aim logo

aim logo

Ivan

Ivan

O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, anunciou novos líderes do grupo terrorista em Cabo Delgado durante as comemorações do Dia das Forças Armadas, no dia 25 de setembro, tendo destacado o Abu Zainabo, conhecido como Ulanga, como a nova cabecilha.

Além de Ulanga, foram mencionados outros indivíduos, como Salimo Selemane Harume, Abu Munir, Muahumudo Ibraimo Dade, Rafael Muzuco e Chehe Juma Alfai Luís. Estes De acordo Filipe Nyusi são considerados responsáveis por espalhar terror e desolação nas comunidades locais.

“É importante que os moçambicanos saibam que, neste momento, os terroristas estão sob a liderança de cidadãos como Abu Zainabo, que se apresenta como um líder espiritual tanzaniano, seguido por Salimo Selemane Harume. Também estão envolvidos os comandantes operacionais e ideólogos do grupo, incluindo Abu Munir, conhecido como 'Quadrado', Muahumudo Ibraimo Dade, Rafael Muzuco, 'Muesho', e Chehe Juma Alfai Luís. Vale ressaltar que alguns desses nomes podem ser apenas alcunhas utilizadas em conflitos", declarou Nyusi.

O Chefe de Estado ressaltou que os nomes ora anunciados podem não ser verdadeiros e que podem ser utilizados para fins de guerra.(x)

Por: Esperança Picate

Anuncie seu produto ou marca em nosso site. Partilhe as notícias da Zumbo FM Noticias com os seus contatos. Muito obrigado por visitar nosso site!

Um total de 182 terroristas se rendeu às autoridades, muitos dos quais já foram reintegrados em suas comunidades, sem discriminação ou estigmatização, e estão reunidos com suas famílias.

Esses dados foram revelados nesta quarta-feira, 25 de setembro de 2024, em Maputo pelo Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, durante o seu discurso na celebração do Dia da Luta Armada e de Libertação Nacional.

"Em agosto de 2022, as Forças Armadas de Defesa de Moçambique estudaram e aprovaram o programa de propaganda e contra-propaganda para desradicalização de terroristas. Como consequência desse programa, muitos cidadãos que viviam em cativeiro abandonaram as fileiras dos terroristas, beneficiaram do perdão e juntaram-se às suas famílias. Temos orgulho de reportar esse ganho, porque foram vidas salvas graças às Forças Armadas de Defesa e Segurança. Entre aqueles que abandonaram as fileiras terroristas, incluem-se 182 operacionais que se entregaram às autoridades, e muitos deles já estão reintegrados em suas comunidades, sem discriminação ou estigmatização, e reunidos com suas respectivas famílias", frisou o Presidente Filipe Nyusi.

Por outro lado, Filipe Nyusi destacou que, no cenário internacional, as Forças Armadas de Defesa de Moçambique têm desempenhado um papel significativo em missões de paz.

"No contexto internacional, não foi insignificante o número de vezes em que as Forças Armadas de Defesa de Moçambique foram chamadas a cumprir missões de observação e manutenção da paz, a serviço das Nações Unidas e da União Africana. Moçambicanas e moçambicanos, na celebração do 60º aniversário das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, os nossos compatriotas esperam ouvir sobre o empenho dos seus filhos na complexa, corajosa, mas honrosa missão de combater o terrorismo em Moçambique, especialmente no restabelecimento da estabilidade de vida para as populações de Cabo Delgado", enfatizou o Presidente Nyusi. (x)

Por: Zaida Abdul

Anuncie seu produto ou marca em nosso site. Partilhe as notícias da Zumbo FM Noticias com os seus contatos. Muito obrigado por visitar nosso site!

O Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, afirmou que a situação em Cabo Delgado se encontra relativamente estabilizada, com um regresso significativo da população às suas zonas de origem.

A declaração foi feita nesta quarta-feira, 25 de setembro de 2024, durante as cerimónias de comemoração do 60.º Aniversário do Desencadeamento da Luta de Libertação Nacional e do Dia das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), realizadas na cidade de Maputo.

