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Ivan

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Os terroristas atacaram está quinta-feira, 20 de Fevereiro de 2025, a aldeia de Bilibiza no distrito de Quissanga, província de Cabo Delgado, norte de Moçambique.

O ataque que ocorreu por volta das 17 horas, aconteceu nas proximidades do quartel militar localizado na aldeia de Bilibiza, de acordo com relatos de residentes, apartir da vila sede do distrito Quissanga.

"Sim, acompanhei. Mas, não fizeram estragos porque não entraram aldeia, só estavam a passar por um caminho lá para subsair no distrito de Meluco. Aí onde eles passavam é perto do quartel onde estão militares", explicou residente de Quissanga, Ângelo Joaquim, entrevistado pela Zumbo FM Notícias nesta sexta-feira, 21 de Fevereiro 2025.

A fonte detalhou ainda que, o som os bombardeamentos chegava até a vila sede do distrito, alarmando ainda mais as comunidades.

"Nós aqui na vila sede de Quissanga, estivemos ouvir bombardeamentos bazucas de Bilibiza. Isso aconteceu naquela hora das 17, então aquele barulho, não era de trovoadas ou chuvas, nós conhecemos trovoadas e, nós ligamos directamente lá, e eles nos informaram que estão atacar a zona do quartel militar em Bilibiza", acrescentou a Joaquim, relatando a intensidade do confronto.

Quem bombardeava? A fonte respondeu nos seguintes termos.

"Essa troca de tiros e bazucas, era entre terroristas e militares", afirmou o entrevistado.

Por conta do intenso confronto, a população acabou fugindo para às matas, conforme relatado pelo Ângelo Joaquim.

"As pessoas fugiram para fora de Bilibiza", disse.

A nossa reportagem, ouviu ainda outro residente, Castigo (nome fictício), este confirma igualmente o ataque.

"Em termos dessa situação eu também acompanhei. Estou a tentar ligar para a gente da aldeia de Bilibiza, mas os números só chamam e, ninguém está atender por causa dessa situação, porque a maioria estão nas matas", reforçou.

Até ao momento, o entrevistado disse não ter informações dos estragos causados durante o confronto.

"Ainda não acompanhei sobre estragos", concluiu.

Em momentos de crise insegurança que assola a província nortenha de Moçambique, Cabo Delgado, às autoridades locais, pouco se pronunciam sobre a realidade que está sendo vivida.

Entretanto, a Zumbo FM Notícias, contactou o administrador do distrito de Quissanga, Sidônio José e o Secretário Permanente, Joaquim Mwandienga, estes, não se mostram disponível para falar sobre o assunto.

Recorde-se que, o distrito de Quissanga foi severamente afectado pelos ataques terroristas nos primórdios do ano 2024, tendo destruído infraestruturas públicas e privadas, consequentemente obrigando o Governo local a fugir do seu distrito para cidade de Pemba, passando a gerir a distância. (x)

Em actualização...

Por: António Bote

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A Autoridade Reguladora de Energia (ARENE) anunciou nesta quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025, os novos preços dos combustíveis, que entram em vigor a partir desta quinta-feira, 20.02.2025. A gasolina passará dos atuais 86,25 meticais por litro para 85,82 meticais. O preço do gasóleo reduzirá de 91,23 para 86,79 meticais por litro. O petróleo de iluminação cairá de 87,05 para 69,35 meticais por litro e o gás para veículos será ajustado de 44,52 para 43,40 meticais por litro.

"Com o resultado do processo de revisão, o preço da gasolina será ajustado para baixo, passando dos atuais 86,25 meticais por litro para 85,82 meticais por litro. O preço do petróleo de iluminação será reduzido de 87,05 meticais por litro para 69,35 meticais por litro. O preço do gasóleo diminuirá de 91,23 meticais por litro para 86,79 meticais por litro, e o gás natural veicular reduzirá de 44,52 meticais por litro equivalente para 43,40 meticais por litro equivalente", afirmou Paulo da Graça, presidente do Conselho de Administração da ARENE.

