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O Ministro da Defesa Nacional, Cristóvão Artur Chume, se pronunciou nesta terça-feira, 5 de novembro de 2024, durante uma conferência de imprensa, sobre as recentes manifestações que ocorrem em várias partes do país, com maior destaque para a capital moçambicana, Maputo. O ministro afirmou que há intenções claras e credíveis por parte dos manifestantes de alterar o poder democraticamente eleito.

“Nos últimos dias, temos assistido ao aumento de atos preparatórios, com intenções firmes e credíveis, para alterar o poder democraticamente instituído e perturbar o funcionamento normal das instituições do Estado e do setor privado”, afirmou Cristóvão Artur Chume.

Embora não tenha utilizado explicitamente a expressão “golpe de Estado”, o ministro alertou para o risco de um movimento coordenado que visa desestabilizar a ordem democrática do país. Segundo Chume, atos como a organização de uma marcha até a Ponta Vermelha, são sinais claros de que há algo mais por trás das manifestações.

“Dissemos que é credível a existência de atos preparatórios para a alteração do poder democraticamente instituído. O vídeo que circulou recentemente indica isso. Não se pode atacar as Forças de Defesa e Segurança por simples prazer, nem organizar uma marcha para a Ponta Vermelha, para dar mergulho na piscina, como se fosse um passatempo. Estamos observando movimentos em outros países que estão sendo copiados para serem implementados em Moçambique. Não devemos nos enganar”, afirmou o Ministro da Defesa Nacional, Cristóvão Artur Chume.

O Ministro da Defesa Nacional também destacou que a missão das Forças de Defesa e Segurança, da Polícia e de outros serviços de segurança é proteger o poder, a soberania do país e o bem-estar da população, independentemente de quem esteja no exercício do poder. Ele reforçou que as autoridades estão atentas e prontas para garantir a estabilidade.

“Nossa missão é proteger o poder, proteger o nosso povo e garantir a nossa soberania, independentemente de quem esteja no exercício do poder”, concluiu o Ministro da Defesa Nacional. (x)

Por: Bonifácio Chumuni

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Segundo o Ministro da Defesa Nacional, Cristóvão Chume, as manifestações no país estão a criar um ambiente de tensão, onde os moçambicanos estão a tirar a vida uns aos outros, cimentando o ódio e provocando divisões neste momento crucial para o povo.

Esta preocupação foi expressa nesta terça-feira, 5 de novembro de 2024, pelo Ministro da Defesa Nacional, durante uma conferência de imprensa na cidade de Maputo, na capital do país.

"As manifestações de cariz violento estão a cimentar ódio entre irmãos, estão a tirar a vida de moçambicanos, independentemente da sua orientação política ou religiosa. Estão a destruir infraestruturas vitais para a vida dos moçambicanos. Estas manifestações de índole violenta são um grave sinal do quão estamos divididos neste momento", disse.

Chume afirmou que as Forças de Defesa e Segurança (FDS) estão atentas a qualquer ato de perturbação à segurança nacional. "Quero assegurar que as FDS continuarão atentas a qualquer ato que atente contra a segurança nacional e que iremos agir dentro dos limites da lei, com respeito pelas instituições democráticas e pelos direitos fundamentais dos cidadãos, sem qualquer envolvimento nas disputas políticas", afirmou.

O Ministro da Defesa Nacional apelou aos partidos políticos para que se pautem pelo diálogo e usem seu papel mobilizador para acalmar os ânimos da população moçambicana, evitando o derramamento de sangue.

"Queremos reforçar a importância do diálogo inclusivo, para que a sociedade se reencontre neste momento difícil do nosso país. Recomendamos aos partidos políticos que usem seu papel mobilizador para serenar os ânimos e evitar o crescente espiral de ódio entre o próximo. Devemos todos dizer basta e evitar banhos de sangue entre irmãos", apelou. (x)

Por: Nazma Mahando

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A província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, continua a viver um dos momentos mais difíceis da sua história recente, com ataques insurgentes forçando milhares de pessoas a abandonar suas casas e a viver em situação de extrema vulnerabilidade. No entanto, em meio ao caos, as autoridades locais e os parceiros internacionais têm trabalhado de forma coordenada para garantir a segurança, o retorno da população e a recuperação da economia e das infraestruturas destruídas.

