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A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 30 de Setembro de 2024, pela Adjunta Directora Provincial de Saúde, Kiriliana Mbule, durante a comemoração aos Dias Mundiais da Contracepção, do Aborto Seguro, e do lançamento do Outubro Rosa.

Segundo Kiriliana Mbule, nos primeiros oito meses do ano, foram rastreadas 60.167 mulheres para o câncer do colo do útero, das quais 9.466 apresentaram resultados positivos. Destas, 9.306 mulheres iniciaram o tratamento e 498 tiveram suspeita de câncer uterino.

“Nos primeiros oito meses, rastreamos 60.167 mulheres para câncer do colo do útero, das quais 9.466 tiveram resultados positivos. Dessas, 9.306 foram tratadas e 498 apresentaram suspeita de câncer do colo do útero. O sector conta com 44 unidades sanitárias que oferecem tratamento por meio de crioterapia e 29 unidades com o método de termoplastia. Além disso, 83.334 mulheres foram examinadas, das quais 336 revelaram nódulos mamários”, disse Kiriliana Mbule.

Na ocasião, Kiriliana também destacou as ações de prevenção ao câncer do colo do útero. Em 2021, o Ministério da Saúde instituiu a vacinação contra o HPV, vírus causadores do câncer do colo do útero, para meninas a partir de 9 anos.

“A vacina contra o HPV era administrada em duas doses, com intervalo de 6 meses, mas, desde o ano passado, passou a ser aplicada em uma única dose, pois mostrou-se eficaz. Até o último mês, 31.573 meninas foram vacinadas, em comparação com 13.661 em 2020, o que representa uma cobertura de 72%. Todos nós somos chamados a sensibilizar as comunidades sobre a adesão aos serviços de contracepção e aborto seguro, entre outros”, frisou a Adjunta Directora Provincial de Saúde.

Durante as celebrações do Dia Mundial da Contracepção, do Dia Mundial do Aborto Seguro e do lançamento do Outubro Rosa, a esposa do Governador de Cabo Delgado, Edna Tauabo, fez um apelo à população para intensificar o engajamento na disseminação de informações sobre saúde reprodutiva. O evento, realizado em Pemba, destacou a importância da educação e da sensibilização comunitária sobre temas como planeamento familiar, direitos reprodutivos e prevenção do câncer do colo do útero e de mama.

Edna Tauabo enfatizou que a participação activa da sociedade é crucial para garantir que mulheres e jovens, especialmente nas áreas mais remotas, tenham acesso a informações claras e adequadas.

“É essencial que cada um de nós contribua para espalhar a mensagem sobre a importância da saúde reprodutiva. A educação é a ferramenta mais poderosa que temos para proteger a vida e o futuro das nossas mulheres”, afirmou Edna Tauabo. (x)

Por: Zaida Abdul

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A dependência de recursos externos e a prática de pedir esmolas foram temas centrais no podcast do filósofo moçambicano, Severino Nguenha, que fez na penúltima semana de Setembro de 2024.

O filósofo afirmou que os nossos dirigentes políticos são aqueles que melhor sabem bater a porta dos parceiros refletindo uma cultura de dependência que pode ser prejudicial a longo prazo.

Segundo Nguenha, essas esmolas nunca são gratuitas, e isso leva a um ciclo de endividamento que compromete a autonomia do país.

"Nossos dirigentes políticos são aqueles que melhor sabem bater a porta dos parceiros, quer dizer ajuelharem a pedir esmolas para que eles possam virem ao nosso socorro, só que essas esmolas nunca são gratuitas cada um que dá alguma coisa, quer alguma coisa em contrapartida, quando nós temos infraestruturas e dizemos que é dinheiro do Banco Mundial, Banco Mundial é um Banco e um Banco nunca dá nada sem ter a certeza que vai receber não só aquilo que deu, mas até vantagens superiores, por isso, é uma falsa dádiva e são falsas parcerias porque muitas vezes, endividam o país ou privam o país dos recursos que terá necessidade nos próximos anos e que farão falta para as gerações futuras, e a outra maneira é ir pedir emprestado o dinheiro que no fundo, este sistema de pedir emprestado dinheiro é uma forma desse endividar mais clara e evidente, mas que tem muitas analogias com o facto de pedirmos esmolas. Há uma terceira maneira de pedir dinheiro que é, aquela que usam com todas as nações do mundo já falamos disso é obrigar os atores nacionais a pagarem impostos ao Estado é obrigar as multinacionais que operam no país e tirarem benefícios", alertou o filósofo.