Segundo a autoridade reguladora, a revisão dos preços deve-se ao impacto do custo de vida que o país tem vivenciado nos últimos anos.

"Os ajustamentos dos preços poderão ter um impacto positivo no custo de vida, tendo em conta que o combustível comercializado em Moçambique é um importante fator dinamizador da economia. Assim, espera-se um efeito de amenização nos preços de outros produtos que utilizam o combustível como insumo de produção, considerando que o custo de diversos outros produtos está ancorado e associado aos preços dos combustíveis", afirmou. (x)

Por: Esperança Picate

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O Delegado Provincial do partido Resistencial Nacional de Moçambique (RENAMO) em Cabo Delgado, Manuel Macuane, abordou a difícil situação dos cidadãos da província durante um encontro com membros e simpatizantes do partido, realizado na cidade de Pemba, na quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025.

Durante a sua intervenção, Macuane referiu-se ao impacto do ciclone Chido que fustigou a região norte de Moçambique no dia 15 de Dezembro de 2024, e o tratamento desumano perpetrado por supostos representantes do apoio às famílias vulneráveis na província.

"Quando a passagem do ciclone Chido, de forma parcial e total, destruiu casas e matou vidas humanas, deixando milhares de cidadãos ao relento, sem comida, sem roupas e em condições precárias de sobrevivência, este fenômeno nos recordou ainda mais os momentos de reassentamento das vítimas de guerra dos insurgentes", afirmou.

Além disso, Macuane lamentou a maneira como os afetados têm sido tratados pelas autoridades e instituições envolvidas no apoio humanitário. "É de lamentar a forma tão desumana como os supostos representantes do apoio aos afetados têm tratado os nossos cidadãos, de forma discriminada e humilhante", disse, sem especificar diretamente quais instituições ou responsáveis estavam envolvidos.

O delegado do RENAMO destacou que as dificuldades enfrentadas pela população não se limitam aos efeitos do ciclone, mas também se refletem nas condições das vítimas do conflito armado na província. Macuane sublinhou que muitas dessas vítimas ainda aguardam reassentamento adequado e enfrentam desafios contínuos, como a falta de acesso a condições mínimas de dignidade.

O encontro em Pemba teve como objetivo fortalecer a união dos membros do partido na província e discutir os desafios que os cidadãos de Cabo Delgado continuam a enfrentar, incluindo a ajuda humanitária, a segurança e o processo de reconstrução pós-ciclone. A situação de milhares de deslocados, tanto os afetados pelo ciclone quanto pelos conflitos armados, segue como uma prioridade para as autoridades e organizações envolvidas na região.

A intervenção de Macuane reflete as preocupações de diversos grupos e líderes locais sobre a eficácia da assistência e o tratamento dado às vítimas, que continuam a depender de apoio externo para sua sobrevivência e recuperação. (x)

Por: António Bote

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No início de janeiro de 2025, a Zumbo FM Notícias noticiou que a Montepuez Ruby Mining não havia disponibilizado os fundos de 2024 para as comunidades locais, devido à situação política do país. Este atraso gerou apreensão, visto que os recursos provenientes dos impostos pagos pelas mineradoras são cruciais para o financiamento de projetos comunitários em Montepuez.

Isaura Máquina, administradora do distrito, comentou sobre a questão durante uma entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias, nesta quarta-feira, 19.02.2025, na cidade de Pemba. Ela afirmou que, apesar de a liberação dos fundos estar ocorrendo de maneira gradual, ainda há uma pressão constante para que o governo central atenda às necessidades do distrito.

“Os fundos já estão a ser disponibilizados de forma palotina. Recebemos alguma parte tardia, mas estão a ser disponibilizados. Nós também estamos a pressionar ao nível provincial, ao nível central, e nesta conjuntura toda, para que os fundos sejam disponibilizados a tempo, porque a nossa guerra aqui é que até ao meio deste ano esses fundos sejam disponibilizados ao completo para que as atividades aconteçam e possamos responder cabalmente às nossas comunidades”, explicou Isaura.