"Actualmente, a situação está relativamente estabilizada, a população regressou de forma significativa às suas zonas de origem. Estamos a repor o funcionamento das instituições e decorrem, neste momento, os trabalhos de reconstrução das infraestruturas destruídas. Compatriotas, revestidos de sinceridade e com a humildade necessária, sem proclamar vitórias, porque pretendemos uma vitória definitiva, podemos afirmar que os resultados das operações realizadas no terreno mostram que a situação de segurança nos distritos outrora afetados pelos atos terroristas intensos está bem melhor do que em 2018, quando os projetos decorriam com normalidade na Bacia do Rovuma", disse o Presidente Filipe Nyusi.

Na ocasião, Nyusi destacou que a retoma dos megaprojetos na península de Afungi não pode ser condicionada apenas pela cláusula de Força Maior.

"Por isso, afirmamos que a retoma dos megaprojetos na península de Afungi não pode ser condicionada unicamente pela cláusula de Força Maior. Nas atuais condições, devemos honrar o trabalho das Forças de Defesa e Segurança, em particular das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, hoje homenageadas, e dos seus aliados, retomando a normalidade da vida, incluindo as actividades do sector produtivo a todos os níveis. No entanto, continuamos a lamentar o facto de alguns compatriotas continuarem enganados e a liderar o movimento terrorista contra a prosperidade dos moçambicanos. Permitam-me partilhar isso com os moçambicanos, para que mereça a atenção de todos nós", salientou Filipe Nyusi.

Sobre este último capítulo, o Presidente disse recentemente, em Nova Iorque, nos EUA, que os projetos de Gás Natural Liquefeito da Bacia do Rovuma podem ser afetados pelas eleições em Moçambique e nos Estados Unidos. Falando no balanço da visita ao território americano, Filipe Nyusi explicou que, em contextos eleitorais, os investidores tendem a ser cautelosos na tomada de decisões.

Por: Zaida Abdul

Anuncie seu produto ou marca em nosso site. Partilhe as notícias da Zumbo FM Noticias com os seus contatos. Muito obrigado por visitar nosso site!

A informação foi partilhada nesta quarta-feira, 25 de setembro de 2024, pelo Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, durante as celebrações do Dia das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), na capital do país

"Temos o controlo e sabemos que os terroristas estão confinados em algumas áreas das matas dos postos Administrativos de Mucojo. Desde a noite passada até agora, estamos em combate direto com o inimigo. Os nossos jovens estão a esforçar-se para reocupar totalmente Mucojo, e estão lá neste momento. Esperamos que o desfecho positivo ocorra dentro de algumas horas. Nos postos de Mucojo e Quiterajo, onde realizam ataques esporádicos, os terroristas tentam encontrar meios logísticos para sustentar as suas ações", afirmou Presidente da República de Moçambique , Filipe Nyusi.

O Presidente também explicou que parte do apoio logístico e militar dos grupos terroristas em Cabo Delgado vem do Estado Islâmico.

"A grande preocupação dos moçambicanos e dos amigos da paz é a origem do financiamento e da logística dos grupos terroristas em Cabo Delgado. Começa a haver um consenso de que parte desse apoio vem do Estado Islâmico", acrescentou Nyusi.

Vale lembrar que, na semana passada, o Governador da Província de Cabo Delgado, Valige Tauabo, afirmou, durante a XII Sessão Ordinária do Conselho Executivo Provincial, que ainda não é o momento adequado para a população regressar ao Posto Administrativo de Mucojo. (x)

Por: Esperança Picate

Anuncie seu produto ou marca em nosso site. Partilhe as notícias da Zumbo FM Noticias com os seus contatos. Muito obrigado por visitar nosso site!

A Província de Cabo Delgado tem enfrentado um grave conflito armado desde 2017, marcado por ataques violentos de grupos insurgentes com ligações a extremismos religiosos. O conflito resultou em milhares de mortes e no deslocamento forçado de mais de um milhão de pessoas, comprometendo a segurança e a estabilidade da região. As forças armadas moçambicanas, com apoio de tropas da SADC e de outros países, têm sido mobilizadas para combater a insurgência, enquanto a situação humanitária continua crítica.

O Governador da Província de Cabo Delgado, Valige Tauabo, falou a jornalistas esta quarta-feira, 25 de Setembro de 2024, na cidade de Pemba, durante as comemorações do Dia da Luta de Libertação Nacional, enfatizando a importância das forças armadas na defesa da pátria e na promoção da segurança na região.

