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Ivan

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Diante de um cenário global assolado por conflitos e violência, o Papa Francisco pediu está quarta-feira 02.10 que o dia 7 de outubro, o aniversário de um ano do início da guerra Israel-Hamas, seja marcado por oração e jejum em prol da paz. O apelo do pontífice surge como um grito de urgência em tempos em que “os ventos da guerra e os fogos da violência continuam a devastar povos e nações inteiras”, ecoando o sofrimento das populações atingidas.

Nesta hora dramática da nossa história”, disse o Papa, “a comunidade cristã é lembrada de seu chamado para colocar-se a serviço da humanidade.” Essas palavras intensificam a necessidade de ação espiritual em um mundo que testemunha diariamente a escalada da brutalidade em regiões devastadas por conflitos armados.

O Papa fez esse apelo após a missa na Praça de São Pedro, na abertura da segunda sessão da Assembleia Geral do Sínodo. Ele também anunciou uma peregrinação à Basílica de Santa Maria Maior no dia 6 de outubro, onde dirigirá uma petição sincera à Virgem pela paz. "Vamos caminhar juntos", implorou Francisco. "Vamos ouvir o Senhor. E deixemo-nos levar pela brisa do Espírito.”

Ao longo de seu pontificado, o Papa tem constantemente convocado a Igreja e o mundo para dias de oração e jejum em resposta às tragédias causadas pela guerra.

Desde sua eleição, ele organizou mobilizações por paz em países como a Síria, República Democrática do Congo, Sudão do Sul, Líbano e Afeganistão, sempre com o coração voltado para os sofredores das zonas de guerra.

A edição Vatican News reforça a tradição contínua do Papa em usar esses momentos de devoção para combater as desolações humanas. Com o mundo em ebulição e milhões de vidas sendo desfeitas pela violência, este novo pedido para 7 de outubro é mais um sinal claro do compromisso incansável de Francisco pela paz. (x)

Por: Rafael Cocorico

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O Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) anunciou hoje, 3 de outubro de 2024, a formação de uma tempestade tropical moderada, denominada ANCHA, que se desenvolveu a partir de um sistema de baixa pressão atmosférica na bacia do sudoeste do Oceano Índico, a leste da ilha de Madagáscar. Embora o sistema esteja a evoluir, o INAM garante que, no momento, não representa uma ameaça iminente para o canal de Moçambique ou a parte continental do país.

De acordo com o comunicado, o instituto está a monitorar de perto o comportamento da tempestade, ressaltando que a situação está sob controle e, por enquanto, não há motivos para alarme. “Continuaremos a seguir a evolução deste sistema de forma contínua e rigorosa”, informa o documento.

O INAM aproveitou para alertar a população para que mantenha a vigilância e siga as informações meteorológicas e os avisos divulgados pelas autoridades competentes.(x)

Por Rafael Cocorico

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O Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM) anunciou uma redução estratégica dos postos de fiscalização rodoviária nas principais estradas do país. A medida, que faz parte de um plano para melhorar a fluidez do tráfego e otimizar o controle rodoviário, estabelece que as fiscalizações serão realizadas exclusivamente em 23 postos oficiais ao longo das Estradas Nacionais 1 (EN1), 2 (EN2), 6 (EN6) e 7 (EN7).

Segundo o comunicado emitido pelo Departamento da Polícia de Trânsito, as províncias de Maputo, Gaza, Inhambane, Sofala, Manica, Tete, Zambézia, Nampula e Cabo Delgado serão afetadas pela medida, que inclui uma redistribuição dos agentes e a limitação do número de controladores em cada posto.
Postos de Controle por Província e Estrada.

• Maputo:
o Salamanga (EN1, Distrito de Matutuíne)
o Matola-Rio (EN2, Distrito de Boane)
o Nhongonhane (EN1, Distrito de Marracuene)

• Gaza:
o Incoluane (EN1, Distrito de Bilene Macia)

• Inhambane:
o Zandamela (EN1, Distrito de Zavala)
o Lindela (EN1, Distrito de Jangamo)
o Rio Save (EN1, Distrito de Govuro)

• Sofala:
o Inhamízua (EN6, Distrito da Beira)
o Mutunduri (EN1, Distrito de Chibabava)
o Rio Zambeze (EN1, Distrito de Caia, Ponte Armando Emílio Guebuza)
o Muxúnguè (EN1, Distrito de Chibabava)