Nguenha defendeu a importância de encontrar alternativas para gerar recursos internos, destacando a necessidade de uma abordagem que priorize a auto-suficiência.

"Pagar impostos não devia ser um apêndice no manifesto de um partido, mas uma causa nacional", concluiu, enfatizando que a construção de um futuro próspero para Moçambique deve passar pela responsabilidade fiscal e pela gestão inteligente dos recursos naturais." (x)

Por: António Bote

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Em um contexto de transição de poderes, Moçambique enfrenta a assinatura de vários acordos estruturais que poderão ter impacto duradouro no futuro do país. Com as eleições se aproximando, a pressa em firmar compromissos com entidades externas suscita debates sobre a sustentabilidade e autonomia do governo que será eleito.

Durante o episódio mais recente do seu podcast, na última semana de Setembro de 2024, o filósofo moçambicano, Severino Nguenha, manifestou preocupações sobre a gestão política em tempos de transição.

"Neste momento, no Tribunal Administrativo, há dossiês completos de novos acordos, novos contratos que a República de Moçambique, através do seu Governo, está a assinar com entidades externas. Talvez muitos desses acordos nem sequer sejam para o Estado de Moçambique, mas para indivíduos que se tornam proprietários de zonas ricas em minerais. Outra questão é que, neste momento de transição, em que o Governo está prestes a sair por causa das eleições, o que se deveria fazer, como em muitos outros países, seria uma gestão de continuidade e não acordos estruturais que vinculem os futuros Governos, limitando-lhes a margem de negociação, a menos que recorram aos tribunais para renegociar os contratos", afirmou Severino Nguenha.

O filósofo também apelou à atual administração:

"O maior serviço que a governação atual pode prestar ao país e ao futuro de Moçambique é evitar firmar acordos estruturais que comprometem a nação", disse Nguenha.

Ele concluiu fazendo um convite à reflexão sobre o futuro do país e a importância de decisões que garantam um legado para as próximas gerações. (x)

Por: António Bote

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Cinco mulheres da aldeia Chinda, situada a cerca de 50 quilômetros do Distrito de Mocímboa da Praia, em Cabo Delgado, foram sequestradas no último sábado por supostos terroristas e, surpreendentemente, libertadas posteriormente.

Em entrevista à Zumbo FM Notícias, nesta segunda-feira, 30 de setembro de 2024, o Administrador de Mocímboa da Praia, Sérgio Cipriano, revelou que as mulheres estavam trabalhando nas machambas quando foram capturadas.

“Os terroristas exigiram alimentos e perguntaram se, caso retornassem, seriam bem recebidos. Garantiram que, se entregassem as armas, seriam tratados com respeito”, afirmou Sérgio Cipriano.

Após receberem doações de batatas, mandiocas e tomates, as mulheres foram libertadas e retornaram à Chinda.

“Assim que as mulheres forneceram comida aos terroristas, eles as soltaram. Há relatos de que os insurgentes estão cada vez mais famintos. Fazemos um apelo urgente para que esses grupos se entreguem às autoridades comunitárias e devolvam suas armas, caso haja algum arrependido”, concluiu Sérgio Cipriano.

O Distrito de Mocímboa da Praia é uma região com maior circulação de terroristas, especialmente no posto administrativo de Mbaua.

Mocímboa da Praia é um distrito da província de Cabo Delgado, em Moçambique, com sede na vila de Mocímboa da Praia. Limita-se ao norte e nordeste com o distrito de Palma; ao norte e noroeste, com o distrito de Nangade; a oeste, com o distrito de Mueda; ao sul, com os distritos de Macomia e Muidumbe; e a leste, com o Oceano Índico.(x)

Por: Bonifácio Chumuni

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O Presidente da República, Filipe Nyusi, lançou este desafio na tarde de sábado, 28 de setembro de 2024, em Mieze, no distrito de Metuge, província de Cabo Delgado, durante a inauguração do primeiro e maior quartel da 10ª Subunidade de Intervenção Rápida (UIR), batizado pelo nome Eng. Filipe Jacinto Nyusi, construído após a independência.

