Trata-se de 10 motorizadas de campo,7 computadores de mesa e acessórios, 7 impressoras, 7 megafones, 14 tonner, 21 secretarias, 63 cadeiras, 14 cacifos, 21 bancos de espera metálico, 35 embalagens de papel A4 e 7 tendas de 50m, distribuídos aos Distritos de Pemba, Palma, Mocímboa da Praia, Nangade, Macomia, Muidumbe e Quissanga.
Maria Odete Ibraimo, Chefe do Departamento Central do Gabinete de Atendimento a família e menor vítimas de violência, na Polícia da República de Moçambique, em Cabo Delgado, que falava está segunda-feira 08 de Julho de 2024, no acto de entrega do material agradeceu o gesto da ONU Mulheres, sublinhando que o material vai ajudar de forma significativa nas actividades do seu sector.
"Quero agradecer as Nações Unidas e ONU Mulheres, por ter nos contemplado para essas seis Províncias, para este momento não temos palavras ao nosso nível de satisfação deste ato muito nobre, que todavia endereçámos o nosso maior a preço, carinho e amizade. De ser mas proactivos o possível, onde o carro não entra a mota entra, pode socorrer aquela criança, aquela união prematura que agente tem lá no Bairro, é uma emoção grande e não tem dimensão neste momento de agradecer este grande gesto das Nações Unidas e apropria ONU Mulheres, esperamos muito mas, esperamos também as construções dos próprios gabinetes como também vão fazer casa para alguns regressados lá no distrito, contem também com a policia,"- disse, Maria Odete Ibraimo, Chefe do Departamento Central do gabinete de atendimento a família e menor vítimas de violência.
ONU Mulher é uma entidade das Nações Unidas para a Igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres.(x)
Por: Nazma Mahando
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Trata-se de mulheres e raparigas oriundas dos Distritos de Palma, Micímboa da Praia, Nangade, Muidumbe, Macomia e Quissanga, que serão capacitadas em matéria de empreendedorismo no âmbito do projeto "Promovendo a reconstrução sócio-económica e a resiliência de mulheres e raparigas deslocadas no norte de Moçambique" que será implementado pela Agência de Desenvolvimento Integrodo do Norte ADIN, em parceria com a ONU Mulheres e KOICA.
É uma informação partilhada nesta segunda-feira 08 de Julho de 2024, pelo Secretário do Estado da Província de Cabo Delgado, António Supeia, que falou durante a realização da cerimónia de lançamento do projecto.
"Tal como foi dito as actividades de reconstrução e empreendedorismo deste projecto, beneficiaram 93 mil mulheres e raparigas, das regiões onde a população retornou com destaque para Palma, Mocímboa da praia, Nangade, Muidumbe, Macomia e Quissanga, dai a importância desse projecto para a nossa Província, sobre tudo nestas regiões beneficiárias onde essas mulheres são agentes de mudança e resiliência, da qual esperamos que todo o comprometimento em apoiá-las para a melhoria das suas condições de vida," -disse António Supeia, Secretário de Estado da Província de Cabo Delgado
O Secretário de Estado da Província de Cabo Delgado, considera que as mulheres e raparigas são as mais vulneráveis dado que surge a importância da implementação do projecto "Promovendo a recuperação sócio-económica e a resiliência de mulheres e raparigas deslocadas no norte de Moçambique", para que as mulheres se tornem auto suficientes e tenham acesso aos meios de subsistência sustentáveis.
