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Ivan

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Este sábado, 26 de Outubro de 2024, durante a marcha alusiva à festa da vitória da FRELIMO, realizada na cidade de Pemba, o Primeiro Secretário da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) em Cabo Delgado, José Kalime, repudiou de forma contundente as manifestações, afirmando que os atos de vandalismo e violência não são a solução para as frustrações populares.

"A forma deles que encontram de chorar é de fazer sofrer a nossa população, ir para uma loja arrombar a loja, tirar mota, arrombar loja, tirar os bens duma pessoa que está a fazer o seu negócio", declarou, condenando claramente essas ações como irresponsáveis e prejudiciais à comunidade.

Kalime destacou que muitos dos manifestantes, especialmente jovens e crianças, são manipulados.

"Mas também devem saber que no meio deles, muitos não votaram, são recordados e usados de forma inocente, jovens, crianças que não votaram, mas hoje não sei em troca de quem são corrompidos para fazer o que hoje estão a fazer", explicou.

Em um apelo aos partidos políticos, Kalime pediu que cessem a exploração dessas manifestações.

"Gostaríamos de pedir a solicitar aos partidos políticos que esse tipo de postura possam parar imediatamente, porque não faz parte do nosso Moçambique", concluiu. (x)

Por: Zaida Abdul

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A prática de desporto feminino na província de Cabo Delgado, está a enfrentar um declínio preocupante, marcado pela escassez de apoio financeiro e infraestrutura. O que antes era uma atividade que incentivava a inclusão e mobilizava jovens de ambos os géneros, hoje encontra barreiras que desestimulam especialmente a participação de mulheres.

As dificuldades tornaram-se evidentes durante a 2ª Gala Provincial do Desporto, realizada em Pemba na última sexta-feira, 25 de Outubro de 2024, cujo lema, "Desporto Promovendo a Inclusão e Coesão Social", evidenciou o abismo entre a promessa de inclusão e a realidade da falta de apoio.

Em exclusivo à Zumbo FM Notícias, a responsável pela equipa do Núcleo Desportivo da Expansão, Lízia Marcela, descreveu a situação nas escolas e nos clubes como alarmante, sublinhando a necessidade de incentivos específicos para atrair mulheres ao desporto.

A carência de condições e o distanciamento da juventude feminina das competições refletem, segundo ela, a ausência de uma discriminação positiva para apoiar a participação feminina.

"Em nossas escolas, temos infraestruturas, mas aqui na nossa província há escolas que foram reconstruídas e ainda não têm essas infraestruturas. Antigamente, tínhamos muita adesão ao desporto, tanto de mulheres quanto de homens em geral, pois existia essa competição nas escolas, e a prática de Educação Física era obrigatória. Havia competição entre escolas e entre turmas. Fora disso, acho que deveria haver uma discriminação positiva em termos financeiros, incentivando os clubes – de várias modalidades – a incluir mulheres, oferecendo benefícios financeiros para clubes que concordem em ter uma equipa feminina. Isso também seria uma forma de colmatar essa lacuna", disse a responsável pela equipa do Núcleo Desportivo da Expansão.

Além disso, Marcela expôs os desafios únicos enfrentados pelas atletas femininas, ressaltando a necessidade de recursos financeiros para criar um ambiente que atenda às necessidades específicas das mulheres e incentivá-las a integrar equipas:

"Nós sabemos que a mulher tem necessidades específicas, diferentes das do homem. Não é o mesmo que trabalhar com homens; eles se adaptam facilmente a diversas situações. Com mulheres, é necessário outro tipo de tratamento. Sem recursos financeiros, é difícil atrair mulheres para o desporto, pois precisamos de condições para financiar clubes interessados em ter mulheres nas equipas. Seria preciso fornecer apoio que incluísse materiais de higiene e outras necessidades para motivá-las a participar", sublinhou Lízia Marcela.

A crise também se reflete no basquetebol feminino, conforme destacou a presidente da Associação Provincial de Basquetebol de Cabo Delgado, Lisete Almeida.

