No coração da insurgência que assola Cabo Delgado, o distrito de Chiúre tem vivido uma realidade marcada pelo medo e pela insegurança. Além da constante ameaça dos terroristas, os moradores enfrentaram por meses abusos e extorsões praticados pela Força Local, conhecida como Namparamas. No entanto, uma onda de denúncias da comunidade levou a mudanças significativas na postura deste grupo.
Uma fonte segura, falando nesta terça-feira, 26 de novembro de 2024, à Zumbo FM Notícias, relatou que os casos de extorsão diminuíram consideravelmente após a intervenção das autoridades.
"Aquelas agressões que faziam a Força Local (Namparamas) estão a reduzir, isso porque apresentamos à polícia. A polícia despertou porque a comunidade vinha colocando a queixa e, em meu nome, fiz também uma queixa lá. Então isso tudo chegou até à direção da Força Local, e agora melhorou", explicou a fonte.
Por outro lado, o Presidente do Conselho Municipal de Chiúre, Alicora Intutunha, confirmou que os abusos eram mais frequentes durante os momentos de maior tensão na região, quando a Força Local aproveitava-se da vulnerabilidade das pessoas deslocadas.
"Desde maio até aqui, as pessoas andam livremente. A Força Local se aproveita no momento em que os terroristas intensificam as suas ações. Aproveitam mais com o deslocamento de pessoas que fogem dos ataques terroristas em busca de áreas seguras para viverem. Daí, essa população não respirava com a Força Local", afirmou.
Atualmente, a situação na região apresenta sinais de melhoria. "Agora, a situação está normal", concluiu o Presidente, atribuindo a mudança às denúncias feitas pela comunidade e à ação das autoridades.
Chiúre segue como um retrato da resistência em Cabo Delgado, onde as comunidades enfrentam não apenas o terrorismo, mas também outros desafios internos. A redução das extorsões é vista como um avanço importante na busca por estabilidade e segurança na região. (x)
Por: António Bote
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Em um marco simbólico na luta contra o terrorismo que assola a região de Cabo Delgado, o posto administrativo de Mucojo e a localidade de Pangane, em Macomia , foram reabertos, após mais de quatro anos de ocupação por supostos terroristas. Esta reabertura segue a realização de uma operação conjunta das Forças Armadas de Moçambique e das Forças de Defesa de Ruanda, em agosto de 2024, que visou restaurar a segurança na zona costeira e derrotar os insurgentes.
Apesar do progresso significativo, a normalização da situação ainda está longe de ser uma realidade para toda a população. Em uma entrevista exclusiva concedida a Zumbo FM Notícias, nesta terça-feira, 26 de Novembro de 2024, o secretário permanente do distrito de Macomia, Cristóvão Alberto, confirmou que, embora Mucojo e Pangane já estejam abertas, as restrições ainda continuam no posto administrativo de Quitério, outra área que sofreu com a ocupação terrorista, permanece isolada, sem acesso à população.
De acordo com Alberto, o retorno à normalidade será gradual. “Não estamos permitindo que toda a população retorne de imediato. Inicialmente, apenas pescadores estão sendo autorizados a voltar, e eles terão que controlar o ambiente local antes de permitir que suas famílias, filhos e esposas se juntem a eles”, afirmou o secretário permanente, Cristóvão Alberto.
A Pesca de Mucojo e Pangane: Pilar da Economia Local.
Mucojo e Pangane, localizadas ao longo da costa de Cabo Delgado, sempre foram centros importantes para a pesca artesanal. O pescado da região, principalmente o camarão e o peixe garoupa, é essencial não só para a subsistência das famílias locais, mas também para a economia da província, com muitos pescadores dependentes do comércio de peixe para garantir a sua sobrevivência.(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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Trata-se das mulheres vulneráveis e às deslocadas em consequência dos ataques terroristas que assolam a zona norte de Moçambique desde de 2017, que se beneficiaram das 100 máquinas de costura para desenvolver habilidades e garantir a independência financeira.
As referidas máquinas foram adquiridas pela Agência do Desenvolvimento Integrado do Norte (ADIN), e entregue ao Governo local está segunda-feira, 25.11.2024.
O Presidente da Comissão Executiva da ADIN, Jacinto Loureiro, disse que as máquinas entregues, poderão desenvolver às habilidades.