Embora não tenha especificado a porcentagem exata dos fundos liberados, Isaura afirmou que grande parte já foi disponibilizada. Contudo, ela destacou os impactos negativos causados pela demora.

 “Toda demora traz impactos negativos. Se tu tens um programa e os fundos não se disponibilizam naquele momento, com certeza tu tens os desafios, impactam negativamente. Não tem como dizer que não, isso dá impacto negativo. Como, por exemplo, as expectativas das comunidades que tinham na resolução dos problemas locais. O que deveria ser resolvido não foi resolvido dentro dessas prioridades que a própria comunidade tinha previsto”, lamentou.

Isaura também explicou que os fundos, que representam 2,75% dos impostos pagos pela Montepuez Ruby Mining, não são provenientes diretamente da empresa, mas sim do governo central, que disponibiliza esse valor após a cobrança dos impostos.

“Os fundos 2.75% saem dos impostos das minerações, do que é pago pelo trabalho de mineração que acontece, neste caso, pela Montepuez Ruby Mining. Os 2.75% não vêm diretamente da Montepuez Ruby Mining para as atividades comunitárias de Namanhubir. Eles vêm do Estado, através do imposto pago pela mineradora à Autoridade Tributária, e o governo central, por meio do orçamento, disponibiliza esses 2.75% para as atividades de Montepuez”, esclareceu
A administradora também comentou sobre a desigualdade no desenvolvimento entre as comunidades do distrito, mencionando a necessidade de garantir que todos os postos administrativos sejam igualmente beneficiados.

“A nossa perspectiva é que não só beneficie a comunidade de Namanhubir, como tal, mas também as outras comunidades que estão impactadas ao nível do distrito. Para evitar essas desigualdades, Namanhubir está a crescer exponencialmente, enquanto outras localidades não estão a sentir os benefícios. Então, surge uma nova discussão”, destacou.

Por fim, Isaura ressaltou a importância de garantir que os fundos sejam disponibilizados de forma regular para que os projetos possam ser concretizados, beneficiando assim as comunidades.

“A nossa missão é discutir com o governo central, com as finanças ao nível central, para a disponibilização desses valores, seja de forma regular e atenta ao distrito, para que esses projetos sejam executados no distrito e as comunidades percebam que aquilo que priorizaram de fato está a acontecer”, concluiu. (x)

 Por: António Bote

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O diretor da organização não-governamental moçambicana Centro para Democracia e Direitos Humanos (CDD), Adriano Nuvunga, afirmou que a presença das tropas ruandesas em Moçambique é ilegal e precisa ser esclarecida pelo Estado moçambicano. Nuvunga falava aos jornalistas esta quarta-feira,19.02.2025, na cidade de Pemba, provincia de Cabo Delgado, durante a Conferência Anual de Coesão Social, levantando questões sobre a soberania nacional e o futuro da segurança no país.

Enquanto estamos todos agradecidos pela presença dos ruandeses, estamos agradecidos, não há dúvidas em relação a isso. A população de Cabo Delgado está agradecida pela forma como ajudaram a debelar a situação. Mas a presença deles é ilegal no país neste momento. É ilegal a presença desses homens. E eu repito: eles ajudaram, mas é ilegal a sua presença. Não houve nenhuma resolução da Assembleia da República que autorizasse a entrada dessas forças estrangeiras em Moçambique. É ilegal a sua presença. Não só ilegal, como também não está claro por quanto tempo estarão em Moçambique, o que ganham por estar aqui e qual é o plano que o Estado moçambicano tem para a substituição desta necessidade que teve de trazer os ruandeses”, declarou.

Nuvunga destacou que a soberania nacional não pode estar constantemente dependente de forças estrangeiras. “A nossa soberania não deve estar continuamente de estrangeiros. Moçambique é uma nação forte, uma nação orgulhosa”, frisou.