Almeida relatou as dificuldades que a associação enfrenta para organizar competições e manter o interesse de jovens mulheres devido à falta de patrocínio:

"Existem dificuldades em quase todos os lugares. Como associação, no início contávamos com nossos associados para o apoio, mas não é fácil, pois as próprias agremiações também têm dificuldades para se sustentar. Temos que buscar parceiros e apoios externos, mas, quando pedimos ajuda às empresas, a resposta é sempre a mesma: também enfrentam dificuldades. Sendo o basquetebol uma modalidade não muito popular, temos problemas com infraestruturas, e, por mais que consigamos organizar campeonatos, não temos condições de cobrar ingressos, pois não temos público, tornando tudo mais difícil", relatou em exclusivo à Zumbo FM Notícias.

Almeida revelou que, embora tenham conseguido realizar torneios em anos anteriores, a falta de apoio levou à interrupção do campeonato feminino deste ano, deixando evidente o quanto a modalidade sofre com a escassez de fundos.

"Fazemos um esforço, e até o ano passado (2023) conseguimos algum apoio para realizar o torneio regional sénior feminino em Cabo Delgado por dois anos consecutivos (2022 e 2023). Este ano, porém, não conseguimos, apesar do contacto da liga para retornarmos com a competição. Faltou apoio, e o campeonato teve de ser interrompido pela metade. Precisávamos pagar a iluminação do campo, os subsídios dos árbitros, mas não tínhamos condições. Por isso, o campeonato nem chegou ao fim. Este ano foi particularmente complicado."

A diminuição no número de equipas femininas inscritas também reflete o desânimo crescente entre as jovens atletas, como descreveu Almeida:

"Nos anos anteriores, tínhamos muitas equipas femininas e mais jovens participando. Este ano, infelizmente, apenas uma equipa feminina sénior se inscreveu, o que inviabilizou a realização do campeonato feminino, restando apenas o masculino. Parece que, a cada ano, a participação das mulheres no desporto diminui, e não sei por quê. Houve mais participação em anos anteriores, mas, recentemente, tem diminuído bastante."

No seu discurso, o Governador da Província de Cabo Delgado, Valige Tauabo, destacou a importância de dar visibilidade às entidades apoiadoras como forma de motivar ainda mais contribuições e permitir o fortalecimento do desporto local.

"Queremos chamar a atenção dos clubes: os clubes devem apresentar relatórios regularmente e, nesses relatórios, incluir quais são as entidades que lhes dão apoio, pois essas entidades, ao oferecerem suporte, estão contribuindo para a província. O sucesso dos clubes reflete-se em toda a província e além dela. Este reflexo diz respeito a todos nós, por isso, devem mencionar as entidades apoiadoras", referiu o Governador.

Tauabo rebateu as preocupações apresentadas pelos representantes dos clubes desportivos, afirmando que existe apoio que é canalizado para a modalidade desportiva.

"Podem surgir algumas entidades dizendo que estão a contribuir no anonimato, mas, se não for esse o caso, têm a obrigação de revelar. Não devem pensar que, ao nos informarem os nomes dos apoiadores, vamos nos direcionar a eles para que deixem de apoiar vocês e passem a apoiar-nos. O que queremos é que, quando chegar o momento de uma cerimónia de gala, possamos reconhecer e dar visibilidade a essas entidades, o que é muito importante. É só através dessa forma que podemos começar a mitigar a falta de apoio mencionada pela Dra. Marcela, que afirmou não saber o que está a acontecer – se antes havia apoio e agora não há – porque talvez esses recursos não estejam a chegar a todos os que realmente necessitam", rebateu o dirigente.

A ausência de suporte consistente e de condições adequadas continua a afastar as mulheres do desporto, e as declarações durante a gala reforçam a urgência de apoio e inclusão para preservar o desporto como uma via de desenvolvimento e coesão social em Cabo Delgado. (x)

Por: António Bote

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Na madrugada desta quinta-feira, 24 de Outubro de 2024, faleceu no Hospital Central de Nampula (HCN) o jornalista Salvador Januário, que actuava na Rádio Moçambique (RM), emissora Provincial de Pemba, em Cabo Delgado.