"Usamos essa via porque sabemos que efectivamente essas máquinas, lvão chegar aos destinatários certos aqueles que realmente precisam de ter uma profissão de incrementar valores naquilo que eles já fazem", disse o Presidente da ADIN.
Por sua vez, a esposa do Secretário de Estado de Cabo Delgado, Júlia Macia, diz que, apesar dos desafios enfrentados na província às máquinas de costura poderão fazer alguma diferença para a população e as mulheres deslocadas.
"Esta recepção nós enche com Esperança e acontece numa altura em que as populações enfrentam desafios inimaginaveis cujo a sua resiliência é determinação são inspiradoras para nós, por isso é Inspirador ver como as maquinas de costura irao fazer diferença na vida das populações sobre tudo das mulheres deslocadas de Cabo Delgado", disse.
Júlia Macie avançou ainda que, às maquinas de costura, poderão ajudar na formação e capacitação de mulheres que foram severamente afectadas pelo extremismo violento, na província de Cabo Delgado.
"Estás máquinas de costura, irão ajudar na formação e capacitação de mulheres pois como se sabe a nossa Província continua sendo severamente afectada pela violência e extremismo violento afentando mais as mulheres dai a entrega dessas máquinas abre uma nova pagina, para o empoderamento e autonomia financeira das mulheres".avançou.
Por outro lado, a esposa do governador da província de Cabo Delgado, Edna Tauabo, acredita que, máquinas vão resgatar a inteligência dos jovens e raparigas estava em via de extinção.
"Estamos convictos que saíram jovens e raparigas intelectualmente habilitadas, e capazes de lutar Pela sua auto-confiança e auto-superação como actores de qualidades reconhecidas e capazes de competir no mercado nacional e internacional", sublinhou Tauabo.
Edna Tauabo, desafia às benefiacirias tiraram maior proveito nas máquinas.
"A nossa expectativa é que os benefiários desses kits, tirem um maior proveito ou dessas máquinas de costura para que na sua comunidade façam diferença". Apelou a esposa do Governador da Província. (x)
Por: Esperança Picate
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A violência do terrorismo em Cabo Delgado, que já perdura por vários anos, continua a impactar diretamente a administração pública e a vida cotidiana dos cidadãos. O distrito de Chiúre, que enfrenta o avanço das forças insurgentes, viu seu Posto Administrativo de Mazeze ser desprovido de todos os funcionários do Estado, que abandonaram suas funções diante da crescente ameaça terrorista. A fuga em massa das autoridades locais tem deixado a população à mercê dos insurgentes, aumentando o caos e a insegurança na região.
Entre os dias 21 e 26 de Novembro de 2024, a circulação dos terroristas nas imediações de Mazeze tornou insustentável a permanência dos servidores públicos na localidade.
Uma estrutura local bem posicionada no Governo do distrito, que preferiu manter o anonimato, falou em entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias nesta terça-feira, 26 de novembro de 2024, e detalhou a situação alarmante. "O trabalho está mal por conta dos terroristas, não estamos a trabalhar conforme, só há 'vuco-vuco, corre-corre' de um lado para outro. Todos os funcionários do Estado que trabalham em Mazeze fugiram. Ninguém está lá, apenas é a população nativa que está lá", disse a fonte.
A falta de presença dos servidores públicos compromete seriamente os serviços essenciais da região, já fragilizada pela contínua insegurança.
"Dessa maneira, não é possível ficar funcionário lá", afirmou a mesma fonte, evidenciando o medo e a impossibilidade de trabalhar em um ambiente dominado pela violência.
A situação é ainda mais dramática para os moradores locais, que têm que lidar com a ausência do governo e com a constante ameaça de ataques terroristas. "Eu já estou aqui na vila sede do distrito de Chiúre, já fugi lá, tenho medo deles", concluiu, relatando a fuga de um funcionário local, que agora busca refúgio longe dos ataques.