O diretor do CDD defendeu que a questão deve ser levada ao Parlamento para um debate sobre a base legal da presença das tropas ruandesas, a duração da sua permanência e os custos para Moçambique.

“A primeira coisa é que é preciso que os jornalistas, nós como sociedade civil, a sociedade moçambicana, façamos uma intervenção ou uma interrogação ao Estado. Afinal, qual é a base legal da presença desses homens aqui no nosso país? Esse é o primeiro ponto. O segundo é: por quanto tempo? Essas perguntas devem ser colocadas na sede própria, que é o Parlamento. Os parlamentares devem discutir esta questão: se deve legalizar a presença deles com um calendário muito claro e este calendário para a sua saída do país. Quanto custa a presença deles? Quanto custa aos moçambicanos? Não existe parte nenhuma de 'almoço grátis'. Eles estão aqui, saíram do país deles até aqui porque há um benefício qualquer que eles têm. Então, qual é esse benefício que eles têm? E por que não se utiliza esses recursos para melhorar o nosso exército?”, questionou.

O ativista sublinhou ainda as dificuldades enfrentadas pelos militares moçambicanos.

“Nós sabemos que há muitos jovens que estão dispostos a combater pela nossa pátria. Por que não se melhoram as condições deles? Os nossos militares não têm botas adequadas, não têm alimentação adequada, não têm seguro de vida, não têm o básico para terem orgulho de estarem lá a dedicarem as suas vidas para lutarem pela nossa pátria. Por que não se melhoram as condições desses? E qual é o calendário para que isso aconteça?”, acrescentou.

O diretor do CDD alertou ainda para o histórico das tropas ruandesas em outras regiões.
Enquanto por um lado esta tropa é vista internacionalmente como tropa agressora na região de Kivu-Norte, na República Democrática do Congo, uma força que o M23, de março, neste caso, está a violar direitos humanos, está a propiciar uma das maiores crises humanitárias naquela região, aqui essa tropa é salvadora. Como e quais são aqui as contrapartidas disso? E é por isso que nós estamos a dizer que esta tropa que fez boa coisa, que ajudou na estabilização das comunidades, não há dúvidas em relação a isso. Mas agora já temos relativa estabilidade. Há condições para se iniciar um plano muito claro, com um calendário muito claro: primeiro, reforçar o nosso exército aqui, dar de comer aos nossos militares aqui, dar seguro de vida aos nossos militares, melhorar o seu salário, melhorar as suas condições para fazerem carreira militar e defenderem a nossa pátria. E, gradualmente, substituirmos os ruandeses. Os nossos recursos naturais vão servir ao nosso povo se forem protegidos pelos nossos filhos, pelos nossos irmãos, nossos sobrinhos, e não protegidos por uma força estrangeira”, concluiu.

Desde julho de 2021, as tropas ruandesas estão presentes em Moçambique, particularmente em Cabo Delgado, para auxiliar no combate aos insurgentes ligados ao extremismo islâmico. A intervenção foi amplamente elogiada por estabilizar regiões afetadas pelos ataques, permitindo o regresso de populações deslocadas. No entanto, a sua presença tem gerado debates sobre os custos, a legalidade e os interesses estratégicos por trás da cooperação militar entre Ruanda e Moçambique. A oposição e organizações da sociedade civil têm insistido na necessidade de um debate parlamentar para clarificar a permanência destas forças estrangeiras no território moçambicano. (x)

Por: António Bote

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Os membros da Associação dos Avicultores da província de Cabo Delgado acusam a atual direção de desviar fundos destinados ao desenvolvimento dos negócios dos associados. As denúncias surgiram no último sábado, 15 de fevereiro de 2025, durante um encontro que deveria eleger uma nova liderança. No entanto, a eleição não ocorreu devido à falta de condições organizacionais, o que gerou forte descontentamento entre os presentes.