Natural da cidade de Nampula, onde nasceu a 19 de Agosto de 1975, Januário deixa três filhos e foi vítima de uma doença que o afetou nos últimos tempos.

Salvador Januário começou a fazer parte da equipe da Rádio Moçambique desde 1997 e era um membro activo do Sindicato Nacional de Jornalistas (SNJ) desde 2002, tendo exercido a função de Secretário Provincial em Cabo Delgado.

Em comunicado, o SNJ lamentou a perda, afirmando que "o desaparecimento físico do malogrado não apenas afecta a família, mas também é uma perda irreparável para o seio do SNJ", lê-se num comunicado de imprensa recebido na redacção da Zumbo FM Notícias.

Esta tragédia ressalta a importância do jornalismo em contextos desafiadores e a dedicação de profissionais que, como Januário, contribuíram significativamente para a informação na região. (x)

Por: António Bote

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Em entrevista com a Zumbo FM Notícias nesta terça-feira, 22 de outubro de 2024, o Director Provincial da Indústria e Comércio de Cabo Delgado, Nocif Magaia, defendeu que o crescimento da economia local não está condicionado ao retorno das atividades da TotalEnergies. Magaia destacou que a Província já possuía uma economia estável e em crescimento antes mesmo da chegada dos investimentos da multinacional.

A declaração de Magaia surge no contexto do debate sobre a retomada dos megaprojetos na Bacia do Rovuma, no distrito de Palma, no norte de Cabo Delgado, liderados pela TotalEnergies.

“Essa questão deve ser colocada à TotalEnergies. O mais importante, neste momento, é dizer que o crescimento econômico de Cabo Delgado não depende do retorno da TotalEnergies. Antes da chegada do consórcio, já tínhamos uma economia estável e em expansão”, afirmou Magaia.

A fonte acrescentou que Cabo Delgado já contava com sectores como o turismo, e que o foco agora deve ser na diversificação das fontes de rendimento para famílias e empresas.

“As principais fontes de negócios e de trabalho não podem ser limitadas a uma indústria tão especializada. Precisamos focar em áreas que utilizem mão de obra intensiva, como o setor têxtil, a agricultura e o agronegócio. Esses setores são estratégicos para recolocar Cabo Delgado no caminho do crescimento e, sobretudo, para manter o poder de compra da população, evitando que sejam influenciados pelos ciclos de inflação que afetam nossa província.”_ Sublinhou.

Magaia reiterou que a diversificação das fontes de renda e o investimento em sectores como o têxtil, agricultura e agronegócio são essenciais para a recuperação e crescimento econômico da Província.(x)

Por: Bonifácio Chumuni

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As três bancadas parlamentares, representado pelos partidos políticos, nomeadamente FRELIMO, RENAMO e MDM, falaram a jornalistas à margem da realização da III sessão ordinária da Assembleia Municipal, realizada nesta terça-feira, 22 de Outubro de 2024.

O chefe da bancada parlamentar da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), Filipe Lucas Namageu, avaliou de forma positiva o informe feito pelo presidente do Conselho Municipal de Pemba, afirmando que a cidade já está limpa, considerando as reclamações dos munícipes sobre os enchentes de lixo na cidade.

"O informe do presidente do Conselho Municipal de Pemba é positivo porque tudo aquilo que está refletido naquele informe é o que estamos a ver. Todas as realizações estão inseridas neste informe do Conselho Municipal. Já não temos lixo, pois os munícipes reclamavam muito de lixo e erosão na cidade, mas neste momento Satar eliminou todas essas questões", disse o representante da FRELIMO.

O chefe da bancada parlamentar da Resistência Nacional de Moçambique (RENAMO), Luciano José, afirmou que o informe não está mal, porém existem ainda bairros que precisam de mais atenção da edilidade.