Enquanto os serviços públicos são interrompidos e a administração local se vê desmantelada, a população de Mazeze vive em um estado de extrema vulnerabilidade, sem a proteção do Estado e sem perspectivas de recuperação no curto prazo. (x)
Por: António Bote
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A província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, continua a viver um dos cenários mais críticos do país. A guerra em curso, com ataques recorrentes de grupos insurgentes, tem devastado as comunidades e paralisado a economia local, além de criar uma grave crise humanitária. Com milhares de deslocados internos, muitas famílias se encontram em situação de extrema vulnerabilidade, tentando sobreviver enquanto enfrentam a escassez de bens essenciais, incluindo alimentos e água. O distrito de Chiúre, que já enfrentava desafios antes da intensificação dos ataques, agora se vê diante de uma crise ainda mais profunda, agravada pela falta de recursos e infraestrutura, especialmente no fornecimento de água potável.
A cidade de Chiúre, capital do distrito, tem se tornado um ponto de convergência para muitos deslocados que fugiram das zonas de maior violência. O fluxo de pessoas em busca de refúgio tem sobrecarregado os sistemas de abastecimento de água, que já eram limitados devido a deficiências estruturais. A destruição de fontes hídricas e a dificuldade no transporte de recursos essenciais, agravadas pela insegurança, têm feito com que a população enfrente períodos longos sem acesso a água potável.
O Presidente do Conselho Municipal de Chiúre, Alicora Intutunha, em entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias, está terça-feira, 26 de Novembro de 2024, abordou a situação dramática do abastecimento de água no município.
"Problema de água neste momento, é uma questão séria, na verdade, aqui na vila municipal de Chiúre, temos problemas de água", afirmou, destacando que a situação é uma das maiores preocupações da administração local. Segundo ele, o município tem se esforçado para encontrar soluções, mas os recursos limitados e a insegurança na região dificultam qualquer progresso significativo.
A escassez de água é ainda mais grave para os deslocados internos, que vivem em condições precárias. As fontes de água existentes estão cada vez mais racionadas, e a oferta de água potável tornou-se irregular. Muitas dessas famílias são forçadas a recorrer a poços improvisados e fontes não tratadas, o que representa um risco significativo para a saúde pública. A falta de água potável também tem implicações para a higiene e o saneamento básico, agravando as condições de vida das comunidades afetadas pela crise.
O Edil sublinhou que, município tem tentado soluções temporárias, como o transporte de água para as áreas mais críticas, mas esses esforços são limitados pela escassez de recursos financeiros e pela dificuldade de acesso a algumas áreas devido à violência. "Estamos a fazer tudo por tudo, para ver se o problema seja ultrapassado", afirmou o Presidente Intutunha. Apesar da boa vontade da administração, ele reconheceu que a capacidade do município é limitada, especialmente em uma situação tão volátil. A falta de infraestrutura adequada, aliada à insegurança generalizada, dificulta a resolução de problemas que exigem um planejamento de longo prazo.
A falta de acesso a água limpa e segura é uma das consequências mais diretas da insegurança em Cabo Delgado. O terrorismo não só destrói vidas e propriedades, mas também compromete a capacidade de recuperação das comunidades locais. O governo e as organizações humanitárias têm trabalhado para mitigar os efeitos dessa crise, mas o caminho é longo e cheio de obstáculos.
Intutunha concluiu que, para que a crise da água seja resolvida de maneira eficaz, é necessário mais do que esforços pontuais. "O município não tem a capacidade para resolver a crise de água sozinho. Precisamos de apoio para garantir soluções a longo prazo, como o restabelecimento dos sistemas de abastecimento e o reforço da infraestrutura", afirmou.
Em Chiúre, como em muitos outros locais de Cabo Delgado, a água tornou-se uma verdadeira batalha. A luta pela sobrevivência não é apenas contra a fome ou a violência, mas também contra a falta do bem mais precioso em tempos de crise. (x)
Por: António Bote
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O terrorismo continua a devastar Cabo Delgado, uma província que há mais de seis anos sofre com ataques insurgentes que já forçaram o deslocamento de centenas de milhares de pessoas e destruíram infraestruturas vitais. No distrito de Chiúre, o cenário não é diferente. Enquanto algumas áreas como Chiúre Velho recebem apoio limitado, outras comunidades, como o Posto Administrativo de Mazeze, permanecem completamente desprotegidas.
Desde o dia 21 de Novembro de 2024, os terroristas têm circulado livremente em Mazeze, aterrorizando os moradores e ampliando o clima de medo e insegurança. A ausência das forças de segurança nas áreas mais remotas deixou as populações entregues à própria sorte, forçando muitas pessoas a abandonarem as suas casas ou esconderem-se em condições precárias.