De acordo com Filipe Nyusi, “A decisão de construir esta infraestrutura resultou de uma profunda análise da sua funcionalidade, localização estratégica e da necessidade de dotar as Forças da Lei e Ordem de instalações adequadas, materiais e equipamentos que permitam aos seus efetivos elevar os níveis de desempenho, prestando um serviço de proteção mais eficiente às populações e seus bens, com elevado moral.”

O Chefe de Estado sublinhou que a infraestrutura, que ocupa uma área de mais de 150 hectares e foi construída com um investimento de aproximadamente 183 milhões de meticais provenientes dos cofres do Estado, é não apenas um marco na segurança da província, mas também um ativo essencial na defesa e proteção de Cabo Delgado.

“Este espaço responde não apenas ao compromisso assumido de estabelecer um quartel, mas também se afirma como um importante dispositivo na defesa desta região. A construção deste primeiro quartel da 10ª Subunidade de Intervenção Rápida oferece novas capacidades que se enquadram no modelo que pretendemos adotar, em resposta aos novos desafios que enfrentamos. Com este novo quartel, cabe à Polícia da República de Moçambique implementar, de forma eficaz, a nossa orientação de intensificar a capacidade operativa e fortalecer a proximidade e o envolvimento das comunidades na proteção dos interesses nacionais. É essencial que se aproveitem as condições criadas para o alojamento das forças, os campos de treino, as áreas de tiro e os polígonos. Este é o maior quartel desta força construído após a independência de Moçambique, e é um exemplo claro de que, quando se faz algo, é preciso fazê-lo bem.” - disse o Presidente da República, Filipe Nyusi.

Por seu turno, o Ministro do Interior, Pascoal Ronda destacou o papel crucial da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) na preservação da segurança nacional e no combate a diferentes formas de crime, realçando a importância da nova infraestrutura para o aumento da eficiência operacional da unidade.

“Desde o início deste projeto, aceitamos o desafio com determinação, inspirados pelo comando de Vossa Excelência, Senhor Presidente, e com o vosso acompanhamento constante. Desde cedo, ficou claro que o principal objetivo era preparar a nossa força para enfrentar, de forma mais eficaz, a prevenção e o combate aos diversos tipos de crimes, com ênfase nos crimes de natureza organizada e transnacional. Com particular atenção à participação ativa da Polícia da República de Moçambique (PRM) no combate ao terrorismo, que é uma das prioridades centrais do Governo de Moçambique.”

O Ministro do Interior também sublinhou o papel da UIR como um pilar fundamental da política de segurança do país, ressaltando que a unidade se mantém como um componente imprescindível na defesa do território e dos recursos nacionais.

A Unidade de Intervenção Rápida, destinatária desta infraestrutura que hoje inauguramos, permanece, como no passado, um pilar essencial e inalienável da nossa Polícia da República de Moçambique, para além da sua missão primária de contribuir para a salvaguarda das comunidades, do território e dos recursos do nosso país,” concluiu Pascoal Ronda.(x)

Por: Rafael Cocorico

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O Administrador de Mocímboa da Praia, Sérgio Cipriano, revelou que a população local vive um clima de receio e desconfiança em relação aos ex-terroristas que decidiram largar as armas e tentar a reintegração nas comunidades. Em entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias, nesta quinta-feira, 26 de setembro de 2024, o dirigente destacou que os habitantes ainda não confiam plenamente nas intenções dos antigos insurgentes e temem que o pior possa acontecer.

“A população de Mocímboa da Praia ainda não assimilou completamente a convivência com os ex-terroristas. Dizem que não confiam plenamente neles, mas apelamos para que depositem confiança, pois juntos podemos reconstruir Mocímboa da Praia, uma terra rica e de paz. É possível conviver com o próximo,” afirmou Sérgio Cipriano.

O Administrador relatou ainda que, durante uma visita à comunidade de Chida, a população expressou preocupação com a presença de grupos armados nas matas.