Segundo os associados, os fundos destinados à capacitação e ao crescimento do setor avícola foram mal administrados, havendo suspeitas de apropriação indevida. Eles alegam que a direção promoveu formações fictícias para justificar o uso do dinheiro, sem gerar benefícios concretos para os membros.

É uma vergonha o que a direção está a fazer com os membros! Tudo está no bolso, carimbo no bolso! Eu fui eleito para representar a associação, mas o que aconteceu foi um jogo de dividir para reinar. A associação recebeu financiamento e, quando o dinheiro entrou, correram para fazer formações em pequenos grupos, apenas para justificar que houve capacitação. Mas não foi para isso que fundamos esta organização! Quando o dinheiro acabou, os financiadores perceberam e simplesmente nos deixaram à própria sorte.” - denunciou António Jorge, membro da associação.

Outro associado, Mohammed Robiul, reforçou as críticas, afirmando que a gestão atual não trouxe benefícios concretos para os avicultores.

“Não digo que não fizeram nada, obviamente houve alguma ação, mas estamos aqui para falar a verdade. Precisamos nos organizar e tornar a associação forte. O que o Ministério diz no Parlamento é bonito na teoria, mas, na prática, não estamos a ver benefícios reais!” - afirmou.

Orlando Domingos, avicultor da cidade de Pemba, lamentou a falta de assistência e criticou a transparência na gestão dos fundos.

“Os apoios? Não vejo apoio nenhum! No passado, investi na criação de frangos para corte, mas nunca recebi assistência da associação. Dizem que há financiamentos, mas eu nunca ouvi falar deles. O dinheiro precisa ser canalizado com transparência, e não com esquemas obscuros!” - criticou.
O presidente da Associação dos Avicultores de Cabo Delgado, Yacoob Latifo, negou as acusações e desafiou os críticos a apresentarem provas de irregularidades
.

“Essas acusações não têm fundamento! Eu vou mais longe: desafio alguém a apresentar provas de desvio de fundos! Não há nenhuma irregularidade! As nossas contas estão fechadas e em ordem.” - declarou.

Apesar da defesa da direção, os membros insistem na necessidade de uma reestruturação e maior transparência na gestão financeira, exigindo esclarecimentos sobre o destino dos recursos recebidos.(x)


Por: Bonifácio Chumuni

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O Programa de Resiliência e Desenvolvimento Integrado do Norte de Moçambique (PREDIN), que recebeu um investimento de 2 bilhões de dólares, está a enfrentar sérias dificuldades na sua implementação, alcançando apenas 30% de progresso após três anos de atividades.

Com uma duração de cinco anos, o projeto visa impulsionar o desenvolvimento e a resiliência nas províncias do norte do país, incluindo Cabo Delgado, Niassa e Nampula. No entanto, falhas na coordenação entre diversos parceiros responsáveis têm comprometido o andamento das ações planejadas.

A revelação foi feita pelo Presidente Executivo da Agência de Desenvolvimento Integrado do Norte (ADIN), Jacinto Loureiro, em declarações a imprensa, durante um evento realizado em Pemba, capital de Cabo Delgado, nesta terça-feira, 18 de fevereiro.

O evento teve como objetivo divulgar as novas atribuições da ADIN, bem como os mecanismos de coordenação revisados, alinhados à aprovação do Decreto nº 85/2024, que reformula o Decreto nº 9/2020 e estabelece novas diretrizes para o funcionamento da agência.

“O PREDIN é um projeto com um investimento substancial de 2 bilhões de dólares, aproximadamente 2 mil milhões de meticais, mas a execução está a apenas 30%. Embora tenha o apoio de vários parceiros, a falta de uma coordenação eficaz entre as agências responsáveis é o principal obstáculo para o progresso”, afirmou o Presidente da ADIN.

O projeto envolve diversas iniciativas nas áreas de infraestrutura, agricultura e capacitação, com o objetivo de promover a estabilidade e o desenvolvimento nas regiões do norte de Moçambique, que enfrentam desafios significativos, como a insurgência armada e dificuldades econômicas. No entanto, três anos após o seu lançamento, o progresso de apenas 30% evidencia as dificuldades de alinhamento e colaboração entre as entidades envolvidas.