O distrito de Muidumbe, um dos mais afetados pelos ataques desde 2017, tem dado sinais de recuperação, com 90% da população já de volta às suas aldeias. Em entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias, nesta quarta-feira, 06 de Novembro de 2024, uma fonte bem posicionada no Governo, revelou que a comunidade tem recebido apoio para reconstruir a vida, com a distribuição de alimentos, insumos agrícolas e o início da reabertura de escolas e centros de saúde.

"90% da população já voltou, posso assegurar isso. Estamos a trabalhar no sentido de apoiar as comunidades com produtos alimentares e insumos agrícolas para apoiar a população que já regressou e garantir o retorno normal das suas atividades, em coordenação com os nossos parceiros, como a PEMA, USAID e todas as agências que colaboram connosco", afirmou a fonte, destacando que a prioridade, no momento, é garantir que as famílias retomem suas atividades agrícolas e que a alimentação básica chegue a todos.

A colaboração com as agências humanitárias tem sido fundamental para garantir a segurança alimentar, mas também para apoiar a recuperação da economia local. As áreas de produção agrícola, que foram severamente afetadas pela violência, começam a retomar a produção, embora ainda com desafios significativos.

O esforço para garantir o retorno à normalidade vai além do apoio alimentar e agrícola. O governo tem se concentrado na reabertura de escolas e centros de saúde, serviços essenciais para a recuperação da região.

"O que o governo está a fazer neste momento é reabrir as escolas e centros de saúde. Quase todas as escolas já foram abertas. As outras aldeias que voltaram mais tarde, e onde o número de alunos não era suficiente, preferiram adiar o início do ano letivo para o próximo ano. Mas a maior parte das escolas já estão a funcionar, com exceção de uma ou outra aldeia. Quanto aos centros de saúde, já abrimos em Mambula, temos o Centro de Saúde de Miteda, e faltam apenas abrir os centros de saúde de Mingelewa e Chitunda", explicou a fonte.

O retorno das crianças às escolas e o acesso à saúde são passos cruciais para restabelecer a confiança da população e permitir que as famílias comecem a reconstruir sua vida. A recuperação das infraestruturas sociais tem sido acompanhada de perto pelo governo e por organismos internacionais, que têm contribuído com recursos financeiros e logísticos para acelerar o processo.

Entretanto, a recuperação de Muidumbe enfrenta desafios significativos.

"As infraestruturas foram vandalizadas, e por isso estamos à procura de parceiros para reabilitá-las e poder reabrir. Não é por causa da segurança, pois estamos seguros", explicou a fonte, ressaltando que, apesar de a situação de segurança ter melhorado substancialmente, as infraestruturas destruídas representam um grande obstáculo à plena recuperação.

A zona de Nguri, que é uma área de intensa produção agrícola, foi particularmente afetada, com máquinas, tratores e outros equipamentos essenciais destruídos ou roubados pelos insurgentes.

"A economia foi destruída, mas estamos em recuperação. Há muita coisa que foi destruída, especialmente na zona de Nguri, que é uma área de produção agrícola. Máquinas foram vandalizadas, tratores foram destruídos, mas neste momento estamos em recuperação", afirmou a fonte.

Além disso, os mercados, lojas e outras infraestruturas econômicas também sofreram danos consideráveis, mas o governo já iniciou ações para restaurar essas áreas vitais para o comércio e a geração de renda da população.

A recuperação das infraestruturas sociais – água, saúde, educação – continua a ser a prioridade nas áreas mais afetadas.

"Os aspectos mais críticos são água, saúde e educação. Em outras palavras, estamos na fase de recuperação das infraestruturas sociais, o que inclui também as vias de acesso, entre outras", disse a fonte. O restabelecimento do fornecimento de água e a melhoria das vias de acesso são fundamentais para garantir que a população tenha as condições mínimas para reconstruir suas vidas.

Embora os esforços do governo e de parceiros internacionais tenham garantido avanços significativos, os desafios permanecem. A insegurança em algumas áreas ainda é uma preocupação, e a recuperação econômica será um processo demorado. No entanto, a retomada das atividades básicas – como a agricultura, a educação e o acesso à saúde – é um sinal de que Muidumbe e outros distritos afetados podem, lentamente, começar a reconstruir suas comunidades.