" Dentre estas pessoas deslocadas como mulheres e raparigas são particularmente as mais vulneráveis, pois elas enfrentam incertezas, perdas e violências e muitas vezes tem dificuldades em acessar recursos básicos, dai que reiteramos a importância do projecto promovendo a recuperação e reconstrução sócio económica e a resiliência das mulheres e raparigas deslocadas no norte de Moçambique, tal como acompanhamos aqui pela explicação, abordamos os principais desafios de maneira abrangente entre os quais a construção de habitações resilientes como símbolo de esperança e recuperação, a capacitação técnica das mulheres e raparigas priorizando a sua promoção e envolvimento activa das mulheres na reconstrução das suas comunidades, garantia dos meios de subsistência permitindo assim oportunidades de geração de renda e mecanismos de protecção dos direitos das mulheres, portanto queremos que as mulheres se tornem auto-suficientes, e tenham acesso aos meios de subsistência sustentáveis," - avançou o Secretário do Estado da Província de Cabo Delgado, António Supeia.(x)
Por: Esperança Picate
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O Presidente do Conselho Empresarial de Cabo Delgado, Mamudo Irache, afirmou esta segunda-feira, 08 de Julho de 2024, que o ambiente de negócios no distrito de Macomia, zona central da Província de Cabo Delgado, encontra-se condicionado devido o clima de insegurança, causado pelo grupo jiadista ou terrorista que tende a atacar algumas aldeias do distrito.
De acordo com Mamudo irache, em declarações a Zumbo FM Notícias, os empresários estão impedidos de circular e realizar novos investimento devido taques esporádicos que acontecem nas aldeias circunvizinhas do distrito.
“O ambiente de negócios no distrito de Macomia é muito fraco, os empresários não consegue se deslocar livremente, porque desde que entraram em Macomia, o empresário não tem mais aquelas condições de estar forte, porque ainda existe alguns foco de ataque em aldeias, então o empresariado não esta autorizado a fazer novos investimentos.” -Disse o presidente do Conselho Empresarial de Cabo Delgado, Mamudo Irache.
E porque a situação é considerada crítica no seio do empresariado local, Mamudo irach, pede ao governo para erradicar o terrorismo na Província.
“Queremos pedir ao governo para que aumente a capacidade de segurança para ver se os empresários voltem para Macomia, porque Macomia é um centro de gentes que se converge, agora quando há em Macomia dificuldades torna difícil as nossas deslocações.”-Acrescentou.(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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O Candidato presidencial da Coligação Aliança Democrática (CAD), Venâncio Mondlane, diz que pretende eliminar a figura do Secretário do estado, pois para o seu entender é a uma figura inútil e fazer com que a população se beneficie dos recursos existentes na Província, com destaque para o gás natural liquefeito da bacia do Rovuma, grafites e rubis.
O Candidato presidencial da Coligação Aliança Democrática (CAD), Venâncio Mondlane, falava último sábado, 06 de Julho de 2024, num comício realizado na Cidade de Pemba, no âmbito da visita que efectua á Provincia
“Essa é a única candidatura que defende que a riqueza de Moçambique deve primeiro servir os próprios moçambicanos. Essa é a candidatura que defende que a riqueza de Cabo Delgado, não deve ir para Maputo te que ficar aqui em Cabo Delgado. Essa candidatura é a única que defende que, aqui em Cabo Delgado, não deve ficar satisfeito somente em dizer que te a maior reserva de gás, vocês têm que ter também uma reserva de gás no bolso, e é essa candidatura que defende que os rubis que são vendidos em grandes leilões, também ao acordar devem encontrar nos pratos os rubis, nós queremos eliminar as figuras do secretário do estado e outras figuras que são inútil para o estado. ”- disse o Candidato presidencial da Coligação Aliança Democrática (CAD), Venâncio Mondlane.
Falando há vários apoiantes da sua candidatura, Venâncio Mondlane defendeu que com a união dos moçambicano é possível erradicar o terrorismo na Província.
“Nós quando estivermos unidos e coesos vamos acabar com o terrorismo e trazer a paz definitiva na Província de Cabo Delgado.”-Defendeu.(x)
Por Bonifácio Chumuni
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O Comandante da Força Local da comunidade de Mbonge, Distrito de Ancuabe em Cabo Delgado, baleou está terça-feira 02.07.2024, o seu próprio filho após uma suposta discussão, segundo uma fonte ligada as autoridades locais que falou à Zumbo FM Notícias.