Tauabo iniciou sua declaração expressando solidariedade aos combatentes que perderam a vida no período de luta pela independência de Moçambique, de 1964 a 1975, e destacou o papel contínuo das forças armadas na atualidade.

"Queremos reiterar as nossas saudações a todos os que defendem a nossa pátria, especialmente aos que estão na reserva e à força local que tem sido fundamental na protecção do nosso território", afirmou.

O Governador abordou os desafios enfrentados por Cabo Delgado, mencionando a presença de acções hostis na região, mas ressaltou a determinação das forças de defesa e da juventude local em continuar a luta pela segurança e estabilidade.

"A defesa da pátria é um compromisso constante, que abrange tanto a vertente armada quanto o diálogo", afirmou, indicando que o diálogo tem sido uma estratégia bem-sucedida.

Tauabo também pediu à população que continue a apoiar as forças armadas, encorajando a denúncia de comportamentos suspeitos nas aldeias.

"A colaboração da comunidade é essencial para que Cabo Delgado possa iniciar o seu desenvolvimento", destacou.

Por fim, o Governador exortou as forças de defesa a continuarem a trabalhar para garantir uma segurança efectiva.

"Depois de visitarmos todos os distritos e algumas aldeias ao nível da nossa província, queremos agradecer mais uma vez às nossas forças de defesa que criaram condições para que o ambiente festivo fosse possível. Queremos que continuem a manter a segurança de modo a que ela não possa se ceder, para que a província possa sonhar com o bem-estar", concluiu o Governador. (x)

Por: António Bote

Anuncie seu produto ou marca em nosso site. Partilhe as notícias da Zumbo FM Noticias com os seus contatos. Muito obrigado por visitar nosso site!

O Secretário de Estado na Província de Cabo Delgado, António Njanje Supeia, falou nesta quarta-feira, 25 de setembro, na cidade de Pemba, durante as celebrações do Dia das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), que se comemora sob o lema “Forças Armadas de Defesa de Moçambique: 60 Anos ao Serviço de Moçambique e dos Moçambicanos”.

Antônio Supeia afirmou que o combate ao terrorismo e a reconstrução da província continuam a ser desafios significativos para o desenvolvimento da região, que, desde Outubro de 2017, tem sido alvo de ataques terroristas.

"Viemos e nos inspiramos com essa geração de 25 de Setembro para enfrentar os grandes desafios que temos em Cabo Delgado, relacionados ao terrorismo, à reconstrução e ao desenvolvimento", destacou.

O Secretário de Estado também apelou à população para que permaneça engajada, ressaltando que a efeméride coincide com a campanha eleitoral.

"Que todos estejamos envolvidos neste processo que se entrelaça com a campanha eleitoral, um momento em que exercemos a democracia, fruto da luta incansável da geração de 25 de setembro", concluiu. (x)

Por: Esperança Picate

Anuncie seu produto ou marca em nosso site. Partilhe as notícias da Zumbo FM Noticias com os seus contatos. Muito obrigado por visitar nosso site!

Em meio ao desespero que assola Mocímboa da Praia, no norte da província de Cabo Delgado, o Governo local lançou um apelo urgente aos insurgentes, a quem chamou de “filhos da terra”. A mensagem é clara é hora de deixar as armas de lado e retornar à convivência pacífica nas comunidades.

O Administrador de Mocímboa da Praia, Sérgio Cipriano, expressou sua preocupação em entrevista à Zumbo FM nesta segunda-feira, 23 de setembro de 2024, revelando que os próprios habitantes da região são responsáveis por frear o desenvolvimento.

“Eu imploro aos terroristas, filhos da terra, que mudem esse comportamento. O governo está de braços abertos. Venham, entreguem-se, deixem as armas e se reintegrem à sociedade”, clamou o Administrador de Mocímboa da Praia, Sérgio Cipriano.

Cipriano destacou o impacto devastador da violência sobre o futuro da região e do distrito.

“Há investidores prontos para trazer desenvolvimento, mas a insegurança os afasta. Aqueles que estão escondidos na mata estão bloqueando o progresso da terra que os viu nascer. Não podemos permitir que isso continue!”, afirmou o Administrador de Mocímboa da Praia, Sérgio Cipriano.