"O informe não está nada mal, mas não daria uma nota positiva; estaria por mim no meio, porque a realidade que estamos a ver aqui em Pemba é preocupante. Se estamos felizes em um único bairro enquanto os outros estão em estado crítico, isso para mim não é motivo de satisfação. Quero citar alguns bairros que vivem em condições degradantes, como a Expansão e a unidade G, bairro de Cariaco, vulgo Chibuabuar, que não tem nem uma estrada, uma unidade sanitária, uma escola ou mesmo uma pequena escola para as crianças. Não temos água potável. Seria egoísta da minha parte afirmar que estou satisfeito com o informe", disse o representante da RENAMO.

Portanto, o chefe da bancada parlamentar do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Machude Chale Momade, também avaliou de forma positiva, mencionando que há melhorias na realidade da cidade de Pemba. No entanto, ele concordou com a RENAMO ao dizer que o Conselho Municipal não deve centrar-se apenas nos bairros do centro, mas também nos restantes da urbe.

"Falar do informe do presidente do Conselho Municipal de Pemba, tendo em conta o que vivemos na nossa urbe, é necessário louvar que alguma coisa está a acontecer comparativamente ao tempo transato. Agora as coisas estão melhores, só que não podemos deixar de reparar no coração da cidade. Temos alguns bairros, algumas unidades que também precisam desse calor que se vive no centro da cidade. Concretamente, vou falar da unidade G, que é Chibuabuar. É sabido que lá também há munícipes que precisam que a estrada seja raspada e que precisam de água. Essa é uma questão de recomendação ao edil", afirmou o representante do MDM.

Por: Esperança Picate

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Apesar dos desafios impostos pelos ataques terroristas que assolam a Província há oito anos, Cabo Delgado, no norte de Moçambique, está a consolidar-se como um destino estratégico para investidores. Nos últimos dois anos, a Província captou aproximadamente 270 milhões de dólares em investimentos direcionados para sectores como comércio, logística, transporte, infraestruturas portuárias e indústrias, excluindo o gás e o petróleo.

Nesta terça-feira, 23 de outubro de 2024, durante a cerimônia do lançamento da terceira edição da Cimeira de Gás e Energia, a realizar-se no próximo ano, o Director Provincial da Indústria e Comércio, Nocif Magaia, sublinhou que esses sectores têm sido os principais alvos de interesse dos investidores.

“Nos últimos dois anos, temos assistido a uma reviravolta significativa no cenário econômico da nossa província. Atraímos cerca de 270 milhões de dólares em investimentos, o que demonstra que estamos a caminhar para uma nova era de desenvolvimento e diversificação econômica. Este capital foi alocado em áreas como comércio, logística, transporte, infraestruturas portuárias e indústrias, evidenciando que Cabo Delgado é um destino cada vez mais atrativo e dinâmico para o setor privado”, afirmou Magaia.

De acordo com o director, os dados da Agência para a Promoção de Investimento e Exportações (APIEX) confirmam essa tendência positiva. Magaia destacou ainda que Cabo Delgado ocupa atualmente a sétima posição no ranking nacional de destinos preferenciais para investimentos, excluindo o sector de hidrocarbonetos.

“Estamos na sétima posição como destino de investimentos no país, sem contar com o setor de petróleo e gás. Este posicionamento reflete a crescente diversificação econômica da província, que está a captar capital significativo em várias áreas. Se incluirmos o setor de hidrocarbonetos, o potencial de desenvolvimento seria ainda maior”, explicou.

Cabo Delgado tem enfrentado o terrorismo desde meados de 2017, o que forçou o deslocamento da população, a destruição de infraestruturas e até a retirada do consórcio da TotalEnergies, responsável pela exploração de gás natural na bacia do Rovuma, no distrito de Palma, província de Cabo Delgado.(x)

Por: Bonifácio Chumuni

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O Presidente da República de Moçambique, Filipe Jacinto Nyusi, criticou candidatos que se auto-proclamam vencedores ou contestam os resultados eleitorais antes da divulgação oficial. Usando uma analogia futebolística, Nyusi afirmou que “não se celebram vitórias antes do apito final”, sublinhando que a verdadeira proclamação dos resultados deve ser feita pelas instituições competentes.