A fonte, disse que o filho do referido Comandante tem problemas mentais, e tentou por várias vezes sem sucesso matar o pai com recurso a instrumentos contundentes, e desta vez, pretendia apoderar-se da arma do seu progenitor, por sinal o Comandante da Força Local, este que acabou o baleando no braço esquerdo.
"O filho não está bom, tem aquela doença em macua chamam de ichile "epilepsia", então não é pela primeira vez, as vezes ele levava catana para matar o velho, o pai dele, então anteontem discutiram queria levar arma do pai e depois o pai o baleou no braço esquerdo" - contou uma fonte ligada as autoridades locais contactada na manhã desta quinta-feira 04.07.2024, pela Zumbo FM Notícias.
O Médico Chefe Distrital de Ancuabe, Átimo David, confirmou a entrada na terça-feira naquele Centro de Saúde do paciente com ferimentos graves de bala na região torácica esquerda, a pouco menos de 3 a 7 cm do ombro.
Átimo David, explicou ainda que dada a gravidade do caso, o paciente foi de imediato transferido para o Hospital Províncial de Pemba.
"Na altura que ele entrou nesta Unidade Sanitária, entrou num estado crítico porque ele estava a sangrar. Estava ali a perder sangue nós quando observamos por volta das 16h:40 a 50 minutos, sentimos a necessidade de transferir o caso para o hospital Provincial de Pemba. Teve uma lesão [....] a bala perfurou na região torácica esquerda a uns 3 a 7 cm do ombro, a bala entrou e sobressaiu por detrás, é uma região pouco perigosa porque ali está por cima do coração onde passou a bala e pode ser por perto também do pulmão esquerdo",-Explicou Átimo David, Médico Chefe do Distrito de Ancuabe.
Entretanto, contactamos o Director Clínico do Hospital Províncial de Pemba, Cristovão Matsinhe, que limitou-s em dizer que não tem Informação.
"Não tenho informação"- disse o Director Clínico do Hospital Províncial de Pemba.
Contactamos igualmente a Polícia da República de Moçambique em Cabo Delgado, na pessoa do Chefe do Departamento de Relações Públicas, este, disse que precisava de se informar mais sobre o assunto.
"Ainda não tenho informação, vou me informar"- disse Aniceto Magome, Chefe do Departamento de Relações Públicas no Comando Províncial da PRM em Cabo Delgado.
Informações não confirmadas indicam que o Comandante da Força Local está sub custódia da Polícia da Republica de Moçambique.
A Força Local é um grupo de milícia composto por antigos guerrilheiros mobilizados e armados pelo Estado em 2020, para ajudar as Forças de Defesa e Segurança no combate ao terrorismo em Cabo Delgado. (x)
Por: Rafael Cocorico
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É uma informação dada a conhecer nesta quarta-feira 03 de Julho de 2024, pela Ministra de Mar, Águas Interiores e Pescas, Lídia Cardoso, que falava na a abertura oficial da Conferência Nacional de Indústria e Energia.
Lídia Cardoso, disse que depois dos inúmeros desafios que a Província de Cabo Delgado enfrentou por um período que influenciaram o abrandamento de grandes investimentos, a Província através da exploração e exportação do gás natural liquefeito da plataforma coral sul, tem actualmente uma das mais altas taxas de crescimento na produção global com cerca de 13%.
"Depois de um período de múltiplos desafios marcados por desastres naturais como ciclones estiagem, violência e a pandemia da covid 19, que concorreram para o abrandamento da tendência de investimentos e da implementação de um dos maiores projectos energéticos da região da SADC e não só, Cabo Delgado testemunhou o retorno à normalidade concretizou a conclusão do corredor de desenvolvimento Pemba-Lichinga, através da inauguração da Estrada Montepuez-Awasse e depois o troço Roma-Negomano que foi seguido pela inauguração do porto de Mocímboa da Praia, facilitando sobre maneira a conectividade interna e a sua integração a região. No mesmo período, Cabo Delgado iniciou a exploração e exportação do gás natural liquefeito, da plataforma coral sul e têm actualmente uma das mais altas taxas de crescimento de produção global com 13% em 2024, sem discusar de mencionar a importância estratégica de Cabo Delgado, e seus recursos para o seu crescimento do produto interno bruto nos últimos anos" disse a Ministra do Mar, Águas Interiores e Pescas.