• Manica:
o Inchope (EN6, Distrito de Gôndola)
o Zónóe (EN6, Distrito de Manica)

Tete:
o Km 18 (EN7, Distrito de Changara)
o Mboza (EN7, Distrito de Moatize)

• Zambézia:
o Mocuba (EN1, Distrito de Mocuba)
o Namúaca (EN1, Distrito de Gilé)

Nampula:
o Rio Ligonha (EN1)
o Mutawanha (EN1)
o Anchilo (EN1)

Cabo Delgado:
o Rio Lúrio (EN1, Distrito de Chiúre)
o Silva Macua (EN1)
o N°1 C. Pemba (EN1)

A nova orientação também impõe uma limitação ao número de agentes destacados por posto de controle, restringindo a presença a no máximo quatro agentes — dois da Polícia de Trânsito e dois da Polícia de Proteção. Essa medida visa reduzir a concentração excessiva de forças policiais em um único local, garantindo assim maior eficiência e agilidade no controle de tráfego.

Outra inovação da medida é a proibição de interpelar ou fiscalizar veículos nos pontos de observação de tráfego, mapeados como áreas propensas a acidentes. Esses locais serão dedicados exclusivamente ao monitoramento e controle de velocidade, permitindo a abordagem de condutores apenas em casos flagrantes de infrações grave.

A PRM reforçou que a criação de novos postos de fiscalização sem autorização é proibida, assim como a participação de entidades não paramilitares, exceto quando se tratar de operações conjuntas com o Instituto Nacional de Transportes Terrestres (INATRO). Além disso, os condutores autuados devem ser abordados enquanto estiverem dentro de seus veículos, evitando contatos desnecessários e otimizando o processo de fiscalização.

A violação dessas diretrizes resultará em medidas disciplinares para os agentes infratores. A PRM busca, com essas novas regras, melhorar a segurança rodoviária, garantindo ao mesmo tempo a eficiência no fluxo de veículos e o respeito aos direitos dos utentes das estradas.(x)

Por Rafael Cocorico

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No contexto das intensas operações militares entre Israel e Hezbollah, o exército israelita anunciou nesta quinta-feira 03.10.2024, a morte de 15 combatentes do Hezbollah em ataques realizados no sul do Líbano. Enquanto isso, a milícia pró-iraniana afirmou ter frustrado duas incursões das forças terrestres israelitas, Tsahal, que seguem operando no quarto dia de ofensivas no país vizinho.

Em um ataque aéreo na noite passada, Israel bombardeou um centro de socorro do Hezbollah no centro de Beirute, resultando na morte de sete pessoas, segundo a Radio France Internationale (RFI), citando a Agência France Presse (AFP). Este é o segundo ataque recente na área central da capital libanesa.

Por outro lado, o exército israelita admitiu ter perdido sete soldados desde o início das operações no Líbano, enquanto o exército libanês informou a morte de um segundo militar no sul do país.

A situação no Líbano continua a se agravar, levando diversos estrangeiros, incluindo cidadãos franceses, a deixarem o país em voos comerciais. Companhias como a Middle East Airlines têm aumentado o número de voos para facilitar essa evacuação. Espera-se que até o final da semana, um porta-helicópteros e uma fragata da Marinha francesa cheguem à região para auxiliar na saída de cidadãos franceses, que somam cerca de 24.000 residentes no Líbano.

Em meio à escalada do conflito, a França lamentou a decisão de Israel de declarar António Guterres, secretário-geral da ONU, como persona non grata, classificando a medida como "injustificada, grave e contraproducente." (x)

Por: Rafael Cocorico

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O artista plástico Pompílio Gemuce, da empresa Arte D’gema, que foi contratada para produzir a nova estátua de Eduardo Mondlane, recentemente inaugurada na Cidade de Maputo, admitiu a existência de erros na escultura, mas expressou sua incompreensão em relação às críticas levantadas pela população moçambicana.

“Não digo que não haja erros, mas penso que o alvoroço que se levantou não justifica os erros que lá estão”, argumentou Gemuce em entrevista ao jornal Integrity.

Após a inauguração, surgiram comentários na opinião pública a respeito da estética da estátua, com cidadãos reclamando sobre aspectos como a proporcionalidade dos membros e as diferenças no traje em comparação com a escultura anterior. As reações geraram um intenso debate nas redes sociais e nos meios de comunicação sobre a adequação da representação do líder histórico.

