mueda, ao sul com os distritos de Macomia e Muidumbe, e a leste com o Oceano Índico.(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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Na madrugada do dia 10 de Outubro de 2024, dois mototaxistas foram baleados mortalmente no bairro de Maringanha, na cidade de Pemba, próximo ao centro de saúde do bairro e a cerca de um quilómetro do quartel das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).
Esta segunda-feira, 14 de Outubro de 2024, a porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Cabo Delgado, Eugênia Nhamussua, informou numa conferência de imprensa que a polícia está realizando diligências para identificar e neutralizar os autores deste crime.
"Neste preciso momento, a Polícia da República de Moçambique está a efetuar o trabalho e diligências, com vista a identificar e neutralizar os autores deste ato. Os corpos foram removidos ao Hospital Provincial de Pemba para passos subsequentes", declarou Eugênia Nhamussua.
Segundo a porta-voz, a polícia encontrou uma motorizada abandonada e seis cápsulas de arma do tipo pistola nas proximidades dos corpos. A perícia concluiu que o crime foi cometido com o uso de arma de fogo.
"Importa referenciar que, para além destes dois jovens terem perdido a vida no local, teria sido-lhes tirado um telemóvel e uma motorizada", acrescentou Nhamussua.
Informações de colegas mototaxistas indicam que os dois jovens foram abordados por indivíduos que solicitaram um transporte para a zona de Maringanha à meia-noite.
"Estes dois jovens terão se deslocados e dela, não mais regressaram", destacou a porta-voz.
A comunidade local aguarda respostas da polícia sobre a segurança dos mototaxistas e o aumento da violência na urbe. (x)
Por: António Bote
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