Lídia Cardoso, disse ainda que este é o momento certo para investir na Província de Cabo Delgado e consecutivamente acelerar a retoma de todos os projectos âncoras com destaque para a área 1 e 4 da Bacia do Rovuma, bem como promover imagem de estabilidade e acolhimento dos maiores investimentos na região, no sector energético.
"É para nós, um privilégio fazer parte deste movimento concertado para reafirmar as boas condições para operacionalizar investimentos em Cabo Delgado, e acelerar a retoma de todos os projectos âncoras com destaque para a área 1 e 4 da Bacia do Rovuma. este é sem dúvidas o momento certo para promover a boa imagem de estabilidade de acolhimento dos maiores investimentos na região, no sector energético e mobilizar recursos públicos e privados para agenda desenvolvimento local, este é o momento certo retornar e reinvestir em Cabo Delgado",-acrescentou a Ministra do Mar, Águas Interiores e Pescas, que falava está quarta-feira 03.07, na abertura oficial da Conferência Nacional de Indústria e Energia. (x)
Por: Esperança Picate
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O Hospital Provincial de Pemba (HPP), está há mais de três (3) meses que não dispõe de gesso, uma situação que tem vindo a complicar as contas dos pacientes com baixo puder de compra, para adquiri-lo nas farmácias privadas.
A situação, já está a criar preocupação até nas autoridades sanitárias a nível daquela maior unidade Sanitária da Província de Cabo Delgado.
Segundo o Director Clínico do Hospital Provincial de Pemba, Cristovão Matsinhe, que falava está terça-feira 03 de Julho de 2024, em exclusivo a Zumbo FM Notícias, disse que não há uma previsão concreta para a resolução do velho problema da falta daquele material cirúrgico, pelo que. dependem exclusivamente do Ministério da Saúde.
"Ainda não. Mas em termos da data de previsão posso responder, porque dependemos do Ministério da Saúde, recolhemos igualmente onde encontramos gesso nas Unidades Sanitárias periféricas, onde tem alguns recolhemos, mas mesmo assim, o défice ainda existe. Hospital Provincial é onde tem ortopedistas, onde recebem utentes com problemas que necessitam de gesso, agora os outros são os Hospitais Rurais, como Hospital de Chiúre, Montepuez e Moeda, sim o Hospital tem limitações de gesso ",-disse o Director Clínico do Hospital Provincial de Pemba, Cristóvão Matsinhe.
Nas farmácias privadas, o gesso em média chega a custar um pouco mais de 100 Mt. (x)
Por: Nazma Mahando
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Às chuvas intensas que fustigaram o Distrito de Mocímboa da Praia, no início do segundo trimestre do ano 2024, destruíram cerca de 1.522 casas em todos 15 Bairros daquela autarquia, tendo afectado um total 3.175 famílias, segundo a Edil da Vila de Micímboa da Praia, Helena Bandeira.
"Ficaram afetadas muitas famílias, quase por todos os Bairros. Nós temos 15 Bairros, então todos Bairros ficaram afectados com inundações, porque em todos os Bairros temos zonas baixas. O Bairro alto que não foi afectado é o 30 de Junho, mas tem zonas onde houve destruições. Os novos Bairros como Josina Machel, tem muita inundação. Então, as pessoas que ficaram afectadas são pelo menos são 3.175 famílias que ficaram afetadas com essa última chuva que criou muitos danos, e temos 1522 casas destruídas em todos os Bairros, nenhuma Bairro sobrou, porque houve também vendaval. Então, casas totalmente destruídas são 337 casas, então num total das casas construídas em zonas de riscos são 1320 casas"- disse a Presidente do Conselho Municipal de Mocímboa da Praia, Helena Bandeira, que falava em exclusivo à Zumbo FM Notícias, nesta terça-feira, 02.07.2024.