Em resposta a essas preocupações, a Ministra da Cultura e Turismo, Eldevina Materula, anunciou que será criada uma equipe de técnicos nacionais e internacionais para avaliar as possíveis anomalias existentes na nova estátua. “Para dar resposta às preocupações dos moçambicanos, será iniciado um processo de avaliação técnica da escultura, cujos resultados e ações de correções serão comunicados em tempo oportuno”, assegurou a ministra.

Materula enfatizou que a avaliação técnica determinará se será necessária uma reparação da escultura ou até mesmo sua remoção, além de possíveis responsabilizações dos envolvidos no projeto. A ministra também ressaltou que a aprovação da estátua contou com a participação de diversas figuras importantes antes da instalação, incluindo representantes da família Mondlane e combatentes da luta de libertação nacional. “O processo de produção teve acompanhamento de representantes da família Mondlane, combatentes da luta de libertação nacional, artistas plásticos e quadros do Ministério da Cultura e Turismo, que avaliaram e só por isso passámos para a fase em que chegámos”, destacou.

A nova estátua de Eduardo Mondlane foi erguida como parte das celebrações do centenário do arquiteto da unidade nacional, num projeto orçado em 22 milhões de meticais. A construção do busto foi realizada na China, devido à falta de fundições e tecnologia em Moçambique para tal empreendimento.

A continuidade do debate sobre a estátua e as ações que serão tomadas pelo governo e pela equipe de avaliação permanecem em foco, enquanto a sociedade aguarda as decisões que poderão impactar a representação de um dos ícones da história moçambicana.(x)

Por Rafael Cocorico

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O CEO da TotalEnergies, Patrick Pouyanne, confirmou que viajará a Moçambique no final de outubro para se reunir com o presidente eleito, a após as eleições gerais de 9 de outubro. O objetivo do encontro será discutir a possível retomada do projeto de Gás Natural Liquefeito (GNL) Moçambique LNG, avaliado em cerca de 20 mil milhões de dólares. A informação foi revelada durante uma apresentação em Paris, voltada para investidores, onde Pouyanne detalhou o progresso nas questões de segurança no norte de Moçambique e o estado financeiro do projeto.

De acordo com o Integrity, Pouyanne reiterou o compromisso da TotalEnergies com o país, mesmo após a suspensão das operações em 2021 devido aos ataques terroristas em Cabo Delgado. “O projeto continua lucrativo, continuamos comprometidos”, assegurou o CEO, acrescentando que "houve um progresso visível" na segurança da região, o que tem incentivado a empresa a considerar a retomada das atividades.

Pouyanne também informou que cerca de 70% a 80% do financiamento necessário para o projeto, que totaliza 14 mil milhões de dólares, já foi reconfirmado por importantes credores internacionais. No entanto, ele destacou que a empresa ainda aguarda a aprovação de três agências de crédito ocidentais, cujas políticas de financiamento para projetos de gás natural sofreram alterações. “Assim que isso estiver resolvido, agiremos”, afirmou.

O projeto Moçambique LNG, localizado na província de Cabo Delgado, é uma das maiores iniciativas de investimento em energia na África, com o potencial de transformar Moçambique num dos maiores exportadores de gás natural do mundo. A retomada do projeto é vista como uma oportunidade para impulsionar a economia moçambicana, gerando milhares de empregos e fortalecendo as infraestruturas locais. No entanto, o progresso do projeto dependerá da estabilidade política e da melhoria das condições de segurança na região, que ainda enfrenta os impactos da insurgência armada.

A visita do CEO da TotalEnergies ao novo presidente também reflete a intenção da empresa em fortalecer a colaboração com o governo moçambicano, criando um ambiente mais favorável ao investimento e ao desenvolvimento do gás natural.(x)

Por Rafael Cocorico

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As Forças de Defesa e Segurança (FDS) de Moçambique infligiram pesadas baixas aos insurgentes em intensos combates nas matas de Mucojo, a cerca de 44 km de Macomia, no dia 25 de setembro de 2024. Cerca de 10 terroristas foram abatidos, e um vasto arsenal de armamentos foi recuperado.