A população, que sofreu tanto com a violência dos insurgentes, agora enfrenta o desafio de reconstruir não apenas as infraestruturas, mas também a sua própria confiança no futuro. Com o apoio contínuo do governo e de seus parceiros, a esperança de recuperação em Cabo Delgado segue em frente, mesmo que de forma gradual. (x)

Por: António Bote

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A província de Cabo Delgado vive um cenário de violência constante desde 2017, com ataques de grupos terroristas a desestabilizarem as comunidades e forçarem milhares de pessoas a abandonarem suas casas. A violência, que tem como foco principalmente áreas rurais, levou à morte de centenas de civis e ao deslocamento forçado de milhares, tornando a região uma das mais afetadas por conflitos no país.

Em Muidumbe, distrito que já foi cenário de vários ataques, a situação piorou novamente com a passagem de terroristas no dia 25 de outubro de 2024. Um grupo de insurgentes passou pela zona de Mapato, em Muidumbe, e seguiu até a zona de Omba, em Mueda. O episódio gerou grande temor na população local, que, embora tenha se recuperado em parte, ainda vive sob constante ameaça.

"Tivemos aqui em Muidumbe um caso de passagem de terroristas na zona de Mapato. Um grupo de terroristas deslocou-se até à zona de Omba, em Mueda, no dia 25 de Outubro e a população sentiu-se amedrontada", relatou uma fonte local à Zumbo FM Notícias, está quarta-feira, (06.11.2024), que pediu anonimato.

Devido ao medo gerado pelos ataques, parte da população abandonou suas casas e se refugiou em aldeias mais distantes, como Nampanha, em busca de segurança.

"Neste momento, há uma parte da população que abandonou a zona e se refugiou na aldeia de Nampanha, devido à circulação dos terroristas. Onde passa o inimigo, ninguém fica bem. Só pelo fato de terem passado por ali, a população ficou com medo. Isso não significa que nós não estamos lá. Estamos lá, mas há aqueles que, por terem sofrido com o terrorismo, não querem passar por isso novamente", explicou a mesma fonte.

Apesar da situação difícil, a fonte disse que as autoridades locais estão a trabalhar para garantir a segurança.

"Estamos a sensibilizar a população para ficar calma e para que saibam que o governo está a trabalhar", afirmou a fonte, acrescentando que as forças de segurança estão a intensificar as operações na região. "As forças de segurança e a força local estão a intensificar o trabalho no terreno, garantindo a segurança da população e dos bens. Por isso, o inimigo não ficou na área", concluiu a estrutura local.

A zona de Mapato é uma área rural dentro de Muidumbe, e tem sido uma das regiões afetadas pelas incursões de grupos armados. Como muitas outras áreas de Cabo Delgado, Mapato tem experimentado insegurança, com a população vivendo sob constante ameaça de ataques e, em alguns casos, sendo forçada a abandonar suas casas e terras.

A situação em Cabo Delgado continua a exigir atenção urgente, com a insegurança afetando a vida de milhares de pessoas, especialmente em áreas como Muidumbe, onde o medo e a incerteza são uma constante. (x)

Por: António Bote

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Em mais um episódio de violência extrema que tem marcado os últimos anos na província de Cabo Delgado, grupos armados continuam a atacar e aterrorizar as populações locais.

Nesta quarta-feira, 06 de Novembro de 2024, uma estrutura local, que pediu para permanecer em anonimato, revelou detalhes de uma incursão que aconteceu na terça-feira passada, (29.10.2024), que resultou no rapto de seis pessoas nas aldeias de Mapato e Mandela no distrito de Muidumbe.

Segundo a fonte, os sequestrados foram libertados na terça-feira da semana passada, após terem sido mantidos sob cativeiro por um curto período de tempo.

"O que eu tenho confirmação é que, quando um grupo de terroristas passou por aquela zona, raptaram seis pessoas, mas depois foram libertadas na terça-feira, semana passada", disse a fonte, em exclusivo à Zumbo FM Notícias, destacando que, apesar de a libertação ter ocorrido, o trauma e os efeitos psicológicos da experiência permanecem na população.

Além do rapto, o interlocutor explicou que as vítimas foram severamente espancadas pelos atacantes, que ainda roubaram produtos alimentares essenciais, agravando ainda mais a situação de insegurança e carência alimentar no distrito.

"O que eu tenho confirmação é que, quando um grupo de terroristas passou por aquela zona, raptaram seis pessoas, mas depois foram libertadas na terça-feira, semana passada. Isso ocorreu na zona baixa das aldeias de Mapato e Mandela", sublinhou a mesma fonte. Esses ataques não apenas causam danos físicos às vítimas, mas também destroem as fontes de subsistência, uma vez que muitas das pessoas afetadas são camponeses que dependem da agricultura para sobreviver.