A Edil, assegurou que durante as inundações, não houve registo de nenhum dano humano.
"Felizmente, não tivemos nenhum dano humano nessas inundações"- disse, Helena Bandeira.
Mocímboa da Praia é um distrito da província de Cabo Delgado, em Moçambique, com sede na vila de Mocímboa da Praia. Tem limite, a norte e nordeste com o distrito de Palma, a norte e noroeste com o distrito de Nangade, a oeste com o distrito de Mueda, a sul com os distritos de Macomia e Muidumbe, e a leste com o Oceano Índico. (x)
Por: António Bote
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A Força Local é um grupo dos antigos guerrilheiros da Luta de Libertação Nacional, que trabalha na Província de Cabo Delgado com a missão de combater o terrorismo que assola-à, desde do ano 2017, e é a mesma força que está sendo acusada de extorquir os bens das populações do Distrito de Chiúre, Província de Cabo Delgado, norte do país.
A acusação foi feita na última semana de Junho do ano 2024, pelo Delegado Províncial da RENAMO, Manuel Macuane, que falava em exclusivo à Zumbo FM Notícias, alusivo aos 49 anos da indecência nacional.
O Delegado Provincial da RENAMO e Deputado da Assembleia da República, acusou a força local de extorquir os bens da população na calada noturna naquele Município, e acrescenta que, aquela força, não deixa passar alguém a circular de motorizada sem pagar valores monetários.
"Nos estamos a viver uma situação aqui em Chiure, onde em que a Força Local para além de combater o terrorismo, prejudica a população. É evidentemente isso o que tem acontecido,andam a extorquir os "20 MT-20MT" das populações, se você é interpelado com a sua motorizada e se não paga uns 50 MT você não passa"- disse, Manuel Macuane.
Para se inteirar mais da situação, à Zumbo FM Notícias, ouviu em exclusivo está segunda-feira, 01.07.2024, vários munícipes daquela parcela da província de Cabo Delgado, um deles que se identificou apenas por Augusto, contou que já foi extorquido um valor de 12 mil meticias, pela força local e o caso parou na barra da justiça.
"Eu sofri sequestro em 2022, quando estava a sair dentro da minha casa numa noite, então eu encontrei aqueles homens da força local. Como era um tempo daquela agitação do el shabab, quando vi aquelas pessoas, perdi a paciência e comecei a fugir e eles começaram a me perseguir, e daí me pegaram, começaram a me bater e me algemaram, sofri algumas partes da costela, nos ombros e daí me arrancaram um valor de 12 mil meticais. Daí fui apresentei aquele caso na procuradoria, e desde de 2022 até hoje, não me ligaram na procuradoria"- explicou uma das vítimas identificada apenas por Augusto, visivelmente agastado com a situação.
Outro munícipe, Anastácio Luís, por sinal também vítima, relatou que nos finais do mês de Junho, a Força Local chegou em sua casa por volta das 20 horas, onde foi forçado à se retirar para dentro ou pagar um valor de 50 MT, para continuar a jantar naquele local.
"No dia 21 do mês passado, aconteceu o seguinte, eu estava na machamba, quando voltei, fiquei encasa a preparar o caril para jantar junto a minha família, já no intervalo das 20 horas quando eu e a minha família, estávamos a participar o jantar, chegou a força local na minha casa, depois me perguntaram "senhor esta fazer o que?" Eu disse, estou aqui a participar o jantar e eles disseram que "Não!", Assim a partir de já, tira a sua comida e vai comer dentro. Eu disse, estou aqui na minha varanda, com os meus filhos, minha mulher. Daí, eles disseram que se é assim, tira dinheiro. Eu perguntei, dinheiro dele é quantos meticais? eles disseram, tira 100 MT. Eu disse que não tenho. Eles disseram de novo, então nos da 50 MT. Eu disse, não tenho"- explicou.