O Chefe de Estado fez estas declarações nesta quarta-feira, 23 de outubro de 2024, no seu gabinete, durante uma cerimónia de saudação aos provedores de justiça. Nyusi expressou a sua preocupação com a possibilidade de novos protestos nos dias 24 e 25 de outubro, considerando que o processo eleitoral ainda não foi encerrado.

“Inquieta-nos que o país possa enfrentar tumultos nos próximos dias, com base em um processo que ainda não teve o seu desfecho nas instituições apropriadas. Como é que alguém pode saber se perdeu ou ganhou? No dia em que votei, disse que o jogo termina depois dos 90 minutos, e não aos 80, com alguém já a declarar derrota ou vitória. E mesmo depois dos 90 minutos, quando não concordamos com alguma coisa, recorremos ao conselho de disciplina para corrigir o que for necessário. Não é com violência que se resolve, não é assim que funciona,” afirmou Nyusi.

O Presidente também criticou o uso de jovens para alcançar objetivos políticos.

“Não se deve instrumentalizar os jovens para alcançar metas políticas ou pessoais. Se eu quiser ser professor ou director, não posso utilizar jovens para fazerem barulho ou estragarem algo, só para eu atingir a minha posição,” frisou Nyusi.

Além disso, o Presidente manifestou preocupação com os protestos programados pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane para os dias 24 e 25 de outubro. Nyusi afirmou estar em contacto com empresários e amigos que partilham preocupações quanto à situação política. Ele apelou à serenidade, pedindo à população que aguarde o fim do processo eleitoral com calma e respeito pelas instituições.

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) deverá anunciar os resultados eleitorais na quinta-feira, 24 de outubro. No entanto, essa data coincide com o início de uma greve geral de dois dias em todo o país, parte de um movimento de protesto liderado por Mondlane, que também prometeu mais 25 dias de manifestações, designadas por ele como “dias de terror”, em homenagem às vítimas dos confrontos de 19 de outubro.(x)

Por:Bonifácio Chumuni

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Na noite de quarta-feira, 23 de Outubro, a localidade de Awasse, em Mocímboa da Praia, Cabo Delgado, foi palco de um ataque terrorista que resultou na morte de pelo menos três pessoas.

O incidente ocorreu por volta das 20:00, quando um grupo armado disparou indiscriminadamente contra os moradores, deixando a comunidade em estado de choque e medo.

Uma fonte segura relatou à Zumbo Notícias que, os terrorristas mataram três pessoas na aldeia de Awasse, em Mocímboa da Praia, causando pânico entre a população.

“Mataram 3 pessoas, esses terroristas... agora, quando a propa ruandesa chegou, eles fugiram,” comentou, referindo-se à presença de forças de segurança na área. A identidade das vítimas, se homens ou mulheres, ainda não foi confirmada.

A fonte também expressou preocupação com a dinâmica da violência na região, observando que alguns terroristas parecem estar se apresentando às autoridades nos últimos dias.

“É possível mesmo? Agora é no meio de estrada, você saindo em Pemba para Mocímboa da Praia,” disse, enfatizando a gravidade da situação.

Em entrevista à Zumbo FM Notícias está quinta-feira, 24 de Outubro, o Administrador do Distrito de Mocímboa da Praia, Sérgio Cipriano, confirmou o ataque, mas não forneceu detalhes adicionais, muito menos sobre número de mortes.

“Eu estou em Pemba, ouvi também, me reportam... um grupo disparou em direção à aldeia. Ainda não tenho desenvolvimento, mas ouvi,” afirmou.

Mocímboa da Praia está localizada na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, e é uma área estratégica ao longo da costa do país. A localidade de Awasse, situada ao longo da estrada nacional EN380, fica a menos de 50 quilómetros da sede distrital.

O ataque gerou um clima de insegurança, especialmente entre os agricultores que se preparam para a próxima época chuvosa, dificultando suas actividades e afectando a rotina da comunidade. (x)

Por: António Bote

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As principais Cidades da Província de Cabo Delgado, Pemba, Montepuez e Mocímboa da Praia, vivenciaram um dia de silêncio e expectativa durante a greve geral. As ruas estavam praticamente desertas, com a presença ostensiva das forças de segurança.