O entrevistado, informou que a violência indiscriminada contra as comunidades locais continua a ser uma grande preocupação.

"Só por eles passarem naquela zona, já é um mal, porque a população não fica segura", destacou a fonte, que fez questão de enfatizar o impacto psicológico e social desses ataques. A presença dos insurgentes nas aldeias não apenas aterroriza as famílias, mas também mina a confiança nas autoridades locais e nas forças de defesa e segurança.

O distrito de Muidumbe situa-se na região centro-norte da província de Cabo Delgado, tendo como vizinhos outros distritos importantes, como Palma, Mueda, Macomia e Pemba, a capital provincial, que fica a sudeste de Muidumbe.

A província de Cabo Delgado tem sido palco de um conflito armado desde 2017, quando grupos insurgentes iniciaram ataques violentos, principalmente em áreas rurais. Desde então, milhares de pessoas perderam a vida, e centenas de milhares foram forçadas a abandonar suas casas e terras, criando uma grave crise humanitária. A insegurança persistente tem afetado a capacidade de recuperação da região e comprometido os esforços de reconstrução e desenvolvimento. (x)

Por: António Bote

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Circulam nos últimos dias, vários textos nas redes sociais dando conta que a Comunidade Mohametana, está ligada com às manifestações violentas que acontecem em Moçambique, após às sétimas eleições gerais testemunhadas no dia 09 de Outubro passado.

Entretanto, em um comunicado de imprensa emitido pela Comunidade Mohametana, repudia o seu envolvimento em manifestações violentas, mas sim, às pacíficas.

"A Comunidade Mohametana comunica que se distancia de textos que circulam nas redes sociais, convocando manifestações. Reforça ainda que, recentemente emitiu um comunicado oficial sobre o tema, esclarecendo que a principal preocupação da Comunidade Mohametana, é a segurar que às manifestações ocorram de forma não  violenta, pós entende que a manifestação pacífica é direito legítimo", lê-se num comunicado de imprensa recebido na redação da Zumbo FM Notícias, este Sábado, 02 de Novembro de 2024.

Ainda no mesmo comunicado, a Comunidade Mohametana, diz não estar a favor das práticas que colocam a paz em eminência.

"Reafirmamos o nosso compromisso com a paz e com responsabilidade cívica, destacando que qualquer acto de violência desvirtua o propósito democrático desses movimentos", reafirmou.

Por último, a comunidade que temos vindo a citar, alerta para às consequências caso alguém use o seu nome ou imagem para fins obscuros.

"Além disso, informa que qualquer uso indevido do nome e imagem da Comunidade, poderá levar a responsabilização dos indivíduos", alertou.

A Comunidade Mohametana é uma organização que busca promover valores e práticas da fé islâmica, especialmente entre os jovens. (x)

Por: Zumbo FM Notícias

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O ex-ministro das finanças de Moçambique, Manuel Chang, será sentenciado no dia 20 de Novembro de 2024 em Nova Iorque.

A decisão foi tomada por um juiz da cidade de Nova York, nos Estados Unidos de América (EUA).

De acordo com uma comunicação do tribunal, citado por Zitamar News,  Manuel Chang está tentando obter seus registros médicos do Metropolitan Detention Center, na prisão federal onde está detido, como parte do processo antes de sua sentença.

No dia 08 de Agosto do presente ano, Chang foi condenado por um tribunal federal dos EUA por conspiração para cometer fraude electrónica e conspiração para cometer lavagem de dinheiro, quando comprometeu Moçambique a garantir US$ 2 bilhões em empréstimos para comprar material de segurança offshore e equipamentos de pesca da construtora naval libanesa denominada: Privinvest como parte do chamado escândalo de “dívidas ocultas” ou “título de atum”.

O veredito foi dado por um júri federal em Nova Iorque, conforme avançou na ocasião a agência de notícias Associated Press (AP). Manuel Chang foi acusado de aceitar subornos e de conspiração para desviar fundos dos esforços de Moçambique para proteger e expandir as suas indústrias de gás natural e pesca, num plano para enriquecer e enganar investidores.