Uma estrutura local, que falou sob anonimato à Zumbo FM Notícias nesta terça-feira, 26 de Novembro de 2024, expôs a indignação da comunidade.
"Que segurança aqui em Mazeze? A população está a clamar pelo apoio de segurança, mas esse apoio não chega até o nosso lado. Essa segurança para apenas no Chiúre Velho. Desde o dia 21 até ontem, 25 de novembro, não temos segurança", afirmou.
Mazeze tornou-se mais um exemplo trágico da dificuldade em garantir proteção para todas as comunidades da província. Enquanto a insegurança se intensifica, os moradores vivem na incerteza, dependendo de si mesmos para sobreviverem à ameaça constante dos insurgentes. (x)
Por: António Bote
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A província de Cabo Delgado, palco de uma insurgência que perdura há mais de cinco anos, continua a viver sob a sombra do terror. Desde o dia 20 de Novembro de 2024, grupos armados voltaram a infiltrar-se no distrito de Chiúre, particularmente no posto administrativo de Mazeze, onde têm causado destruição e intensificado o sofrimento da população local.
Fontes locais, em condição de anonimato, relataram à Zumbo FM Notícias nesta terça-feira, 26 de Novembro de 2024, que os insurgentes entraram na região desviando da EN1 e rapidamente se espalharam por áreas como Tunipa, Nacoja B e Jurave. "Desde o dia 21, andaram a circular naquelas zonas até ontem, segunda-feira, quando estavam a três quilómetros da localidade de Jurave", explicou a fonte.
Os insurgentes têm saqueado os bens da população e destruído o que não podem carregar.
"Eles só andaram a estragar comida da população. Por exemplo, tem aqueles comerciantes que tiravam as suas coisas nas barracas e tentavam esconder no mato. Os terroristas foram lá, procuraram os produtos, pegaram o que precisavam e o resto queimavam", relatou a fonte. Embora não tenham sido registadas vítimas humanas, os prejuízos materiais foram consideráveis ao longo dos últimos seis dias.
Além das pilhagens, os terroristas têm explorado a população local para realizar tarefas como transporte de bens e corte de lenha.
"Pegam pessoas para ajudar com os materiais, carregam até um sítio e depois dizem para voltarem. Outros pegam as pessoas para cortar e carregar lenha, até onde eles querem cozinhar", detalhou a fonte.
A insegurança tem forçado os moradores de Mazeze a refugiar-se nas matas, enfrentando condições extremamente precárias.
"A população não vê lugar seguro, mesmo que fuja para a vila sede do distrito. O sofrimento é o mesmo, porque não há apoio imediato. Então, preferem ficar nas matas, esperando que os terroristas se afastem", afirmou a fonte. A crise é agravada pela falta de alimentos, água e abrigo, que têm marcado os últimos dias de desespero para as comunidades afetadas.
A acção dos insurgentes em Mazeze desde o dia 20 é mais uma evidência do impacto devastador da insurgência em Cabo Delgado, que continua a desestabilizar milhares de famílias e a perpetuar um ciclo de miséria e insegurança. (x)
Por: António Bote
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O Conselho Municipal de Pemba, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a Associação Nacional dos Municípios de Moçambique (ANAMM), lançou nesta quarta-feira, 27 de novembro de 2024, em Pemba, a Secretária Municipal Virtual (SMV), que visa aproximar cada vez mais os serviços aos munícipes.
Na Sessão de Divulgação da Secretária Municipal Virtual (SMV), a vereadora do Pelouro de Administração e Poder Local, em representação do Presidente do Município, Doroteia Maliquito, avançou que a Secretária Municipal Virtual vai transformar a forma como o município interage com os munícipes, aproximando-os dos serviços municipais.
“Essa inovação vai transformar a forma como a nossa cidade interage com os munícipes. A Secretária Municipal Virtual não é apenas uma ferramenta digital, mas sim um símbolo do nosso compromisso com a transparência, eficiência e, acima de tudo, aproximação dos serviços municipais aos munícipes”, disse a vereadora Doroteia Maliquito.
Doroteia avançou ainda que a SMV é um sistema que permitirá a comunicação em tempo real, garantindo que as preocupações e sugestões dos munícipes cheguem de forma rápida.