Uma fonte, contactada pela Zumbo FM Notícias no teatro operacional norte, que falou sob anonimato, revelou nesta quarta-feira, 3 de outubro de 2024, que a operação deixou os grupos terroristas em desvantagem, forçando sua retirada nos esconderijos.

"O inimigo sofreu baixas consideráveis. Dez insurgentes foram eliminados, embora ainda não possamos confirmar o controle total do posto de Mucojo, os terroristas estão dispersos em pequenos grupos", afirmou a fonte.

Em resposta aos acontecimentos, o porta-voz do Departamento de Comunicação do Ministério da Defesa, Benjamim Marcos Chubualo, adotou uma postura cautelosa, declarando à Zumbo FM Notícias.

“Quando a situação estiver completamente esclarecida, as FADM vão divulgar as informações necessárias. O Chefe de Estado já garantiu que as forças estão ativas no terreno e, assim que tivermos mais detalhes concretos, tudo será comunicado à sociedade.”- Disse o o porta-voz do Departamento de Comunicação do Ministério da Defesa, Benjamim Marcos Chubualo.

A Zumbo FM Notícias apurou que as Forças de Defesa e Segurança (FDS) de Moçambique enfrentam dificuldades em ocupar completamente o posto administrativo de Mucojo devido à presença de explosivos deixados na principal via de acesso. Apesar dessa situação, as FADM continuam a perseguir os insurgentes na região, com operações em andamento para neutralizar a ameaça e garantir a segurança local.(x)

Por: Bonifácio Chumuni

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Nos últimos dias, o Bispo Alex Bento tem chamado a atenção ao se apresentar como o "libertador" capaz de pôr fim ao terrorismo em Cabo Delgado. Contudo, informações obtidas pela Zumbo FM Notícias indicam que Bento é, na verdade, Castigo Bento Jorge, ex-militar das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).

Castigo Bento Jorge nasceu a 18 de janeiro de 1990, em Hemoine, Inhambane, filho de Bento Jorge e Maria Alberto. Reside atualmente na cidade de Maputo, no distrito de Kalhamanculo, bairro Aeroporto B, quarteirão 34, casa nº 21.

Foi incorporado nas FADM a 22 de abril de 2013, em Inhambane, tendo frequentado o 32º curso de instrução básica militar na Escola Prática do Exército, em Munguine, Manhiça, integrando o 2º Batalhão PUMA. Após o treinamento, foi destacado para Boane, mas foi desmobilizado em 23 de abril de 2015, por má conduta, incluindo o consumo excessivo de álcool.

A chegada do Bispo Alex Bento, acompanhada pelo jornalista Fredy Jossias, da Tua TV, está prevista para a segunda semana de outubro. Esse evento poderá ampliar a visibilidade de suas declarações e promessas, levantando questionamentos sobre sua trajetória e credibilidade.

A Zumbo FM Notícias continuará a acompanhar o desenvolvimento deste assunto.(x)

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No passado dia 27 de setembro de 2024, durante o programa Diálogo da TTV (Tua Televisão), o Bispo Alex Bento, que se autointitula "libertador", manifestou indignação em relação às Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) e afirmou que é o único moçambicano capaz de pôr fim ao conflito armado em Cabo Delgado.

Segundo o bispo, chegou a se dirigir ao Ministério da Defesa com o intuito de se reunir com o ministro, mas não foi recebido.

“Se me tivessem recebido naquele dia, tenho certeza de que, até hoje, a guerra em Cabo Delgado já teria acabado. Aquela guerra não vai terminar sem a minha presença. Sou o único que tem autoridade, dada por Deus, para ir lá e pôr fim ao conflito. Não importa qual exército seja chamado — russo, americano, italiano, alemão —, a guerra em Cabo Delgado não vai parar sem que eu vá para lá. Quando se trata de assuntos da nação, sou eu quem Deus indicou para essa missão. Nenhum militar será capaz de fazer a guerra parar", afirmou Alex Bento.

Fontes da Zumbo FM Notícias informaram que as Forças de Defesa e Segurança já demonstraram disponibilidade para levar o autoproclamado "libertador" ao terreno em Cabo Delgado.

Na manhã desta quarta-feira, 2 de outubro de 2024, a Zumbo FM contactou o Bispo Alex Bento para esclarecer se ele aceitaria o convite das FADM.

O bispo confirmou que já aceitou a proposta e que, ainda nesta quarta-feira, forneceria mais detalhes sobre a missão.