Anastácio Luís, disse ainda que, por não ter dinheiro de pagar a Força Local para continuar a jantar na varanda da sua casa, foi agredido por aquele grupo, que se dedica ao combate do terrorismo.
"Daí, outro me fala para eu me deitar para me dar chamboco, e eu disse que não quero. Daí, um outro estava puxar o meu braço esquerdo, até já tinha inflamado e o outro, tinha que levar areia e introduzir duas vezes na comida"- concluiu.
À Zumbo FM Notícias, num contacto telefónico com o Chefe das Operações da Força Local, sem gravar a entrevista, negou as acusações.
Está, não é a primeira denúncia do gênero, recentemente o Edil de Chiúre denunciou em exclusivo à Zumbo FM Notícias, casos de violação sistemática dos direitos humanos a nível do Distrito de Chiúre. (x)
Por: António Bote
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O Município de Mocímboa da Praia província de Cabo Delgado, está a forçar os vendedores locais para ocuparem o mercado recentemente construído pelos Rwandezes, uma questão que está a criar desconforto no seio dos residentes.
À Zumbo FM Notícias, fonte segura que pediu anonimato disse que desde muito os comerciantes recusaram a usar o mercado dos Rwandezes, porque entendem que os mesmos, vieram em Mocímboa da Praia, para prestar apoio no combate ao terrorismo, e quando começam a erguer infraestruturas não fica clara a real intenção daquelas tropas.
"Foram a recolher todo mundo, o Município está lá no masapatera a tirar pessoas para irem no mercado dos Ruwandezes hoje aqui. Foram recolher obrigatoriamente com armas tudo para pessoas saírem aí para irem entrar no Mercado dos Ruwandezes, hoje essa manhã aqui. A população começou a negar hà muito tempo, eles vinham nos socorrer do terrorismo, não vinham fazer mercado para nós. Eles são hóspedes. Esse mercado surgiu como?!"- Questionou uma fonte local visivelmente agastada com a situação.
Uma outra fonte que também pediu anónimato, alinhou pelo mesmo diapasão questionado o que realmente esteja a acontecer.
"Nós não estamos a perceber o que está a acontecer! Rwandezes vieram nos ajudar a combater terrorismo, agora estamos a ver mercado hora aquilo já não sabemos o que está a acontecer",- questionou a fonte em anonimato.
Entretanto, a Edil de Mocímboa da Praia, Helena Bandeira, disse à Zumbo FM Notícias, na manhã desta terça-feira, 02.07.2024, que a edilidade não forçou, a polícia apenas foi ao local para ajudar os comerciantes a carregar os produtos para o mercado dos Rwandezes.
"Os polícias municipais foram para lá não para expulsar, foram para ajudar a carregar os produtos para o mercado dos Ruwandezes"-afirmou Helena Bandeira, Edil de Mocímboa da Praia.
Helena Bandeira, sublinhou ainda que, os comerciantes vinham a ser avisados acessivelmente dois meses sobre a necessidade de abandonar as ruas onde exerciam a actividade comercial, para ocuparem o mercado erguido pelos Rwandezes.
"Não! Foi pacífico, nós levamos 2 meses a sensibilizar os Munícipes que vendem nas estradas. Não devíamos sair logo para rua forçar os comerciantes, os comerciantes estão todos cientes naquilo que estão a fazer, porque nós já havíamos avisado, já tivemos várias reuniões porque mesmo eu que estou a dizer comprava os produtos legumes lá no mercado de Masapatera, comprava na estrada, mas eu sempre dizia para eles é a última vez que estou a comprar, este lugar não é próprio, enquanto isso estamos a preparar o Mercado Municipal de Micímboa da Praia, oferecido pelos Ruwandezes, então quando chegou a vez até na semana passada fomos dar o último aviso, só que como existe aqueles resilientes que dizem que há eu ainda estou a espera primeiro quero desmontar [....]",- explicou Helena Bandeira, Presidente do Conselho Municipal de Mocimboa da Praia.(x)
Por: Rafael Cocorico
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