“A Secretária Municipal Virtual é um sistema online que conecta diretamente ao município de Pemba. Trata-se de uma ferramenta que permitirá a comunicação em tempo real, garantindo que a voz, as preocupações e as sugestões dos munícipes cheguem até nós de forma clara e rápida”, acrescentou.
A representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Júlia Andrade, disse que, apesar dos desafios enfrentados em Cabo Delgado, as inovações digitais representam um avanço importante para o município de Pemba.
“Diante dos desafios enfrentados em Cabo Delgado, acreditamos que as soluções inovadoras que apontam para a governança municipal e tecnologias digitais são uma fase importante. Neste sentido, a ANAMM e os parceiros estratégicos têm permitido que os serviços municipais cheguem cada vez mais perto do cidadão. Continuaremos engajados no processo de digitalização, trabalhando para a instalação das secretarias municipais”, disse a representante do PNUD, Júlia Andrade.(x)
Por: Esperança Picate
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Correm pelo mundo, as imagens de um blindado das Forças Armadas de Defesa de Moçambique a atropelar, de forma fria, brutal e violenta, na manhã desta quarta-feira, uma manifestante em plena Avenida Eduardo Mondlane, no quadro dos protestos populares que decorrem no país há mais de um mês e que entraram, hoje, numa nova fase.
Em comunicado de imprensa divulgado na tarde desta quarta-feira, (27.11.2024), e que a Zumbo FM Notícias teve acesso, o Estado-Maior General das FADM disse que o atropelamento foi acidental e que o blindado encontrava-se em missão de protecção de objectos económicos essenciais.
“As Forças Armadas de Defesa de Moçambique comunicam que na manhã desta terça-feira [na verdade, quarta-feira], dia 27 de Novembro de 2024, uma viatura militar devidamente caracterizada, atropelou acidentalmente uma cidadã na Avenida Eduardo Mondlane, próximo à paragem Belita [na verdade, foi próximo à paragem Ponto Final]”, refere o comunicado.
As FADM dizem ainda que "assumem total responsabilidade na assistência médica e psicossocial da vítima".
“As Forças Armadas de Defesa de Moçambique, sendo uma Força credível ao serviço de Moçambique e dos moçambicanos estão comprometidas com a observância dos padrões mais elementares do Direito Humanitário e dos direitos humanos, pelo que o incidente será rigorosamente investigado para assegurar que este tipo de situações não volte a acontecer”, pode ainda ler-se no comunicado.(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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Caso a construção do Porto de Palma se concretize, há possibilidade de a CIVITAS PARTNER encerrar as operações no Porto de Mocímboa da Praia. A Zumbo FM Notícias, que acompanha este caso há quase um ano, apurou que o investimento de cerca de 20 milhões de dólares feito pela CIVITAS PARTNER no Porto de Mocímboa da Praia pode ser prejudicado.
Fontes seguras revelaram na altura que uma das promessas feitas pelo Governo de Moçambique, por meio dos Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), aos investidores da CIVITAS PARTNER era de que não seria construído nenhum porto em Palma. Agora, os investidores se sentem traídos.
Em declarações à Zumbo FM Notícias, o Presidente Executivo do Palma Logistics Terminal, Sérgio Rodrigues, confirmou a emissão da licença ambiental, embora tenha evitado fornecer detalhes sobre o início das obras. “Sim, já está”, afirmou Rodrigues, acrescentando que mais informações sobre o andamento do projeto seriam compartilhadas em até duas semanas. “Eu sugiro que talvez possamos marcar para outro dia, daqui a 10 ou 15 dias, para dar mais informações”, declarou.
O Terminal Logístico de Palma, localizado a cerca de 4 km do centro da vila de Palma, na província de Cabo Delgado, recebeu recentemente a licença ambiental para o início de sua construção. Este projeto está estrategicamente posicionado em uma região que abriga um dos maiores jazigos de gás natural do mundo.
O projeto, uma concessão da empresa CFM Logistics, será gerido em parceria entre os Caminhos de Ferro de Moçambique Logística (CFM Logística), que detém 30% das ações, e a True North, acionista majoritária com 70%. O investimento total na construção do Porto de Palma está estimado em cerca de 12 milhões de dólares.
Atualmente, Palma já conta com um porto exclusivo para o manuseio de carga da multinacional Total, voltado principalmente às operações relacionadas ao gás natural.
Por: Bonifácio Chumuni
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