Os ataques terroristas em Cabo Delgado começaram em 2017, quando grupos armados, que se autodenominam insurgentes, iniciaram uma série de ataques violentos.

Mocímboa da Praia é um distrito da província de Cabo Delgado, em Moçambique, com sede na vila de Mocímboa da Praia. Faz fronteira a norte e nordeste com o distrito de Palma, a norte e noroeste com o distrito de Nangade, a oeste com o distrito de Mueda, a sul com os distritos de Macomia e Muidumbe, e a leste com o Oceano Índico.(x)

Por: Bonifácio Chumuni

Anuncie seu produto ou marca em nosso site. Partilhe as notícias da Zumbo FM Noticias com os seus contatos. Muito obrigado por visitar nosso site!

Após cinco meses de medo e silêncio nas escolas de Macomia, no centro da Província de Cabo Delgado, as aulas finalmente recomeçaram nesta segunda-feira, 23 de setembro de 2024. A interrupção foi causada pelos violentos ataques terroristas de 10 de maio deste ano, que deixaram milhares de alunos sem acesso à educação e mergulharam a comunidade na incerteza.

“Voltamos às aulas, mas a situação ainda é tímida. Temos professores, mas são insuficientes. As crianças começaram a ir para a escola, mas o ambiente está longe de ser o ideal”, relatou Verónica Domingo, Encarregada de educação, em entrevista à Zumbo FM.

“Aqui em Macomia, as crianças já começaram a voltar a estudar, e isso dá a elas uma oportunidade de sonhar com um futuro promissor”, disse Gemo Mempo, outro encarregado de educação.

Mesmo com a reabertura, a insegurança ainda assombra o distrito. Muitos professores resistem a voltar ao trabalho, temendo novos ataques. “Não me sinto segura”, confessou uma professora, que preferiu manter o anonimato.

As tentativas da Zumbo FM Notícias de obter uma declaração oficial do Administrador do Distrito, Tomas Badaie, foram frustradas.

“Não posso falar agora, estou ocupado”, respondeu ele de forma breve.

Já o Secretário Permanente do Distrito, Cristóvão Alberto, temendo represálias, recusou-se a comentar. “Ligue para o Administrador. Eu não posso falar, senão vou ter problemas”, afirmou.

O Diretor Provincial de Educação, Ivaldo Quincardete, afirmou que o retorno das aulas está a ocorrer de forma gradual e as condições estão criadas.

“É algo muito recente e está a acontecer de forma gradual. Não temos dados substanciais neste momento, mas a verdade é que as aulas já retomaram e, de acordo com as necessidades, com a presença de alunos e professores, vamos reabrir as escolas. As crianças já começaram a estudar. Se houve uma decisão para retomar as aulas, é porque as condições estão criadas”, disse O Diretor Provincial de Educação, Ivaldo Quincardete.

A retomada das aulas ocorre enquanto as Forças Conjuntas de Moçambique e Ruanda intensificam as operações militares, desmantelando várias bases terroristas. No entanto, a insegurança continua a impedir o retorno completo das atividades escolares em distritos como Macomia e Quissanga, epicentros dos recentes ataques nas últimas semanas.

A Organização Nacional de Professores já havia alertado sobre os graves riscos que os docentes enfrentam ao tentar retomar as aulas nessas áreas vulneráveis.(x)

Por: Bonifácio Chumuni

Anuncie seu produto ou marca em nosso site. Partilhe as notícias da Zumbo FM Noticias com os seus contatos. Muito obrigado por visitar nosso site!

O distrito de Quissanga, Província de Cabo Delgado, foi palco dos ataques terroristas no mês de Março de 2024, e como consequência, o sector da agricultura foi severamente afectado.

Esta sexta-feira, 20 de Setembro de 2024, em uma entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias, o Administrador do Distrito de Quissanga, Sidónio José, abordou os desafios que a região enfrenta em relação à segurança alimentar e à produção agrícola, exacerbados pela violência do terrorismo.