O Presidente Executivo da ADIN fez um apelo para a aceleração da execução dos projetos, observando que alguns apresentam um índice de execução inferior a 5%.

“É urgente que aceleremos a implementação de certos projetos, que estão paralisados ou com um progresso muito lento, alguns projectos estão com execução financeira de 5 %. Como ADIN, estamos a trabalhar incansavelmente para garantir que o desenvolvimento da região norte seja mais eficiente e que a população possa sentir os impactos positivos”, acrescentou.(x)

Por: Bonifácio Chumuni

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Os transportadores que percorrem a Estrada Nacional 380, a principal via que conecta os distritos do norte de Cabo Delgado, como Macomia, Muidumbe, Mocímboa da Praia e Palma, enfrentam uma realidade de constante medo e insegurança devido aos recorrentes ataques terroristas na região.

A estrada, crucial para o transporte de grandes cargas e o desenvolvimento local, tem se tornado um caminho perigoso, colocando em risco tanto os transportadores quanto os passageiros.

Em entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias, esta segunda-feira (17.02.2025), Cassimo Salimo, presidente da Associação dos Transportadores de Cabo Delgado, relatou as difíceis condições enfrentadas pelos profissionais do setor de transporte.

“Viajar pela EN 380 tornou-se um ato de coragem. Nossos motoristas estão aterrorizados, temendo que cada viagem possa ser a última. Não há segurança garantida em nenhum momento”, afirmou Salimo.

A fonte também enfatizou que, apesar dos riscos, muitos transportadores continuam a realizar as viagens devido à necessidade de sustentar suas famílias.

Estamos indo, mas de forma voluntária e arriscada. As pessoas precisam do ganho diário, mas a cada quilômetro o medo aumenta. Precisamos de uma resposta imediata do governo”, completou.

Nos últimos meses, a situação se agravou com a colocação de explosivos artesanais ao longo da EN 380, colocando em risco não apenas os transportadores, mas também os passageiros que dependem dessa via para suas atividades diárias. A estratégia de ataques tem gerado pânico e incerteza, prejudicando a circulação de bens essenciais e afetando a economia local.

Salimo fez um apelo às autoridades para uma ação mais eficaz na garantia da segurança da estrada.

“Esperamos que o governo tome medidas urgentes para garantir que possamos realizar nossas atividades sem riscos. Precisamos de segurança para trabalhar e sustentar nossas famílias. A situação é insustentável e exige uma resposta mais forte”, concluiu.

A EN 380, que também é estratégica para os projetos de exploração de gás natural na Bacia do Rovuma, desempenha um papel vital no comércio e no transporte de bens essenciais. No entanto, a crescente insegurança tem forçado os motoristas a adotar medidas de precaução extremas, ao mesmo tempo em que enfrentam a constante ameaça de emboscadas e ataques de grupos armados.

O ataque mais recente ocorreu no último sábado, 15 de fevereiro de 2024, na aldeia de Natandola, localizada entre Muidumbe e Mocímboa da Praia.(x)

Por: Bonifácio Chumuni

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O Presidente da Agência de Desenvolvimento Integrado do Norte (ADIN), Jacinto Loureiro, alertou que a possível suspensão de projetos financiados pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) pode comprometer significativamente o progresso da região norte de Moçambique.

A USAID tem investido cerca de 4,2 milhões de dólares em diversas iniciativas na região, abrangendo áreas como desenvolvimento comunitário, fortalecimento econômico e apoio a populações vulneráveis. No entanto, a incerteza sobre a continuidade desse financiamento levanta preocupações quanto ao impacto no crescimento socioeconômico da província.

A preocupação foi expressa por Jacinto Loureiro nesta terça-feira, 18 de fevereiro de 2025, durante um evento de divulgação das novas atribuições e mecanismos de coordenação da ADIN. O encontro ocorreu no contexto da aprovação do Decreto nº 85/2024, de 25 de novembro, que revisa o Decreto nº 9/2020, de 18 de março, estabelecendo novas diretrizes para o funcionamento da agência.