Até ao momento, informações indicam que Chang, foi o principal responsável financeiro de 2005 a 2015, declarou-se inocente das acusações. Os seus advogados disseram que o antigo ministro estava a fazer o que o seu Governo desejava quando assinou as promessas de que Moçambique pagaria os empréstimos e que, não há provas de uma contrapartida financeira para o então governante.

Entre os anos 2013 e 2016, três empresas controladas pelo Governo moçambicano contraíram discretamente empréstimos milionários junto de grandes bancos estrangeiros. (x)

Por: António Bote

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O Ministério do Interior informou na noite deste sábado, 02.11.2024, o desaparecimento físico do Director-Geral do Serviço de Informações e Segurança do Estado (SISE), Bernardo Constantino Lidimba.

De acordo com Pascoal Ronda, titular da pasta ministerial, Lidimba foi vítima de acidente de viação no distrito de Mapai, província de Gaza, entre 15h30 e 16h.

"Foi um acidente de viação do tipo despiste e capotamento, registado pela Polícia da República de Moçambique", explicou.

No mesmo acidente, um dos seus acompanhantes contraiu ferimentos e recebe cuidados médicos.

O Ministro disse ainda que o Director do SISE estava em missão de serviço, e decorrem trabalhos para apurar as circunstâncias do acidente.

Bernardo Libimba foi nomeado Director-Geral do SISE pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, em Maio de 2022, em substituição a Júlio dos Santos Jane, que tinha sido nomeado em 2017, em substituição de Lagos Lidimo.

Ronda prometeu fornecer mais detalhes oportunamente. (x)

Por: António Bote

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A instabilidade política que assola Moçambique, acentuada pelas manifestações que surgiram após as sétimas eleições gerais de 09 de outubro, tem um impacto direto e preocupante sobre a economia da Província de Cabo Delgado. A região, que já enfrenta desafios significativos, agora se vê diante da incerteza e do receio de perdas econômicas, enquanto os cidadãos expressam suas preocupações nas ruas.

Em entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias, Mahamudo Irachi, Presidente do Conselho Empresarial e Representante da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) em Cabo Delgado, destacou a vulnerabilidade econômica da região.

"Se o caso a manifestação ocorrer, obviamente vamos ter perdas na economia", alertou Mahamudo Irachi, está quinta-feira, 31.10.2024, sublinhando ainda que o comércio local, é essencial para a subsistência de muitos, poderá ser gravemente afectado.

Irachi chamou a atenção para a necessidade de um diálogo construtivo entre os líderes políticos para mitigar a crise que se agrava não apenas no país, mas, em particular, em Cabo Delgado.

"Os políticos devem dialogar para ultrapassarem esta crise que estamos a ter no nosso país e na nossa Província em particular, declarou, enfatizando que a estabilidade política é fundamental para a recuperação e o crescimento econômico da região", apelou.

A realidade em Cabo Delgado reflecte um microcosmo das tensões políticas em todo Moçambique, onde a população se vê dividida e a economia ameaçada. Com as manifestações e a insatisfação crescente, o apelo por um entendimento pacífico e soluções duradouras se torna ainda mais urgente.

O futuro econômico de Cabo Delgado depende não apenas da resiliência dos empresários, mas também da capacidade dos políticos de encontrar um caminho comum que promova a paz e a estabilidade no país, em particular na província. (x)

Por: António Bote

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Em comunicado recebido na redação da Zumbo FM Notícias nesta quinta-feira, 31 de Outubro de 2024, o Secretário de Estado da Província reafirmou que a interrupção dos serviços de Saúde, Educação e Transporte nos distritos de Pemba, Montepuez e Namuno tem limitado o acesso da população aos direitos básicos.

"A interrupção dos serviços de Saúde, Educação e Transporte prejudica principalmente os mais vulneráveis, causando transtornos significativos no dia a dia das famílias e trabalhadores. Pequenos empresários também foram fortemente afetados pela insegurança e o clima de tensão que se instalou", declarou António Supeia.

De acordo com o Secretário, a instabilidade desmotiva investidores e parceiros de desenvolvimento, travando projetos que visam impulsionar a economia e melhorar a qualidade de vida da população. "O Governo da Província de Cabo Delgado está comprometido em proteger a liberdade de expressão e o direito à manifestação pacífica. Contudo, incitações à violência não são aceitáveis, pois colocam em risco a segurança pública e serão tratadas com rigor nos termos da lei", reiterou Supeia. (x)

Por: Zaida Abdul

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