“A população foi interpelada pelos insurgentes perguntaram se poderiam voltar. E eu disse que sim, desde que entreguem as armas e respeitem a lei. As comunidades estão preparadas para acolher quem queira realmente se reintegrar, mas não podemos tolerar abusos.”_ Disse o Administrador de Mocimboa da Praia, Sergio Cipriano.

Dados apontam que, em todo o Distrito de Mocímboa da Praia, mais de 100 ex-terroristas se entregaram e tentam recomeçar a vida nas comunidades. Estima-se que mais de 57 mil pessoas já retornaram às suas terras de origem, mas o medo persiste, ameaçando o processo de reconciliação.(x)

Por: Bonifácio Chumuni

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Um cidadão de nacionalidade moçambicana foi neutralizado na última quarta-feira, 25 de Setembro de 2024, na província nortenha de Cabo Delgado, enquanto tentava vender duas pistolas nos arredores da cidade de Pemba, sem licença de porte de arma.

A informação foi divulgada esta sexta-feira, 27 de Setembro de 2024, pelo chefe do Departamento de Relações Públicas do Comando Provincial, Aniceto Magome, durante uma conferência de imprensa na segunda esquadra da cidade de Pemba.

"Recebemos informações sobre um indivíduo que pretendia comercializar armas de fogo do tipo pistola em Pemba. Graças ao trabalho da nossa equipe operacional, conseguimos neutralizá-lo no centro da cidade, próximo à Mcel, por volta das 10 horas. Durante a revista, constatamos que ele estava portando duas pistolas, que foram imediatamente apreendidas. O suspeito revelou que as armas, adquiridas na África do Sul, seriam vendidas a uma empresa de segurança privada. O que nos chama mais a atenção é que se tratam de armas de 9 mm, de uso exclusivo das Forças de Defesa e Segurança", afirmou Aniceto Magome.

Por sua vez, o indiciado João (nome fictício), confessou o crime e expressou arrependimento.

"Sim, confirmo que fui encontrado com duas armas de pressão. O objectivo era vendê-las para uma empresa de segurança. Adquiri as armas por meio de um amigo que vive em Maputo e que me pediu para encontrar um cliente. Estava negociando a venda por cerca de 20 mil randes. Estou arrependido, pois nunca havia me envolvido em algo assim antes. Se pudesse voltar atrás, não teria feito isso", declarou o suspeito.

De referir que este é o primeiro caso registado na província de Cabo Delgado desde o início do ano 2024. (x)

Por: Nazma Mahando

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O Chefe de Estado moçambicano inaugurou, nesta quinta-feira, 26 de Setembro de 2024, a rede eléctrica do Posto Administrativo de Mavala, no distrito de Balama, Província de Cabo Delgado. A cerimónia integrou sua visita de trabalho de cinco dias à província.

A nova infra-estrutura beneficiará cerca de mil famílias, com 581 ligações já efectuadas. A construção da rede eléctrica gerou 38 postos de trabalho, empregando 125 cidadãos da região.

"Na província de Cabo Delgado, já electrificamos 44 postos administrativos dos 56 existentes. Neste quinquénio, electrificamos os postos de Nune, Napai, Machoca, Namuno, Chapa, Inapa, Mueda e Pweke. Peço que usem a energia para gerar riqueza; vamos aumentar a produção, cada um com seu esforço. A energia deve funcionar como um motor de desenvolvimento", afirmou o Presidente da República, Filipe Nyusi.

Filipe Nyusi também alertou: "Aqueles que têm energia, é fundamental poupá-la, pois ela tem custo".

O projecto abrange uma linha de 30 quilómetros, 120 quilómetros de linha de média tensão e 10 quilómetros de linha de baixa tensão, com capacidade instalada de mil quilowatts. O investimento totaliza 76 milhões de meticais, oriundos do Governo de Moçambique. (x)

Por: Nazma Mahando

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A população do Distrito de Macomia, na região central de Cabo Delgado, está visivelmente satisfeita com a atuação das tropas ruandesas no combate ao terrorismo que vem assolando a província desde 2017.

Em conversa com a Zumbo FM Notícias, vários residentes manifestaram apoio e gratidão pela presença militar, elogiando o rigor e a eficiência das tropas estrangeiras que, com determinação e disciplina, têm enfrentado as células insurgentes na região.