"A USAID tem vários projetos em Cabo Delgado, com um investimento de 4,2 milhões de dólares. Não estamos a dizer que estamos em condições de avançar sem a USAID, mas trabalhar com a sua parceria seria muito melhor." - Afirmou Jacinto Loureiro.

Apesar da incerteza quanto à manutenção do apoio, o Presidente da ADIN destacou a importância da agência norte-americana como um parceiro estratégico para o desenvolvimento da região.

"Assim, contamos com todos os parceiros e aguardamos uma posição oficial sobre a USAID, reconhecendo que é um grande aliado no desenvolvimento de Cabo Delgado e de Moçambique." - Acrescentou.

A eventual suspensão do financiamento pode afetar diretamente programam voltada à reconstrução de comunidades afetadas pelo conflito armado, à criação de oportunidades de emprego e ao fortalecimento das economias locais.

A ADIN reforça a necessidade de colaboração entre o governo, organizações internacionais e o setor privado para garantir a continuidade dos projetos estratégicos, considerados essenciais para o desenvolvimento sustentável do norte do país.

A Agência de Desenvolvimento do Norte foi criada em 2020, no contexto do extremismo violento na província de Cabo Delgado, para a promoção de ações de caráter multiforme, visando o desenvolvimento socioeconômico das províncias de Cabo Delgado, Niassa e Nampula, no norte do país.(x)

Por: Bonifácio chumuni

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A cidade de Pemba, capital da província de Cabo Delgado, vive um clima de crescente insegurança devido à onda de assaltos que atinge, principalmente, os moto-taxistas da urbe.

Em entrevista à Zumbo FM Notícias, nesta quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025, moto-taxistas relataram o aumento das agressões e a sensação de constante medo devido à onda de assaltos.

Miguel Mussa, de 34 anos, que trabalha há mais de cinco anos como moto-taxista na cidade, relatou.

“Trabalhamos com medo o tempo todo. Os assaltos estão cada vez mais frequentes, e a cada dia estamos mais expostos.”

Segundo Mussa, os criminosos agem com total ousadia, intensificando a violência e deixando as vítimas cada vez mais vulneráveis.

“Perdi a conta de quantas vezes fui assaltado ou vi colegas sendo vítimas. Já tivemos motos roubadas, e nem sempre conseguimos recuperar os bens”, lamentou.

João Alberto, de 30 anos, também moto-taxista, afirmou que a insegurança tem afetado diretamente o setor de transporte na cidade.

“A situação está insustentável. A cada semana, mais motoristas são atacados. Ninguém se sente seguro, e o trabalho está se tornando cada vez mais perigoso”, declarou.

Além da violência, a falta de iluminação pública em várias áreas da cidade tem sido apontada como um dos principais fatores que contribuem para os ataques.

Pedro Fernandes, que trabalha em um dos pontos mais afetados, sugeriu ao Conselho Municipal de Pemba que invista na melhoria da iluminação pública.

“As ruas não têm boa iluminação, e algumas estão em péssimas condições. Se houvesse mais investimentos em segurança e iluminação, muitos pontos vulneráveis aos criminosos seriam evitados”, sugeriu.

Em resposta à crescente onda de violência, outro moto-taxistas, Kelvin Ernesto, pediu aumento no patrulhamento policial para reduzir os ataques.

“A Polícia da República de Moçambique (PRM) precisa intensificar a fiscalização nas áreas mais afetadas”, destacou.

Na última segunda-feira, 17 de fevereiro, durante uma conferência de imprensa, a PRM de Cabo Delgado reconheceu o aumento de casos de criminalidade na cidade e expressou preocupação com a segurança da população. A polícia garantiu que continuará a trabalhar para melhorar as condições de segurança e evitar novos ataques.(x)

Por: Bonifácio Chumuni

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