“Sim, já aceitei o convite, mas hoje vou dar mais pormenores numa entrevista na televisão. Vamos acertar com o Governo sobre os detalhes e o protocolo, e logo avançamos. Dentro desta semana, é bem possível que eu viaja. Recebi com grande alegria a notícia de que o Governo está pronto para seguir em frente. Venho pedindo isso há mais de seis meses sem nenhuma resposta", revelou Alex Bento.

A informação apurada pela Zumbo FM Noticias, também indica que o convite foi estendido ao moderador do programa Diálogo, José Massango.

No entanto, o jornalista José Massango informou à nossa reportagem que, por motivos de força maior, não poderá aceitar o convite formulado pela FADM.

"Recebi o convite, mas infelizmente, por razões de força maior, não poderei ir. No entanto, o meu chefe, Fred Jossias, está pronto para seguir com o Bispo Alex Bento e as FADM", explicou Massango.

Essas revelações despertam curiosidade e levantam discussões sobre como o Bispo planeja pôr fim ao terrorismo em Cabo Delgado.

No entanto, a Zumbo FM Notícias continuará a acompanhar os desdobramentos deste caso.(x)

Por: Rafael Cocorico

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Após cinco meses de encerramento das unidades sanitárias no Distrito de Macomia, devido ao ataque terrorista de 10 de maio deste ano, a unidade sanitária da sede do Distrito finalmente reabriu. A reabertura traz alívio à população local, que enfrentava sérias dificuldades no acesso a cuidados médicos essenciais. Este marco representa um novo capítulo para os residentes, especialmente para as mulheres grávidas, que eram forçadas a dar à luz em condições precárias e perigosas em suas próprias casas.

Em declarações exclusivas à Zumbo FM Notícias nesta terça-feira, 01 de outubro de 2024, os moradores de Macomia expressaram alegria e esperança, ressaltando a importância da reabertura para a saúde e o bem-estar da comunidade.

Jancita Mário, residente do Bairro Conceta, não conseguiu esconder a emoção ao relatar o drama vivido nos últimos meses.

“Estamos felizes! O hospital finalmente voltou a funcionar após cinco meses de angústia. Isso representa um verdadeiro alívio para as mulheres que sofriam e até perdiam bebês por falta de assistência médica. A ausência de uma maternidade adequada era um fardo insuportável”, desabafou, Jancita Mário.

Cosme Horácio, outro residente, reforçou a relevância da reabertura e lembrou as dificuldades enfrentadas pela comunidade.

“Vivemos tempos de dor e incerteza. Sem hospital, as mulheres grávidas estavam abandonadas à própria sorte. Mesmo com as brigadas móveis, a assistência era limitada e incapaz de suprir as necessidades da população. Agora, com a reabertura da unidade sanitária, esperamos dias melhores e mais seguros para todos”, afirmou, Cosme Horácio.

Para Verónica Madaganha, a reabertura não é apenas um sinal do retorno dos serviços de saúde, mas também um reflexo da segurança e estabilidade que o Distrito começa a recuperar.

“A reabertura do hospital e das escolas mostra que estamos retomando a normalidade. É o fim de um período de sofrimento extremo. Agora, temos esperança de ver nosso distrito voltar a prosperar”, declarou, Verónica Madaganha, visivelmente emocionada.

Entretanto, o Administrador de Macomia, Tomas Badae, recusou-se a comentar o assunto.

“Estou em movimento e não vamos nos entender. Não posso falar agora”, disse ao ser contatado pela nossa equipe de reportagem.

Apesar da reabertura, fontes indicam que o retorno dos enfermeiros está sendo lento e marcado por insegurança devido aos contínuos ataques terroristas.

Macomia é um distrito da província de Cabo Delgado, em Moçambique, com sede na vila de Macomia. Limita-se ao norte com os distritos de Mocímboa da Praia e Muidumbe (este também a noroeste), a oeste e sudoeste com o distrito de Meluco, a sul com o distrito de Quissanga e a leste com o Oceano Índico.

O Distrito tem registrado muitos confrontos entre a força conjunta composta por Ruanda e as FADM. Há relatos de intenso confronto na aldeia de Pangane, e o inimigo está se refugiando em uma aldeia chamada Surumba.(x)

Por: Bonifácio Chumuni

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