Natália Albino, residente de Montepuez, relatou à nossa equipe de reportagem a tranquilidade que dominava a cidade.

“Ontem, em Montepuez, tudo estava calmo. Os estabelecimentos de ensino não funcionaram, e a cidade não amanheceu como em dias anteriores, quando há intensa movimentação. Não houve tumultos,” disse Natália Albino, residente de Montepuez.

Os comerciantes em Pemba sentiram imediatamente os efeitos da greve. Um deles, receoso de abrir sua banca, lamentou.

“As pessoas não vieram ontem. Aqui, a movimentação foi quase inexistente.”

Até o movimentado mercado grossista de Alto Gigone, um dos mais ativos da cidade, experimentou um silêncio incomum. João Cassimiro, Um comerciante descreveu a situação.

“No mercado grossista, estava quase vazio, não havia movimentação alguma.”-lamentou.

Em Pemba, a calma foi interrompida por alguns incidentes. Relatos indicam que a polícia utilizou gás lacrimogêneo em resposta a manifestações nas áreas do Empodeiro e Galp, no bairro cariacó.

Em Mocímboa da Praia, um dos distritos afetados pelo extremismo violento, a convocação para a manifestação não resultou em agitação nas ruas. As escolas permaneceram fechadas até o meio-dia, e um morador, Momade Momade , observou que os pescadores não saíram para trabalhar.

“Aqui em Mocímboa, não registramos tumultos; a maioria das barracas não abriu , nao registramos tumultos .”-Disse o Momade Momade, morador de Mocímboa da Praia.

Nesta quarta-feira, 22 de outubro, a nossa equipe de reportagem visitou várias artérias da cidade de Pemba e apurou que a movimentação voltou à normalidade. As escolas já estão funcionando e a cidade retomou sua vitalidade. (x)

Por Bonifácio Chumuni

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Segundo o Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD), até Junho de 2024, um total de 576.280 pessoas já regressaram, buscando reconstruir suas vidas.

A informação foi avançada nesta segunda-feira, 21 de outubro de 2024, pelo delegado provincial do INGD, Marques Naba, durante a IV Reunião de Coordenação sobre a implementação do Plano de Reconstrução de Cabo Delgado. Naba informou que, apesar dos avanços, a província ainda conta com 135.892 pessoas deslocadas.

"Até junho do corrente ano, a província conta com 135.892 pessoas deslocadas, o que equivale a 541.400 pessoas em retorno, e 151.188 pessoas já reintegradas, correspondendo a 576.280 pessoas retornadas. Os distritos com maior retorno são Mocímboa da Praia, Palma, Mueda, Muidumbe e Quissanga", disse Marques Naba.

Entre junho e setembro de 2024, o INGD prestou assistência humanitária a 98.272 famílias, cobrindo um universo de 501.436 pessoas, distribuindo bens alimentares e senhas de valor.

"Em Palma e Mocímboa da Praia já têm 100% de retorno, e espera-se um acréscimo de pessoas que buscam segurança e oportunidades de emprego", revelou.

Ainda sobre os retornados, Naba destacou que esses distritos são vistos como os mais seguros pelos próprios habitantes.

"Quando se fala de 100% de retorno em Mocímboa da Praia e Palma, são centros de aglomerados, porque os nossos concidadãos retornados consideram esses distritos como zonas seguras. Temos lá concidadãos de Palma, Nangade e outras zonas, concentrados em Mocímboa da Praia e Palma", disse.

O plano do INGD também abrange assistência em abrigo, socorro e saneamento, com a previsão de atender cerca de 50.000 pessoas (250.000 famílias) nos distritos de Palma, Macomia, Nangade, Quissanga e Meluco.

"A assistência alimentar foi planificada para aproximadamente 800.000 pessoas, com incidência nas famílias retornadas e baseando-se em critérios de vulnerabilidade", concluiu o delegado do INGD. (x)

Por: Zaida Abdul

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