"Um dos grandes problemas que a população apresenta até agora é a falta de alimentos. A nossa população desenvolveu um empenho bastante forte na preparação da campanha agrícola 2023/2024, mas houve fenômenos adversos que contribuíram para a redução da produção, como chuvas excessivas, pragas de elefantes e, depois, aliadas às questões de insegurança, fizeram com que alguns camponeses abandonassem suas áreas de cultivo para se refugiarem em locais mais seguros. Isso tudo acaba influenciando na segurança alimentar no nosso distrito. Então, uma das grandes preocupações agora é tentarmos ver se conseguimos um apoio alimentar, mas este é um desafio que deve ser colocado em cima da mesa”, declarou Sidónio José.

Sidónio José enfatizou a importância de apoiar a agricultura local, mencionando a necessidade de mecanizá-la.

"A população está empenhada na área de agricultura, que nos últimos dias está a abrir novas manchambas. Nós devíamos potenciar este trabalho dos camponeses com um tractor agrícola, que é para permitir o aumento das áreas de cultivo. E, como sabe, fazer agricultura com base em enxada, os ganhos não são tão promissores. Estamos a contactar algumas organizações não governamentais no sentido de termos um tractor agrícola. Nós tínhamos um tractor com algumas alfaias agrícolas, mas este tractor não escapou quando da entrada dos terroristas em Março deste ano. O esforço do governo é este: tentar ter um tractor no distrito, sobretudo agora que estamos a preparar a campanha agrícola 2024/2025, que é para potenciar os nossos agricultores na abertura de áreas de produção", concluiu o Administrador de Quissanga.

Com a agricultura local em risco, a busca por soluções e apoio se torna cada vez mais urgente para garantir a segurança alimentar em Quissanga. (x)

Por: António Bote

Anuncie seu produto ou marca em nosso site. Partilhe as notícias da Zumbo FM Noticias com os seus contatos. Muito obrigado por visitar nosso site!

O distrito de Quissanga possui um total de 41 escolas, das quais apenas 29 funcionaram por três semanas no início de 2024. Após esse período, todas foram fechadas devido aos ataques terroristas, deixando mais de 1.500 alunos sem qualquer ocupação neste ano.

Em resposta, o Administrador do Distrito de Quissanga, Sidónio José, falou nesta sexta-feira, 20 de Setembro de 2024, numa entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias, que o Governo, junto a parceiros que operam na região, implementou a educação ambiental para ocupar os alunos.

"Aula de ambientação é um processo que o distrito, sobretudo o sector da Educação, encontrou como forma de ocupar as crianças, no sentido de não deixá-las sem nenhuma ocupação. Sabe muito bem que as crianças são uma camada bastante vulnerável e, para que isso não acontecesse, como todo ano lectivo não abrimos nenhuma escola, era necessário que ocupássemos as crianças. Estamos a falar mais de 1500 alunos, porque nós temos de 1ª a 10ª classe 1483 alunos; 11ª classe 40 alunos e, 12ª classe 35 alunos", informou o dirigente.

Para atender essa demanda, Sidónio José, explicou ainda que, foram criadas 15 centros quase polo todo Distrito e, é lá onde as aulas acontecem.

"Conseguimos 15 centros de ambientação a funcionar. As aulas são conduzidas por alfabetizadores contratados com a ajuda de parceiros, proporcionando uma alternativa à educação formal", prosseguiu o Administrador do Distrito de Quissanga, Sidónio José.

O dirigente, destaca a importância da iniciactiva.

“A iniciactiva de louvar é quase que uma escola normal, só que não obedece a alguns parâmetros. É como se fosse uma aula normal, mas, pelo menos, temos as crianças em que, em algum momento, nas suas salas de aula, estão a receber alguma instrução", concluiu o Administrador.

Actualmente, nenhuma escola no distrito está em funcionamento, o que reforça a importância das aulas de ambientação para oferecer alguma forma de educação e apoio às crianças durante este período desafiador.

O distrito de Quissanga está localizado na região centro da província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, a cerca de 120 km da cidade de Pemba. Limita ao norte com o distrito de Macomia, ao sul com os distritos de Metuge e Ancuabe, a leste com o Oceano Índico, que o separa do distrito do Ibo, e a oeste com o distrito de Meluco. (x)

Por: António Bote

Anuncie seu produto ou marca em nosso site. Partilhe as notícias da Zumbo FM Noticias com os seus contatos. Muito obrigado por visitar nosso site!

Pág. 45 de 101