Gemo Mempo, morador do bairro Conceta, não conteve sua satisfação e afirmou que, desde a chegada das tropas ruandesas, o Distrito respira um ar de tranquilidade, traduzido em maior liberdade para a população circular e reabrir estabelecimentos que estavam fechados há anos.

A tropa ruandesa tem tratado muito bem a população. Desde que chegaram, a paz se instalou em Macomia. As escolas reabriram e as crianças voltaram a estudar, o que mostra que a situação de segurança está estável e sob controle”, declarou Gemo Mempo.

Verónica Madaganha, outra residente local, destacou que a atuação das tropas ruandesas trouxe uma nova esperança para os moradores de Macomia, que há muito viviam amedrontados e em constante estado de alerta.

As tropas ruandesas realizam rondas constantes pelos bairros, conversam com as pessoas e mostram um lado humano no trato com a população. Diferente do que já presenciamos no passado, não há abusos, e eles respeitam todos. A comunidade está feliz e esperançosa de que, com essa estabilidade, conseguiremos reconstruir nossas vidas”, ressaltou Verónica Madaganha.

Para Tinho Carlos, morador que também testemunhou os tempos mais sombrios do Distrito, a chegada das tropas ruandesas não apenas reforçou a segurança, mas também trouxe um verdadeiro alívio para os residentes, que hoje sentem mais confiança para retomar suas atividades diárias.

Agora em Macomia, as pessoas circulam livremente, a qualquer hora do dia. O governo até reuniu com a população para nos incentivar a retomar as atividades. Os funcionários públicos e agentes do Estado, que tinham se retirado devido aos ataques, estão a regressar para cumprir suas funções. Isso é um sinal claro de que o pior já passou e que estamos no caminho certo para a recuperação total”, afirmou Tinho Carlos.

Recentemente o Governo distrital de Macomia lançou um apelo ao regresso de todos os funcionários públicos que haviam deixado suas funções, reforçando o compromisso de garantir a segurança e estabilidade na região. Esse chamado vem após o distrito ter enfrentado um ataque terrorista a 10 de maio de 2023, que levou muitos a abandonarem a área, incluindo Agentes do Estado.

Macomia, um distrito que faz fronteira ao Norte com Mocímboa da Praia e Muidumbe, a Oeste com Meluco, a Sul com Quissanga e a Leste com o Oceano Índico, tem um histórico de confrontos intensos desde o início dos ataques terroristas.(x)

Por: Bonifácio Chumuni

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Os Veteranos da luta de libertação nacional moçambicana, lançaram um apelo urgente para os jovens de Cabo Delgado para não se deixarem seduzir pelo terrorismo que continua a devastar a província.

Renata Machemba, combatente da luta de libertação, manifestou profunda preocupação com a adesão de jovens aos grupos terroristas, alertando que isso compromete o desenvolvimento do país. "Estamos a pedir aos nossos jovens para não se infiltrarem nas fileiras dos terroristas, pois isso retarda o desenvolvimento do país", disse Machemba, reforçando que a luta pela liberdade, iniciada em 1964, não pode ser traída pelos próprios filhos da terra.

A mensagem de António Pachinuapa, outro veterano de guerra, foi ainda mais incisiva. Para ele, a juventude deve tomar como exemplo a coragem dos combatentes de 1964 e não se deixar intimidar pelas ameaças. "Os nossos jovens têm que se inspirar na geração de 25 de Setembro de 1964 e não podem recuar perante o inimigo", exortou.

Vanagone Ambrósio, também combatente da libertação, sublinhou a gravidade da situação, afirmando que a população de Cabo Delgado ainda vive sob a pressão constante da violência. "A população não está à vontade, então os militares que ainda estão lá devem continuar a sacrificar-se nesta situação de terrorismo", apelou, numa clara referência à necessidade de maior determinação na luta contra os insurgentes.

Os veteranos apelaram ainda ao governo e à sociedade civil para redobrarem os esforços na desmobilização de jovens aliciados por terroristas e na reintegração de ex-militantes, num esforço coletivo para restaurar a paz em Cabo Delgado.

Por: Esperança Picate

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